A Filha De Hades escrita por Morpheus


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Bem.. Me desculpem pelo cap. pequeno... Eu não ando tendo muito tempo pra digitar poque eu estudo a tarde. Mais eu estou trabalhando em um cap bem grande, e eu espero posta-lo até quinta ( o grande).
Enfim... Mais um capitulo pra vocês... Espero que gostem :))



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Continuação Arya

Eu fiquei ali, parada, sem saber o que fazer. Tudo bem... Ela é só a professora de biologia mas... Ela me causava arrepios...

Só pode ser brincadeira: primeiro ela aparece no corredor vazio com aquele papo de “uma garota como eu” e agora ela surge do nada e fica me encarando com um olhar de: “corre garota, ou eu te mato!”

Pensei em outro caminho para a casa do Lian, um caminho que eu não tivesse que passar por aquela mulher.

Mais não tinha.

Decidi então, voltar pra aquela praça, sentar e esperar ela ir embora. Sim, é um pensamento ridículo, mas... O que você faria? Eu estava muito assustada, e não me veio outra idéia na cabeça.

Controlei minha respiração, fechei os olhos por dois segundos, subi no skate e fui em direção a praça. Fui o mais rápido que pude. Olhei para trás diversas vezes, e ela continuava a me seguir. Como uma senhora, de saia comprida e sandálias ortopédicas podia correr tão rápido? Ela não...

Sacudi a cabeça.

- Não é hora de pensar nisso. – eu disse pra mim mesma – Foco Arya. Foco!

Eu estava quase chegando na praça. E aquela mulher ainda me seguia. Ela não desiste!!!

Então ao invés de ir para a praça, decidi voltar uma esquina e vira uma rua,  só para tentar despistá-la, depois eu seguiria meu plano do inicio: ficar na praça.

Virei a rua, e continuei. Minhas pernas doíam por causa da força com que eu dava os impulsos no skate.

A rua estava um pouco vazia, mais ainda tinham crianças na rua , brincando de pique-pega, esconde-esconde , futebol e etc... Eu nunca fui uma dessas crianças, minha mãe nunca me deixara brincar assim , livre na rua.

Quase atropelei um garotinho, que parecia ter no mínimo uns 6 anos.

- Desculpa! – gritei olhando para trás.

E o que eu vi, fez minhas pernas travarem. Eu paralisei.

A Sra. Sellms ( se é que ainda se pode chama-la assim) já não era mais... Humana?

Ela agora era... Digamos, uma... Monstra!?

No lugar dos cabelos tinham cobras,  ela tinha criado... Asas, dentes grandes e afiados e garras.

Pensei no garotinho, ele corria perigo, olhei para ele, mais ela estava indiferente a situação, o que me fez pensar que ele não estava vendo ela. Isso em fez “voltar a consciência”.

Continuei indo pra praça o mais rápido que pude. Até que eu finalmente cheguei nela. Olhei para trás de novo, e vi que a “coisa” estava um pouco longe.

Corri até uma arvore, que tinha um buraco grande o suficiente para me caber.

Entrei, respirei fundo. Pronto, esse é meu fim! – pensei.

Fechei os olhos, e esperei ela chegar.

Não demorou muito. Ouvi um barulho, e olhei por uma fresta na madeira oca.

Droga! Agora são cinco delas. Todas iguais. Mais dava para saber qual era minha... Bem a... Professora: ela ainda usava um suéter bege e uma blusinha fina de manga florida. O que fazia ela parecer um pouco medíocre , mais não diminuía meu medo.

Não podia piorar... Até que uma outra... “Coisa” chega.

Eu não consegui vê-la direito, mais umas das “gêmeas” da Sra. Sellms, reclamou.

- A não! Campe? Uma campe? Porque não deixaram essa garota só pra gente? Ela não vai conseguir nos vencer.

Ninguém disse nada, elas ficaram em silencio, até mesmo a tal campe, eu só ouvia minha respiração.

Os olhos da Sra. Sellms rodaram a praça, até encontrarem os meus, levei um susto, meu coração disparou. Não, ela não podia ter me visto...

- Ali está ela! – ela gritou apontando na direção da arvore que eu estava.

Sai correndo, peguei um pedaço de madeira no chão, subi no skate.

Todas vieram atrás de mim!

Desci do skate e comecei a corre a pé mesmo.

De repente eu estava cercada por seis monstros (?) com espadas gigantes e treinadas, e eu uma adolescente com um pedaço de pau, e um skate. Muito justo.

- Ótimo! – exclamei

- Ótimo o que?- perguntou uma delas.

- Nada, só estava pensando alto! – respondi

- Chega de papo!- cortou minha ex-professora ex-humana

Ela me atacou com a espada, e eu desviei. CO-MO EU TIN-HÁ FEI-TO IS-SO???

Acertei uma paulada na cabeça dela, e enquanto ela estava zonza, aproveitei pra fugir do circulo que me cercava.

Senti o vento das flechas que passavam zunindo nas minhas orelhas enquanto eu corria, algumas flechas passavam de raspão no meu braço, me causando grandes cortes e... Cara, como isso arde!

Quase dei de cara com um muro, me virei. E... Droga, eu estava encurralada!

Acertei o skate na cabeça de algumas delas, e joguei o pau na cabeça da tal campe. Mais de nada adiantava, elas estavam me massacrando com aquelas espadas.

De repente um garoto, de cabelos pretos,  camiseta laranja e olhos verdes profundos pula na minha frente, brandiu uma espada e começou a lutar contra elas.

De onde surgiu esse menino?

Percy

Eu estava sobrevoando a cidade, e passava por cima de uma praça.

E vi uma garota de cabelos meio roxos, correndo com um skate na mão. Ta até ai beleza. Mais ai eu vi, saírem de um canto escuro e correrem em direção a garota cinco górgonas e uma campe.

Elas a encurralaram e começaram a atacá-la.

- BlackJack... Me deixe ali. – eu disse apontando para a menina.

Black Jack deu um rasante perto da menina e eu pulei entre ela e os monstros, de frente pra ela.

Ela era até bonita, cabelos longos, pretos com roxo, trajava uma camiseta preta do Greenday ( que me fez instantaneamente pensar em Thalia) , um jeans preto e all star. Seus olhos eram negros, profundos, frios, e misteriosos, pareciam não ter um pingo de sentimentos. Ela era a garota do meu sonho!!!

Brandi a espada e comecei a atacar as gógonas. A garota apenas me observava com atenção. Ela não disse nada, não riu, não chorou, enfim, não fez nada, só me olhou.Matei uma gógona e o pó voou no rosto da menina, fazendo-a tossir.

Quando eu percebi, não tinha mais nenhum monstro, mas... Eu tinha certeza que sobraram uma górgona e a campe! Como elas...? Ah, melhor esquecer.

Me virei para a garota e estendi a minha mão a ela.

- Oi , meu nome é Percy Jackson.

- Ah... Oi Percy... – ela disse desconfiada.- Meu nome é Arya... – ela pegou na minha mão, sua mão estava gelada...

- Arya Spenc. – a cortei.

- Como você...?

- Longa história. – disse sorrindo

- Hum... Ótimo.. Adoro longas histórias. – ela não esboçava um sorriso se quer. – Que tal irmos comer uma pizza e você me explica tudo?

- Ah, me desculpe... Eu não tenho grana...

- Não se preocupe, eu pago. É o mínimo que eu poderia fazer depois de você ter salvo a minha vida.

Assenti e começamos a andar até a pizzaria. A rua estava escura, alguns postes de luz falhavam, os prédios eram velhos nessa rua, e chovia fraco, cenário perfeito pra um filme de terror.

Finalmente chegamos na pizzaria. Arya escolheu uma mesa afastada, meio escondida. Pedimos uma pizza e enquanto comíamos eu expliquei tudo a ela sobre o acampamento, semideuses, deuses, monstros, sobre o que ela era. E ela apenas me observava atentamente, sem dizer uma palavra, apenas assentia com a cabeça.Sinceramente, essa garota me assustava... Ela não gritou: “ voce é maluco menino! Essas coisas não existem, eu não sou uma semideusa!” . Mais ela não questionou nada. Nada mesmo.

- Então... – era a primeira vez que ela dizia algo desde que pedimos a pizza. – Eu sou uma semideusa... E você veio me buscar... Pra uma acampamento de pessoas como nós.. Onde eu serei reclamada pelo meu pai olimpiano?

O jeito como ela falou, tão verdadeiramente, crente em tudo soava estranho.

- Exatamente.

Ela pagou a conta e deixamos o local. Fomos para rua, pela qual chegamos...

- Hum... – ela suspirou. – Quando vamos?

- Amanhã de manhã. Eu estou cansado da viagem e... – olhei o braço dela, estava todo ferido. – Você esta bem?

- Não se preocupe. Estou bem. Temos coisas mais importantes com o que nos preocupar... Como por exemplo, achar um lugar para passar a noite. Na minha casa... Ou melhor antiga casa... Nem rola.

- Bem..

Antes de eu completar minha frase, a górgona que sobrou e a campe, pulam de um beco em nós.

A górgona veio pra mim, e a campe pra Arya.

Eu ataquei a górgona, mais Arya não estava se saindo tão bem como eu.

A vi cair no chão com a mão na barriga, mais logo ela se levantou e acertou o skate na cabeça da campe. Eu ri, mais meu sorriso foi cortado quando vi a campe acertar a cabeça de Arya contra a parede cerca de cinco vezes. Arya caiu atordoada, a campe deu uma facada na barriga dela, e ia dar o golpe final.

Matei a górgona e fui ajudar Arya, que estava de pé, a empurrei e comecei a lutar contra a campe, que era muito boa por sinal.

A campe me acertou nas costelas, fazendo-me cair. Arya veio me ajudar mais não deu muito certo.

Empurrei Arya pro beco e gritei.

- Vá para um lugar seguro!!!

-Percy!!! – era o grito de Arya que se perdeu no ar.

Olhei na direção que eu havia empurrado ela, e ela não estava mais lá.

Arya

Depois de Percy me explicar tudo, eu realmente acreditei. Por mais maluca que fosse a história, pra mim fazia sentido.

Saímos da pizzaria e andamos de volta pra rua, pensando onde iríamos passar a noite.

Quando de repente, uma górgona e uma campe pulam do beco e nos surpreendem.

A campe veio pra mim, e a górgona pro Percy.

Assim que a campe se aproximou de mim, ela me acertou a espada na barriga, eu cai de dor, mais não gritei, iria desconcentrar Percy na luta dele.

Acertei meu skate na cabeça da campe, mais ela me pegou e prensou minha cabeça contra um muro várias vezes. Eu cai tonta, me levantei e a campe acertou outra facada na minha barriga.

Vi a górgona vira pó, mais minha vista estava borrada.

Vi o vulto de Percy ir até mim e me empurrar, em um beco.

- Vá para um lugar seguro!- ele gritou

Enquanto eu caia no beco, imediatamente pensei em tudo que Percy havia me dito, do acampamento ser o lugar mais seguro e etc...

Cai na sombra e senti algo me sugar.

SIM, a sombra estava me su-gan-do! Mais o que...?

Eu não sabia o que fazer... Eu não podia deixar Percy ali, mais as sombras estavam me engolindo.

- Percy!!! – gritei...

Minha voz ficou abafada.

Senti um puxão, e de repente, eu estava caída na grama, olhando as estrelas... Tentei me levantar... Mais minha pernas tremiam e doíam, então eu cai de novo. Estava muito fraca. Minha barriga sangrava, meu braço ardia, minha cabeça doía, e minha vista estava embaçada.

Me joguei no chão, e olhei pro céu de novo, rostos borrados de adolescentes cobriram minha visão.

Tentei engatinhar, mais meus braços estavam fracos.

- Per... – minha voz não saia – Percy... Eu disse mais como um suspiro.

Vi um vulto preto se abaixar ao meu lado, e senti mãos gélidas me tocarem. Alguém me pegou, e tudo escureceu.


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Notas finais do capítulo

Então???? Gostaram????
Comentem, recomendem e etc... Façam-me feliz Kkkkk
Eu queri agradecer a todos que leem minha fic... Vlw mesmo!!!



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