A Filha De Hades escrita por Morpheus


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Um capitulo pra vocês. Desculpem pela demora. É que a escola ta... E eu estudo a tarde infelizmente e não ando tendo muito tempo. Mais ai está.
Obs: O Pov. Percy começa um dia antes do dia da escola da Arya, e termina o dia, e começa depois no dia dela do capitulo anterior como se fosse mais cedo.



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Percy

Acordei um pouco cansado. Tive pesadelos.

Levantei, fui até o banheiro, escovei os dentes e lavei o rosto.

-Percy! – minha mãe gritou – O café está pronto!

- Já to indo mãe!

Fui pra cozinha, o cheiro estava ótimo. Na mesa tinha um copo de leite, e uns cupcakes – azuis como sempre.

Me sentei e comecei a comer.

- Onde está Paul? – perguntei

- Ele teve que sair cedo hoje, pra resolver uns detalhes na escola.

As férias já estavam acabando, só mais dois dias. E ainda hoje, eu teria que voltar pro Acampamento.

- Então mãe... Eu vou arrumar minhas malas.

- Ah, é verdade. Você volta pro Acampamento hoje... – ela disse me olhando – Eu tinha me esquecido. Como as férias passaram rápido.

- É...

- Como você vai pro Acampamento?

- Annabeth ficou de passar aqui para irmos juntos. Mas... Ainda não sabemos como vamos.

- Paul pode levar vocês...

- Ótimo... Se não for incomodo...

- Ah, não será. – disse Paul, abrindo a porta do apartamento.

- Obrigado. E bom dia.

- Bom dia Percy. E bom dia amor... – ele disse beijando-a

- Bem eu acho que vou arrumar... Minha...

Eles nem me notaram, sorri e fui arrumar minhas malas.

X

Me sentei na sala , e fiquei vendo minha mãe preparando o almoço e Paul a ajudando, eles riam e brincavam. Eu gosto de ver minha mãe feliz.

Fiquei olhando o casalzinho, até a campainha tocar.

- Deixa que eu atendo! – gritei

Era Annabeth.

- Oi amor. – eu disse a abraçando – Estava com saudades.

- Também estava com saudades Cabeça de Alga.

Nos beijamos.

- Olá Annabeth. – minha mãe disse.

- Ah, oi Sally. – vi Annabeth corar. – E Paul.

Paul deu um sorriso e a convidou para o almoço, durante o almoço eu e Annabeth conversamos sobre nossas férias, e Paul falou sobre o escola e etc...

- Bom, prontos para irmos?

- Sim. Eu e Annabeth dissemos uníssono

- Percy... Tome cuidado – disse minha mãe me abraçando – E você também senhorita Chase.

Nos despedimos, e fomos pro carro. Paul disse para eu e Annie sentarmos no banco de trás pra ficarmos juntos. Ah, como eu gosto dele.

No caminho ele colocou músicas bem legais, as que os três sabiam, nós cantávamos juntos. Eu quase me senti um garoto comum, com uma vida normal.

O tempo passou depressa e logo chegamos. Agradeci a Paul, peguei minhas malas e as de Annabeth e nos despedimos dele.

Mal passamos o pinheiro e Grover já veio nos cumprimentar.

- Perrrrcy. – baliu ele. Me abraçando. – Anniiiie.... – ele baliu abraçando Annabeth.

- Oi Grover. Também sentimos saudades. – eu disse. – Mais então, como estão as coisas por aqui?

- Estão tumultuadas. Semideuses estão chegando aos montes no Acampamento.

- E isso é bom não é!? – perguntei

- Claro que é Cabeça de Alga. – disse Annabeth batendo na minha cabeça. – Grover, avise ao Quíron e ao Sr. D que chegamos. Eu e Percy vamos nos ajeitar nos nossos chalés.

Grover assentiu e foi.

Enquanto eu e Annie íamos para os chalés, eu observei o Acampamento. É Grover tinha razão, havia muitos campistas novos. No mínimo uns 60 novatos.

O chalé de Hermes estava super abarrotado, tinha garotos saindo pela janela. Literalmente... Havia três garotos pulando pela janela do chalé. Provavelmente tinham aprontado alguma.

Enquanto seguíamos nosso caminho para o chalé. Alguns novos campistas me olhavam paravam e me olhavam murmurando algo, outros continuavam as suas atividades indiferentes.

Deixei minha namorada no chalé dela, e fui pro meu.

Arrumei minhas coisas no armário e fui tomar um banho pra relaxar.

Assim que terminei meu banho, alguém bate na porta.

- Não conhece as amigos mais não?

- Nico!

Eu ainda não tinha me acostumado com o Nico de agora. Já grande, diferente, não era mais aquele Nico, falante, engraçado, pequeno e jogador de mitomagia. Agora ele stava fechado, misterioso e... Grande. Tudo bem, ele agora era um adolescente mas... Até o brilhos dos olhos dele mudara.

Ele entrou e ficamos conversando sobre nossas férias. Até que uma batida na porta interrompe a conversa.

- Annabeth! – beijei-a

- Com quem você estava falando? – ela disse olhando curiosa pra dentro do meu chalé.

- Eu estava conversado com o Ni...

Olhei pra dentro e ele não estava mais lá.

Annabeth riu e nós fomos jantar.

Joguei parte da minha comida para Poseidon. E me sentei na minha mesa, vazia, Tyson fazia falta.

Depois do jantar, eu e Annie fomos pra fogueira ouvir a cantoria do chalé  de Apolo e dos outros semideuses que sabiam cantar. – O que não é o meu caso.

Nós sentamos juntos, e ela deitou a cabeça no meu ombro, passei meus braços por sua cintura e ali ficamos, até todos irem se deitar.

- Temos que ir mesmo? – perguntei – Está tão bom aqui!

- Você sabe que temos.

Andamos até o chalé dela. A deixei e me despedi com um selinho.

Fui pro meu chalé, e me deitei.

O dia estava ótimo. Mas como nem tudo é perfeito, eu tive um pesadelo.

X

Tinha uma garota, cerca de 14 anos, com mechas roxas no cabelo. Ela estava no chão do que parecia um metrô ou algo do tipo.

Ela estava suja, machucada,e parecia exausta.

- Ora, ora... – disse uma voz masculina com tom de deboche... – Vejam se não é a sua irmãzinha...

- Cale-se.

- Hum... Corajosa. Talvez você devesse se juntar a mim e...

- NUNCA! – ela gritou, parecia não ter medo dele. – Solte ele. Solte meu irmão, A-GO-RA! Ou...

- Ou o que? Vai grudar chiclete no meu cabelo? Adolescente estúpida.

- Ou você morre!

- Ou VOCE morre... Você e seu irmãozinho amado.

Ela olhava desesperada para um lugar, que não estava no meu campo de visão, ela fazia preces baixinho.

X

Acordei ofegante. Ohei no relógio, ainda era de madrugada.

- Tente dormir Percy  - dizia uma voz na minha cabeça – Amanhã será um longo dia.

Um longo dia? Porque?

Mais logo adormeci.

X

Um pequeno raio de sol escapa pela brecha da janela e atingi meus olhos. Hora de acordar.

Me levantei, escovei os dentes e tomei um banho.

Me troquei e fui tomar café.

Depois do café, e decidi dar uma passadinha na praia, sentei-me na areia, e fiquei olhando o mar... Não sei porque mas... Lembrei de Charles... Senti meus olhos embaçarem, eu ia chorar.

- Percy? – era a voz da Annabeth. – Você esta bem?

- Annie... Eu estou bem... É só que... Eu estava pensando em Charles...

- Oh Percy... – ela disse me abraçando.

Deitei minha cabeça em seu ombro durante o abraço, e assim ficamos por vários minutos.

- A culpa não foi sua.

- Eu sei Annabeth... Mas não importa... – senti uma lágrima cair. – Não importa o que você diz... Não importa o que os outros dizem, eu sempre vou me sentir culpado.

- Percy eu... Eu sinto muito.

- Tudo bem ... Vamos. – eu disse me levantando relutante, eu queria ficar ali, mas  tinha tarefas a fazer.

- Tem certeza de que você está em condições de...

- Eu estou bem. Acredite.

Ajudei-a a levantar, e entrelacei minha mão na dela, e fomos para nossas atividades. Deixei ela pra dar suas aulas de latim a alguns novos campistas, e fui dar aula de vôo em Pégasus . Connor e Travis iam me ajudar... E eu espero que eles REALMENTE ajudem.

A aula correu normalmente, sem acidentes... Graves.

- Bom alunos. – eu disse -  Vocês foram ótimos. Amanhã, aqui, no mesmo horário ok!?

Alguns campistas assentiram e saíram, outros vieram se despedir de mim, Connor e Travis.

Sai dos estábulos, e fui pra minha aula de arco e flecha, eu precisa treinar.

Um garoto, Joe, do chalé de Apolo ia me dar as aulas.

- Oi Joe.

- Oi  Percy. Preparado pra aula?

- Um pouco...

Sorrimos, e começamos a aula. Que por sinal, foi ótima. Tirando o fato de que eu quase acertei a cabeça de um sátiro com uma flecha... Eu estava melhorando.

Me despedi de Joe, e fui treinar um pouco de esgrima...Ah, nisso eu era bom.

Comecei a massacrar os bonecos de madeira... Eu destruí com tanta raiva, que até eu estava impressionado com isso.

- Está nervoso em Percy... – disse Nico entrando na arena e analisando os bonecos triturados no chão.

- Que tal você se juntar a eles? – eu disse com um sorriso o chamando pra lutar.

- Você vai perder!

Começamos a luta, Nico era muito bom. Me enganara diversas vezes. Quando eu achava que ele ia me atacar pelo flanco direto, e ele me acertava pelo esquerdo com o cabo da espada.Quase venceu.

Mais então, e o derrubei no chão e apontei a espada pro seu pescoço.

- Então... – eu disse.

- Ér... Empate!

Ri, e ajudei-o a levantar; ambos suados.

- Cara. Preciso de um banho. Urgente. – disse Nico – E você também... Annabeth não vai gostar de você fedido desse jeito.

- É... Tem razão.

Ele sorriu e foi para o seu chalé, e eu também.

Tomei um banho bem demorado... Pra relaxar.

Deitei-me na cama, pra esperar a hora da minha aula de “história” com Annabeth.

Enquanto eu estava deitado, fiquei pensando naquela garota do meu sonho. Eu sentia por ela... Como... Como eu sentia por Nico, quando Bianca me pediu pra cuidar dele.

Eu sentia como se fosse meu dever protegê-la, e é claro que eu tinha falhado.

Meus pensamentos foram interrompidos por uma batida desesperada na porta. Olhei no relógio, ainda faltavam meia hora para a minha aula com Annabeth, por tanto, não devia ser ela.

- Ah, Grover? Está tudo bem?

Ele estava ofegante...

- Quíron... Quíron quer falar com você!

- Tudo bem. Vamos.

X

- Então eu terei que buscar uma semideusa...?

- Exato. – respondeu Quíron. – Ela mora em Portland.

- Mais porque um sátiro não a busca? Como todos os outros?

- Será muito perigoso... Precisamos de alguém com mais... Experiência em lutas.

- O que essa garota tem de tão especial?

- Não posso dar mais detalhes Percy. Aceita a missão ou não?

- Aceito.

- Ótimo. Você tem duas hora para arrumar suas coisas. BlackJack vai te esperar no pinheiro de Thalia. Mais será SÓ você nessa missão!

- Tudo bem Quíron.

Ele foi saindo pros seus afazeres.

- Ah, mais... Quíron! – eu gritei – Você se esqueceu de me dizer o nome dela.

- Ah, sim, claro. O nome dela é Arya. Arya Spenc.

Arya

Depois daquele dia, super cansativo... Eu cheguei em casa as 20:15.

Abri a porta e subi as escadas de vagar, na esperança de que minha mãe não me visse chegar.

- Arya! – droga – Arya? Isso lá é ora de chegar garota?

- Ér... Mãe. Eu estava ...

- O que você estava fazendo? – ela me cortou. – Deixa eu adivinhar... Estava com aquele idiota do Jeremy? Ou com aquela Diuly...

- Cala a boca! – gritei – Ele NÃO é idiota... E não fale de Diuly.

- A menina, eu vou te matar! – ela estava bêbada, com certeza. – Eu vou matar você!

- Você sempre quis isso! VOCE NÃO ME AMA.

- É, tem razão. Acho até melhor você ir embora. Assim, eu cuido só da sua irmã.

- Tudo bem então.

Subi as escadas correndo, entrei no meu quarto e tranquei a porta. Peguei minha maior mochila. E enquanto eu colocava minhas coisas dentro dela, ouvi minha mãe trancando todas as portas...

- Você não vai sair daqui! – ela gritou.

Ela só podia achar que eu tava brincando. Eu ia pra casa do Lian. Um ex-namorado dela, que ela namorou por seis anos, depois de me ter. Ele me considerava uma filha, sempre que pode ele me busca para sairmos juntos.

Coloquei minha mochila nas costas, peguei meu skate e pulei a janela.

Você deve estar se perguntado: “ menina doida. Como que ela pula da janela do segundo andar?”

Na verdade eu não pulei. Ao lado da minha janela, tem uma árvore bem grande. Então eu só andei um pouco no para-peito da janela, até chegar na árvore e descer por ela.

Subi no skate, e fui em direção ao centro da cidade. Lian morava meio longe, e o caminho mais rápido era pelo centro.

Passei por uma praça, com algumas árvore que pingavam por causa da chuva fraca, alguns poucos bancos e rampas. Sinceramente, aquela praça era muito mais convidativa a luz do dia.

O centro estava um pouco vazio, era meio de semana, estava um pouco tarde, fazia frio e chovia.

Mais ainda tinha que esperar o sinal de pedestres abrir pra poder atravessar a rua. (obviamente).

Cheguei a uma rua, e parei esperando o sinal abrir.

Chequei as esquinas e não havia ninguém, bem eu podia jurar que não havia ninguém antes...

Meus olhos correram a calçada do outro lado da rua, até que se encontraram com aqueles olhos, aqueles olhos apavorantes.


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Notas finais do capítulo

Mereço comentários né!? Sugestões são muito bem-vindas ok!?
E obrigado quem le minha fic... Vlw msm :D