-la Push Love 2 Temporada escrita por Julie Cullen, Cau Paes


Capítulo 24
Capítulo 23 - Máquina do Tempo


Notas iniciais do capítulo

Anos sem escrever né? Desculpa, bloqueio, preguiça, vários motivos.



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  Tanta coisa passou pela minha cabeça que ela latejava constantemente.
  Uma dor dilacerante corroia o centro do meu corpo, não era algo fácil de aguentar mas eu tinha, alguma coisa dizia que eu tinha que me regenerar o mais rápido possível e essa mesma coisa me mantinha em um estado de... não sei expiplicar, tudo estava escuro, não ouvía nada, nem conseguia falar, era apavorante isso, eu queria apenas poder deitar no peito do Jacob e esperar ele fazer a dor passar, mas era impossível, por que... ele não tava ali, comigo, não tem como ele fazer nada, só isso. Nada, enquanto meu corpo lentamente se reconstruía para poder fechar oque quer que estivesse aberto e como não é simples, eu não podia simplesmente ficar aqui esperando.
  Tenho que acordar, levantar e pedir por ajuda, qualquer tipo de ajuda, para eu encontrar o Jacob e ele me salvar, como geralmente salva.
  Senti uma mão em meu ombro, uma mão extremamente gelada tocar meu ombro, repulso me fez "acordar" os movimento e tentar ficar longe daquele ser gelado.

-Calma, querida, tudo ficará bem - ele falou com uma voz firme, carinhosa e aveludada.

  Meu corpo voltou a inércia, mas eu já conseguia gemer de dor quando o mexiam em meus ferimentos e agora eu já podia perceber onde eram meus ferimentos, eram na região do meu abdômem, eu conseguia sentir o meu sangue fervente aquecendo suas mãos aos poucos.
  Por um momento escutei um som conhecido, um som que deveria colocar medo mas ao invés disso me proporcionava conforto e segurança, era um rugido baixo e feroz.
  Fiquei tão alegre de saber que ele estava aqui que tentei com todas as forças dizer seu nome, mas era difícil por que meus lábio de tão secos estavam colados e eu não tinha força o suficiente para mexe-los, mas me superei e consegui pronunciar:

-Jake. - um pedido baixo e simples fiz, pedindo-lhe.
-Oh, minha pequena, eu te amo tanto - tocou meus lábios com os seus muito levemente como seu esse toque pude-se desencadear multiplas dores em mim - tenta não se mexer ok? - sua voz parecia um tanto chorosa.

  Fechei os olhos e cai num escuro sem fim na minha consciência. 
  Como um filme, tudo começou a passar rapidamente e cinza.

 

 Me lembro quando brincava com o Jacob nas piscinas marítimas,

 

Eu estava sentada na beirada da pedra.

-Vem Ju! - ele gritou da beira da piscina
-Não! Ta fria!
-Claro, é inverno e estamos em La Push – ele falou rindo.
-Idiota!
-Vem o seu último dia em La Push dessas férias e você não vai entrar na água? Depois eu te empresto a minha blusa para se secar.
-Mas você vai ficar com frio. - pensei perocupada.
-Você me esquenta – piscou me sacaneando.

  Eu sai correndo e pulei em cima de dele  batendo nele. Nadamos por ali, brincamos e ficamos boiando na roda de pneu que o tio Harry nos deu.

 

Eramos pequenos demais naquela época para imaginar em que nível nosso relacionamento chegaria: Impressões.
 Também não consigo esquecer de quando voltei, o modo como ele tentava me pedir desculpas, todo enrrolado.

 

Ele se sentou do meu lado e ficamos uns minutos num silêncio desconfortável.

-É que...eu... - ele parou, respirou fundo - queria pedir desculpas, não foi minha... - o interrompi.
-Sério, tudo bem, imprevistos acontecem - sorri mostrando que estava tudo bem.
-Que alívio - deu um sorriso - fiquei com medo de te dar uma impressão ruim, quer dizer horrível - com um sorriso envergonhado, deu um suspiro de alívio.
-Horrível não, ruim sim, mas a segunda já está melhorando - sorri maliciosamente.

 

Dois adolescentes totalmente despreparados para oque estava por vir.
Quando descobri que nesse mundo totalemnte místico e perigoso tinha ele, ali como meu eterno salvador, quando o vi pela primeira vez transformado.

 

Sentei-me, tentei. O lobo veio a minha frente e deu um latido que me fez pular e quase cair deitada novamente mas me mantive firme. Meu medo se diminuiu, mas ainda presente me manteve encolhida longe do grande cão.
  O lobo recuou um pouco, parando bem embaixo de um poste de luz me deixando ve-lo melhor e começou a chorar, aquele choro agudo de cachorro. Não me contive, sempre fui ligada aos animais até os que eu temo.
  Me rastejei um pouco para perto dele e estendi a mão para ele. Ele se aproximou me fazendo parar de rastejar e abaixou a cabeça. Encostei em seu fucinho, aos poucos fui percebendo como era o lobo, era muito alto, grande, forte com um pelo macio e volumoso e com um tom de castanho avermelhado.
  Com as orelhas atentas ele me observava, deu um latido baixo desta vez, esperando uma resposta. Levantei o rosto para olhar em seus olhos e vi. Olhos infantís, negros e doces... familiares.

 

Não é como se ele fosse me atacar naquele dia. Mas o melhor foi aquele baile que ele fez pra mim, só pra mim.

 

-Oque é isso tudo? - perguntei assustada com aquela beleza toda.
-Sabe, antes de descobrir que você estava sendo ameaçada por vampiros – ele soltou uma risada – eu comecei a planejar o seu primeiro baile – ele abriu um sorriso para mim – pensei em como eu lhe pediria para ir comigo, em como eu te levaria até o baile e que flores eu te daria para usar, ia ser onde eu ia lhe pedir em namoro só que eu acabei me precipitando.
-Ainda bem. Não sei se agüentaria muito tempo. – com a frase dita ele sorriu satisfeito.
-E como eu fiz você perder o seu baile... eu montei só um para nós dois.

 É tão estranho ver como tudo isso aconteceu a apenas algum tempo.

 

Porém mais forte que isso tem sido recentemente, todfas as nossas brigas...

 

-Eu não quero discutir com você agora. - ele falou já irritado.
-POR QUE NÃO ROLA? - eu gritei sem conseguir controlar as minhas emoções.
-POR QUE EU NÃO QUERO SENTIR QUE POSSO TE PERDER DE NOVO, OK? - ele se virou pra mim e também tremia.

  Eu fiquei sem ação, ele nunca tremeu de raiva comigo, não por minha causa pelo menos.

-VOCÊ NÃO VAI E PONTO, ESSA É AMINHA DECISÃO E EU SOU O ALFA PORRA!  - ele tremia e eu podia ouvir um rosnar sair de seu peito.

 

 E mais intenso que isso só quando eu me tornei completamente dele.

 

-Agora você é completamente minha - ele falou de um modo bobo, alegre, me apoiei com os cotovelos em sua costela e o encarei. - Você é minha Ju e nãotem mais como fugir - ele falava alegre, passou a mão pelos meus cabelos. -Eu te amo tanto pequena - ele falou me abraçando.

 

No dia eu não compreendi completamente oque significava eu ser dele, mas agora, depois de tudo que eu passei e todas as lembranças que repaçaram em minha mente, agora eu entendo.
Ser dele era simples sentir que nenhuma célula minha nutria sentimento algum ou jamais sentirá algo por um homem que não seja ele, que não só meu corpo eraseu mas sim a minha alma, era isso que acontece quando o seu amor chega do máximo de poder, você se torna da pessoa. Simples, cômico.

 

Minha consciência depois de essa viagem pelo passado despertou, junto com meus sentido, consegui movimentar meus braços, meus lábios e pude escutar.

 

-Ela já acordou - naquela mesma voz tranquilizadora de antes. Mas não era ela que eu queria agora era apenas uma coisa, ou pessoa que eu queria.

-Jake! - me sentei rápidamente e ofegante, o procurando, eufória.

 

  Antes que eu pude-se me contorcer inteira em 360º para procura-lo, pude sentir seus braços quente me abraçando fortemente, oque ocasionava dores mas eram ao mesmo tempo tão reconfortante que deixei lágrimas escaparem de alegria.

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

A viagem pelo tempo foi boa gente? Comentem, beijos!