-Oque você está fazendo aqui? - perguntei me pondo automaticamente em posição de defesa.

  Ela atravessou o meu quarto lentamente.

-É assim que você recebe visita? - ela perguntou abrindo um sorriso e levantando as sombrancelhas.
-Não é visita se você invadiu a minha casa. - falei entre dentes.
-Mas quem disse que eu invadi? - ela fez uma falsa cara de surpresa - Sua doce tia abriu a porta pra mim e me convidou...

  Desfoquei um pouco de Tanya quando ela abriu a porta do meu banheiro e um braço caiu para fora.
  Me faltou ar, o fino líquido de cor viva começou a sair por baixo da porta me dando nauseas...eu simplesmente não conseguia pensar.

  Quando me dei conta eu segurava Tanya pelo pescoço no ar.

-Oque você fez com ela ?! - gritei a sacodindo e pronta pra atravessar a minha outra mão em sua barriga.
-Você não está em posição de me perguntar nada - ela falou lentamente enfiando as unhas em meu pulso, com toda a minha força enfiei a minha mão em seu abdômem com apenas o movimento de um soco. Seus olhos lentamente passaram de dourado avermelhado a negro.

  Me empurrou mesmo sem um apoio com força com as duas pernas em meus ombros contra a janela, caí no quintal com alguns leves cortes em meus braços que já se recuperavam, ela saltou da janela e cai a dois metros de mim.

-Pra uma cadela você bem que tem um cheiro bom - ela falou lambendo os lábios - mas não vim para me alimentar e sim para lhe alertar.

  Eu tremia compulsivamente, esperando apenas a hora certa para me transformar e dilacera-la.

  Puxei seu calcanhar e a taquei no chão, finquei minhas unhas em seu coro cabeludo loiro averelhado e arrastei até o final de suas costas deixando firidas longas, profundas e execivamente vermelhas.

  Me pus de pé  junto dela e começamos uma pequena batalha, ela me chutou na barriga na hora que eu pretendia pegar em seu cabelo, dando meia volta, lhe dei uma joelhada no meio da coluna vertebral.

-Vadia! - ela me pegou pela cintura e me jogou em um orvalho a 30 metros.

  E em nossa velocidade paranomal, estava na minha frente pronta pra arranhar meu rosto, me esquivei elhe dei um soco na cara.

-Toma sua sangue-suga fedida! - peguei em seucabelos e bati com sua cabeça na árvore e depois a taquei longe.

  Aos poucos entravamos cada vez mais na floresta sem nos darmos conta.

-Eu ia apenas lhe dar um recado, mas vou me esquecer momentanea mente de meu acordo com meu irmão e irei MATÁ-LA! - ela falou rosnando enquanto secava o sangue do lado de seus lábios.

-É oque vermeos - falei sorrindo e voltei para cima dela.

  Eu não tinha medo, queria me vingar dela, pelo que fez a pobre tia Charlotte, ao me do que me infrigiu, as mortes em que todos os anos ela causou, eu queria apenas matá-la.

  Mordi o seu pescoço e puxei o pedaço de carne entre os meus dentes lhe tirando não só a carne mais junto um urro de dor, cuspi longe, ela me segurou firme em meus ombros e me encostou com força na parede.

-Você é cadela suja que Luke se apaixonou! Era para ele se apaixonar por mim!

  Atuardida e com pouca compreensão dos fatos, me desliguei, ela sumiu e apareceu no ultimo galho do cedro a minha esquerda.

-Por mêses eu o procurei - ela riu - até que descobri que você! - ela apontou pra mim com um tom recentido - O matou,a culpa foi sua... - ela sumiu novamente.

  Eu escutava o brulho do vento, sentia a terra esquentar por baicxo do meu corpo febril e sabia que algo ruim aconteceria.
  Ela apareceu sentada, em uma postura descontraída em cima de uma pedra mas seus olhos a mostravam feroz e assassina.

-Sabe, eu errei, como toda mulher erra, eu errei, eu me apaixonei uma vez, ele era lindoooo - ela falou sonhadora - cabelos bronze, com um cavalheirismo que era um tesão, mas apareceu uma humana - ela entortou a cara - ela eu não podia matar, e assim ele me rejeitou e junto partiu meu coração, fiquei um tempo me sentindo vingativa, ah como é boa essa sensação, o ódio...

  Ela sumiu mas uma vez e apareceu encostada no cedro, com os braços cruzados e os olhos no céu escuro, as nuvens levemente arroxeadas, a noite caía e nada nós podiamso fazer.

-Mas então apareceu o Luke, com aquele ar aristrocata, com aquela boca francesa que hmm, não me apaixonei por ele mas era uma boa ocupação em momentos de solidão, ele me pediu em casamento me prometendo amor eterno e nunca mais solidão, sabe, ele se dizia apaixonado por mim, acreditei e aceitei o seu pedido. Ele aparecia de tempos em tempos lá em casa, rolava muito sexo, você sabe... ou talvez não, enfim cada vez era mais intenso e havia um ar um pouco mais... apaixonado por meu lado e foi exatamente em sua ultima visita que eu errei novamente, me apaixonei. - ela suspirou e depois sumiu.

  Eu não sabia por que a escutava, mas algo, algo bem no fundo me paralisava, mas não aminha tremedeira, ela não e estava chegando a hora de me transformar.

 - Então... - ela parou bem atrás de mim, me virei ligeira e dei dois passos para trás percebidos pelo seu olhar - ele sumiu.

  Sem eu perceber a vadia tacou terra em meus os olhos, os fechei com força tentando limpá-los, a senti atrás de mim, mas foi muito tarde, senti sua mão em forma de espada entrar as minhas costas, passar por toda as minhas viceras e lentamente atravessar o meu abdômem.

  Era para eu ter me transformado naquele momento, errei por um segundo, apenas um.

-NÃÃÃÃÃÃOOOO! - houve uma voz grossa gritar.

  Sem me conter, me transformei. Muito lentamente, dei um passo pra frente, sentindo tudo girar se escurecendo.
  Os trapos das minhas roupas estavam ao meu lado, algo pingava, sem forças cai no chão e sem a minima energia a minha rasnformação não se mantes me transformando novamente em humana.

  Um homem, estremamente bonito, branco e de olhos verdes se tacou do meu lado segurando minha cabeça e murmurava algo enquanto alisava o meu rosto.
  Tanya se agachou ao meu lado e passou o dedo em cima da minha cicatriz a precionando.

-Adoro ela. - E fou ai que tudo apagou.