O Irmão Da Minha Melhor Amiga escrita por Allask


Capítulo 22
Por água abaixo


Notas iniciais do capítulo

Hey!! Cá estou eu novamente xD
Eu queria dar um obrigada especial pra linda Piper Fuhrman pela recomendação *--*
Tipo, eu estava com muuuita preguiça de terminar de escrever, ai eu vi a sua recomendação e comecei a gritar u-u então eu resolvi escrever hehehe Obrigada fofa ^^
Ah, a ideia de fazer com que o Henry se vestisse de Cinderela foi da minha querida amiga Renata (que me ameaçou se eu não botasse os "créditos" pra ela ¬¬')
Bom, vamos logo pro que interessa... Boa leitura!



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Acordei com o som do meu celular tocando. Era Jessica. Ela ficava gritando coisas toscas e perguntava se eu estava preparada pra estragar com a peça tão preciosa do Sr. Evans. No fundo, eu estava triste por ele. Mesmo sendo meio estressado às vezes, ele era uma boa pessoa. Não merecia que três adolescentes retardadas estragassem com a grande apresentação dele. Mas ainda tem a peça da turma do Henry, então há uma esperança pro Sr. Evans.

Quando realmente abri os olhos, não tinha mais ninguém no quarto. Nem mesmo a Georgia estava lá – ela que gosta de dormir até tarde. Continuei com a minha rotina. Tomei banho, me arrumei e desci para tomar café. Surpreendi-me ao ver toda a família na sala e na cozinha tomando café.

— Megan! Que bom que acordou! — Tia Judy disse e me deu um abraço.

— Filha, hoje você vai participar de uma peça na escola não é? — Gregory disse. — Nós combinamos de todo mundo ir. — Ele sorriu.

Que ótimo! Toda a minha família vai me ver cagando com a peça do Sr. Evans. Georgia, mesmo de manhã cedo, estava radiante e com um quilo de maquiagem na cara. Ela olhou para mim sorrindo e mostrou uma filmadora.

Maravilha! Agora além de toda a família ir ver a peça, a tonta da Georgia ainda vai gravar – e provavelmente vai botar no Youtube pra todo mundo ver. Isso se ela souber usar o Youtube.

Dei um sorriso amarelo e fui tomar meu café. Logo depois Henry desceu com um monte de tralha na mão – suas prováveis roupas de Cinderela – e todos se dividiram nos carros. Sarah, Gregory, tia Judy, tia Maggie e a vovó foram no carro de Sarah. Tio George, tio Frank e os três pirralhos foram no carro do meu pai. E, por último, mas não menos importante, eu, Henry, Georgia e Gabriel fomos no carro de Henry – que deveria ser meu, já que eu sou uma pessoa mais responsável que ele.

— Eu dirijo! — Disparei.

— Nem pensar. O carro é meu e eu vou dirigi-lo.

— Você está louco? Eu não confio em você dirigindo, loiro. — Peguei as chaves da mão dele.

— Tudo bem… Só porque você está pedindo com jeitinho. — Ironizou.

Georgia, com certeza, iria querer sentar no banco da frente se Henry dirigisse. Mas como ela é uma moleca pentelha, fez questão de que Henry sentasse no banco de trás junto com ela. Ele deu de ombros e sentou no banco de trás e Gabriel, como é um garoto muito bonzinho e não quis deixar sua prima “sozinha” na frente, sentou-se ao meu lado. Toda vez que eu olhava pelo retrovisor, via Henry pedindo ajuda com os olhos. Ele sussurrou no meu ouvido para que eu encostasse o carro e deixasse que ele fosse a pé, mas como eu sou uma pessoa maravilhosa, não parei. Georgia falava toda a hora, parecia uma matraca falando, falando e falando. O trajeto parecia até mais longo – também pelo fato de eu dirigir devagar –, mas nós finalmente chegamos.

Eu era a única pessoa da minha turma a levar os parentes para ver a peça, exceto pelos pais de Jessica – e Daron – e pelos pais de Maia, que viriam ver seus filhinhos sendo os protagonistas super apaixonados.

Jessica e Anna acenaram e correram até mim. Ambas estavam com várias sacolas nas mãos e pareciam um pouco pesadas já que Anna cambaleava enquanto corria.

— Meg! — Jessica sorriu.

— Olha, vocês não vão atrapalhar a minha atuação, não é? — Anna perguntou. — Eu ensaiei muito pra isso e se vocês me atrapalharem…

O resto da frase ficou no ar.

Henry apareceu do lado de Anna e a abraçou. Eu até acharia um gesto normal se ele fosse íntimo dela. Ou se ele falasse bastante com ela. Mas foi algo tão inesperado que até ela ficou confusa. Anna corou quase que imediatamente e se afastou dele. Olhei de Jessica para Anna e de Anna para Henry. Ele estava com um sorriso idiota estampado na cara.

— Eu não estou entendendo nada… — Murmurei.

— Então, eles vão fechar a cortina três vezes: a primeira vai ser na hora em que a mãe da Rapunzel entrega a bolsa pros bandidos, a segunda vai ser na hora em que eles chegam à cidade e a terceira vai ser a nossa chance… A cena do beijo. — Jessica disse. — Megan, você já sabe o que fazer… Depois que você aparecer, nós vamos dar o nosso presentinho à Maia.

— Tudo bem, mas essa última parte… Eu não acho que seja necessário. — Falei.

— Ela fez você parecer uma escrava, Meg. Além de que ela e as amigas diziam que o meu irmão só estava contigo porque você é minha amiga. Por isso e porque ele e uns amigos fizeram uma aposta.

Espera, o quê?

— Eles fizeram uma aposta? Isso é verdade?

— Claro que não! Mas é o que TODO mundo diz. Os meninos já desmentiram, mas as pessoas falam que eles só dizem isso pra não parecerem tão insensíveis, já que têm uma reputação a zelar.

— Isso está me confundindo.

— Só esquece isso. Apenas saiba que, apesar de Maia parecer um amor de pessoa, ela não é flor que se cheire.

Respirei fundo. Isso estava me deixando louca.

— Jess, pegue leve, okay?

Ela revirou os olhos.

— Okay.

Henry ainda estava parado ao lado de Anna. Ele estava parecendo um rejeitado que fica prestando atenção nas conversas alheias. Ele perguntou à Anna se ela precisava de ajuda com as sacolas e ela assentiu e pôs uma mecha do cabelo para trás timidamente. Ao longe, pude ver Georgia nos encarando. Ela provavelmente estava odiando aquilo, já que ela estava em uma paixonite pelo Henry. Claro, quem não ficaria? Loiro, olhos dourados que às vezes parecem verdes, alto – apesar de que todos são altos para mim –, nem tão forte e nem tão fraco. Sem contar que ele era extrovertido, um pouco engraçado, divertido, fofinho. Tá, eu não reparo nele. Só de vez em quando.

Balancei a cabeça, ignorando o que estava se passando na minha mente.

Alguns professores conduziram minha família para o auditório e eu e as meninas fomos para os bastidores. Eu iria me vestir de Rapunzel, mas ninguém poderia me ver. Maia estava com as amigas a maquiando e estava arrumando o cabelo. Ela tinha posto um aplique – muito mal aplicado – e estava com um vestido rosa que não combinava muito com ela. Tá, eu só estava tentando pôr defeitos nela.

Daron apareceu atrás de mim. Ele estava com a roupa do Flynn e com uma barba falsa. O cabelo estava meio arrepiado e ele estava cheirando a limão. Ele estava lindo. Até parecia um ladrão de coroas alheias.

— Está pronta pra estragar a peça, Ryan?

— O quê? Como você sabe?

Pergunta idiota. Claro que a Jess o contou ou ele simplesmente “ouviu atrás da porta”.

— Bom, minha irmãzinha está no meio dessa bagunça. — Ele ergueu o canto da boca. — Agora me diga, por que você vai fazer isso?

— Erm… Bem, o sr. Evans ignorou meu talento pra atuação e eu fiquei com raiva e vou descontar na preciosa peça dele.

— Mentira. Você está fazendo isso porque não vai aguentar me ver beijando outra garota.

— Eu não sei se você lembra, mas eu já vi você fazendo isso. E muitas vezes, diga-se de passagem.

Ele fez cara de pensativo.

— É verdade… Bem, depois daqui você tem planos? Podemos ir a uma lanchonete, sei lá.

— Não sei, acho que a minha família…

— Tudo bem, eu já sabia que você ia arranjar alguma desculpa.

— Não é isso! — Exaltei-me. — Ah, quer saber? Eu vou com você.

Ele sorriu.

— Ótimo.

— Ótimo. — Ecoei.

Fui até Jess e peguei a sacola com as coisas que eu usaria. O sr. Evans apareceu para dar o sinal de que iria começar e eu fui para o vestiário que tinha lá perto. Não achei que tivesse demorado para me arrumar, mas quando terminei já deveria estar quase na cena do beijo entre Rapunzel e Flynn. Corri até o auditório e entrei pelos bastidores. Jessica estava na área da iluminação, controlando o holofote. Pude ouvir algumas risadas da plateia. Eu peguei a arma de brinquedo que Jessica deixou em cima de uma mesinha e fui para a lateral do palco. Meu coração estava a mil por hora. Até reconsiderei a ideia. Mas eu já estava ali. Não ia desistir um minuto antes da hora. Eles fecharam a cortina.

É, está na hora.

Olhei para Jessica lá no alto. Ela parecia estar rindo muito. Segundos depois, abriram a cortina. Jess olhou para os lados e depois olhou para mim. Ela fez um “ok” com as mãos e pôs o holofote em cima de Daron e de Maia. O primeiro beijo entre a Rapunzel e o Flynn, na peça, é apenas na cena final, quando ela retorna para casa. Maia estava girando e cantando e, de repente, o holofote saiu de cima dela. Olhei para Jess e ela fez um sinal para que eu fosse pro meio do palco. Respirei fundo e fui.

— Ela é uma impostora! — Gritei.

Todos fizeram um “oh!”.

— O quê? — Maia disse confusa.

Daron estava no canto do palco nos observando. Pude perceber o canto da sua boca se erguendo.

— Isso mesmo, Maia. Achou que poderia roubar o meu papel e não acontecer nada? Estava muito enganada!

Peguei a arma de brinquedo e apontei para ela. Maia levantou as mãos. Parecia até que era uma arma de verdade, mas a única coisa que ela iria levar era um monte de água na cara. Pude ouvir a mãe de Maia gritar “minha filhinha!”. O Sr. Evans apareceu sacudindo as mãos no alto.

— Mais um passo e ela leva água na cara. — Disse ao Sr. Evans. Ele parou quase que imediatamente.

Quem é que não atua bem agora, Evans? Eu deveria mesmo ter ficado com o papel principal. Ou até mesmo um papel secundário.

— Megan! O que você está fazendo? — O Sr. Evans perguntou um pouco baixo.

De repente, Maia estava correndo pra cima de mim e, sem pensar duas vezes, eu atirei água nela, que recuou e soltou um grito extremamente agudo. O Sr. Evans também foi para perto de mim e atirei água nele também, mas ele continuou indo até mim, agarrou meus braços e jogou para longe a arma.

Você pensa que temos só isso?

Maia veio na minha direção e perguntou:

— Qual é o seu problema?

Anna apareceu atrás dela com um balde nas mãos. O que tinha dentro? Tinta vermelha. Ela estava prestes a jogar o balde quando uma das amigas de Maia gritou.

— Cuidado, Maia!

Então Maia virou-se e Anna atirou o balde de tinta. Final feliz? Para Maia, sim. Ela se abaixou a tempo de não receber a “tintada” na cara. E quem ficou toda suja de tinta? Isso mesmo! Eu.

Anna abriu a boca e deixou o balde cair no chão. Sussurrou diversas vezes um “desculpe” para mim. Mas não adiantava de nada. Eu já estava toda suja de tinta e todo mundo estava rindo de mim. Todos os alunos da minha escola. Todos. Maia levantou-se e começou a rir também. O Sr. Evans, que se escondeu covardemente atrás de mim e recebeu apenas alguns respingos de tinta, estava com o rosto completamente vermelho de raiva. Dava até pra ver uma veia pulsando na careca dele. Daron finalmente parou de olhar do canto e me pegou pelo braço, não antes das pessoas baterem palmas para nós.

Legal, a peça foi um fiasco e vocês batem palmas.

Eles fecharam as cortinas e nós fomos para os bastidores. Evans estava tão furioso que sua voz ficava mais fina de vez em quando. Ele soluçava também e eu até cheguei a achar que estava chorando, ainda mais com o rosto todo vermelho. Escutei a bronca dele junto com Anna de cabeça abaixada. Ele disse que nós iríamos fazer serviço comunitário à escola como punição. Estava tão irritado que mal percebeu quando a turma do Henry apareceu. Ainda assim, continuou gritando conosco. Os meninos já estavam quase terminando de se arrumar quando o Sr. Evans parou de falar. Anna suspirou ao meu lado e soltou um risinho abafado. Olhei para frente e vi a coisa mais perturbadora de toda a minha vida: Henry estava com vários trapos enrolados ao corpo, uma peruca loira e um pano desalinhado na cabeça. Gargalhei imediatamente ao ver aquela coisa ridícula na minha frente. Um homem com ombros largos não serve para usar vestido, pois fica uma coisa muito estranha.

— Nossa! Você está lindo, Henryrela. — Disse rindo.

— Igualmente. — Ele fez uma voz de mulher. — Sempre achei que vermelho era a sua cor.

Anna não aguentou e rolou no chão de tanto rir.

— Caramba! — Ela gritou. — Você está ridículo! — E voltou a rir desesperadamente. — Meus olhos… Estão queimando!

Henry ficou parado com as mãos na cintura e uma expressão nojenta no rosto. Balancei a cabeça e o mandei ir para o palco, já que a peça iria começar logo. Tirei Anna dali e levei-a até o vestiário.

— Okay, e agora? — Perguntei pra ela. — Tudo foi por água abaixo e eu ainda levei tinta na cara.

— Mas pelo menos ela não beijou o seu “amorzinho” — Ela fez uma voz irritante. — Oh, Daron! Como eu te amo, paixão da minha vida! Sim, eu fiz tudo isso por você! Levei tinta na cara, fiz minha amiga linda e maravilhosa ter que fazer serviço comunitário pra escola, sujei todo o palco e nem me importei com as consequências, meu bem. Porque eu sou sua, inteiramente sua!

Olhei para ela completamente assustada. Essa garota enlouqueceu de vez. Não sei que droga ela andou usando, mas, com toda a certeza, era estragada. A porta de um dos boxes se abriu e eu congelei ali.

— Você falou sério? — Daron deu um meio sorriso.

— Mas o que… O que você está fazendo aqui? Isso é o vestiário feminino e, a menos que você seja uma mulher disfarçada de homem… Não, esquece o que eu disse. Estou falando besteiras. — Falei.

— Respondendo à sua pergunta, eu tinha quase certeza de que quando você saísse do auditório, viria para cá. Então eu me escondi no aqui pra te esperar.

— Essa é a coisa mais idiota que eu já ouvi em toda a minha vida. Não dava pra ser uma pessoa normal e me esperar fora do auditório ou na porta do vestiário? Tinha que ser dentro?

Ele balançou a cabeça afirmando.

— Tudo bem, então eu vou deixá-los a sós. — Anna murmurou e foi saindo de fininho.

Abaixei a cabeça e olhei para minhas mãos.

— Você deveria se olhar no espelho. — Daron sorriu. — Está um lixo.

— Obrigada. — Ironizei.

Mas ele tinha razão. Eu estava pior do que Henry vestido de mulher.

Henry. Eu deveria estar assistindo a apresentação dele.

— Daron… Você tem outras roupas ai, não é?

— Por quê? Não gosta de mim como Flynn Rider? Eu posso tirar se você quiser. — Ele deu um sorriso galanteador.

— Não é isso, eu preciso trocar de roupa. — Revirei os olhos.

— Sendo assim, espere aqui. Eu vou buscar.

Ele saiu e voltou um minuto depois.

— Toma.

Ele me entregou uma blusa preta de manga comprida, uma calça igualmente preta e também uma samba-canção. Peguei com a ponta dos dedos a samba-canção e entreguei a ele.

— Acho que não vou precisar disso.

— Como quiser. — Pude perceber o rosto dele ficar levemente avermelhado.

Entrei no box e tirei minhas roupas cheias de tinta. Tinham alguns respingos de tinta no meu cabelo também e tinham os deixado completamente duros. Vesti as roupas de Daron, que ficaram estranhamente largas em mim, e sai do box. Daron teve um ataque de risos quando me viu.

— Nossa, eu estou tão mal assim?

— Está. — Ele cobriu a boca com a mão.

Deixei o meu cabelo como estava e fui para o auditório novamente. Daron foi atrás de mim ainda rindo. Sentei em um lugar próximo aos meus familiares e Daron sentou ao meu lado. Eles nem notaram a minha presença, pois estavam muito ligados na peça de Henry.

Cheguei na hora em que Henry estava falando com a Fada Madrinha. Quer dizer, O Fada Madrinha. Ele começou a cantar aquela musiquinha do “Bibbidi bobbidi boo” e todos morreram de tanto rir. Depois disso fecharam as cortinas e apareceu o príncipe na festa. Estavam todos dançando quando Henry apareceu radiante em seu vestido azul e cheio de frufrus. O príncipe se encantou por ele e o chamou para dançarem uma linda música de contos de fadas. O relógio deu meia noite e Henry correu deixando apenas seu sapatinho de cristal. O príncipe sem saber o que fazer pegou o sapatinho e resolveu procurar sua amada Henryrela. Ele procurou e procurou, mas não a encontrou. Até chegar à última casa, onde a humilde empregada experimentou o sapatinho. Seus pés tão monstruosamente grandes eram inconfundíveis. Aquela era sua princesa. E então veio a cena onde Henryrela se casa com o príncipe. Todos na plateia gritavam: Beija! Beija! E Henry o fez. Ele acenou para todos, virou-se bruscamente e beijou o príncipe. Mas não do jeito que vocês estão pensando. Pelo menos eu vi a mão de Henry na boca do príncipe. Eu acho que vi. Todo mundo gritou e se levantou para bater palmas. Até Daron que não vai muito com a cara de Henry. O Sr. Evans apareceu e agradeceu a todos que compareceram e a todos que participaram. Finalmente minha família pareceu me notar e falaram comigo.

— Megan! Aquilo foi… Incrível. — Sarah disse.

— Isso mesmo, querida, você estava incrível! — Tia Judy olhou para trás de mim. — E quem é esse gatinho? — Ela apontou para Daron.

Ele, ao contrário de Henry, sorriu galanteadoramente e estendeu a mão.

— Daron Spittle.

Judite apertou sua mão.

— Encantada. — Ela pôs a mão no peito. — Sou a tia da Megan, Judite.

— Muito prazer. Ahn, será que eu poderia roubar a sua sobrinha? É que ela combinou de ir dar uma volta comigo.

Oh, droga.

— Claro, claro! Mas antes ela vai ter que ir em casa, não é? Henry deixou a chave do carro conosco, você quer?

— Não precisa, tia. — Falei.

— Então, vamos? — Daron perguntou.

Como eu já tinha combinado com ele de sair, não poderia dizer não. Quero dizer, poderia, mas não estava com vontade de não aceitar. Sem contar que eu já estava me dando bem com ele. Ah, dane-se.

Eu assenti e nós saímos dali.


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Notas finais do capítulo

Yay! Vocês já ouviram Janus do Boyfriend? (pra quem não sabe é uma banda coreana u-u) Eu to apaixonada por essa música e fiquei escutando ela enquanto escrevia esse capítulo *U* (talvez vocês quisessem saber e-e)
Bom, eu não achei nenhuma imagem de algum garoto usando fantasia de Cinderela, maaaas achei essa aqui:
http://wp.clicrbs.com.br/naocliqueaqui/files/2013/05/anita-cinderela.jpg
Eu simplesmente amei essa imagem '-'



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