Estava frio. Ouviam-se gritos em todas as partes. Luzes verdes, vermelhas, púrpura. Uma gama diversificada de variáveis de espectros de cores que coloriam o pátio de Hogwarts. A guerra estava em seu auge e todos lutavam com seu próprio sentimento de vingança pela morte de Harry Potter, O Garoto que Sobreviveu. E de repente, em um único pensamento, todos pararam. Bellatrix Lestrange estava morta. Harry havia defendido McGonagall, Slughorn e Kingsley com um Protego. Mas como? Ele não estava morto? Os gritos de felicidade se esvaíram tão rapidamente quanto chegaram.

− Eu não quero que mais ninguém me ajude, − Harry disse em voz alta, e no silêncio total sua voz foi levada como o barulho de tambores. − Tem que ser desse jeito. Tem que ser eu.

A multidão estava com medo. Respiravam como um só. Harry estava explicando tantas coisas! Todos finalmente podiam ver a verdade.

– Então, se ela souber, parece que eu sou o novo mestre da Varinhas das Varinhas.

E então como um só coro, em um só suspiro as palavras que necessitavam foram ditas:

– Expelliarmus!

– Avada Kedavra!

Tudo estava em seu fim. Tudo havia acabado. E agora só nos restava as cicatrizes que iram ficar para todo o sempre, apenas esperando que alguém decida curar cada uma delas.