Ajuda-me a Viver escrita por Vitoria Bastos


Capítulo 12
Um grande passo


Notas iniciais do capítulo

Capitulo betado por Our Kristen II
Oi minhas lindas, nem vou dizer nada... Lá embaixo conversamos.



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Três meses se passaram, e eu já tinha me acostumado com a minha mais nova rotina.

Alice estava a todo o vapor com os preparativos do casamento. O apartamento já estava pronto, e a data do casório estava marcada para daqui a quatro meses.

O apartamento estava ficando pequeno para nós duas. A cada dia que passava Alice comprava alguma coisa nova para a sua nova casa, e eu sentia que logo eu teria que arranjar o meu teto.

Mas, apesar de tudo, eu estava bem.

Fisicamente, eu estava ótima. Minhas costelas estavam totalmente curadas, e eu não usava mais muletas. Só tinha um pouco de dificuldade para andar muito rápido e para correr... Mas era um grande progresso.

Psicologicamente, eu diria que eu estou em construção. Já aceitei a morte do Mike, não me culpo mais pelo acidente. Mas o vazio ainda permanece. Sinto a falta dele todos os dias. Nos pequenos detalhes que me faz me lembrar da gente, das suas piadas, do seu jeito de ser... Tudo.

Eu sei que vai demorar; e eu não tenho pressa. Não me importo em chorar, lembrando–me de nós dois. Eu tento não pensar muito nele, mas é involuntário. E eu acabo me lembrando dele, e da minha mãe...

Por falar nela, há muito tempo que eu não a vejo. Desde o dia do hospital, nunca mais nos vimos. Eu sei que ela deve estar bem, mas, no fundo, o meu amor de filha fala mais alto, e isso não dá como mudar.

Eu tento completar estes vazios com as pessoas que eu amo: Alice, Jasper e o Edward.

Sim, o meu fisioterapeuta. A convivência com ele ficou muito melhor. Viramos amigos.

Sim, o inevitável aconteceu. O Edward é muito agradável, e muito engraçado também... E eu amava todas as minhas consultas com ele.

Eu nunca acreditei muito nessa coisa de amizade entre homem e mulher, mas com ele é diferente. Para ter uma noção, ele até falou que eu poderia chama–lo de Ed.

No começo, eu disse que não, mas nossa convivência estava tão tranquila que, sem perceber, eu o chamei de Ed. E, às vezes, quando ele não me irrita, sai um Ed carinhoso.

Eu consegui entender porque ele quis tanto me decifrar, perguntando sobre a minha vida no início: o Edward é muito humano, se preocupa muito com as pessoas, e tem um bom humor invejável. Sempre de bem com a vida, e não há um dia que eu o veja que eu não sinta a sua alegria.

Em um dos dias das sessões de fisioterapia, eu perguntei a ele se ele não tinha problemas em casa. Sim, problemas em casa. Contas para pagar, uma mãe superprotetora, uma irmã rebelde... Essas coisas que todo mundo tem. Porque é meio impossível que alguém tenha uma vida perfeita, mas a dele parecia, porque ele sempre era feliz.

Ele disse que era obvio que ele tinha problemas em casa, como eu mesma disse todo mundo tem. Mas não iria adiantar nada ele reclamar da vida, e sim aproveita–la, ele disse. E era isso que eu estava fazendo.

A cada dia que eu passava com ele, eu aprendia uma coisa nova, uma nova forma de ver a vida.

E eu me lembrei do que a Alice me disse há alguns meses atrás:

“– Eu sinto que o Edward irá te ajudar muito no futuro... [...] Quando eu digo te ajudar não é só em voltar a dançar. E sim em algo que não esta em nosso entendimento por agora, mas fará todo sentido no futuro...”.

Eu nunca acreditei muitos nessas coisas, mas a Alice nunca errava. E talvez estivesse escrito que eu precisava mudar, e teria alguém que me ajudasse. E esse alguém era o Edward.

Quando conversamos falamos de tudo. Um pouquinho da vida, um pouquinho das coisas do dia a dia... Eu só não falo muito com ele do Mike. O essencial ele sabe: que ele foi meu noivo, e que estávamos juntos há muito tempo. Mas não falei do meu egoísmo, e das coisas que eu fiz.

E ele fala muito da carreira dele, um pouco da relação dele com o Jasper e da família.

Eu conheci a irmã gêmea dele: a Rosalie. E também o seu marido Emmett. Ela é Obstetra, e ele pediatra. Rosalie é tão linda, e o Emmett é super legal. Eu sempre achei o Edward engraçado e meio piadista, mas descobri que o Emmett o supera.

O Edward falou que em breve eu terei grandes resultados da fisioterapia. Segundo ele, a minha recuperação foi ótima e eu já posso voltar a minha vida normal.

Quando ele falou isso, eu parei para pensar: que vida?

A minha vida se resumia em ir para a fisioterapia. Segunda, quarta e sexta, eram os dias que eu me dedicava a cuidar da minha lesão quase curada. Voltar a dançar? Eu não tenho tanta certeza assim; o meu corpo não responde como antes. E eu não sei se eu consigo dançar mais.

Quando eu falei isso com o Edward, ele me falou que era muito cedo, mas que não era impossível, e que eu estava indo muito bem.

Mas eu sabia que ele falava isso como médico, não como amigo. E eu não pensava mais nisso. Dançar me lembrava a minha mãe, e com isso vinha a tristeza acompanhada das magoas do passado.

A única coisa que eu sei, é que eu precisava de um apartamento e de algo para ocupar a minha cabeça. Como a Alice tinha me dito, um emprego... Uma faculdade. Mas eu não conseguia me encaixar em nada, e isso me assustava. E muito.

Eu precisava encontrar algo para me ocupar, urgentemente.

...

– Bom dia, minha chatinha. – falei para a Alice quando ela apareceu toda arrumada na sala – Vai ver o vestido de noiva?

– Vou, Belinha. E porque você não está arrumada?

– Arrumada? Por acaso eu sou a noiva? – perguntei a ela, fazendo uma cara de desentendida e dando um sorriso.

– Não é a noiva, mas é a madrinha. E acho que a senhorita deve ir para ver o seu vestido também.

– Madrinha? Oh, minha amiga... – falei indo abraçá–la. Percebi que tinha lágrimas nos meus olhos – Muito Obrigada.

– Nada de choro, mocinha – disse limpando minhas lágrimas – Quem, na face da Terra, seria a minha madrinha de casamento? É o obvio que você! Agora vá se arrumar. Cinco minutos, Belinha.

Fui correndo para o quarto me arrumar. Vesti a primeira roupa que vi pela frente e nem percebi se combinava ou não. Fiz um coque frouxo no cabelo, coloquei uma das minhas lindas e companheiras sapatilhas de sair. Ultimamente, o que eu mais compro é sapatilha. Ou melhor, eu não, a Alice. Ela sempre gostou de comprar saltos e bolsas para mim. Como no momento eu ainda não posso usar os saltos, ela fica me enchendo de sapatilhas. Eu não me importo, mas tudo que a Alie faz é no exagero, e eu já estou percebendo que eu tenho mais sapatilhas do que outras coisas. Mas tudo bem, essa é a Alice.

– Você está tão... Bella nessa roupa. – falou a Alice reparando no meu visual.

– E você está tão... Alice – falei, e rimos dos nossos comentários bestas sobre as nossas roupas.

Entramos no carro, e fomos direto para o ateliê.

– Então onde está o seu médico gostoso?

– Deve esta trabalhando... Ou, não sei...

– Essa amizade de vocês dois... Sei não. – falou a Alice, um pouco debochada.

E novamente ela iria começar com esta história de que o Edward era lindo e que eu devia dar uma chance para ele. Sim, ele era lindo. Mas não é só de beleza que se constrói amor, e o tipo de amor que a Alice falava não era o que eu sentia por ele. E eu tenho certeza que ele também se sentia assim com relação a mim.

– Alice, o Edward é um grande amigo. Eu o amo, mas da mesma forma que eu amo você, o Jasper... Amor de amigo.

Esperava que essa fosse a última vez que tenhamos esta conversa, porque, quando a Alice colocava algo na cabeça, ninguém tirava.

– Você pode não sentir, mas um dia esse amor vai nascer – falou ela de uma forma convincente, como ela sempre fazia querendo dar uma de vidente.

– Alie, o que eu sinto pelo Edward não chega nem perto pelo o que eu sentia pelo Mike. Como eu disse, é como se fosse amor de irmão.

– Belinha, entenda uma coisa. Talvez o que você sentia pelo Mike não fosse o amor de um homem e uma mulher, e sim aquele amor de adolescente que se construiu através da convivência.

– Alice! – alterei a voz – Eu não gosto do Edward desta maneira e nem ele gosta de mim assim! Pare com isso, se conforme. – me virei do banco e fechei a cara para ela.

– Eu duvido que ele não sinta nadinha por você, a não ser que ele seja gay... Belinha, ele é gay? – Com essa eu tive que rir, a cara de Alice era impagável.

– Não sei, Alie. Talvez ele até seja, ele nunca me falou nada de mulheres... Apesar de que tem um anel no dedo dele que parece uma aliança...

E era verdade. Ele nunca me falava de mulher, filhos... Um homem como ele já devia ter, pelo menos, uma namorada. E tinha o anel. Aquilo era uma aliança, sim. Na mão esquerda, pelo o que sei, é de casado... Será que o Edward é gay? É casado com um homem? Se for, não vejo problema algum, mas a Alice iria se decepcionar. Imaginei a cena dele me apresentando o ‘’marido’’ dele, e imaginei a cara de decepção de Alice. Tive que rir com esse meu delírio.

– Não entendi a graça Isabella. – me olhou séria. Uh, ela me chamou de Isabella. – Tomara que ele não seja, pois eu tenho muitos planos para vocês dois.

– Tomara que ele seja, e fim de papo. – Falei rindo sabendo que isso a estava deixando irritada.

Tentei não pensar muito mais no assunto, e esperei até chegarmos ao nosso destino.

– Chegamos! – informou-me uma Alice animada.

Aquele não era o ateliê, e eu conhecia muito bem este lugar. Mesmo estando dentro do carro, com os vidros fechados, eu sabia perfeitamente onde estava. Eu conhecia este lugar como a palma da minha mão. Aqui foi o meu segundo lar por toda a minha vida, mas não é mais.

– O que a gente esta fazendo aqui? – falei com a voz embargada

Estávamos na frente da Companhia Internacional de Londres. A minha companhia. O meu antigo emprego, a minha antiga vida. Vida essa que eu não tenho mais, e não vou ter de volta.

Tentei controlar as lágrimas que estavam querendo vim à tona e me trair.

– Belinha, olha para mim – falou puxando o meu rosto – Eu pensei em várias maneiras em te fazer feliz novamente. Eu sei que você se diz estar bem, mas no fundo não está. É tudo muito recente, querida, e eu sei que no fundo você se sente sozinha. Sente falta do Mike, da cobra da sua mãe – revirou os olhos – por pior que ela seja, e da dança... Eu não posso trazer o Mike de volta e a sua mãe neste momento só atrapalharia, mas a dança eu posso, querida. Você pode, sim, tê-la de volta!

Neste momento as lágrimas traiçoeiras resolveram vir, e eu não impedi.

Eu não entendia porque a Alice estava fazendo isso comigo. Ela, mais do que ninguém, sabia que eu não podia voltar a dançar. Então porque ela me trouxe aqui? De repente, tudo aquilo que eu escondi durante esses meses resolveram vir à tona. Todos os medos, inseguranças e a saudade... Ah, a saudade. Ela me transformava, e me ver aqui novamente, neste lugar estava me fazendo muito mal.

– E-eu não posso dançar... – falei em meio às lágrimas

– Eu sei, mas você não vai dançar... Não tecnicamente.

– Ham?

– Belinha, a dança faz parte de você, e você não pode abandoná–la jamais. Eu conversei com a Heidi e nós tivermos a ideia de você dar aulas aqui. Você não queria um emprego? Então, meu amor, agora você já tem.

– Eu não sei se consigo, Alie, eu não sei...

Eu já dei algumas aulas antes, substituí alguns professores... Mas, agora era diferente. Depois de tudo, eu não sei se eu conseguiria fazer isso novamente.

– Você consegue, Belinha. Você precisa dar esse passo. Transmitir o que você ama para outras pessoas vai ser o melhor remédio para te curar de qualquer mágoa... Você, mais do que ninguém, pode fazer isso; eu confio em você.

Sim, eu podia. Eu estava sentindo algo crescer dentro de mim. Esperança? Será isso o nome desse sentimento que estava em mim? Talvez sim. Há muito tempo que eu não me sentia assim, então era tudo novo.

– Alice, será? Não sei...

– Belinha, olha para mim. – Ordenou ela. Fiz o que pediu. – Você ama dançar? Você ama o que faz, ou pelo menos fazia...

Essa pergunta era obvia demais, e é claro que eu responderia sem precisar pensar muito.

– Sim, Alie. Eu amo a dança, como nunca amei algo assim... Ela era a única que me consolava, que me fazia esquecer os dias ruins...

– Meu amor, agora imagine que lindo você passar todo esse amor pela dança para outras pessoas. O que acha, Belinha? Você vai se dar uma chance?

Essa pergunta eu me fazia todos os dias. Eu havia feito uma promessa, de que ia aproveitar a minha segunda chance, mas não só por mim, mas sim pelo Mike. Ele merecia isso. Mas dar aula era uma coisa que não se passava pela minha mente. Durante meses, eu tentei encontrar um modo de seguir em frente, mas não desta maneira. Mas, se não der certo, o que eu vou perder? Nada. Eu já perdi tanta coisa, eu precisava tentar pelo menos dessa vez. Este seria um grande passo...

– Esta bom, Alice, eu vou tentar – falei sorrindo – Eu preciso lutar pelo o que eu amo...

– Belinha, minha linda – falou a Alice me abraçando – Vai dar tudo certo, eu sei que você consegue. Agora limpa essas lágrimas que a Gianne já esta nos esperando.

E assim entramos no prédio da Companhia.

Estava tudo perfeitamente igual, do jeito que eu me lembrava.

Lembrei–me da última vez que vim aqui: na manhã antes do acidente... Eu nunca imaginei o que aconteceria comigo depois. Na verdade, ninguém imagina que vai dar algo errado e que perderemos alguém que amamos.

Passamos pela recepção e recebi olhares de algumas bailarinas que passavam. Provavelmente estavam se perguntando o que a inválida Isabella Swan estava fazendo ali. E é claro que nenhuma delas viria me perguntar como eu estava ou simplesmente me cumprimentar. Apesar de eu não saber o nome de nenhuma, elas me conheciam.

Nunca ninguém aqui na companhia vai me perguntar como estou, é claro, eu não fiz amizade com ninguém aqui. Apenas fazia o meu trabalho, e sempre era muito elogiada. Isso despertava muito inveja entre todos.

No mundo da dança é assim. É muito difícil encontrar alguém que te admire, que queira o seu bem. Mas pessoas que querem ser melhores que você e não mede esforços para te destruir, isso tem de sobra. Triste, mas é a realidade.

A única pessoa da dança que eu confio, e sei que me admira, é a Alice. Mas, neste caso, eu não a conheci na dança. Criamos laços desde pequenas.

E também tem o Jacob. O Jake é um grande bailarino, e também um grande amigo. Perdemos contato quando ele viajou para dançar na Rússia, há dois anos. Eu confiava nele, não havia rivalidade.

Fora esses dois, não conseguir fazer amizade com ninguém desta companhia. Ninguém nunca se mostrou educada comigo, gentil... Mas, também, eu nunca fui assim com ninguém, então eu não posso reclamar.

Chegamos à sala da Gianne e ela estava nos aguardando.

– Olá, meninas – falou Gianne, toda sorridente – Se vocês estão aqui, é porque Isabella aceitou a proposta.

– Gianne, eu queria te agradecer pela confiança e a oportunidade.

– Isabella, é uma honra ter você aqui como professora. A única pessoa que tem que agradecer aqui, sou eu.

E a Gianne estava novamente me surpreendendo. Desde o dia que ela foi ao hospital, e falou todas aquelas coisas para mim, já foi uma grande surpresa. Agora vejo que ela sempre quis me ajudar, da sua forma, mas sempre quis.

Eu queria falar coisas bonitas, dizer a ela o quanto eu estava feliz, e agradecer novamente a chance. Mas eu não era muito boa de falar sobre sentimentos, então me contentei com um simples obrigado.

– Obrigada mesmo, Gianne.

– A Belinha ficou insegura Gianne, mas logo consegui amolecer este coraçãozinho doce – informou-lhe a Alice de um jeito irônico.

Eu não sou doce, um dia eu posso até ter sido... Porém, não mais.

– Nós confiamos em você, Isabella... E sempre estaremos aqui. – falou a Gianne me abraçando.

Onde estava esta mulher carinhosa e cuidadosa este tempo todo que fiquei aqui na companhia? Gianne estava se mostrando uma mulher totalmente diferente do que eu conheci todos estes anos.

– Sinceramente, eu não sei nem o que dizer – falei um pouco sem graça. – Eu não sei como agradecer.

– Agradeça ensinando a essas futuras grandes bailarinas o que você faz de melhor; garanto que terá grandes resultados.

E assim passamos boa parte do tempo conversando. Resolvemos as coisas de praxe como salário, horários e coisas do gênero. Começarei a dar aula na semana que vem, e já estou começando a ficar animada.

Já imagino como o Edward vai ficar feliz com a notícia.

Uma pessoa que não irá gostar tanto é a minha mãe. Por mais que ela me veja feliz, ela não vai aceitar. Mas, se depender de mim, ela não ficara sabendo tão cedo.

Na volta para o apartamento, eu e a Alice demos uma passada no ateliê para ver os nossos vestidos. Com esta surpresa que ela me fez, me trazendo na companhia, eu já tinha me esquecido o real motivo de eu ter saído de casa hoje.

O vestido da Alice é lindo, tão delicado... Tão Alice.

O meu também é a coisa mais linda. E ela própria que desenhou, minha querida amiga estilista.

Eu só quero um dia ter a chance de fazer algo por Alice, para agradecer tudo que ela fez e está fazendo por mim.

Eu amo muito essa minha baixinha irritante, e eu daria a minha vida por ela.

– Alice? – falei quando chegamos em casa.

– Que foi, querida?

– Muito obrigada por tudo... Eu te amo muito, minha amiga. – falei a abraçando e enchendo de beijos em meios a lágrimas.

– Eu também te amo, minha amiga. E eu sei que você vai conseguir.

E agora, mais do que antes, eu precisava me reergue. Não só pelo Mike, mas também por Alice. Sem ela, com certeza, eu não teria conseguido dar este grande passo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capitulo? mereço reviews?
Então gente, eu queria pedir mil desculpas pela demora. Não vou ficar me lamentando, mas só vou dizer que a nossa fic mudou de beta . Quero agradecer muito a Miss Nothing, por ter iniciado a betagem ... foi essencial.
Olha, os capitulos agora vão ser postados 1 vez por semana, por enquanto não posso definir o dia, porque estou sem net, mas não vai passar de uma semana.
Beijooos e Cheiros

Roupa da Bella: http://www.polyvore.com/cap_10/set?id=74905276
Roupa da Alice: http://www.polyvore.com/cap_10/set?id=74903217