Love from the USA escrita por Abbs
Notas iniciais do capítulo
Ahh! Como estou atualizando todas as minhas fics hoje - menos TINP, mas shh - resolvi fazer o mesmo com essa, já que o capítulo está pronto.
Um beijo especial para a Mary La Rue, CaroolCalixto, Jujuba, sheisnic e Rodrigo Tourinho que foram os meus primeiros leitores. Casem comigo? Não, pera, sou da Juba, mals ai.
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Sou péssima com os detalhes ou eu tendo preguiça, whatever, mas eu vou tentar detalhar o máximo possível, sim? Vamos conhecer um pouco mais o americano delicia e a patricinha arrogante e também a coisa linda do Harry, obvio.
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Boa leitura, anjos!
- Não, eu peguei – ele falou e pelo sotaque pude perceber que era americano.
Não que eu odeie americanos. Eles são legais, com seus vícios e modo de falar, são interessantes para ficar uma vez ou outra – desde que estejam na cidade por pouco tempo – mas às vezes eles são irritantes.
O garoto até que era bonito. Era mais alto que eu mesmo eu estando de salto. Tórax largo. Cabelos pretos cacheados e olhos castanhos escuros, quase pretos. Ele daria uma boa diversão.
Capítulo 2 - American Boy.
- Por favor. É meu filme favorito e estou morrendo de vontade de assisti-lo – falei com a voz doce.
- Agora quem pede desculpas sou eu, não é um sotaque inglês e olhos verdes que vão me fazer mudar de ideia.
- Idiota.
- Patricinha.
- Americano – resmunguei e ele riu.
- Ah, já sei. A inglesa não gosta de americanos.
- Eu gosto de americanos. Eles dão uma boa diversão – sorri maliciosa – mas não americanos idiotas que roubam meu filme.
- Esse filme não estava reservado eu seu nome e eu estou disposto a leva-lo.
- Então está bem – bufei e fui para o caixa.
Eu conhecia o atendente. Ele estuda no mesmo ano em que eu a Alice, mas em turmas diferentes. Ele até chegava a ser bonitinho, mas se escondia atrás de grandes óculos e tinha milhões de espinhas pelo rosto.
- O-oi – gaguejou.
- Oi – dei meu melhor sorriso e podia sentir o americano me olhando – eu vim alugar um filme, mas houve um problema com o rapaz ali. Só tem um em 3D e ele não está disposto a ceder.
- Ah, eu posso ir ver se consigo achar outro – disse.
- Eu agradeceria – ele esboçou um sorriso e entrou por uma das portas, não sei antes questionar qual era o filme que eu queria.
Continuei andando ao redor esperando o garoto aparecer, vendo se tinha outro filme interessante que eu poderia levar. Ele volta com o rosto vermelho e uma expressão de medo. Olhei para o DVD que ele trazia em sua mão e meus olhos se estreitaram ao ver o filme que eu queria, mas não era em 3D.
Ele chamou o americano e eu me aproximei querendo ouvir o que ele falava para o americano.
- Por favor, senhor, se ela não levar esse filme eu posso ser demitido. Eu preciso desse emprego.
- Tudo bem – ele respondeu com uma expressão estranha no rosto.
- Lise? – o atendente me chamou, pensei em como ele me chamou e apesar de odiar ser chamada assim, ignorei.
- Oi? – sorri para ele que por um momento pareceu deslumbrado, ri internamente.
- Você vai querer só esse filme? – ele perguntou e eu assenti.
Depois de pagar e pegar o filme eu virei para o americano que me olhava com aquela expressão estranha. Sorri para ele e depositei um beijo em sua bochecha.
- Obrigada por cooperar, americano – pisquei – Te devo essa.
- Que tal pagar agora? – ele perguntou.
- Como?
- Me mostre Londres – sugeriu.
- Não sou guia turística – respondi e quando comecei a andar ele segurou meu pulso.
- Não estou pedindo isso – passou a mãos pelos cabelos – Olha, eu cheguei à cidade ontem. Vou ter que morar aqui. Não conheço ninguém. Só uma inglesa patricinha que consegue tudo o que quer e espero que ela possa me mostrar à cidade.
- Tudo bem, americano. Você me comoveu com sua história – respondi irônica e me aproximei dele – só não me chame de patricinha de novo.
Ele apenas riu e balançou a cabeça. Saí da locadora e encontrei o motorista ainda me esperando dentro do carro. Bati na janela do carona e ele rapidamente abriu.
- Eu encontrei um amigo e vamos dar uma volta a pé. Você pode levar isso para casa? – pedi e entreguei o filme a ele.
- Claro, senhorita.
- Obrigada – sorri e me virei para o garoto – Ok, aonde você quer ir?
- Não sei, você é minha guia turística – sorriu e que porra de sorriso é esse?
- Americano idiota – murmurei já andando.
- Eu tenho nome – protestou me alcançando e começando a andar ao meu lado.
- Bom para você.
- Você escolhe pessoas aleatórias para odiar ou são só os americanos?
- Já disse que não odeio americanos. Eles são legais para ficar uma ou duas vezes.
- Isso é uma indireta? – perguntou sorrindo torto.
- Se você quiser continuar com todos os dentes na boca é melhor calar a boca.
- Ok. Desisto de tentar socializar com você. Só preciso saber onde você está me levando, porque sabe, você pode estar me levando para algum tipo de lugar onde a morte é lenta e dolorosa e eu não sei.
- Estamos indo na Estação King’s Cross – falei sem olha-lo.
- Porque está me levando a uma estação de trem?
- Não é uma simples estação de trem. É King’s Cross – usei um tom diferente para o nome da estação e ele pareceu entender.
- Como sabe que eu queria conhecer?
- Qual é, você brigou comigo por causa de um filme de Harry Potter. Não é qualquer um que faz isso.
- Tem razão – murmurou passando a mão pelos cabelos.
Continuamos caminho até a Estação conversando. Ele era um cara legal e apesar de toda aquela “marra” parecia ser gentil. O americano parecia estar bem ansioso para conhecer King’s Cross.
Assim que chegamos a Estação ele pegou na minha mão e nos puxou até onde haviam criado a Plataforma Nove Três Quartos. Ele olhou para a parede com os olhos brilhando e eu não pude deixar de rir. Realmente, o americano era mesmo fã de Harry Potter.
Estreitei os olhos quando ele se afastou da parede, mas depois ele começou a correr em direção à parede e bateu nela para depois cair com tudo no chão. Fiquei observando aquilo por alguns segundos, chocada, depois minha reação foi ir até ele – que ainda estava no chão, me ajoelhei ao seu lado e pude o ouvir rindo.
- Você está bem? Não se machucou, não é? Além disso, que tipo de merda você tem na cabeça?
- Eu sempre quis fazer isso – admitiu rindo.
Revirei os olhos e tentei ajuda-lo a levantar. O resto da tarde se passou rapidamente, mostrei para ele todos os pontos turísticos de Londres e já era de noite quando entramos em uma cafeteria.
Era nessa cafeteria que tinha o melhor café da cidade. Sim, eu sou viciada em café e em brownie, já que não tinha nada melhor nessa cidade. Na verdade tinha, mas eu era muito enjoada para provar outras coisas.
- Ok, passamos o dia juntos e você não me disse seu nome – acusou o americano.
- Annelise – respondi – e o seu, americano?
- Luke.
Sorri para ele e me virei para a entrada do café. Meu sorriso aumentou ainda mais ao ver Harry entrando ali. Pedi licença para o americano e corri até meu irmão, que sorriu a me ver e me deu um abraço.
- Não sabia que você tinha saído de casa – falou Harry – vim aqui pegar um café para você e brownie também.
- Que irmão mais lindo eu tenho! – exclamei para ele que piscou – Eu vou me despedir do meu amigo – indiquei Luke por cima do ombro e Harry olhou para ele com uma carranca – e vou aproveitar e ir para casa com você. Espere-me, sim?
Ele assentiu e depois voltou a olhar para Luke com uma cara nada agradável. Dei de ombros e caminhei até o americano que me olhava de uma maneira estranha. Sério, qual o problema?
- Hum, eu preciso ir. Você sabe se virar agora, certo? – perguntei.
- Ah, claro. Obrigada – ele sorriu e eu me aproximei dele.
Deixei um beijo no canto da sua boca e sorri. Peguei minha bolsa em cima da mesa e fui até Harry, que já tinha comprado os cafés e brownies. Ele passou o braço por meu ombro e antes de sair do café eu acenei para o americano.
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Beijos.