Go ahead. escrita por Victória L
Notas iniciais do capítulo
Meus leitores lindos, casem comigo bjs u-ú
A pequena cabana distante da cidade se encontrava em meio a matos e uma luz fraca iluminando dentro, sem movimentos sem sons o clima tenso e não há ninguém nas ruas duas garotas se aproximam lentamente da pequena cabana e adentram. Olhando de um lado para o outro avistam uma pequena pessoa encolhida em suas vestes largas e negras.
- Com... Licença? – Diz uma delas.
A mulher misteriosa levanta lentamente seu olhar à garota mostrando seus desenhos em sua pele feitos a faca e um sorriso aterrorizante.
- Eu... Conheço o seu trabalho. – Continuou. Será que poderia realizar? – Lhe entregou a boneca.
A mulher que até a pouco não falara nada pegou a boneca e a examinou bem se levantou em uma fração de segundos e se dirigiu a mesa, calada voltou a olhar para a menina que a encarava com medo.
- O dinheiro, Carrie. – Disse a amiga.
- Ah! – Murmurou enquanto tirava seu dinheiro da carteira e depositava na mesa a mulher.
A mulher pega o dinheiro e o guarda em sua roupa, acendeu alguns incensos e pronunciou palavras esquisitas enquanto olhava para a boneca que estava em sua mesa cada palavra uma intensidade maior até que ela parou. Pegou a boneca em sua mão trêmula e esticou até uma das meninas, Carrie pegou a boneca e viu a mulher se encolher novamente.
- Vamos. – Sussurrou sua amiga enquanto a puxava pelo braço.
Saíram do local indo até seu carro e dirigiram rapidamente até a casa de uma rival, digamos. Ao chegar ao certo local, Carrie pegou a boneca e juntou a si.
- Chame-a! – Ordenou.
- Por que eu?
- Eu tenho que ver se funciona. – Bufou.
A amiga de Carrie saiu de seu quarto e bateu na porta da casa de Ayra que foi rapidamente atendida.
- Anna?! – Disse surpresa. O que faz aqui?
No carro, Carrie pegou seu alfinete e perfurou lentamente o braço de Ayra olhando pela janela a espera de alguma reação. Ayra bota a outra mão no lugar e alisa, olhando desconfiada Carrie perfura a barriga da boneca de Ayra, mas Ayra não demonstrava nada.
- Que merda, me enganaram. – Bufou.
Depois de alguns minutos, Anna volta para o carro e encara sua amiga.
- Não funcionou não é? – Perguntou.
- Vamos para casa logo vai. – Disse enquanto olhava pela janela.
Pov. Ayra.
Sentada e desamparada assim me encontrava em minha cama perdida em meus pensamentos com olhos inchados e minha boca seca trajando apenas uma calça moletom cinza e uma blusa de frio branca estava vendo TV logo depois que James me deixou daquela forma clamando por um abraço, qualquer abraço, mas de preferência dele... Mark havia me abraçado a tarde inteira pelo menos ele ainda está comigo, disse que ia comprar comida pra nós dois e isso já fazia uma hora... Não estava com ânimo de levantar da cama, mas ele estava me deixando bastante preocupada. Virei-me para o canto e me encolhi fechei meus olhos e meu sono chegou a uma rapidez inexplicável.
Acordei com meu celular tocando, ‘’Restrito’’, merda aquele cara tinha voltado?
- Alô? – Disse amedrontada.
- Ayra! – Disse.
- Quem é? – Perguntei ao perceber que não havia mais voz robótica era uma voz grossa séria.
Suspirou.
- Ayra, não fuja mais de mim.
- Quem é? – Repeti.
- Eu posso te ajudar, podemos nos ajudar basta querer meu anjo.
- Ajudar em quê?
Desligou. Ajudar, ajudar, ajudar. Já estou cansada disso, a pessoa deve estar rindo até agora de mim. Coloquei meu celular em cima da cômoda quando ouvi a porta bater, era Mark! Graças a Deus, desci correndo e abri a porta na esperança que ele estivesse lá, porém era Anna.
- Anna? – Me surpreendi. O que faz aqui?
- Ayra... Eu... – Começou.
- Você? – Disse impaciente.
- Perdi meu roteiro do... Do trabalho de Química. Será que você podia me emprestar um pouco o seu para eu tirar uma cópia.
- Anna. – Suspirei. Você não é do mesmo ano que eu e sabe disso.
- É? – Disse sem graça. Ah me desculpe, eu tinha me esquecido que mente a minha... Então, obrigada.
- De nada. – Sorri fracamente.
E assim foi para seu carro, que coisa estranha. Estava me direcionando a escada novamente até que ouvi baterem na porta novamente.
- Anna! – Suspirei. Você não é do mesmo ano. – Disse ao abrir a porta.
E quando abri James estava lá com seu clássico VANS e sua bermuda bege com uma leve regata branca seu cabelo meio desajeitado e seus olhos verdes miraram nos meus e brilhavam, Deus como pode ser perfeito? Logo o efeito passou quando me lembrei de cada palavra e expressão e fechei a porta, ele bateu de novo e apenas fiquei olhando não podia ser fraca, não agora, e em menos de 5 segundos lágrimas já haviam brotado em meus olhos.
- Ayra. – Disse calmamente. Vamos conversar... Por favor.
- Vá embora. – Murmurei.
- Não até falar comigo.
- O que você quer?
- Conversar.
- Já estamos conversando, pode falar nesta distância. – Cruzei os braços sentindo o nó que se formava em minha garganta.
- Prefiro olhando em seus olhos... – Disse.
Merda. Abri a porta e ele deu um passo à frente ficando tão perto de mim e tão distante da porta que uma hora nos separara.
- Bem melhor. –Sorria.
- Vá direto ao ponto. – Disse tentando secar as lágrimas.
- Eu menti Ayra. Menti ao dizer que sua voz era à última que queria ouvir porque ela sempre é a primeira de todos os dias é a única que eu espero que sorrio e me sinto bem ao ouvir. Escute, foi a raiva do momento me arrependo de cada palavra que saiu da minha boca levar em consciência o que eu havia pensado me fez agir daquela forma. Perdoe-me, ou não. Eu não vou te deixar quero você comigo nem que tenha que apanhar para conseguir isso.
Não disse uma palavra.
- Pelo menos me abraça se isso for um ‘’Sim, eu te perdoo. ’’?
Aproximei-me lentamente dele observando seus olhos que brilhavam ao encontro dos meus abri meus braços e então nos abraçados, ele me apertou levemente me trazendo aquele conforto que só ele tinha.
- Senti falta dos teus abraços.
- Eu também. – ‘’Respondi’’.
Depositou um leve beijo em minha testa enquanto afagava meu cabelo e escorria sua mão até meu rosto o levantando olhei diretamente em seus olhos e nos afastei.
- Você? – Comecei. Não viu... O Mark por aí, viu?
- Ele quem foi esclarecer a história, em minha casa... Pensei que estivesse aqui.
- Não... Ele, não voltou faz duas horas...
- Hum. – Suspirou. Que estranho, mas deve estar tudo bem.
- Espero. – Disse.
Pov. Mark.
Arrependo-me profundamente de ter dito todas aquelas coisas para o James, a Ayra tem que ser minha.
Suspirei.
Estava voltando para sua casa até que uma garota me parou com um sorriso em seu rosto.
- Olá. – Disse.
- E ae.
- Mark, certo?
- Sim, quem é você?
- Não é importante.
Franzi o cenho.
- Eu tenho uma proposta, Mark.
- Eu to ocupado. – Disse tentando sair.
Segurou meu braço e me virou rapidamente.
- Você quer uma coisa, e eu sei como te ajudar.
- Garota, está tomando meu tempo, licença? – Disse soltando meu braço.
- Você quer Ayra eu quero James, me ajude que te ajudo a ficar com ela finalmente.
- O que? Não.
- Vamos, é um plano infalível e fácil e depois disso só vão ser você e Ayra.
Eu... E Ayra.
- Pra sempre. – Terminou.
Para sempre.
Pov. Mark off.
O sorriso perverso de Carrie que já estava em seu rosto, se dobrou logo que Mark deu o mesmo, apertando a mão da garota que já havia esperado por sua resposta.
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Eai, mereço reviews? :3
— Fica na tua Vic -.-'
Tá :c