Go ahead. escrita por Victória L


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Meus leitores lindos, casem comigo bjs u-ú



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/328827/chapter/14

A pequena cabana distante da cidade se encontrava em meio a matos e uma luz fraca iluminando dentro, sem movimentos sem sons o clima tenso e não há ninguém nas ruas duas garotas se aproximam lentamente da pequena cabana e adentram. Olhando de um lado para o outro avistam uma pequena pessoa encolhida em suas vestes largas e negras.

- Com... Licença? – Diz uma delas.

A mulher misteriosa levanta lentamente seu olhar à garota mostrando seus desenhos em sua pele feitos a faca e um sorriso aterrorizante.

- Eu... Conheço o seu trabalho. – Continuou. Será que poderia realizar? – Lhe entregou a boneca.

A mulher que até a pouco não falara nada pegou a boneca e a examinou bem se levantou em uma fração de segundos e se dirigiu a mesa, calada voltou a olhar para a menina que a encarava com medo.

- O dinheiro, Carrie. – Disse a amiga.

- Ah! – Murmurou enquanto tirava seu dinheiro da carteira e depositava na mesa a mulher.

A mulher pega o dinheiro e o guarda em sua roupa, acendeu alguns incensos e pronunciou palavras esquisitas enquanto olhava para a boneca que estava em sua mesa cada palavra uma intensidade maior até que ela parou. Pegou a boneca em sua mão trêmula e esticou até uma das meninas, Carrie pegou a boneca e viu a mulher se encolher novamente.

- Vamos. – Sussurrou sua amiga enquanto a puxava pelo braço.

Saíram do local indo até seu carro e dirigiram rapidamente até a casa de uma rival, digamos. Ao chegar ao certo local, Carrie pegou a boneca e juntou a si.

- Chame-a! – Ordenou.

- Por que eu?

- Eu tenho que ver se funciona. – Bufou.

A amiga de Carrie saiu de seu quarto e bateu na porta da casa de Ayra que foi rapidamente atendida.

- Anna?! – Disse surpresa. O que faz aqui?

No carro, Carrie pegou seu alfinete e perfurou lentamente o braço de Ayra olhando pela janela a espera de alguma reação. Ayra bota a outra mão no lugar e alisa, olhando desconfiada Carrie perfura a barriga da boneca de Ayra, mas Ayra não demonstrava nada.

- Que merda, me enganaram. – Bufou.

Depois de alguns minutos, Anna volta para o carro e encara sua amiga.

- Não funcionou não é? – Perguntou.

- Vamos para casa logo vai. – Disse enquanto olhava pela janela.

Pov. Ayra.

Sentada e desamparada assim me encontrava em minha cama perdida em meus pensamentos com olhos inchados e minha boca seca trajando apenas uma calça moletom cinza e uma blusa de frio branca estava vendo TV logo depois que James me deixou daquela forma clamando por um abraço, qualquer abraço, mas de preferência dele... Mark havia me abraçado a tarde inteira pelo menos ele ainda está comigo, disse que ia comprar comida pra nós dois e isso já fazia uma hora... Não estava com ânimo de levantar da cama, mas ele estava me deixando bastante preocupada. Virei-me para o canto e me encolhi fechei meus olhos e meu sono chegou a uma rapidez inexplicável.

Acordei com meu celular tocando, ‘’Restrito’’, merda aquele cara tinha voltado?

- Alô? – Disse amedrontada.

- Ayra! – Disse.

- Quem é? – Perguntei ao perceber que não havia mais voz robótica era uma voz grossa séria.

Suspirou.

- Ayra, não fuja mais de mim.

- Quem é? – Repeti.

- Eu posso te ajudar, podemos nos ajudar basta querer meu anjo.

- Ajudar em quê?

Desligou.  Ajudar, ajudar, ajudar.  Já estou cansada disso, a pessoa deve estar rindo até agora de mim. Coloquei meu celular em cima da cômoda quando ouvi a porta bater, era Mark! Graças a Deus, desci correndo e abri a porta na esperança que ele estivesse lá, porém era Anna.

- Anna? – Me surpreendi. O que faz aqui?

- Ayra... Eu... – Começou.

- Você? – Disse impaciente.

- Perdi meu roteiro do... Do trabalho de Química. Será que você podia me emprestar um pouco o seu para eu tirar uma cópia.

- Anna. – Suspirei. Você não é do mesmo ano que eu e sabe disso.

- É? – Disse sem graça. Ah me desculpe, eu tinha me esquecido que mente a minha... Então, obrigada.

- De nada. – Sorri fracamente.

E assim foi para seu carro, que coisa estranha. Estava me direcionando a escada novamente até que ouvi baterem na porta novamente.

- Anna! – Suspirei. Você não é do mesmo ano. – Disse ao abrir a porta.

E quando abri James estava lá com seu clássico VANS e sua bermuda bege com uma leve regata branca seu cabelo meio desajeitado e seus olhos verdes miraram nos meus e brilhavam, Deus como pode ser perfeito? Logo o efeito passou quando me lembrei de cada palavra e expressão e fechei a porta, ele bateu de novo e apenas fiquei olhando não podia ser fraca, não agora, e em menos de 5 segundos lágrimas já haviam brotado em meus olhos.

- Ayra. – Disse calmamente. Vamos conversar... Por favor.

- Vá embora. – Murmurei.

- Não até falar comigo.

- O que você quer?

- Conversar.

- Já estamos conversando, pode falar nesta distância. – Cruzei os braços sentindo o nó que se formava em minha garganta.

- Prefiro olhando em seus olhos... – Disse.

Merda. Abri a porta e ele deu um passo à frente ficando tão perto de mim e tão distante da porta que uma hora nos separara.

- Bem melhor. –Sorria.

- Vá direto ao ponto. – Disse tentando secar as lágrimas.

- Eu menti Ayra. Menti ao dizer que sua voz era à última que queria ouvir porque ela sempre é a primeira de todos os dias é a única que eu espero que sorrio e me sinto bem ao ouvir. Escute, foi a raiva do momento me arrependo de cada palavra que saiu da minha boca levar em consciência o que eu havia pensado me fez agir daquela forma. Perdoe-me, ou não. Eu não vou te deixar quero você comigo nem que tenha que apanhar para conseguir isso.

Não disse uma palavra.

- Pelo menos me abraça se isso for um ‘’Sim, eu te perdoo. ’’?

Aproximei-me lentamente dele observando seus olhos que brilhavam ao encontro dos meus abri meus braços e então nos abraçados, ele me apertou levemente me trazendo aquele conforto que só ele tinha.

- Senti falta dos teus abraços.

- Eu também. – ‘’Respondi’’.

Depositou um leve beijo em minha testa enquanto afagava meu cabelo e escorria sua mão até meu rosto o levantando olhei diretamente em seus olhos e nos afastei.

- Você? – Comecei. Não viu... O Mark por aí, viu?

- Ele quem foi esclarecer a história, em minha casa... Pensei que estivesse aqui.

- Não... Ele, não voltou faz duas horas...

- Hum. – Suspirou. Que estranho, mas deve estar tudo bem.

- Espero. – Disse.

Pov. Mark.

Arrependo-me profundamente de ter dito todas aquelas coisas para o James, a Ayra tem que ser minha.

Suspirei.

Estava voltando para sua casa até que uma garota me parou com um sorriso em seu rosto.

- Olá. – Disse.

- E ae.

- Mark, certo?

- Sim, quem é você?

- Não é importante.

Franzi o cenho.

- Eu tenho uma proposta, Mark.

- Eu to ocupado. – Disse tentando sair.

Segurou meu braço e me virou rapidamente.

- Você quer uma coisa, e eu sei como te ajudar.

- Garota, está tomando meu tempo, licença? – Disse soltando meu braço.

- Você quer Ayra eu quero James, me ajude que te ajudo a ficar com ela finalmente.

- O que? Não.

- Vamos, é um plano infalível e fácil e depois disso só vão ser você e Ayra.

Eu... E Ayra.

- Pra sempre. – Terminou.

Para sempre.

Pov. Mark off.

O sorriso perverso de Carrie que já estava em seu rosto, se dobrou logo que Mark deu o mesmo, apertando a mão da garota que já havia esperado por sua resposta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eai, mereço reviews? :3
— Fica na tua Vic -.-'
Tá :c