You Found Me escrita por moonshiner, Jeane, Luisa Stoll


Capítulo 32
Too Little,Too Late/Bring Me To Life


Notas iniciais do capítulo

EEEEEEEEEEE AAAAAAAEEEEEEEE,Lanna akê! o/
Gente,antes de tudo,leiam minha nova fanfic:
http://fanfiction.com.br/historia/349592/Innocence/
Até quem não assiste PLL e TVD,já que vou refazer a terceira temp de TVD e a Primeira de PLL lá.Então leiam e deixem reviews,please :c
CURTAM O CAP,MEUS LINDOS!



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POV Sam

–Fico feliz que tenha voltado,Sammy.-Diz Leona,com lágrimas nos olhos.

–É.-Respondo simplesmente,sem ponderar muito para uma resposta mais calculada.Afinal,ela dizia coisas horríveis,e agora age como se nada tivesse acontecido.Isso me deixa com raiva.

–Samantha,eu fiquei preocupada.Eu pensei no pior,pensei que você estivesse morta,eu quase enlouqueci,e...Onde você esteve?E quem são aquelas pessoas na sala?

–Eu estive no Acampamento Meio-Sangue,Leona.E eles são meus amigos.-Por um segundo,ela parece em choque,então recomeça a falar:

–Ah,você já descobriu,então.

–É.-Confirmo.-Por que não me contou?Tipo,que eu sou uma meio-sangue?-Indago.

Ela dá de ombros.

–Eu sabia que você descobriria algum dia.E eu achava que você era nova demais,estava esperando que você fizesse dezesseis.-Ela responde.-E era perigoso.Eu só queria te proteger.

–Então por que não pensou em me proteger de você mesma,Leona?-Pergunto,cravando as unhas na madeira da janela.

–O que está insinuando?-Ela pergunta,arqueando as sobrancelhas.

–Estou insinuando que boa parte dos meus problemas foram por sua culpa.Eu só saí de casa por sua causa.

–Por quê?!

–Imagino que saiba o porquê.-Respondo,com a voz um pouco entrecortada.

–Sam,sobre aquilo...Eu me arrependo.-Ela diz,com os olhos seguindo os meus dedos ágeis que cada vez apertam com mais força a madeira.-De verdade.Eu fui um monstro,eu sei.

–É.-Confirmo.-Mas tudo bem,eu não vou ficar aqui por muito tempo.Você vai viver sua vida sem a minha inutilidade.Não foi isso que você sempre quis?E quem sabe o Tobias não vem ficar com você,ele sempre foi seu favorito.

–Sam!Eu não...-Ela tenta dizer,mas eu a interrompo:

–“Eu me arrependo” é pouco demais,e tarde demais.

–O que você quer que eu faça?!-Ela berra,balançando a cabeça.

–Eu só quero que você pare de me tratar como lixo!-Grito,secando uma lágrima que caíra do meu olho esquerdo com o indicador.

–Eu não te trato como lixo!Eu só...só dizia coisas de cabeça quente.-Ela tenta se justificar.

–Você teve a cabeça quente por muito tempo,então.-Zombo.

–Me desculpa,o.k?!

–Depois de anos vendo a sua neta se matando,você diz isso?Cala a boca,por favor.Você não se importa de verdade.Você só se importa com seu dinheiro,e eu sei disso.Então cale a boca.

Ela abre a boca,tentando formular uma resposta,mas no final,o que sai,é o que sempre estive acostumada a ouvir:

–Escuta aqui!-Ela exclama,segurando meus pulsos firmemente,me impedindo de escapar.-A culpa não foi minha se seu pai foi embora,se você sofreu bullyng,ou coisa do tipo.Então pare de se fazer de coitadinha!

E como sempre,ela é incapaz de se compreensiva ou coisa do tipo,como sempre,ela faz questão de me atingir com um soco no estômago.

–Ótimo.Então que saiba,só vamos ficar aqui por alguns dias.Mas até sairmos desse Inferno,faça-me o favor de não falar comigo.-Falo,com os dentes cerrados e a voz áspera.

Ela apenas assente com a cabeça,fazendo sinal para que eu saia.Eu a obedeço,e ela bate a porta,fazendo um barulho estrondoso.

Embora eu queira chorar,”engulo” o choro,não daria o gostinho de que me vissem chorar.Eu odeio chorar na frente das pessoas,até mesmo de meus amigos.Então,é bem óbvio de que nunca deixaria Meredith ver uma lágrima sequer rolando no meu rosto.

POV Nico

Vejo Sam descendo as escadas,com cara de quem esteve de TPM,mas não penso em perguntar nada,já que com Meredith do nosso lado,ela nunca responderia.

–Pessoal,acho que é melhor subirmos,já está tarde,e amanhã teremos um longo dia.-Diz Tobias.-Sam,tudo bem se dormirmos no seu quarto?

–O.k.-Diz Sam.

–O.k.-Concorda Tobias. (N/Mamacita:TFIOS SKADAKSDKJASHK)

************

Vou logo dizendo,o quarto de Sam é um verdadeiro santuário de fangirling.

Do tipo,pôsteres de séries de TV,do tipo Supernatural,The Vampire Diaries,Glee,The Big Bang Theory,de filmes como The Avengers,Harry Potter,e The Hunger Games.

Na mesa de cabeceira,do lado da cama,ela tinha livros e infinitos HQ’S de The Walking Dead,além de ter várias blusas das casas de Hogwarts,réplicas de varinhas,e o vira tempo espalhados pelo chão e pela cama.

Em uma mesa de madeira retangular,ela tinha o Notebook (papel de parede:FODA-SE EDWARD E JACOB,SOU TEAM PAÇOCA),e vários discos raros dos Beatles (N/Mamacita:Chora Júlia),cd’s da Taylor Swift,Demi Lovato,cadernos de desenho com projetos de arquitetura,esferas do dragão,réplica do Death Note,e vou parar por aqui.

–ESFERAS DO DRAGÃO!-Grita David.-Posso tocar?!!!

–Claro.-Responde Sam,rindo.

–Como um ser humano pode ser retardado ao ponto de preferir Paçoca ao gostoso do Taylor Lautner?Francamente...-Queixa-se Meredith.

–Ofendida bagarai...-Zomba Sam.-Sabemos que sua capacidade mental te impede de amar algo como paçoca.Paçoca é pra quem brilha.Cadê a Natalia pra falar que caga duro nessas horas?

E esse é o famoso momento em que todos os não filhos de Atena fazem cara de David.-Ou seja,cara de “máquiporra?”.

–Esqueçam.MAS A CAMA É MINHA.-Avisa Sam,apontando a réplica da varinha do Lord Voldemort para todos no quarto,exceto eu,porque a),sou foda,e b)ela me ama.

–O que você vai fazer?Me furar com isso aí?-Zomba Meredith.

–Chutar teu cu até você voltar pro útero da sua mãe,de onde nunca devia ter saído.-Responde Sam,sorrindo de forma “HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA NO,VADIA”.

POV Luisa
–Travis, acalme-se!-exclamei.
– Não posso, Luisa... Estou cada vez chegando mais perto da minha Amy...
– Você não pode fazer nenhuma negociação nervoso do jeito que está, cunhado.
– Por que não?
– Você vai acabar falando as coisas erradas.- falei, olhando tristemente para o Styx abaixo de nós. Todos os sonhos das pessoas perdidos, os sonhos que nunca puderam se realizar... Por algum motivo não encontrei nada relacionado à Amy ali.
– Vamos primeiro para os Elíseos - sussurrei.
– Hades não vai se enfurecer?
– Não, sempre que venho aqui vou para os Elíseos antes...
– Tudo bem... - suspirou.

– φτάνουμε - disse o barqueiro.

– σας ευχαριστώ - falei, entregando-lhe alguns dracmas.

Arrastei Travis para fora do barco e o levei em direção aos Elíseos.

– Luisa? - perguntou uma voz fantasmagórica, mas familiar.

– Amy! - exclamei, me virando. Amy estava lá, usando um longo vestido branco. Ela estava muito pálida, mas isso já era de se esperar, tendo em vista o fato de que ela era um fantasma.

– Travis? Luisa? O que fazem aqui?- perguntou ela.

– Viemos aqui para ressuscitá-la, Amy - falei - Você tem importância crucial em nossa missão.

– Devo ir agora? - perguntou, confusa.

– Primeiro falaremos com Hades.

Amy parecia estar chorando.

– Nunca pensei que alguém faria isso por mim... - falou, com a voz chorosa(N/Luisa fantasmas choram?)
– Amy, sou sua irmã... E Travis é o seu namorado... Todos querem você de volta.

Ela dá um sorriso triste.

Acho que Travis está se segurando para não chorar nem fazer algo desesperado e histérico. Ele suspira, tentando reprimir o que suponho ser um reflexo nervoso de abraçá-la e apenas acena triste para sua namorada:

– Nós já nos encontraremos de novo meu amor - ele sorri esperançoso.

[...]

Entramos no palácio de Hades. Ele estava sentado em seu trono e Perséfone estava ao seu lado, em suas vestes negras como sombras.

– Srta. Luisa! - cumprimentou Hades.

– Sr. Hades, Sra. Perséfone. - cumprimentei

– Qual o motivo de sua ilustre visita?

– Preciso da minha irmã de volta.

– Elíseos? - concordei com a cabeça - hm... Acho que posso fazer isso sim.

– Tão fácil assim, senhor? - diz Travis.

Troquei olhares com Hades. Trocando pensamentos.

"sim, sim... Entendo, Luisa. Posso fazer isso sim.", disse ele por pensamentos, assim que eu lhe expliquei.

Eu sorri.

– Por que não usou os seus poderes, Luisa? - Pergunta Hades.

– Não sabia se deveria fazê-lo sem o seu consentimento. - falo.

– Eu lhe dei este dom para ser usado. Faça o que achar que é preciso.

Travis estava com uma expressão confusa. Apenas fechei os olhos e me concentrei em Amy. Não em sua forma fantasmagórica, mas em como ela era em vida. Depois de alguns minutos volto a abrir os olhos e Amy estava ali, viva novamente.

– Por que não me disse que podia fazer isso, Luisa? - perguntou Travis. Amy estava desacordada. Ela não poderia ficar muito tempo no mundo inferior.
– Travis, me ajude a levá-la. - Travis a pego no colo e eu toquei em seu ombro. Logo estávamos no mundo mortal novamente, em um cemitério.

Deitamos Amy ali na grama e nos sentamos ali perto, esperando que ela acordasse.

Eu sei que acordar em um cemitério não deveria ser a melhor coisa do mundo, mas no momento era a única opção que tínhamos.

POV Amy
Abro os olhos que não se acostumam com a luz ofuscante do lugar onde me encontro. Me lembro de estar em um lugar lindo e quente e agora, estou tremendo de frio em um lugar totalmente desconhecido, o que me assusta muito. Penso que essa deve ser a sensação de nascer.
– Não adianta! Vocês não percebem? Ela morreu!Morreu! – ouço alguém gritar.
Pisco várias vezes, confusa.
Tento dizer algo como “Onde estou?” “Quem são vocês?”, mas quando tento dizer isso, descubro que não tenho forças para tal. Solto um gemido pela minha cabeça que lateja sem intervalo. Sinto todos os olhares em mim assim que o faço.
– Amy, você acordou! – grita uma garota ruiva enquanto me abraça forte. Amy? Quem é Amy? E... quem sou eu? – Travis, olhe!
Um garoto bonito de cabelos castanhos me olha surpreso. Acho que é o mesmo que disse que eu estava morta.
– Não pode ser – sua voz está tremula e carregada de descrença, mas vejo que no fundo, se acende uma fagulha de esperança – Amy? Vo-você... você está viva? Tipo funcionou? De verdade?
– Acho que sim – consigo balbuciar com dificuldade mesmo não sabendo o que exatamente o que tinha funcionado.
Ele começa a chorar tão repentinamente que me assusto. Ele me abraça tão forte que sinto o ar rareando. Não sei o que fazer. Retribuir o abraço? Não sei... Na duvida, dou-lhe três tapinhas leves nas costas fortes.
– Eu achei que você não ia acordar – ele sussurra em meio a um soluço – Eu te amo tanto...
Você o que?
Então o tal de Travis faz outra coisa que me deixa no mínimo surpresa: ele me beija.
Eu o afasto, lutando contra meu coração disparado que implora para que nunca mais nos larguemos.
***

Continua...


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Notas finais do capítulo

E aí?Reviews.BJKS PÁ NATALIA MINHA PANDENHA LEINDA.



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