Admito Que Te Amo escrita por a curious


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oi Oi...
Consegui cumprir mais uma promessa (demorei mas cumpri, rs!) Vim aqui hoje pra postar mais um capítulo!! Que nem foi tãão difícil assim, já que recebo comentários que só me incentivam :) Sério, é muito importante pra mim a opinião (sincera) de vocês sobre essa fic que escrevo com tanto carinho.
Como eu disse no início, estava um tanto indecisa, mas depois que recebi os comentários passei a ver tudo com outros olhos..., sei lá, acho que foi o que me deu confiança.
Por isso, mais uma vez obrigada a todas que comentarão até aqui, espero que continuem acompanhando!!
Uma boa leitura ^^



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Espreguiçou-se mais uma vez. Olhou para o marido ao lado que dormia profundamente. Soltou um sorriu ao ver ele franzir as sobrancelhas enquanto dormia. Imaginou que ele estivesse sonhando.

O dia estava quente e o sol brilhava lá fora. Levantou-se para se aprontar e ir para a loja. Tomou um banho e vestiu um macacão de malha, largo e de frente única. Deu uma última olhada no marido antes de sair.

...

Chegou na loja sendo cumprimentada por sua gerente e as outras duas funcionárias que trabalhavam lá como vendedoras. Passou direto para sua sala no segundo piso da loja, sendo seguida pela gerente.

-Está feliz hoje chefa? perguntou brincalhona.

Sabia que era típico da loira chegar para trabalhar sempre tendo um largo e radiante sorriso no rosto.

-Acho que sim, mas não sei direito o porque. - riu de si mesma.

-E por que está tão bonita assim? - sentou-se na cadeira à frente da mesa.

A loira colocou a bolsa sobre a mesa e sentou -se em sua cadeira.

-Fala logo, o que você quer Gabriela? - levou as mãos à cintura. - Sair mais cedo, um dia de folga, aumento?

-Eu estou falando sério, tá?! - a amiga achou graça. - O seu marido por acaso viu você saindo de casa assim toda arrumada? - provocou sorridente.

-Que me ver que nada. - apoiou o queixo no punho. - Uma hora dessas é madrugada pra ele.

- A é?! Pois eu acho que é melhor ele abrir os olhos e dormir menos.

-Que isso Gabi? - riu com o comentário da gerente e amiga.

As duas se conheceram quando a moça começou a trabalhar na loja de Emily, desde então se tornaram amigas.

Emily não tinha muitas amigas. As poucas amizades que tinha haviam ficado na cidade natal. E depois que veio morar de vez na cidade com Vinícius, isso devido o seu casamento, a única amizade que prevaleceu foi com Gabriela.

...

Amanda se preparava para ir para o trabalho. Não estava acostumada com essa rotina, porém seu entusiasmo era notável. Tomou um café rápido, pegou sua bolsa e saiu, bem cedo naquele dia. Laura nem tinha se levantado ainda, mas era por ainda não estar totalmente recuperada da cirurgia.

...

Depois de mais um dia de trabalho, Amanda voltou pra casa. Assim que abriu a porta ouviu a tia conversando com alguém ao qual não conhecia a voz. Passou pela sala, deixando as coisas que trazia sobre o sofá e imaginando quem poderia ser, já que quase não recebiam visitas.

Entrou na cozinha e se deparou com uma moça de sorriso amistoso que trazia uma caneca nas mãos.

-Oi, – cumprimentou ao ver a morena aparecer na porta. - Você deve ser a Amanda? –  entregou a caneca para Laura.

-Amanda, você chegou, eu nem tinha te visto. - virou-se vendo a sobrinha em pé na porta.

-Oi tia!

-Essa é a moça que o Vitor disse que viria pra me fazer companhia.

-Muito prazer, eu me chamo Sophia!

-Igualmente Sophia.

-Eu fiz chá, você quer um pouco?

-Não obrigada, eu tenho que me arrumar pra ir pra faculdade. Só quero saber como à senhora está?

-Viu só, eu não disse que ela se preocupa demais. – brincou. – Eu estou bem querida, não precisa se preocupar.

-Eu também preciso saber se está tudo bem porque eu vou embora agora.

-Sim, você também pode ir despreocupada. – riu da situação, agora tinha mais uma para cobrar de si repouso, horário de tomar os remédios, enfim.

Sophia se despediu das duas e saiu. Amanda acompanhou Laura até a sala, conversou mais um pouco com a tia e depois foi para seu quarto.

...

Estava terminando de se arrumar quando bateram na porta. Laura foi abri-la mesmo sendo repreendida pela sobrinha para que não se esforçasse.

-Tia, – veio um pouco tarde. – Deixa que eu...

Ao chegar à sala, Amanda sentiu um enorme frio na barriga. O que tinha acontecido ainda não tinha sido totalmente superado pelo visto.

-Oi Vitor! – Laura o cumprimentou simpática.

-Boa noite! Como à senhora está?

-Eu estou muito bem, obrigada por perguntar!

-Mas ainda precisa fazer repouso tia. – pegou a mão da tia guiando-a para que se sentasse no sofá.

-Tudo bem Amanda, já entendi. - cedeu as cobranças da sobrinha.

-Nós já vamos tia, thau!

-Thau Dona Laura.

A mulher se despediu também e eles saíram.

...

Como vinha fazendo nas últimas semanas, ele passou em sua casa para irem pra faculdade. Eles entraram no carro e Amanda o cumprimentou de maneira hesitante. Ele, distante como sempre. Achou melhor assim.

Quando o viu, Amanda lembrou-se imediatamente do beijo que ele lhe havia dado e tentou ao máximo não demonstrar qualquer nervosismo.

-Você chegou a conhecer a Sophia?

-Sim. – não queria falar muito, se bem que na verdade não havia muito o que falar pois tinham apenas se conhecido, então limitou-se a responder apenas isso.

-E a sua tia gostou dela?

-Sim, a Sophia é bem simpática. Obrigada por...

-Você sabe que não precisa agradecer.

Nenhum dos dois comentou mais nada sobre o assunto ao qualquer outra coisa no decorrer do percuso. Logo chegaram à faculdade e cada um foi para sua sala.

...

Durante a volta para casa o mesmo silêncio permanecia entre eles, e Vitor estava ficando incomodado com aquilo. Pensou em perguntar, mas a moça foi mais rápida.

-Conseguiu convidar todos os seus amigos pra sua festa? - achou melhor falar qualquer coisa.

-Sim, praticamente todo mundo. – não entendeu o porquê da pergunta, talvez ela quisesse finalmente conversar. – Não foi tão difícil já que o Paulo me ajudou.

Conversaram mais um pouco, ainda sobre como estavam os preparativos para a festa, até que chegaram à casa da moça. E, antes que ela descesse do carro.

-Espera Amanda, eu quero falar com você.

-Pode falar. - parou para ouvi-lo.

-É sobre oque que aconteceu outro dia, eu não devia ter te beijado daquele jeito, tão de repente. - imaginou que talves isso fosse a razão do silêncio dela.

-Tudo bem. Nós somos namorados, então é natural que as outras pessoas vejam a gente agindo como tal.

Ficou um tanto surpreso com a tranquilidade em que ela resolveu assunto, já que se lembrava bem dos olhos arregalados e espantados dela para ele quando a beijou.

-Mesmo assim.

-O que? – não entendeu a insistência dele.

-Acho que devido a nossa situação... – estava se referindo a farsa. – Acho que eu devia ter te avisado.

-Esquece, afinal, foi só um beijo. – desceu do carro e se despediu dele.

...

As ruas estavam praticamente desertas, a não ser por um corvete azul que parecia rasgar a estrada. Dirigia com pressa pois já eram três da manhã.

Tinha que chegar logo em casa para que ninguém desconfiasse de nada, principalmente Emily. Não queria ter demorado tanto, mas era sempre assim quando saia para jogar nos casinos que costumava ir. Casinos estes que passou a frequentar com mais frequência depois que se casou e teve livre acesso a todo dinheiro de sua herança.

Não achava tão errado o que fazia, afinal ia até lá somente para se distrair e se divertir. Mas sabia como sua família era sistemática e como iriam reagir se soubessem, pois jamais aprovaria que frequentasse um lugar assim.

Tinha muita sorte nos jogos, quase sempre ganhava, o que o incentivava a ficar mais um pouco e jogar mais uma rodada. Além do fato de adorar se gabar da sorte que tinha com os companheiros de jogo.

Conseguiu chegar mais uma vez em casa sem que ninguém percebesse, sempre se preocupava em chegar sóbrio. Subiu para o quarto, abriu a porta com cuidado para não fazer barulho. Tomou um banho e deitou-se na cama ao lado da esposa.

...

  

...   ...   ...   ...   ...   ...

O dia para a festa do aniversário de Vitor estava chegando e ninguém estava mais animada do que a irmã. Acordou ansiosa para contar ao irmão sobre as dicas que tinha para ajudar na organização da festa.

Ficou desanimada ao descer para o café da manhã e saber pelo pai que o irmão havia saído cedo. Decidiu que conversaria com ele quando voltasse da escola.

O rapaz ainda tinha algumas coisas para resolver quanto a decoração e o Dj para tocar na festa. Até então tinha cuidado de tudo sozinho. Não queria uma festa muito grande ou cheia de frescuras, por isso não deixou que sua mãe participasse de nada na organização.

...

Ainda se espreguiçava na cama, quando sentiu um peso sobre si. Esfregou os olhos e olhou novamente.

-Emily?... – chamou a esposa que dormia debruçada sobre seu toráx.

-Eu mereço você, né?! – ressonou e puxou a cobertor. – Eu não vou trabalhar para poder ficar em casa e você me acorda a essa hora.

-Mas é que a uma hora dessas você já foi pra loja.

-Vou deixar por conta da Gabi hoje. – espreguiçou-se.

-Você podia ter me avisado. – abraçou-a pela cintura. – Quer que eu peça pra empregada trazer nosso café da manhã?

-Quero, mas, só mais tarde. – rolou por cima do marido, beijando-lhe o pescoço de maneira bem provocante.

...

À tarde, Vitor chegou com a mochila que levava para academia, foi direto tomar um banho, pois teria que sair novamente. Kimberli observou a pressa do irmão, deu um tempo e correu para o quarto dele. Bateu na porta e, ouvindo a permissão, entrou.

-Quer falar comigo? – perguntou enquanto calçava os sapatos.

-Você vai sair, acabou de chegar... – perguntou sentando-se na cama.

-É, ainda faltam algumas coisas pra resolver pra festa. O Paulo disse que podia conseguir um bom Dj pra mim, mas até agora nada. – andava de um lado para o outro no quarto, estava realmente com pressa. – E tem também a questão da decoração. Eu não sei direito o que aconteceu, mas deixaram o recado com a mãe.

-Eu estava com ela na hora que ligaram querendo falar com você, deixa ver... – levou a mão ao queixo tentando se lembrar o que tinha ouvido. – Era alguma coisa sobre as cores que você escolheu ou algo assim.

-Tô indo lá pra resolver isso. Vou ligar pro Paulo pra saber se ele conseguiu ou não o Dj, caso contrário eu vou ter que ir atrás disso. E mais tarde vou passar pra buscar a Amanda no trabalho...

-Por quê? – ficou curiosa para saber o motivo do nome da moça ter entrado na conversa.

-Vou ver se ela pode ir lá comigo e me ajudar com isso. – pegou o celular e as chaves do carro, despediu-se da menina e saiu.

Deixou que ele sai-se. Ficou sem jeito de oferecer sua ajuda depois que ele revelou já ter pensado na namorada para isso, sem falar que ainda não conhecia a moça. No fundo, ela estava com um certo receio. Vitor já havia tido outras namoradas, não havia tido muitas, mas, nunca agiu assim com nenhuma delas. A única pessoa com quem ela já tinha visto o irmão ser tão atencioso assim era com sigo mesma.

...

Pegou o telefone para ligar para Paulo, mas resolveu passar na a casa dele para conversarem melhor. No caminho, ligou para Amanda, explicando a situação a ela. A moça confirmou a ajuda para o pedido do rapaz, ficando combinado de se encontrarem na hora que ela saísse do trabalho. Então seguiu para a casa do amigo e chegando lá.

-Entra cara.

-E aí, você conseguiu?

-Pois é, como eu tinha falado o Dj que vai tocar na inauguração da boate do Charles ainda não chegou na cidade e nem vai chegar a tempo mas...

-Mas...

-Mas eu falei com ele, e ele me indicou um amigo que também é Dj e pode vir pra tocar na sua festa sem problema.

-Menos uma coisa pra resolver então.

-Ué, falta mais alguma coisa? Porque se estiver, deixa comigo que eu resolvo. O que é?

-Pode deixar. Eu falei com a Amanda e ela vai me ajudar com isso.

-Nossa, eu não imaginava que vocês estavam se dando tão bem assim. - o provocou de propósito.

Achou melhor não responder ao amigo o que tinha lhe vindo à cabeça, tinha coisas mais importantes pra se preocupar agora.

-E por falar nela, deixa eu ir por que pela hora ela deve estar saindo.

-Vai lá. A gente se vê mais tarde.

Despediu-se do amigo e saiu para a gráfica.

Quando ainda estava a caminho, recebeu um torpedo de Amanda dizendo que devido a um imprevisto, teria que ficar até mais tarde no trabalho, e por isso não poderia mais ir com ele.

Vitor achou melhor esperar e deixar para revolver no outro dia. Só estava preocupado por estar tão em cima da hora. Mesmo assim, voltou para casa.

...

Kimberli estava na sala com a mãe, quando ouviu o irmão entrar em casa.

-Filho, você chegou cedo, conseguiu resolver tudo? - Marta perguntou ao vê-lo entrar.

-Na verdade eu nem cheguei a ir lá.

-Mas por quê?

-Eu pensei em levar a Amanda comigo, mas ela ainda tá no trabalho e não vai poder sair a tempo, então...

-Então nós vamos com você, não é mãe? - a pequena soltou animada.

-Bom... – não esperava a reação da filha. – Se ele não se importar. – olhou para ele esperando uma resposta.

A caçula voltou os olhos esperançosos para o irmão, também aguardando a resposta dele.

-Então, já que é assim, venham logo vocês duas. - deu meia volta.

-Eba! – soltou toda alegre, pulando do sofá.

Vitor ficou feliz ao ver a empolgação da menina, e se arrependeu por não ter pensado nisso antes.


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Notas finais do capítulo

Iiii!!! O que dizer? Tenho uma boa notícia >.< O próximo capítulo já está pronto, só que ainda não finalizado (isso muito importante, não?!)
Andei ocupada nesse fim de semana (tudo culpa dos comentários :D)...escrevi bastante!
Vou tentar postar o mais rápido possível!!
Espero que tenham gostado e estejam ansiosos pelo próximo.
Não deixem de dizer o que acharam ^^ Thau&Bejo