Admito Que Te Amo escrita por a curious


Capítulo 50
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Voltei de novo ^^
Sei que vocês querem ver como será o desfecho da história do Vitor e da Amanda mas, primeiro eu quero dar um fim definitivo no assunto da Emily com o Vinícius. Por isso, peço só um tiquinho de paciência a mais!!
Sorry me! A correria foi tanta, que acabei esquecendo de agradecer a duas lindas flores que comentaram aqui pela primeira vez: Cleozinha e TheBlueEyesGirl. Obrigada meninas e sejam bem vindas!!
Boa leitura e, se alguém gostar do capítulo me avise, ok?!
:)



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Vitor acordou cedo como de costume, teria muita coisa para fazer hoje. Isso sem falar que, ele havia decidido conversar com Amanda hoje mesmo. Levantou, trocou-se e desceu apressado.
–Como assim você acordou cedo? E já está saindo? - perguntou constatando que o irmão mais velho já havia terminado de tomar o café da manhã.
–O trabalho me chama maninho.
–Está gostando ou é impressão minha Vinícius?
–Pior é que estou irmão. - ele se permitiu sorrir. - E fazer o que? Meu pai aproveitou que eu comecei a ir pra lá direto, saiu para viajar e me deixou tomando conta de tudo.
–Isso me fez lembrar, cadê todo mundo? - questionou enquanto se aproximava.
–Esqueceu que como a Kimberly está de férias o pai e a mãe a levaram pra viajar?
–Claro. - afirmou incerto. - Na verdade a Kim me disse algo sobre viajar mas... - coçou a cabeça indeciso. - Confesso que não me lembro.
Com tudo que havia acontecido naquela semana, foi difícil para Vitor se concentrar em coisas corriqueiras como conversar e prestar atenção na irmã menor.
–E pra onde eles foram?
–Aquela mocinha é esperta, preferiu a viajem do que uma festa de aniversário. - comentou cruzando os braços. - Ela pediu pra ir para a Suíça, levou até uma coleguinha da escola pra fazer companhia e tudo. E é claro que o Dr. Afonso não iria negar um pedido da caçula dele. Vão ficar lá por um semana.
–Mesmo? - perguntou com certo interesse.
–Sim.
–Então, por que então não damos uma festa aqui em casa?
Vinícius freou o pé que tirou do chão, voltando a posição inicial e abriu a boca para questionar a ideia do irmão mais novo.
–Como é que é? Acho que não ouvi direito? Como assim você quer dar uma festa aqui em casa?
–Ué, e por que não? Você era sempre o primeiro a topar, esqueceu?
–É mas...
–Vai dizer que não sente falta das festas que fazíamos aqui em casa?
–Qual Vitor, nem vem, eu acho que é você quem está com saudades das festas que rolavam aqui. - o rapaz esticou uma das sobrancelhas esperando pela resposta do irmão mas, só o que viu foi Vitor sorrir descaradamente. - Essa não. Acho que te ensinei bem de mais a gostar dessas coisas. - riu enquanto balançava a cabeça.
–Que isso, vai ser só pra relembrar os velhos tempos. - Vitor levou as mãos para dentro dos bolsos. - E aí?
–Espera um pouco, a Amanda por acaso vai vir? - questionou e sorriu de canto.
–Claro que vai, né?! - Vitor sorriu de volta.
–Ah, então nesse caso não será como nos velhos tempos. - seu sorriso cresceu ao fazer a observação. - Se é que você me entende irmãozinho.
–Vai te catar Vinícius.
Os dois riram juntos.
No fundo, o motivo de estar querendo fazer a tal festa era outro, era Amanda. Tudo não passava de um belo pretexto para tê-la por perto.
–Tem razão, uma festa aqui em casa. Por que agora?
–Só acho que precisamos de uma folga. E aí, você topa ou não?
–Tá bem! Conta comigo maninho.
...
À tarde, depois de passar no apartamento de Paulo e avisar ao amigo sobre a festa, Vitor decidiu que, ao invés de ligar, iria passar direto na gráfica onde Amanda trabalhava para buscá-la. E, apesar da ansiedade que sentiu por ter que reencontrá-la, assim ele fez. Só que ao chegar, fora informado que a namorada já havia saído. Leda, o informou que a colega de trabalho já havia saído.
Vitor ouviu o recado e ligou para saber se Amanda já tinha chegado em casa ou estava pelo caminho. Assim que a moça atendeu, respondeu-lhe a pergunta dizendo que estava em casa, que tinha saído mais cedo, e que tinha sido levada pelo amigo. Vitor a ouviu e disse que passaria na casa dela pois queria falar com ela. Avisou que seria rápido, desligou a ligação e seguiu para lá.
Ao ouvir batidas na porta de sua casa, Amanda não se apressou para abrir já imaginando que seria Vitor quem chegara. Ainda estava chateada e imaginava que vê-lo não iria melhorar as coisas. Pensava a moça com a mão na maçaneta da porta, hesitando em abri-la.
Mas ela não queria que fosse assim, não queria se deixar sentir assim por tudo e, por ele. Estava mesmo chateada com a atitude dele mas, não se sentia no direito de cobrá-lo satisfação alguma.
Apenas respirou fundo e abriu a porta.
–Entra. - ela deu passagens e ele entrou. - Você queria falar comigo?
–Sim.
Por um instante, o rapaz se perdeu enquanto admirava a namorada, tanto que quase esqueceu o porque de ter ido até lá.
–Pode falar. - disse na intenção de incentivá-lo a começar para que assim pudesse terminar de uma vez.
Vitor não pode deixar de reparar no olhar murcho de Amanda, se bem que na verdade ela nem o olhou direito. Talvez tivesse vindo em uma má hora, talvez esse não fosse o momento. Pensou ele desistindo de falar com ela agora, hoje.
–Bom, é que o Vinícius e eu resolvemos dar uma festa lá em casa nesse fim de semana. - essa seria uma boa ideia, em sua casa eles poderia conversar assim como ele queria, iria esperar. - Passei só pra te avisar.
–Nesse fim de semana? - o questionou finalmente o olhando nos olhos.
–É. Por que?
–Nossa... - ela expressou em lamento. - O Gustavo e eu tínhamos combinado de sair juntos. Desde que ele voltou nós quase não tivemos tempo.
Só os dois? Vitor sentiu um certo incômodo ao saber dos planos da namorada. Deixou que ela continuasse.
–Deixa pra próxima. - sugeriu ela inocente.
–Que?... Por que? Quer dizer que você não vai? - o rapaz irritou-se sem se dar conta.
–A... Eu já tinha combinado com o Guto...
–Chama ele pra ir para a minha casa também e pronto.
Vitor sugeriu mesmo acreditando que o loiro não iria. E toda aquela malquerença e irritação da parte do Navarro, fez com que Amanda acreditasse que a sugestão dele não seria uma boa ideia.
–Não acho que seja uma boa ideia.
E aquela reação impaciente dele só fazia com que Amanda tivesse cada vez mais certeza.
–Como assim?
–É que, bom, a festa é na sua casa, ele vai acabar ficando sem atenção por que lá estarão os seus amigos. Sem falar qu...
–Você vai estar lá não vai? É isso que ele quer, não é?
–Que? Do que você está falando?
A jovem realmente não estava conseguindo entender o por que de toda aquela falta de paciência vinda da parte dele.
–Vitor, eu só pensei...
–Tá. Então você não vai? - seria a última vez que perguntaria.
–Não vai dar.
O rapaz não a perguntou ou respondeu mais nada. Virou às costas e saiu. Amanda respirou fundo e apenas observou a cena. Mas ela já havia decidido, não iria a essa tal festa.
...
Emily estava em seu escritória quando Gabriela bateu na porta anunciando que havia alguém ali querendo falar com ela.
–Emily, posso falar com você um minuto?
–Sim.
Permitiu mesmo não reconhecendo aquela pessoa que adentrou sua sala. Uma mulher de óculos escuros, um belo vestido verde na altura dos joelhos e exuberantes madeixas vermelhas. Emily deixou caneta e papéis de lado para dar-lhe atenção.
–Do que se trata? - perguntou a vendo avançar até o meio da pequena sala.
–Você tinha razão quando me disse que eu não era importante para o Vinícius.
Levou apenas dois segundos e, Emily paralisou espantada com a conclusão que teve depois das palavras da desconhecida. Seria possível que aquela à sua frente seria que estava pensando? Levantou-se perplexa e irritada.
–Isso por acaso é algum tipo de brincadeira? - a perguntou mas sem lhe dar chance alguma para respostas. - Como você tem a coragem de vir até aqui e me dizer isso?
–Preciso te dizer uma coisa, a culpa de você e o Vinícius terem se separado foi completamente minha.
Emily sentiu o sangue arder nas veias, principalmente perante a tamanha calma da mulher ruiva que primeiro retirava os óculos para depois prosseguir.
–Preciso te contar o que houve. Depois que fiquei sabendo que você queria se separar do Vinícius eu me senti no dever de vir aqui e te contar o que aconteceu. Tudo.
–Como é que é?
–Acontece que, se não fosse por mim, ele nunca teria levado aquela surra no cassino.
Emily franziu o cenho na mesma hora. Essa garota sabia da história do cassino? Como? Afinal, do que ela estaria falando?
–Como assim?
–É aí que tudo começa, onde a minha história começa. - ela desviou o olhar da loira, que a encarava séria, respirou fundo e perguntou. - Antes eu preciso saber se você está disposto a me ouvir?
Ela assentiu, estava mais curioso que disposta. Diana a encarou e começou sua história.
–Eu disse que a culpa foi minha por que eu faço parte da quadrilha que o agrediu.
Céus! Do que essa mulher estaria falando? A loira se questionava em pensamento, enquanto a ruiva prosseguia.
–Eles sempre aplicam esse golpe nos jogadores que frequentam o cassino.
–Do que você está falando?
–Assim que eles escolhem o alvo e aí começa o meu trabalho. Minha função lá é reconhecer os jogadores e induzi-los a fazer um empréstimo com o cassino. A pessoa faz o empréstimo, o juros como sempre é alto mas, muitos não pensam nesse lado, só em ter o dinheiro para continuar a jogar. E quando não conseguem pagar, aí começa a extorsão. Tentar fugir é inútil, eles te acham e te fazem pagar, de um jeito ou de outro.
–Mas porque o Vinícius?
–Porque pra eles o Vinícius tinha o perfil. Gostava de gastar e jogar e, para completar, rico. Não demorou duas semanas de espionagem em cima dele para mandarem que eu me aproximasse.
–Estavam espionando o Vinícius? - questionou completamente estarrecida.
–E como você acha que te encontrei? - ela deu um tempo para que a loira entendesse. - É isso que eles fazem para escolher o alvo certo, espionagem.
Houve alguns segundos de total silêncio ali. Emily não conseguia dizer nada. Aquilo tudo começava a assustar a loira que estava chocada mas agora, passava a entender a seriedade daquela história toda. Diana resolveu então terminar apenas.
–Foi tudo o que houve Emily. Engamos o Vinícius dando nele mais um golpe. - Diana deu deu ombros para tal verdade. - E, eu só liguei para ele naquela noite porque, fiquei preocupada.
Mesmo sentindo o corpo tremer, Emily se manteve firme para poder se manifestar sobre um detalhe que a tal mulher ainda não havia explicado e que a deixou bastante curiosa.
–Mas, como você foi para no meio disso tudo?
–Se não se importa, eu prefiro parar por aqui.
–Me importo sim. Você veio até aqui, só vai embora depois de me contar tudo.
Diana fitou a loira, suspirou e começou então.
–Não tive outra escolha. - a ruiva deu um passo atras, levou os cabelos para traz da orelha antes de começar. - Eu morei nas ruas até meus nove anos. E, em um certo dia, enquanto pedia esmolas no sinal, fui descoberta e resgatada pelo pai do Roger, que hoje é o dono do cassino. Ele tinha acabado de perder a esposa e me levou para morar com ele e o filho. Sempre me tratou com carinho, dizia que o sonho dele também era de ter tido uma filha mas, a esposa morreu antes disso. Ele não demorou muito para ir também. Tinha dezoito anos quando ele morreu. - ela parou por um segundo, permitindo-se recordar do pai adotivo. - Eu sempre soube o que ele fazia para conseguir todo o dinheiro que possuía mas, nunca me importei muito com isso, ele me tratava bem, era quase um pai de verdade pra mim. O problema foi que, depois que o Roger assumiu o "império" do pai, as coisas meio que saíram do controle.
–Por que você não foi embora?
–Ir como? Pra onde? Eu não tenho nada, no fundo ainda sou a garotinha resgatada das ruas. - a voz da ruiva era perceptivelmente triste e abatida, por mais que ela estivesse tentando disfarçar. - Sem falar que, o Roger não me deixaria sair assim, sem mais nem menos, ele não me deixaria em paz.
–Então você vai simplesmente continuar aceitando tudo isso?
Diana abriu um leve sorriso com a aparente preocupação da loira à sua frente.
–Esqueça isso, não é comigo que você tem que se preocupar.
–Mas...
–Eu nunca quis isso Emily. - ela a interrompeu e continuou. - Principalmente o que aconteceu a vocês. Vocês não mereciam nada disso. Eu não espero que me perdoe, mas espero sinceramente que você volte para o Vinícius. Ele te ama, muito, você sabe disso e devia saber também que ele jamais iria trair você.
Emily a fitou angustiada. Aquelas palavras a fizeram sentir-se completamente arrependida.
–Espero ter assim conseguido reparar um pouco do meu erro e reverter todo mal que eu causei a você e a ele. Não se esqueça, só você é importante assim para o Vinícius.
A ruiva deu às costas e saiu.
Emily fitou onde estava, estática e perplexa com tudo aquilo. Estava arrependida, triste e deprimida. Então tudo não passou de um engano? Tinha terminado seu casamento injustamente. E agora a única coisa em que conseguia pensar era se conseguiria reverter essa situação.
–Emily?
Gabriela abriu a porta e chamou pela amiga perdida em pensamentos.
–O que foi, está tudo bem?
–Eu preciso falar com o Vinícius.
Ela despertou e apanhou sua bolsa e celular depressa, já se preparando para sair.
–O que houve? Emily!
–Não dá tempo de explicar agora Gabi.
A loira aproveitou a porta já aberta e saiu apressada.
Como pude ser tão burra?
Emily se auto-criticava pela atitude precipitada que teve quanto a tudo. As palavras de Vinícius eram verdade, sempre foram, ele a amava e jamais a magoaria dessa maneira. Enquanto pensava, Emily começava a correr afoita, passando por entre as pessoas na calçada. Correr e chorar. Ela correu até que seu telefone tocou e ela o atendeu.
Atendeu o insistente aparelho mas a única coisa que Emily ouviu foi o barulho da buzina e pneus do carro que tentou frear a tempo mas que acabou acertando a loira, jogando-a metros à frente.
...
–Alô?... - atendeu mas quase não reconheceu a voz do outro lado da linha pois a voz dela estava bastante alterada e chorosa. - Nossa, Gabriela? Fala devagar, senão assim eu não consigo entender nada. Por que você me ligou?
A moça do outro lado da linha explicou-lhe o que havia acontecido e não demorou para que Vinícius desse meia volta no carro e voasse até o hospital para onde sua esposa havia sido internada.
Assim que ele chegou, deparou-se com Gabriela na recepção, correu até ela.
–Gabriela, aonde a Emily está? Como ela está? Cadê ela? Eu quero vê-la agora.
–Calma Vinícius! Eu ainda não sei de nada, chegamos faz uma meia hora e me pediram pra esperar, daí eu liguei pra você e ainda tô esperando alguém voltar e me dar alguma notícia.
–O que foi que aconteceu afinal?
–Alguém na rua ligou do celular dela para o meu e me contou que a Emily tinha sofrido um acidente e que uma ambulância estava a caminho. - ela mentiu.
Gabriela não contou mas, quem realmente a ligou fora a última pessoa com o número registrado no celular de Emily, Thomas. A ligação que a loira não teve tempo de atendeu havia sido dele. A pessoa que encontrou o celular dela, ligou para ele e o rapaz avisou a Gabriela o que havia acontecido com Emily.
___
–Gabriela, aqui é o Thomas. Me ligaram do celular da Emily para avisar que ela sofreu um acidente. Isso é verdade, onde ela está?
–O que? Minha nossa! Ela saiu agora a pouco d...
–Pra onde?
–Ela foi, falar com o Vinícius.
Gabriela esperou pelas palavras de Thomas. O rapaz deduziu o que ela talvez pudesse querer falar ainda com o marido.
–Liga pro Vinícius e fala pra ele o que houve. Chego aí assim que puder.
___
Gabriela se sentiu mal por mentir mas, achou melhor assim.
Minutos depois e para o alívio de ambos, o médico que atendeu Emily veio para dar notícias sobre o estado da loira.
–Vocês, estão acompanhando a moça que foi atropelada?
–Sim doutor, - Vinícius partiu na frente aflito. - eu sou o marido dela. Por favor me diga, como ela está? Ela está bem?
–Acalme-se, fique tranquilo. Ela já acordou, está apenas um pouco zonza. Tudo o que ela sofreu foram apenas escoriações nas pernas e algumas nos braços, tirando isso, está tudo bem tanto com ela quanto com o bebê.
–O que, bebê? - Gabriela, esquecendo-se que estava em um hospital, questionou exaltada.
–Espere, o senhor disse... que está tudo bem com a minha esposa e o, o bebê? - perguntou ao pacato médico que conferia o prontuário em suas mãos.
–Sim. Se quer que eu repita. - ele sorriu divertido. - Estão ambos bem, sua esposa e o bebê de vocês.
Vinícius não se conteve em alegria. Praticamente implorou ao médico que o liberasse para falar com a esposa. Ao receber a permissão, ele correu até o quarto onde ela estava. Abriu a porta de vagar e entrou.
Emily sentiu o coração acelerar ao vê-lo passar pela porta, nem conseguiu dizer nada.
–Oi! - ele a cumprimentou enquanto se aproximava da maca em que Emily repousava. - Que tremendo susto você me deu, sabia?! Não sabe como estou aliviado em sabe que você está bem. - ao chegar até ela, Vinícius pegou a mão da esposa e se corriguiu. - Aliviado por saber que vocês dois estão bem. - um enorme sorriso se abriu em seu rosto nessa hora.
–Então, você já sabe.
–Sim. - afirmou ainda com aquele sorriso radiante estampado na face. - O médico só me liberou alguns minutos, disse que você precisa descansar, mas eu quero ter certeza de que você está mesmo bem.
–Sim, eu estou. Dolorida mas, bem.
–Minha nossa. E como foi que isso aconteceu? - perguntou reparando melhor nos curativo que haviam sido feitos na esposa.
–Bem, eu, queria falar com você e...
–Você queria falar comigo?
–Sim.
–Por que? - ele questionou sem entender.
–Precisava te pedir desculpas.
–C-Como assim... Por que?
–A mulher que ligou pra você naquela noite em que brigamos, ela me procurar para me contar o que houve.
Vinícius ficou tão surpreso depois de ouvir aquilo que não conseguiu fazer nenhuma das perguntas que sugiram em si. E uma chama de esperança se acendeu em seu coração desacreditado.
–Vinícius, eu... eu estou envergonhada da maneira como te tratei. Eu...
–Pode parar, se alguém aqui tem que pedir desculpas ao outro esse alguém sou eu.
–Vinícius... - ela queria recuar, se pudesse, mas não teria como estando naquela maca de hospital.
–Emily, eu reconheço, você tinha razão. Eu não dei o devido valor ao nosso casamento, eu errei, muito. Mas, só o que eu te peço é uma chance de te mostrar que eu posso ser melhor e ser o homem que você merece.
Ao final das palavras do marido, Emily segurava as lágimas que inundavam seus olhos.
–Mesmo, mesmo depois de tudo o que aconteceu?
–Não fica assim. - dissse secando algumas lágrimas que molharam o lado esquerdo do rosto da esposa. - Não precisamos continuar sofrendo com tudo o que houve. Vamos esquecer e começar de novo.
O casal se beijou e a saudade que sentiram um do outro se tornou evidente e insuportável para ambos.
–Me perdoa. Eu te amo Vinícius.
–Não preciso dizer por que, - encarou aquele olhar azul acinzentado antes de terminar. - você sabe que eu também te amo. Muito. De mais. - ele a beijou sem pressa de se soltar de abraço dela. - E fique sabendo que eu te proíbo de ficar longe de mim de novo, ouviu?
–Nem sequer penso em deixar algo assim acontecer com gente outra vez.
–Somos dois então.
O casal se beijou novamente, até que uma enfermeira chegou atrapalhando o momento. A loira teria que receber mais um medicamento antes de dormir. A noite terminou calma. Vinícius e Gabriela passaram a noite no hospital a espera de Emily que, conforme a prescrição do médico, teria alta no dia seguinte.


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Notas finais do capítulo

Exagerei???
Olha só, a cegonha está por vir :) Aviso a Belle e Heleninha18 que sim, vamos ter um Vinícius Jr. kkkk Só o que faltou foi o Thomas saber de tudo mas, creio no próximo teremos tempo para dar a notícia a ele.
Ai, Amanda, minha querida, será mesmo que é uma boa ideia não ir a festa e deixar o Vitor sozinho por lá???? Mais alguém aí além de mim não gostou da ideia? Por que uma coisa é certa, com ou sem a morena, vai ter festa na mansão Navarro u.u
Por hoje é só isso mesmo. Nos vemos no próximo belezocas!!
Beijoss meuss!!!