Bad Kids escrita por NJBC Club


Capítulo 11
Brincando com a Máfia II


Notas iniciais do capítulo

Oie! Mais um capítulo aqui o/ Como sempre, respostas pras reviews no final ;) Bjos s até a próxima!



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Brincando com a máfia II

– Serena, rápido!

– Ok, ok, já estou terminando... Mas esse aqui da bochecha está um pouco difícil de cobrir.

– Me dê aqui - Blair pegou o potinho de pó de arroz e a esponja - Deixe que eu mesma passo.

Ela se virou para o espelho e espalhou a maquiagem pelas bordas de seu rosto, onde haviam manchas rosas por causa dos tapas que Carter havia lhe dado. Nos últimos dois dias, Blair tem evitado ao máximo sair nas ruas e falar frente a frente com os pais, para que eles não reparassem em seu rosto, mas Eleanor perguntou, observadora, porque havia um corte cicatrizado em seu lábio, e Blair respondeu que "apenas tinha mordido o lábio sem querer". A mãe deu de ombros, acreditando na história.

– Você vai até Chuck de novo, não é? - Serena perguntou, interrompendo seus pensamentos.

– Sim.

Serena suspirou e jogou os braços ao redor de Blair.

– B, por que você vai voltar? Já não basta o que aconteceu?

A morena se desfez do abraço da amiga e se virou para que as duas pudessem se olhar.

– S, eu devo a minha vida e honra à Chuck. E além disso, eu estou preocupada com aquele ferimento dele... Ele ficou mal...

Serena arqueou uma sobrancelha perfeita e cruzou os braços, vendo a preocupação verdadeira nos olhos de Blair.

– Não me diga que você gosta dele.

– Eu não gosto de ninguém - Blair rebateu, nervosa, e pegou Serena pela mão - Vamos comigo até lá embaixo.

Serena revirou os olhos. As duas sairam do quarto de Blair e desceram as escadas quando Harold Waldorf apareceu no último degrau. Ele olhou para as duas moças e levantou uma sobrancelha questionadora.

– Onde vocês vão?

Blair trocou um rápido olhar com sua melhor amiga e depois respondeu ao pai.

– Vamos até o ensaio das debutantes, papai. Não demoraremos para voltar.

– Como pode ter ensaio se o baile já aconteceu? - Harold Waldorf falou, desconfiado.

Blair abriu a boca, mas palavra alguma foi pronunciada. Serena deu um passo a frente e sorriu para o governador.

– Já estamos planejando o baile do ano que vem, senhor. É importante que comecemos desde cedo a organizar as meninas.

Harold pensou por um momento, depois assentiu com a cabeça.

– Tudo bem. - E depois se virou para a filha - Blair, não quero você na rua depois das sete. Onde estão os seguranças?

– Estão lá embaixo, esperando por nós.

– Certo, podem ir.

Serena e Blair deram um breve "até logo" e desceram até o hall do prédio. Jeremy estava em pé ao lado da porta da limusine negra dos Waldorf, esperando, e Serena sussurrou antes de se afastar.

– Se cuide, B.

A loura acenou e saiu pelas ruas de NY. Blair entrou no carro e foi, com Jeremy e o motorista, até o QG da máfia, no Brooklyn.

XOXO

Chuck brincava com o revólver em suas mãos, assoviando uma animada música qualquer, e ao lado dele, em cima de uma mesa, haviam quatro balas organizadamente enfileiradas. Nate se encontrava sentado do outro lado da mesa, e seu rosto exibia uma certa tensão. No silencioso comôdo, duas leves batidas na porta ressoaram e um dos capangas presente na sala a abriu. Blair, Jeremy e Anthony entraram, e Chuck levantou-se.

– Como você está?

– Estou bem. - E depois Blair olhou para o canto da sala - Mas ele provavelmente não está.

Chuck deu uma curta risada e os dois encararam Carter Baizen, amarrado e amordaçado em uma cadeira, do mesmo jeito que havia feito com Blair dois dias antes. Seu rosto estava irreconhecível por causa da surra que havia levado da máfia, e uma lâmpada de forte iluminação estava pendurada em cima dele para mante-lo acordado. Assim que viu Blair Waldorf, seu rosto se transformou em uma expressão de ódio e ele se contorceu na cadeira, tentando gritar. Nate saiu de seu lugar e apontou uma arma para Carter.

– Fique quieto no seu lugar, porque eu também estou farto de você!

Carter fez uma cara de desgosto, mas acalmou-se. Nate guardou sua arma de volta no paletó e se virou para Blair, dando um beijo na bochecha dela como cumprimento.

– Você está mais pálida do que o normal, mas as marcas não aparecem. - Ele comentou - Está usando aquele pó engraçado?

– Pó de arroz, Nate. E sim, estou. - Ela suspirou e falou para Chuck - Vamos acabar logo com isso.

Chuck deu de ombros.

– Ok.

Ele foi até a mesa onde as balas se encontravam e carregou seu revólver com elas. Chuck e Blair caminharam até Carter, parando bem na sua frente, com Nate e os outros mafiosos mais ao canto da sala, observando. Chuck baixou a mordaça de Carter, deixando sua boca livre, e Baizen olhou para o casal com desdém.

– O que é? A mocinha vai assistir o namoradinho atirar em mim? Atire logo pra eu poder morrer e nunca mais olhar para essa cara desgraçada de vocês dois.

– Não vai ser assim tão fácil, Baizen. - Chuck rebateu, e sem aviso nenhum, deu o primeiro tiro em Carter, na mão. O homem gritou de dor. - Na verdade, vamos dificultar bastante pra você.

As lágrimas desceram pelas bochechas inchadas de Carter, enquanto este permanecia gemendo de dor. Sua mão, aos poucos, ganhava uma fisionomia inchada e o sangue pingava no chão sujo da sala. Blair se sentiu um tanto enjoada observando o estado lastimável em que Baizen se encontrava, mas ao olhar para os próprios punhos e ver as marcas das cordas que ele havia usado para amarrá-la, o enjoô foi embora. Ela e Chuck trocaram um cúmplice olhar, e Chuck ofereceu a arma para Blair. Ela balançou negativamente com a cabeça.

– Continue o que está fazendo. - Ela murmurou.

– Tudo bem - Chuck respondeu, e se dirigindo a Carter, falou mais alto - Faz tempo que quero acertar minhas contas com você. Todos aqueles contratempos no meu bar, os problemas que causou para as dançarinas, os roubos... Blair foi a gota d'agua pra mim. Eu não vou mais ter consideração.

Carter abriu a boca para retrucar, mas foi interrompido por outro tiro; dessa vez, no pé. Aquela era a segunda bala.

– Como é se sentir assim, incapaz? É bom? - Chuck mirou o antebraço esquerdo de Carter e atirou; a terceira e penúltima bala. Baizen deu um berro quando um buraco vermelho vivo se abriu em sua pele, e depois não conseguiu mais falar: seu corpo estava machucado e ferido e seus olhos já não enxergavam mais nada, tamanha era a dor que sentia. Blair assistia a lenta execução de Carter em silêncio, e quando pensou chegar sua hora, tocou o braço de Chuck.

– Sim? - Ele perguntou, seus olhos ainda em Carter.

– Me dê a arma.

O mafioso agora olhou para ela.

– Mudou de ideia?

– Não mudei nada, estava apenas esperando a minha vez. - Ela estendeu a mão - Me dê a arma.

Chuck lhe entregou o revólver e deu um passo para trás, de forma que Blair ficasse frente a frente com Carter. Em meio à tanta dor, Baizen ainda achou forças para dar um tosco riso.

– Isso é sério? A filhinha de papai vai me matar? Você não tem coragem.

Blair mirou o cano da arma diretamente na testa de Carter, e seu dedo tentou achar o gatilho. Quando estava prestes a atirar, ela sentiu os braços de Chuck se alinharem aos seus e as mãos grandes dele cobrirem as suas; agora o dedo dele estava acima do seu, no gatilho do revólver. Blair olhou para ele e sorriu.

– Como naquela noite? - Ela perguntou e ele lhe deu um beijo na bochecha.

– Atire na garrafa.

Blair e Chuck miraram em Carter, quem estava ao mesmo tempo furioso e acuado em sua cadeira. Estava tudo escuro, a não ser pela lâmpada solitária no teto acima de sua cabeça. Os capangas olhavam-no com um misto de desprezo e glória, como se estivessem rindo por dentro pela desgraça prestes a acontecer. Carter Baizen olhou para o alto, suas mãos e pés completamente atados. Sua visão já cedia, o suor frio corria por seu rosto e, assim que viu a forma cilíndrica do cano da arma apontar para sua testa, ele soube que era o fim.

Blair Waldorf e Chuck Bass deram o último e derradeiro tiro em Baizen.

XOXO

"Caríssima Senhora Van Der Woodsen

Quem aqui escreve é uma pessoa que lhe quer apenas bem, incluindo o bem da sua família e principalmente de sua filha mais velha, Serena Van Der Woodsen.

A senhora deve se recordar de Rufus Humphrey? O homem com quem a senhora teve um caso vinte e cinco anos atrás, com quem teve um filho de nome Scott e quem a senhora deixou em troca da herança de sua mãe? É claro que se recorda, pois dias depois de a senhora ter lhe abandonado ele foi encontrado morto no rio Cleveland. Suicídio, acredita-se.

Pois bem: Nathaniel Archibald é o homem mais confiável do mundo, O homem que a sua filha merece e que tenho a certeza absoluta que a senhora simpatiza, porém não aceita como genro por ele supostamente ser da máfia americana.

Porque, com o perdão da palavra, não deixa a hipocrisia de lado? Tem medo que a sua filha tenha o mesmo destino desgraçado que a senhora teve ao se relacionar com o homem mais podre da América? Não se preocupe: Nathaniel é um homem de caráter do Upper East Side, e não um traficante assassino do Brooklyn.

Com esta carta, venho lhe fazer a seguinte proposta: Em troca do casamento de sua filha, os seus segredos continuam escondidos como cadáveres enterrados na terra; ninguém saberá do seu relacionamento com Rufus Humphrey, do seu filho Scott que morreu por causa de uma armadilha policial que deu errado e do dinheiro ruim dos Van der Woodsen que você tem graças ao tráfico de diamantes que seu pai costumava comandar. Repito: ninguém nunca saberá.

Conto com a sua compreensão e colaboração para que o nome Van der Woodsen não vá parar nas páginas policiais.

Com afeto

Anônimo"

Lilian Van der Woodsen sentou em choque em sua cama, e dobrou a carta em suas mãos. Serena bateu na porta do quarto e abriu uma frestinha para que pudesse olhar para dentro.

– Mãe? Estou de volta.

Lily forçou um sorriso e fez um gesto para que a filha entrasse.

– Serena, querida, que bom que está aqui. Precisamos conversar.

XOXO

– Blair, como se sente? - Nate perguntou. Os capangas haviam recém retirado o corpo de Carter da sala e agora estavam apenas Nate, Chuck e Blair presentes. Blair abriu um sorriso tímido e apertou a mão de Nathaniel.

– Eu estou bem. Pode ir, eu vou para casa com Jeremy.

– Certo... - Nate lhe lançou um olhar estranho - Eu ainda não acredito que fez isso.

– E eu ainda não acredito que ainda está aqui. - Chuck falou. Nate levantou as mãos para cima, em sinal de rendição.

– Ok, ok, eu estou saindo. - E saiu da sala. Assim que a porta bateu, indicando que Nate tinha ido embora, Blair soltou um suspiro de alívio e jogou seus braços ao redor do pescoço de Chuck.

– Eu estou me sentindo muito bem! - Ela riu, e logo depois Chuck selou os lábios de Blair com os dele. As bocas se moveram em sintonia e uma língua fazia uma lenta e sensual dança com a outra, enquanto as mãos de Blair corriam pelos cabelos de Chuck. Ela sorria na boca dele, e os toques no corpo um do outro ficavam mais intensos com o passar dos segundos. As respirações estavam começando a ficar ofegantes e as bocas relutantemente se separaram.

–Eu estou aliviada - Blair murmurou, seus braços ainda ao redor de Chuck - Nos livramos de Carter.

– E você como sempre foi impecável. - Chuck roubou um pequeno beijo dela e depois murmurou em seu ouvido - Você é mais forte do que eu pensava.

– Pensei que não iria conseguir... Quer dizer, eu matei Carter.

Chuck deu um passo para trás para olhar direto nos olhos de Blair.

– E você se arrepende?

Blair mordeu o lábio inferior e abriu um sorriso de menina.

– Faria tudo de novo.


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Notas finais do capítulo

Respostas pras reviews:

Polyana: Awwwwwwww valeu!! ♥ Gostou deste capítulo? Espero que sim! Bjos e obrigada pela review!

Daniele Lemos: Esse probleminha do pai da Blair descobrir será resolvido daqui a alguns capítulos, mas não agora ^^ Espero que tenha gostado deste capítulo, bjos!

Jessica Sperandio: E aquiiii está a Blair se livrando do Carter, é claro, com uma ajudinha do Chuck. Gostou do capitulo? Bjinhos e obrigada pela review ♥

Bruniinha wild Rose: Que bom que vc está gostando! Obrigada pela review, viu? Bjocas ;*

Karina Bass: Caaaalmaaaaa que aqui está o novo capítulo hahaha thank you pela review! Beijos!

Erica Cerqueira: O relacionamento Chair vai se desenvolvendo conforme os capítulos vão sendo postados, e daqui a pouco vc verá cenas mais calientes hehehehe Obrigada por escolher a BK pra ler, bjos ♥

Nat: Leitora novaaaaaaa!! Pois é, as aulas de tiro foram bem úteis aqui hahaha Obrigada pela review, bjinhos ^^

Mari Barbosa: Ai,sua review :') Me inspirei bastante naquele último momento hahaha que bom que vc gostou, sério mesmo, isso só motiva mais ainda ♥

Gercisales: E não é que acabou com ele mesmo? Hahahaha mas foi por uma questão de vingança! Obrigada pela review, viu? Bjokas ♥