High School ; The Best Time escrita por Ali Klein


Capítulo 7
Enchanted


Notas iniciais do capítulo

IMPORTANTE
Conforme o prometido, aqui está o Jasiper de vocês, que na verdade é um especial, que vai mostrar como o romance começou na minha cabeça por que sim.
(Só lembrando que no capitulo passado eu falei que teria Jasiper, não que eles voltariam! Antes que me julguem)
P.S.: Voltei ao modo antigo de escrita, o outra tava muito bléh!



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(A/Alice: Como é uma espécie de flashback, esqueçam da existência do Percy, Will, Rachel, Reyna e Bianca, num tempo remoto em que Jason e Piper não namoravam).

Musica do Capitulo: Enchanted, Taylor Swift.

Piper’s POV

Era o dia do acampamento na escola, que na minha opinião era uma coisa totalmente inútil que não serve para nada a não ser fazer propaganda da escola.

Mas não era tão chato assim, na verdade, o único lado bom do evento era a festa que Luke sempre organizava no Chalé 69, que na verdade era um barracão, que nos dias normais funcionava com almoxarifado da escola, mas em dias como esses, nós fazíamos algumas festas às escondidas. Ele tinha um bom tamanho, na verdade eram dois andares, no de baixo ficava a cozinha, e um sala grande; e no andar de cima, quartos com camas, que-você-já-sabe-para-quê.

Eu tinha pego carona com Nico, mas Leo também estava no carro, e nós estávamos procurando algum lugar para estacionar.

Com muito custo, Nico conseguiu arranjar com lugar, e nós adentramos a escola, seguindo as vozes, que levavam até a quadra de basquete, onde Quíron - nosso subdiretor e também professor - estava explicando algumas regras que nós já estávamos cansados de ouvir "Não é permitido garotos dormirem na mesma barraca que garotas e visse versa" "O toque de recolher começa a partir da meia noite, quem for pego fora da barraca depois disso será punido e blá blá blá".

Já mencionei que ninguém respeitava nenhuma delas?

Na tentativa de sermos discretos - até por que eu Leo e Nico havíamos chagado super atrasados - nos sentamos na arquibancada, junto com Annabeth, Thalia, Luke e Jason.

– Chegarem cedo pro acampamento do ano que vem... - ironizou Thalia.

– É por que não é a sua casa que fica do outro lado da cidade e não foi você que teve que esperar certa pessoa a arrumar a mala e escolher que roupa viria. Né Piper? - respondeu Nico.

– Ah acredite, eu e Jason tivemos que esperar sim só que invés de uma nós tivemos que esperar duas. Né Thalia e Annabeth? - Luke provocou.

– Nem vêm, a gente nem demora tanto assim! -respondi e Thalia e Annabeth assentiram.

– Ah não, magina, é só "ai não vou levar essa roupa, tá cafona" ou "Isso combina com isso" "Espera mais cinco minutinhos, eu só tenho que passar o gloss nude" - disse Leo numa péssima imitação de uma voz feminina.

– Vish Leo tá sabendo demais não acha não? Até gloss nude sabe o que é... Sempre desconfiei... - provocou Annie, nos fazendo rir.

– Ai Annie, puro recalque por que você não tem o brilho que eu tenho! - disse Leo fazendo uma voz super afeminada. - Você concorda né amor?! - ele completou, incluindo Jason na brincadeira.

– T-O-T-A-L-M-E-N-T-E amiga! Até a Rihanna concorda que a gente shine bright like a diamond! Puro recalque delas! - foi ai que nós morremos de rir mesmo.

(...)

Depois de tanta cerimônia, eu, Annie e Thalia caminhamos até a quadra de futebol americano para arrumar nossa tenda, já que nós iríamos dormir juntas.

Acredite, nós até tentamos armar a barraca, mas isso não deu muito certo, então nós tivemos que pedir ajuda de Jason, o irmão da Thalia - eu e ele havíamos ficado bem próximos desde que eu havia me mudado para a cidade, ele e Leo foram os que eu mais me identifiquei, apesar que que Leo não passava de um bom amigo, não que Jason fosse algo mais que isso, mas, bem, eu não posso negar que eu sentia algo a mais por ele...

Depois que Jason montou a barraca, nós fechamos a tenda e eu cai deitada num dos três colchões de ar, suspirando.

– Tem alguém apaixonada... - disse Annabeth fazendo o mesmo que eu.

– Quem, o quê, quando, onde, por que, como é que é?

– Não se faça de desentendida Piper, tá estampado na sua testa que você é afim do meu irmão. - falou Thalia, deitando entre eu e Annie.

– Tá tão na cara assim? - me sentei preocupada olhando para elas e suplicando por um "não" como resposta.

– Háhá! Você acabou de assumir que gosta dele! - disse Thalia, rindo da minha cara, junto com Annabeth.

Lancei um olhar reprovador para elas, deitando do meu colhão de novo e encarando o teto da barraca.

– Mas responde Pipes, você gosta ou não dele? -perguntou Annabeth.

– Talvez...

– Ah para com isso, você gosta dele sim e eu aprovo você como cunhada e fim.

Rolei os olhos e suspirei, mas antes que pudesse responder algo, Luke salvou minha pele e dignidade entrando na barraca do nada

– Posso entrar?

– Agora que você já ta aqui dentro, qual é a lógica da pergunta? - Thalia sempre muito delicada com as pessoas.

Luke suspirou, ignorando-a.

– Também te amo muito Tha - ele respondeu com a mesma "delicadeza" dela. - Só lembrando que hoje tem festa no chalé 69, podem ir se arrumando. - disse ele, saindo.

Thalia sorriu irônica e murmurou um "idiota", voltando a encarar o teto.

– Tem alguém apaixonada... - falei provocando Thalia.

– Nem começa. - ela respondeu séria, fazendo eu e Annie rirmos.

(...)

Já passava de meia noite quando nós fomos para a festa, que apesar de ser um pouco afastada da área em que dormíamos, dava para se ouvir o som de música eletrônica de longe. Ou seja, é claro que a coordenação sabia dessas festas, mas tendo uma pessoa como o Sr. D como diretor, festas não são problemas desde que elas contenham bebidas, que no caso, é o que não falta...

Nós estávamos vestidas de maneira casual, nessas festas ninguém dava muita moral em vestir roupas muito formais, até por que a maioria dos alunos iria acabar sem nada no final da festa. Chalé 69... O próprio nome já diz tudo né?

Leo, Nico e Jason já estavam na porta, pois nós tínhamos combinado de entrar juntos, já que Luke estava lá dentro fazia tempo, até por que era ele quem organizava tudo, entramos só nós seis, no meio daquela aglomeração onde o ensino médio inteiro estava.

Jason’s POV

Já fazia uma meia hora de festa e eu não tinha feito nada a não ser ficar sentado em um puff com uma lata de cerveja bebida pela metade e olhando as pessoas dançarem, uma em especial. Piper.

Já fazia algum tempo desde que Reyna havia deixado a cidade, mas ainda todos, inclusive eu perguntavam a si mesmos o porquê de sua ida, apesar de que eu as vezes eu ache que Piper veio de uma certa forma para “substituir-la” não que Reyna não fosse mais importante, mas as vezes pelo fato de que a morena ter chegado aqui, bem quando a outra nos deixou.

Já passavam de duas da manhã e eu não estava mais aguentando ficar naquele lugar, eu não estava legal, mas o pior é que eu nem podia colocar a culpa na bebida, até por que não tinha bebido quase nada.

Já estava quase me levantando quando Piper cansou de dançar e veio se sentar do meu lado.

– Pensando muito, Grace? – eu amava o jeito que ela me chamava pelo sobrenome, era único, do mesmo jeito que eu a chamava de Mclean.

– Por a pergunta, Mclean?

– Você ta com cara de pensativo.

– Que nada, é só tédio mesmo. – disse e ela riu pelo nariz. – O que acha de sair daqui? – propus, e Piper assentiu com a cabeça.

Após sairmos do Chalé, nós caminhamos até o prédio da escola, em silencio, até que Piper resolveu quebrá-lo.

– Pra onde você ta me levando?

– Você vai ver – respondi – e faça silencio ao menos que você queira arrumar problemas. – ela bufou o que me fez rir pelo nariz, ao perceber sua impaciência.

Ao chegarmos no terceiro andar do prédio da escola, atravessamos o corredor, procurando a porta que levava até o meu lugar favorito da escola.

– Você ainda não vai falar pra onde esta me levando? E não da pra ascender pelo menos uma lanterna? Aqui ta muito escuro!

– Não vai me dizer que você tem medo? – debochei de forma amiga.

– Eu? Medo de escuro? Claro que não! – Piper disse, tentando parecer convincente.

– Certeza?

– Cla... Aaaaai o que é isso?! – ela gritou se escondendo em meu peito como uma garotinha de cinco anos com medo do mundo.

– Isso o que?

– Alguma coisa encostou-se a mim! – disse ela, ainda abraçada em mim.

– Não seria o interruptor? – disse eu, ascendendo a luz, fazendo Piper se acalmar, e se afastar quase bruscamente de mim ao perceber que estávamos abraçados. Não pode deixar de perceber seu rosto corar.

Ao tudo ficar claro, eu pude ver uma porta no fim do corredor, Piper me segui até lá, e ao entrarmos, a porta revelou uma escada, nós a subimos, enfim chegando à parte mais alta da escola, o telhado.

(N/Alice: Leitores, eu até tentei descrever como eles ficaram no telhado, mas não deu muito certo, então eu achei essa imagem, mas é exatamente assim que eles estão:

http://data.whicdn.com/images/21089130/tumblr_lxoiceG8TS1qfmrnbo1_500_large.jpg  ).

Naquela noite, o céu estava limpo, com uma lua amarela e cheia, as inúmeras estrelas só não deixavam a paisagem mais bonita do que a chuva de meteoros que caia.

– Agora olha para o céu. – disse para Piper, que o fez.

– Isso é lindo! É... – Piper estava tão maravilhada encarando o céu que perdeu as palavras por alguns instantes. – É magnífico! – ela falou com um sorriso encantador.

– Eu geralmente venho aqui quando as coisas ficam tensas lá embaixo, é meu porto seguro sabe?

Piper assentiu e nós ficamos em silencio por um tempo, apenas admirando as estrelas. Ela recostou a cabeça sob meu ombro, mas antes que ela se acomodar, eu segurei seu rosto pelo queixo, de forma gentil, para que ela pudesse olhar para mim.

Esse era momento, não havia nada mais à perder, então, com os olhos, sutilmente, pedi permissão para que eu a beijasse. E num ato quase imperceptível, ela sorriu com o olhar, dizendo que sim. Levei meu rosto próximo ao dela, para que eu pudesse sentir sua respiração calma, e um halito doce de canela. Piper fechou os olhos, levantei seu rosto, para que por fim, nossos lábios pudessem ser selados.

Sinceramente não me lembro quando tempo esse beijo durou, só sei que nos separamos pela falta de ar, aqueles profundos olhos caleidoscópios se encontram nos meus, de forma cúmplice, mas ao mesmo envergonhados como se me perguntassem "o que acabamos de fazer?" Respondi com um sorriso sincero, o que fez com que as bochechas de Piper assumissem um leve tom vermelho.

Recostei minha cabeça sob a dela, que se apoiou com meu ombro. Meus dedos brincavam com as tranças dela, que foi fechando os olhos de pouco em pouco, até que ela se deixou levar pelo sono, de modo que dormisse em meus braços.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?? Me contem!!! Eu gastei o maior tempão nesse capitulo, mereço reviews!
E ai? Assistiram o trailer de O Mar de Monstros? Não gostei muito do primeiro filme, mas acho que esse vai ser melhor e bem mais fiel ao livro do que o outro!