She Will Be Loved - Harry e Hermione escrita por Leeh Lovegood, Bruna Gomez


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá amores da minha vida e fantasminhas lindas! Bom obrigada a todos que comentaram a fic e estão acompanhando mesmo não comentando, eu sei sobre vocês viu?
Bom não deu tempo de revisar esse capitulo então mil desculpas por qualquer erro ou se estiver chato de ler.
Ah, também peço que prestem atenção a todos os detalhes escritos pois sou uma escritora que deixa dicas nas entrelinhas.
I Hope you enjoy!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/325009/chapter/3

Capitulo Três

Hermione havia chegado á Hogwarts algumas horas antes que Harry, Rony e Gina. Ela ainda se sentia muito triste desde o jogo de quadribol, mas Harry sempre estava ao seu lado a consolando, o que há deixava um pouco feliz. Ela tentava com todas as suas forças esquecer Rony, mas isso estava sendo uma tarefa quase impossível.

Já no finalzinho da tarde, ela resolveu subir para o salão comunal para esperar seus amigos. Qual não foi sua surpresa ao constatar que eles estavam em frente ao quadro da Mulher Gorda. Com certeza não haviam conseguido entrar, pois a senha tinha sido mudada.

***

Gina havia sido a ultima a chegar pela rede de flu, assim os três se retiraram da sala de Mcgonagall e foram em direção à torre da Grifinória. Harry olhou pelas janelas do corredor e percebeu que o sol já se escondia por detrás dos terrenos cobertos de neve. De longe, pôde observar Hagrid alimentando Bicuço na frente de sua cabana. 

- Baubles disse Rony confiante assim que chegaram ao quadro da Mulher Gorda, que parecia estar mais pálida que o normal. 

- Não! Disse a Dama com sua voz alta. 

- O que você quer dizer com 'não'? 

- Tem uma nova senha, disse, e por favor, não grite.

- Mas nós não estávamos no castelo, como você acha que nós... 

- Harry! Gina! 

Hermione vinha correndo na direção deles, com o rosto corado e vestindo uma capa, chapéu e luvas. Assim que a viu Harry abriu um enorme sorriso, que ela retribuiu prontamente.

- Cheguei há algumas horas, estava indo visitar Hagrid e bicuço, disse ofegante, Tiveram um bom Natal? 

- Sim, disse Rony de uma vez, cheio de eventos, Rufus Scrim... 

- Tenho uma coisa pra você, Harry, disse Hermione, sem olhar para Rony e nem mesmo demonstrar ter ouvido o que ele disse. Oh, esperem - a senha, Abstinência. 

- Precisamente disse a Dama Gorda, e moveu-se revelando a passagem. Hermione colocou a mão no bolso e de lá tirou um pedaço de pergaminho contendo a letra de Dumbledore.

- Ótimo, disse Harry, desenrolando o pergaminho e descobrindo que sua próxima aula com Dumbledore estava marcada para noite seguinte. Eu tenho muita coisa para contar a ele - e para vocês. Vamos nos sentar...  Mas neste momento, ouviu-se alguém dizer Won-Won e Lilá Brown veio correndo e jogou-se nos braços de Rony. As pessoas que estavam por perto deram risinhos; Hermione também deu uma risadinha.  Tem uma mensagem aqui... Vem conosco, Gina? 

- Não, obrigado. Marquei de encontrar Dino. Disse Gina, com entusiasmo.  Saindo pelo quadro da Mulher Gorda.

Harry e Hermione se sentaram em uma das poltronas onde conversaram sobre como havia sido o natal para ambos, e ele lhe contou também sobre a conversa que havia escutando entre Snape e Malfoy.  Ele de vez em quando se pegava distraído olhando para Hermione, o que o deixava fortemente corado.

E o restante da noite passou com uma conversa educada sobre o abuso do Ministério; para Hermione assim como para Rony, pensar nisso depois de tudo o que o Ministério fez Harry passar no ano anterior, e ainda ter a cara de pau de pedir ajuda agora... 

O novo semestre começou na manhã seguinte com uma surpresa agradável aos alunos do sexto ano: um grande aviso foi preso no quadro de avisos durante a noite. 

AULAS DE APARATAÇÃO

E o dia passou com todos os alunos do sexto ano empolgados para o começo das aulas de aparatação que se iniciariam em breve.  À noite Harry foi à sala de Dumbledore para mais uma de suas aulas sobre a vida de Tom Riddle (Lorde Voldemort).

-Oh, Harry vejo que recebeu minha mensagem, disse Dumbledore alegremente, como está?

-Estou bem senhor, disse ele entrando na sala.

-Então como anda você e Srta Granger? Pelo que soube tem passado muito tempo com ela.

Harry arregalou os olhos com a pergunta do Diretor, será que está tão obvio que ele gostava/amava Hermione desde o primeiro ano? Dumbledore apenas sorriu como se já soubesse de tudo e se dirigiu a penseira onde depositou uma lembrança sobre Morfino Gaunt, e a morte dos Riddles.

Depois Dumbledore tirou de um bolso outra garrafinha de cristal e Harry ficou em silêncio novamente, lembrando que Dumbledore disse que esta fora a mais importante que ele conseguiu coletar. Harry percebeu que o conteúdo foi difícil de ser despejado na Penseira, como se ela tivesse se tornado mais sólida, será que as lembranças estragavam? 

- Isto não vai demorar, disse Dumbledore, quando ele finalmente esvaziou o vidrinho. Devemos estar de volta antes de você notar. Bem, vamos entrar mais uma vez na Penseira... 

Harry caiu mais uma vez dentro do liquido prateado e aterrissou, desta vez, em frente a um homem que ele logo reconheceu.  Era um bem mais jovem Horácio Slughorn. Harry estava tão acostumado com ele careca que vê-lo com cabelo grosso, brilhante e cor de palha era um pouco desconcertante, apesar de já haver uma careca do tamanho de um galeão no topo de sua cabeça. Seu bigode, mais fino do que o atual era de um louro avermelhado. Ele não era tão gordo quanto o Slughorn que Harry conhecia.

Seus pequenos pés repousavam em cima de um pufe, ele estava sentado bem confortável em uma poltrona, um das mãos segurando uma pequena taça de vinho e a outra vasculhando uma caixa de abacaxis cristalizados. 

Harry olhou a volta enquanto Dumbledore chegava, e percebeu que estavam na sala de Slughorn. Uma meia dúzia de garotos estava sentada ao redor de Slughorn, todos por volta de 15 anos. Harry reconheceu Voldemort logo de cara. Ele era o mais bonito entre todos e o que parecia mais relaxado. Seu braço direito estava deitado relaxadamente sobre o braço de sua poltrona, com um susto, Harry percebeu que ele usava o anel dourado-e-preto de Marvolo, ele já havia matado seu pai. 

- Senhor, é verdade que professor Merrythought está se aposentando do cargo? Ele perguntou. 

- Tom, Tom, se eu soubesse não poderia lhe dizer, disse Slughorn, sacudindo um dedo açucarado de desaprovação, mas que perdia efeito à medida que seus olhos piscavam. Devo dizer que gostaria de saber como você consegue ter acesso a certas informações, você sabe mais que alguns de meus colegas. 

Riddle sorriu e os demais garotos olharam-no com admiração. 

Com essa incomum habilidade de saber coisas que você não deveria e sua cuidadosa habilidade de agradar pessoas importantes - obrigado pelo abacaxi, sim, são os meus favoritos... 

Depois que alguns garotos riram com certo nervoso, uma coisa muito estranha aconteceu. Toda a sala encheu-se com uma grossa nevoa branca, e Harry não podia ver nada além do rosto de Dumbledore, que estava ao seu lado. Então a voz de Slughorn ecoou por entre a névoa, estranhamente alta... Você vai pelo caminho errado, garoto, lembre-se de minhas palavras! 

A névoa sumiu tão subitamente quanto surgiu, e ninguém pareceu reparar isto, ou ninguém agiu como se algo diferente tivesse acontecido. Alarmado, Harry olhou à volta e viu um grande relógio dourado acima da cabeça de Slughorn marcando onze horas da noite. 

Bom Deus, já está tão tarde assim? Disse Slughorn.  É melhor vocês irem garotos ou estaremos todos encrencados. Lestrange, quero seu artigo para amanhã ou estará em detenção. O mesmo para você, Avery! 

Slughorn levantou-se da cadeira e levou seu copo vazio até a mesa, enquanto os meninos saíam da sala. Voldemort, no entanto, ficou para trás. Harry sabia que ele se atrasou de propósito para poder fica a sós com Slughorn. 

- Tome cuidado, Tom, olhando à volta e vendo-o ainda lá, você não quer ser pego a essa hora da noite, ainda mais sendo monitor... 

- Senhor, quero lhe perguntar uma coisa. 

- Pode perguntar, então, garoto, pode perguntar...

- Senhor, queria saber o que você sabe sobre Horcruxes? 

E, então, aconteceu tudo de novo: a densa névoa de forma que Harry não conseguia ver nem Slughorn nem Voldemort; somente Dumbledore, que sorria serenamente. 

Então, a voz de Slughorn ecoou novamente, assim como antes. 

- Eu não sei nada sobre Horcruxes e mesmo se soubesse não diria! Agora saia daqui de uma vez e não permita que eu ouça você mencionado isto de novo! 

- Bem, é isso, disse Dumbledore calmamente ao lado de Harry. 

- É hora de irmos. 

Os pés de Harry saíram do chão da lembrança e voltaram ao chão da sala de Dumbledore. 

- Isso é tudo? Perguntou Harry atônito. 

Dumbledore havia dito que esta era a lembrança mais importante de todas, mas ele não conseguia ver o que tinha de tão importante a respeito. Com certeza a névoa e o fato de ninguém haver percebido, foi estranho, mas, além disso, nada pareceu ter acontecido, a não ser o fato de Voldemort ter feito uma pergunta e não ter obtido resposta. 

- Como você deve ter percebido, disse Dumbledore sentando por detrás da mesa, esta lembrança foi adulterada. 

- Adulterada? Repetiu Harry, sentando-se também. 

- Certamente, disse Dumbledore. Professor Slughorn interferiu em suas próprias lembranças. 

- Mas por que ele faria isso? 

- Porque, eu acredito, ele está envergonhado do que se lembra, disse Dumbledore. 

- Ele tentou refazer a lembrança para mostrar-se a si mesmo sob uma perspectiva melhor, escondendo as partes que ele não desejava ver. Foi, como você pode perceber, mal feito e isso foi uma coisa boa, pois mostra que a verdadeira memória está lá por baixo das alterações. 

- E também, pela primeira vez, eu estou lhe dando um dever de casa, Harry. Será seu dever convencer professor Slughorn a divulgar a real lembrança que será, sem dúvida, um pedaço crucial de informação. Harry olhou fixamente. - Mas, senhor, é óbvio que você pode usar Legilimência ou Veritaserum... 

- Professor Slughorn é um bruxo poderoso que estará pronto para qualquer um dos dois, disse Dumbledore. Ele é muito mais preparado em Oclumência do que o pobre Morfino Gaunt, e eu me surpreenderia se  ele não carregasse consigo um antídoto para Veritaserum desde quando eu tentei fazer com que ele me desse esta versão travestida de suas memória. 

- Não, eu acho que seria idiotice tentar obter a verdade do professor Slughorn utilizando a força, seria muito mais prejudicial do que benéfico. Eu não quero que ele saia de Hogwarts. No entanto, ele tem fraquezas como todos nós e eu tenho certeza que você é uma das pessoas que seria capaz de penetrar em suas defesas. É muito importante que obtenhamos a verdadeira lembrança, Harry... O quão importante só saberemos quando a tivermos em mãos. Então, boa sorte e boa noite.  Ah é não se esqueça é possível encontrar a felicidade mesmo nas horas mais sombrias, se lembrar de acender a luz.

Um pouco estupefato pela despedida súbita, Harry levantou-se rapidamente. 

- Boa noite, senhor. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Próximo capitulo terá fortes emoções hein?? Espero que comentem e me digam o que acharam do capitulo. No próximo eu terei a ajuda da minha brilhante co-autora! Leiam a fic dela depois "Meu pequeno Malfoy".