Jogo Real - Você Contra Seus Amigos! escrita por Walber Florencio


Capítulo 8
A amizade prevalecerá?


Notas iniciais do capítulo

Amigos se encontrarão.. Novas alianças formadas.. Mas será que vai ficar assim até o fim?



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– O que você fez? – Thiane grita apavorada, apontando a arma para Yago.

– Ora, eu salvei a vida de vocês... – ele responde.

– Ela não ia matar a gente! – grita Iara, chorando.

– Que se dane! – ele fala – Ela não é confiável... E você Thiane me entregue sua colt... Tenho certeza que não vai ter coragem de usá-la, então eu farei melhor uso dela do que você.

– Está maluco! – ela responde – Não depois do que você fez com a Maria.

– Meninas, vocês não querem sair dessa vivas? Então se unam a mim. Não se esqueçam de que já sobrevivi a isso uma vez e vou saber fazer de novo. Se confiarem em mim vocês terão mais chances de sobreviver... Eu só quero ajudar!

– Eu quero sobreviver... – Iara pede – Thiane, nós vamos confiar nele, não vamos?

– Não acho uma boa ideia! – Thiane afirma.

– Pois fique com a arma então... – fala Yago – Se é isso que a impede de confiar em mim...

– Por que eu confiaria em você? – Thiane pergunta.

– Por que se não confiar vocês vão acabar sendo mortas! – Yago grita – E se a Maria quisesse matar vocês? Se não fosse por mim vocês poderiam estar mortas! Poxa, nós ainda somos amigos, não somos?

– Está bem... – Thiane decide confiar nele e entrega a colt – Vou acreditar, mas só porque a Iara me pediu...

***

1 hora e 45 minutos de jogo.

Matheus tinha encontrado próximo a uma lata de lixo um rolo de fita adesivo, e usa a fita para fechar os ferimentos do braço e da perna. Estava muito cansado e sentindo dor. Decidiu descansar e se escondeu numa casa. Foi vencido pelo cansaço e caiu de sono, sentado escorado na parede.

Porém, apenas quatro minutos depois, acorda com o toque gelado de uma picareta em seu pescoço. Ele abre os olhos com medo e reconhece Israel.

– Hora errada para dar um cochilo! – diz Israel, cravando a picareta na garganta de Matheus e puxando. O sangue escorre pelo chão, e o corpo sem vida do garoto desaba.

***

Felipe tinha recebido apenas um garfo como arma e ficou furioso com isso. Não fazia ideia de como teria chances de sobreviver com uma arma dessas. Por isso, decidiu entrar no bosque, onde julgou ser mais fácil passar despercebido.

Foi quando tropeçou em algo em meio ao escuro, já que ele tinha optado prosseguir com a lanterna desligada. Quando olha melhor, reconhece o corpo de Alex. Próximo a ele havia um cutelo. Felipe o apanha.

– Opa! Com certeza é melhor do que um garfo... – e joga fora a arma que tinha sido designada para ele.

De repente, Alisson acende a luz da lanterna em seus olhos. Felipe vira o rosto. Alisson corre e salta sobre o garoto com a faca militar que tinha recebido nas mãos.

Felipe ainda é ferido no braço com um corte, mas consegue desviar antes de um ferimento mais profundo. Os dois trocam alguns golpes. Percebendo que Felipe levava vantagem no combate, Alisson corre o mais rápido que pode. Felipe corre atrás dele, mas quando ia enfiando o cutelo nas costas de Alisson, ele é atacado com uma coronhada.

Alisson olha para trás e reconhece Kelly, sua amiga.

–Valeu! – diz ele, recuperando o folego.

– Que bom que encontrei alguém! – Kelly se abraça com ele. Sua arma era uma colt para uso governamental.

Então Alisson abaixa-se perto de Felipe, que se mexia, e prepara-se para mata-lo com a faca.

– Espera ai! – grita Kelly – O que pensa que está fazendo?

– Ele tentou me matar... – responde Alisson.

– Você tentou primeiro! Vamos embora daqui antes que o Felipe se levante.

– Ai Kelly! Se eu não mata-lo agora, depois ele vai querer se vingar!

– Olha aqui... Eu passei quase duas horas procurando um amigo e quando encontro ele quer se tornar um assassino? Claro que não! – e Kelly sai puxando Alisson para o braço.

***

Joel (n°22) havia recebido uma frigideira como arma, então preferiu confeccionar a sua própria. Usando as habilidades que aprendeu no treinamento militar, ele usa alguns galhos e uma corda que encontrou pelo caminho e monta um arco. Juntou alguns gravetos e com a ajuda de pedras afiadas faz algumas flechas.

Estava muito longe da escola. Segundo o mapa, estava no outro da ilha, próximo à praia. Começava a acender uma fogueira, e não estava atento ao localizador. Quando percebe, alguém estava a poucos metros dele.

Olhou para trás com pressa, já puxando uma flecha, mas reconhece o amigo Franksuan, que estava apenas com suas mochilas nas costas.

– Fazendo arco-e-flecha? – pergunta Frank – Quer dizer que também recebeu uma arma idiota?

– A minha foi uma frigideira... – Joel responde.

– Pelo menos serve como escudo, sabe-se lá... A minha foi uma algema... Em que isso ajuda num jogo maldito desses?

– Já se ligou que a esta altura nossos amigos já podem estar mortos né?

– Já sim! – Frank baixa a cabeça – E isso é foda!

– Ou podem estar matando... – continua Joel.

– E isso é mais foda ainda! E ai? Vai ter coragem de matar alguém quando chegar a hora?

– Não sei cara... Nós temos que traçar um plano para sairmos deste jogo vivos!

– É isso ai. – Frank estende a mão para Joel – Nós vamos pegar esses apostadores filhos da mãe e fugir dessa ilha!

– Vamos encontrar os outros caras e detonar aquela escola! – Joel o cumprimenta e os dois se abraçam.


30 alunos restantes...



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Notas finais do capítulo

Eu queria agradecer a vcs q estão acompanhando minha história.. Estou empolgado com os comentários de vcs aqui no Nyah e lá no F de Fofoca.. valew mesmo!