Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 93
PPMAX-093: Charmander e o Shiny


Notas iniciais do capítulo

Esse é o último capítulo do arco. Obrigado a quem leu até aqui. Boa leitura.



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White City

Chovia na capital de Hokkaishin. Nuvens negras pairavam na metrópole. Também um cenário escuro pairou no escritório de Anthony Yamashida.

O dono da Equipe Black soube da prisão de Faisal, da fuga de Gordon e da destruição completa das minas. Era uma perda incalculável para os cofres da organização criminosa.

Na empresa, Yamashida tomou um gole de uísque enquanto tentava compreender o ocorrido. Deu um soco na própria mesa de trabalho.

— Dark Ling não pode se encarregar disso? — Perguntou o doutor Love por vídeo.

— Ele está ocupado agora. Essa foi uma falha imperdoável. Aquele bando de inúteis perderam um empreendimento valioso.

— O que pretende fazer?

Yamashida chamou todos os acionistas da empresa. Todos também faziam parte da Equipe Black.

— Faisal quer conversar contigo, Yamashida — falou um ancião.

— Que ele apodreça na cadeia pela sua inutilidade. Não preciso mais dele. Senhores, anuncio que Moltres foi capturado.

A notícia deixou os seis acionistas impactados.

— Faltam mais dois pássaros lendários. E então a nossa utopia se tornará realidade!!

Todos aplaudiram.

A secretária entrou na sala de reuniões a pedido do Yamashida.

— Mande verificar os nomes de todos os moradores que saíram recentemente de Celestial. Cheque também nomes de crianças que recentemente foram selecionadas para iniciar uma jornada com um pokémon. Veja tudo. Quero que passem um pente fino naquelas ilhas.

— Sim, chefe.

Yamashida dividiu as suas emoções entre alegria e raiva. Qual será o seu próximo passo?

...

Estação Ferroviária de Rock'atown

O trem para Woodland chegou por volta das seis e meia da manhã. O horário matutino obrigou Jason e os outros a arcordarem ainda cinco da manhã.

Luiza dormia sentada na cadeira de espera quando Stone a acordou.

— Acorda, Bela Adormecida.

— Sinceramente... não estou acostumada a acordar muito cedo não.

— Você mesmo quis acompanhar o Jason.

Robert, Simon e Luiza foram os primeiros a entrar. Jason e Charmander ficaram um pouco mais do lado de fora para se despedirem melhor de Alfredo Stone.

— Que aventura, moleque. E olha que eu não botava fé em você quando te vi pela primeira vez lá no dojo do Windsor.

— E eu te achava um babaca. Mas depois o senhor melhorou a sua imagem perante a mim.

Stone cumprimentou Jason pela última vez antes do menino entrar no vagão. Da janela, Jason e Charmander fizeram um aceno de despedida.

O maquinista entrou na cabine.

O trem era moderno e muito bem conservado.

Stone viu o trem sair.

Enquanto isso, Luiza voltou a dormir no assento. Pediu para ninguém perturbá-la.

Simon via algo no celular.

Robert também descansava.

O único que ficou totalmente animado foi Jason. Ele estava disposto a explorar o trem.

— Vamos lá, Pyro — Charmander assentiu.

Os dois saíram das poltronas e foram para outros vagões.

O expresso central passou pela estação ferroviária. Logo atravessou  um bairro mais afastado da cidade onde as casas eram pequenas como de vilarejos. O maquinista soou a buzina da locomotiva.

Em outro vagão, Jason e Charmander viram mais passageiros. Basicamente todos estavam sentados. O cobrador perguntou se o garoto precisava de ajuda, mas Jason ignorou.

— Mas que menino boçal. Aff.

O trem saiu daquele bairro e entrou na área rochosa, saindo da cidade. Havia poucas casas ao redor e o campo verde era mais evidente.

— Quero ir ao banheiro. Vambora, Pyro.

Eles correram pelos vagões. Uma moça que também recolhia as passagens foi quase derrubada pelo garoto. Deu um sermão a ele.

Robert abriu os olhos. Não viu o filho por perto. Notou que ele não estava com Simon nem com Luiza.

Dentro do banheiro, Jason fez xixi enquanto Charmander vigiava o lado de fora.

Havia uma montanha no meio do caminho do trem, por isso entrou num túnel. Tudo ficou escuro. Luzes no teto acenderam, mas algo estranho aconteceu.

— Pyro? — Charmander sumiu.

Desesperado, Jason procurou por todos os lados do vagão, mas não achou.

— Posso ajudá-lo? — Perguntou a mulher do ticket.

— Não. Volte a trabalhar e não me amole.

As palavras de Jason deixaram a mulher furiosa.

Na verdade, Charmander entrou em outro vagão após ver um Charmander fêmea com uma garotinha.

— Mamãe, olha!

A mulher viu a sua Charmander interagir com Pyro.

— Eles estão se conhecendo.

— Posso ficar com ele?

— Não. Ele com certeza tem dono.

Jason correu ao ver o seu pokémon. Parou ao presenciar outro Charmander.

— Você é dono dele?

— Sim, senhora.

— Parece que ele gostou da nossa Chandele. Prazer, Margot. Essa é a minha filha Sasha.

Sasha era uma linda garotinha com longos cabelos castanhos enrolados numa trança.

— Não precisa ficar desconfiado da gente. Foi o seu pokémon que nos seguiu.

— É. Ele veio de repente, não é, mamãe?

— Sim, filha.

Jason pediu desculpas por desconfiar das duas e se apresentou.
O trem saiu do túnel.

— Senhora Margot?

— Sim, Jason.

— Por que o seu Charmander é amarelo, não laranja como o meu?

Margot deu um pequeno sorriso e disse que ela era shiny. Mas Jason não demonstrou a atitude de ficar impressionado. Agiu com muita naturalidade.

— Como conseguiu um pokémon shiny?

— Chandele era parceira da minha filha mais velha. No seu leito de morte, ela me pediu para cuidar dela. Acho que a minha outra filha capturou na natureza.

— Eu sinto muito pela sua perda.

— Tudo bem, Jason. Águas passadas não movem moinhos. Vivo a minha vida a cada dia como se fosse o melhor de todos. Minha filha merece que eu seja feliz. E também preciso cuidar da Sasha.

O trem continuou pelas montanhas rochosas.

...

Era manhã bem cedo em White City. Yamashida acordou antes mesmo que alguns dos seus empregados. Colocou um roupão e desceu para a sala de estar.

— Gerson?

— Senhor. Aqui está os nomes que pediu — o mordomo entregou um papel.

— Algo interessante?

— Tem um Jason Krueger. Começou a jornada há mais de um mês.

— Krueger...

— Senhor?

— Nada. Continue.

— Descobriram que ele é aluno de Gary Oak e que tem um Charmander registrado. Parece que o pai dele o acompanha.

— Nome?

— Robert Krueger.

Yamashida parou de ler o papel e olhou incrédulo para Gerson. Afirmou que conhecia um Robert Krueger.


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Notas finais do capítulo

Vendo muitos vídeos de trem para me inspirar nessa viagem KK