Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 92
PPMAX-092: Fóssil mais vivo do que nunca




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— Então você se livrou da cadeia, não é? Acho que nós temos em comum. O Marshall é um pirata, eu sou uma ladra e você um ex-blacker.

Luiza conversava com Khan em uma lanchonete da cidade.

— Não sei se mereço o perdão do Jason. Ele salvou a minha vida e...

— Aquele mesmo blábláblá de sempre. O Noah deu um tiro em você, Jason tirou a bala e depois você ficou do lado do cara que te deu o tiro. Eu não perdoava. Mas o pouco que conheço do Jason, sei que ele vai te desculpar.

Khan olhou para o relógio no celular e se despediu de Luiza. Saiu da lanchonete e foi para a frente do museu.

Robert e Jason apareceram sozinhos. O menino acenou com a mão e pediu para entrarem, mas Khan preferiu ficar do lado de fora em respeito aos proprietários do museu.

— Eu só vim para agradecer por não me denunciar à polícia e pedir desculpa pelo que fiz. Foi muita covardia minha.

— Não se preocupe, senhor Khan. Soube até que o senhor tratou bem o Bruno.

O homem agradeceu mais uma vez por Jason tê-lo salvo quando o navio S.S. Aquamarine afundava. Explicou que entrara para a Black por motivos financeiros.

— Olhe isso — retirou o pingente e mostrou as fotos das filhas. — Essas são as minhas filhas. Elas só possuem a mim. Somos pobres. Entrei para a Equipe Black por causa do dinheiro. E me ajudou por um tempo. Pude colocá-las em boas escolas sem me preocupar com as mensalidades.

— Tudo bem, senhor Khan. Eu te perdoo.

— Agora que saí de vez, posso começar uma nova vida. Vou abrir um restaurante de sushi. Quero dar orgulho para as minhas filhas.

Robert estendeu a mão e cumprimentou o homem. Pediu para ele nunca voltar para a vida de crimes.

— Espera. Sabem onde vivo? Em White City. Se um dia precisarem de um guia, só me chamarem. Pode anotar o meu número na sua própria pokédex.

Após anotar, Jason se despediu de Khan. Voltaram para o museu.

...

Joe convidou Jason e Robert para falar um pouco sobre o próximo ginásio. Antes, porém, o velho Stone foi aplaudido pelos funcionários do museu por sua candidatura à prefeitura.

— Papai... tô muito orgulhoso.

— Estou fazendo o que acho ser o certo, Alfredo. Vamos melhorar a imagem de Rock'atown depois de dois anos de corrupção. — Falou Joe.

Na área de treinamento atrás do museu, Joe Stone colocou uma mesa de plástico e mostrou o mapa de Hokkaishin.

— Nós estamos no sul de Hokkaishin. Tá vendo essa região mais verde ao norte? É a floresta de Aonikahara, na região de Mokuzai. Toda essa região é 80% floresta. Os 20% são das cidades. Mas o ginásio fica na capital de lá. Aqui. Woodland.

— Eu já posso até imaginar que tipo de ginásio seja — disse Robert.

— Haha... exatamente. Do tipo planta. A atual líder é uma moça muito jovem e geniosa. Apesar de ser nova, ela é bastante habilidosa. Cuidado ao usar o Charmander.

— Tudo bem, senhor Joe. Pyro e eu vamos dar um jeito de vencermos. Sei que parece fácil um ginásio de planta, mas não vou subestimar um líder.

— E pra chegar mais rápido em Woodland é preciso pegar o trem que vai direto à estação da cidade. O expresso central liga todas as cidades de Hokkaishin, exceto as ilhas.

— E quando será o próximo expresso? — Perguntou Robert.

— Amanhã pela manhã. Espero que o seu amigo tenha terminado a espera pelo fóssil.

...

À tarde, Alfredo convidou Jason e todos os aliados para um passeio até os sítios arqueológicos. O local estava prestes a reinaugurar.

— Vamos lá — disse Stone.

Todos foram numa van para a região que antes eram as minas.

O sítio arqueológico ficava uns dois quilômetros da mina principal e parecia mais uma mistura de labirinto com trincheiras.

— Vamos começar a escavação. Há muitos objetos preciosos para serem mostrados no museu — disse Nikky.

— Posso pegar pra mim? — Questionou Luiza.

— Pode sim. Mas apenas um objeto. O resto é de propriedade da cidade de Rock'atown — respondeu Stone. Luiza ficou indignada.

Jason e Charmander correram para o sítio. Ele retirou um kit arqueológico que havia comprado. Havia até o martelo que utilizou para vencer o Diglett do senhor Windsor.

— Galera, tenho uma novidade — falou Simon. — Tenho um novo pokémon. Ele é um fóssil que foi revivido no laboratório.

— Que massa. Mostra pra gente. — Jason ficou muito curioso.

O ruivo retirou da pokébola o seu monstrinho recém-nascido. A criatura surgiu grudada nas costas dele.

— O que é isso? — Indagou Jason.

— Anorith — respondeu Stone.

— Exatamente. Anorith é o nome desse pokémon. Achei uma ótima adição para a minha equipe.

Luiza se aproximou de Simon e viu o Anorith preso em suas costas.

— Que bichinho mais nojento. Não é nada simpático.

Mas Jason gostou da aparência dele e pediu para analisá-lo em sua pokédex. Simon permitiu.

Nome: Anorith

Designação: Pokémon camarão velho

Número: 347

Tipo: Pedra/Inseto

Sexo: Macho

Grupo de ovos: água 3

Peso: 3,5 kg

Altura: 0,20 metro

Razão de gênero: 87,5% masculino, 12,5% feminino

Estado: Ataque

Anorith era um pokémon artrópode com dois olhos esféricos em cada extremidade da cabeça. No meio do que seria a testa havia duas manchas vermelhas que pareciam olhos falsos para despistar inimigos. Possuía duas patas dianteiras pontudas. Ao redor do corpo, quatro pares de barbatanas brancas com vermelho que servia para o pokémon nadar.

— Tá vendo. Consegui uma adição preciosa para a minha equipe.

— E com certeza vamos ficar mais fortes para acabarmos com mais blackers — falou Jason.

Os dois se cumprimentaram. Simon afirmou que estava disposto a acompanhar Jason para mais uma aventura.

— Gente... sei que é um lindo final de história, mas, por favor, tira esse inseto de perto. Odeio esses pokémons rastejantes. — Anorith tentava subir nas pernas de Luiza.

Stone deu ferramentas para Simon escavar. Estava na hora de reinaugurar o sítio.

— Vamos lá, galera. Ao trabalho — falou Stone.

E assim todos pegaram nos objetos e escavaram. Foi um belo trabalho em equipe. A vida retornava à normalidade em Rock'atown.


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