Os aliados conseguiram invadir a mina e impediram a fuga de Faisal, que sequestrava Bruno.

Na parte frontal, próximo ao estacionamento, Nikky Stone e a sua Butterfree venceram Bonney e Beedrill. Dentro, Alfredo, Simon e Robert lutavam contra os pokémons manipulados por Dixie. Jason e Pyro foram designados a encontrarem o gigaremo, mas Dusknoir interceptou. Na parte traseira da mina, Marshall conseguiu vencer a sua batalha contra o capitão Jack.

Os blackers atingiram Flint, forçando-o a cair entre as árvores. Marshall foi até o amigo.

O piloto do jet voador e Flint ficaram um pouco feridos com a queda. O capitão pirata ajudou.

— Devia ir atrás do seu filho, capitão. Eu disse para nos deixar para trás.

— Cala a boca, Flint. Não posso deixar os meus amigos para trás. Aliás, existem outras pessoas que estão me ajudando a recuperar o Bruno.

O rádio comunicador de Flint sinalizou. Um dos neptuner avisou que o número de blackers aumentou. Havia algumas picapes com grupos se aproximando.

— Esperem por mim. Como podem ver, não posso simplesmente sair dessa. Fiquem aqui descansando.

Marshall retornou para o campo de batalha a fim de ajudar os seus subordinados no combate contra a Equipe Black.

Alguns carros com vários blackers se aproximaram do local de batalha. Aparentemente Joe Stone não conseguiu dar conta do recado.

Bastiodon corria pela estrada de terra com Joe e Sophia nas suas costas.

— Querido, pensei que havíamos impedido todos.

— Eles foram muito espertos. Precisamos nos apressar, Bastiodon!!

O pokémon correu o quanto pode.

...

Jason, Pyro e Eevee foram encurralados por Dusknoir. Isso forçou o garoto a usar as suas células cinzentas para um bom plano de fuga. Entraram num daqueles carrinhos sobre trilhos e ativou o piloto automático. Porém, o fantasma entrou em outro carrinho e perseguiu o menino.

— AHHHH!!! Eu não quero ver... NÃO QUERO VER!!! PYRO, ME AJUDA!!

Os carrinhos passaram pelo corredor como se fossem uma verdadeira montanha-russa. Desciam os andares mais rápidos do que se fosse no elevador.

Numa parte da mina, havia uma ponte férrea que estava destruída no meio. Jason chorou ao pensar que morreria com a queda. Abraçou-se com os seus pokémons. Mas, felizmente, os carrinhos saltaram de um lado para outro.

— Estou vivo.

Dusknoir jogava Shadow Balls na tentativa de atingir o vagão da frente. Pyro cuspia fogo. Ninguém acertava ninguém.

— Eu acho que estamos chegando.

Eles passaram pelo terceiro andar tranquilamente. Estavam no quarto e rumando para o quinto.

— Espero que o Bruno esteja bem. E espero que fiquemos bem quando isso parar.

E o carrinho continuou a descer a ladeira.

Sandslash usou as suas garras para tentar atingir Zoroark. Este também usou de suas técnicas físicas para atacar e se defender.

— Ataque com tudo, Sandslash!!

— Defenda-se, Zoroark.

Sandslash se enrolou, formando um tipo de bola cheia de espinhos. Girou na direção do parceiro de Simon, que teve a ousadia de segurar o ataque com as próprias mãos. Ambos foram jogados contra o telão do palco, destruindo-o.

— Zoroark!!

Graveler conseguiu sair da parede e voltou a correr na direção de Stone e Robert.

— O que faremos? Ele vai nos alcançar.

— Swampert!! Cuide dele.

O pokémon anfíbio soltou um jato de água contra Graveler, retardando os seu movimentos. Logo os três desceram ao segundo andar.

— Obrigado, Swampert.

— Segundo o mapa, os pokémons estão presos no segundo andar. O que vai ser? Destruímos o gigaremo ou libertamos os pokémons?

Stone não teve outra alternativa a não ser ajudar a libertar os pokémons cativos. Simon estava muito ocupado, por isso a missão no segundo andar dependia deles.

— Só espero que os nossos amigos que estão nos andares inferiores consigam destruir a máquina — falou Stone.

...

Khan escolhia as moedas de ouro e colocava tudo numa sacola de pano. Enquanto isso, Luiza viu Bruno e Mime Jr. correrem em sua direção. Avisou ao garoto que conhecia Marshall e que estava ali para ajudá-lo.

— Como conseguiu escapar? — O menino apontou para Mime Jr. — Aposto que essa era um dos pokémons do leilão, não é? Enfim, não importa mais. Seu pai tá se matando lá em cima para te salvar.

Um barulho de broca ecoou por todo aquele recinto. Rhyperior conseguiu abrir um buraco numa parede. Noah e Faisal passaram e viram o menino com outra pessoa. Bruno ficou atrás da Luiza.

— Quem são vocês? O que fazem perto dos meus tesouros? — Indagou Faisal.

— Fique para trás, garoto. Meu nome é Luiza Sylvester e estou aqui para roubar o seu tesouro.

— Não pode ser. Uma gatuna! Faça alguma coisa, idiota. Ela vai me roubar.

Noah suspirou e pediu que Bruno voltasse para ele. Faisal ficou furioso e ordenou que Noah impedisse o roubo dos tesouros. O capitão não estava dando a mínima para as queixas do empresário.

— Você deve ser o velho que enganou o Jason, não é? Aquela criança não aprende mesmo. Confiar nos outros é uma armadilha. E você deve ser o cara que tava atrás do Charmander, não é?

— O quê? Meu Charmander!! Então aquele moleque que roubou meu ovo tá aqui? E como você sabe de tudo isso?

— Aff... você fala demais. Saiba apenas que ouvi histórias daquela criança. Jason é mais ingênuo do que pensava.

Faisal não estava contente com o que Luiza falou nem com a atitude de Noah. Puxou um revólver da cintura e apontou para Luiza, Bruno e Mime Jr. Ordenou que o menino retornasse para as mãos de Noah.

— Eu sempre tenho o que quero. Não será essa invasão que vai impedir os meus planos. Ahahaha... hã? Que barulho é esse.

O carrinho se aproximou do local exato em que Faisal estava.

— Vamos pular!! — Bradou Jason. Ele e os seus pokémons pularam a tempo.

— O quê? — Indagou Faisal. O carrinho atingiu o árabe em cheio, empurrando-o. O carrinho parou no fim do trilho, mas Faisal foi jogado vários metros e caiu no chão.

Jason se limpou, tomou fôlego e gritou:

— AGORA É A NOSSA VEZ DE LUTAR!!!

Em alto e bom som, Noah entendeu o recado. Seu oponente era Jason Krueger.