Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 82
PPMAX-082: Piratas Neptune ao resgate!




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/323694/chapter/82

A INVASÃO GANHA CORPO!!!

Resumo: os aliados invadiram as minas de Rock'atown para salvarem Bruno de um destino cruel nas mãos de Faisal. Para isso, construíram um plano mirabolante com a ajuda de Simon McQueen. Por conta da infiltração deste por meio da ilusão do Zoroark, os aliados puderam entrar sem nenhum problema. Todavia, os blackers, sobretudo Noah, decidiram abortar o leilão e levar Bruno para o helicóptero. Faisal levaria o garoto para fora de Hokkaishin. Marshall não quis depender dos colegas e decidiu agir sozinho. Ele até conseguiu uma aproximação estratégica, mas não contava com a astúcia do impiedoso capitão Jack e o seu Talonflame.

...

— Atirem nele!!

Os blackers puxaram as suas armas e alvejaram um trator que serviu de escudo para o homem.

— Droga! Assim vão levar o meu filho. Squirtle poderia ajudar, mas ele não seria páreo para aquele grupo de inimigos.

Marshall pediu ao Aerodactyl destruir o helicóptero, porém o pássaro flamejante ficou no caminho e não deixava o pterossauro ultrapassar.

— Deixe ele comigo, sensei. Agora vá.

— Obrigado, Jack. Você será recompensado.
Noah caminhou com Bruno na direção do helicóptero. O piloto já havia ligado a aeronave, com as suas hélices girando.

...

Mina - Estacionamento frontal

As duas voltaram a lutar. Bonney conseguiu um cassetete de um blacker e logo começou a avançar contra Nikky. A cada porrada num veículo, um carro ligava o alarme. Assim ficou um barulho intenso de buzinas. Mas Nikky era habilidosa o suficiente para desviar dos golpes.

Butterfree e Beedrill também lutavam. Os pokémons usavam as suas habilidades durante o duelo no céu. O monstrinho de Nikky usava a ventania e o pó paralisante a seu favor, o de Bonney usava os seus ferrões para atingir o adversário. E foi nesse momento que um ataque que saiu do seu ferrão do abdome atingiu sem querer de raspão o braço de Nikky.

— Muahaha. Que tragédia, queridinha. Não vai durar muito até o veneno fazer efeito.

— Tsc... você fala demais.

Nikky arrancou uma mecha de cabelo e usou esses poucos fios para prender a circulação do seu braço.

 

Mina - 4° andar

Luiza desceu sem fazer nenhuma parada antes, mas aquele andar chamou a sua atenção. Pôs os pés naquele ambiente cavernoso. Estranhou o fato de não haver seguranças por ali. Puxou a espada e caminhou vagarosamente pelo corredor até chegar na masmorra da mina. Celas vazias. Caminhou na frente de cada uma até ver um homem sentado no chão ao fundo da última.

— Mas o que temos aqui?

— Quem é você? — Perguntou Khan.

— Você me parece estranho demais para fazer parte de tudo isso.

— Sai fora, guria.

Luiza deu de ombros. Realmente não se importava com o homem. Seu intuito era descer mais um andar e roubas os artefatos empilhados.

— Você não vai conseguir o que quer. Desista.

— Sabe o que eu quero?

— Senti de longe que você tá interessado na riqueza dessa mina. Sinto informar que os artefatos estão guardados num cofre com uma porta de aço de vinte centímetros de espessura. Para isso precisa de duas chaves.

— E onde estão as chaves?

— Você me ajuda e eu te ajudo.

Luiza tentou rechaçar a oferta, mas Khan advertiu de que para abrir a porta com ambas as chaves, cada uma precisava ficar em fechaduras paralelas em cada lado da porta e serem giradas ao mesmo tempo. Duas pessoas precisavam fazer o trabalho, haja vista a lacuna entre elas (ou seja, a porta) era de uns cinco metros.

— Aceito. Aposto que não conseguirei roubar tudo.

Khan se levantou. Deixou cair o colar com o pingente-retrato. Ela viu a foto das duas meninas.

 

Mina - 1° andar

Enquanto isso, Jason, Pyro, Robert e Stone conseguiram chegar ao primeiro andar. Encontraram-se com Simon. Nesse meio tempo, a fumaça dissipou.

— Nós viemos salvar os pokémons. O que houve? — Perguntou Jason.

— Aparentemente foram postos em estado catatônico pela fumaça. Creio que foram os próprios blackers que fizeram isso.

Stone perguntou sobre Bruno. Simon falou que não conseguiu chegar a tempo.

— Eu vi o Marshall sair para trás dessa mina. — Disse Stone.

— Eles devem estar fugindo por trás da mina. Há um helicóptero lá! — Falou Simon.

Palmas foram ouvidas no recinto. Todos olharam para a direção delas. Dixie se mostrou aos aliados.

— VOCÊ?!! — gritou Stone.

— Sim, eu.

...

Noah levou Bruno e entregou a um blacker dentro do helicóptero. Faisal subiu em seguida. O menino tentava sair, mas foi agarrado pelo blacker. O piloto começou a decolar.

— Bruno!!! — Gritou Marshall, mas retrocedeu quando os blackers voltaram a atirar. — Merda!

— Desista. Vocês não vão conseguir salvá-lo. Aceite isso — falou Jack.

Marshall ficou extremamente irritado com os blackers impedindo a sua passagem. Nem mesmo Aerodactyl conseguia se aproximar.

O helicóptero começou a subir. Noah e os blackers ficaram para trás enquanto Faisal, seu secretário, o piloto e mais um blacker ia embora. Bruno foi imobilizado pelo bandido.

Um zumbido. Algo brilhante surgiu no céu. Atingiu a cauda do helicóptero, causando uma pequena explosão. Suficiente para fazer a aeronave não conseguir mais subir. O piloto foi obrigado a descer.

— O que houve? O que foi isso? — Questionou Faisal, nervoso.

Noah, Jack e os demais blackers não entenderam o que aconteceu. Um ataque que veio de longe.

Marshall olhou para o céu e viu os seus companheiros, os Piratas Neptunes, se aproximarem com as suas lanchas voadoras. Dezenas.

— E aí, capitão? — Disse Flint na garupa, segurando uma bazuca. — Chegamos tarde, mas deu tempo.

— Flint!!! Obrigado.

— Não tem de quê. Aquele tal de Stone foi quem nos chamou. Talvez tenha previsto que eles escapariam pelo ar.

O capitão pirata chorou, mas logo se conteve.

Entrementes, Faisal e os outros saíram do helicóptero. Não dava mais pra ficar na aeronave.

— O que vamos fazer? Não posso ser pego. Você devia fazer alguma coisa. Não seja incompetente — repreendeu Faisal.

Foi a gota d'água. Noah segurou o árabe e jogou-o no chão.

— Incompetente? Cuidado com tua boca. Já matei um amigo meu. Livrar-me de ti não seria difícil. Vamos sair. Vamos voltar para a mina e sair pela frente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!