Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 78
PPMAX-078: Faisal ameaça! O intruso inesperado




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Os aliados se prepararam para a invasão às minas. O plano não era simples mas também não era complexo. Meio termo. Requeria apenas o momento certo.

A invasão seria por etapas. Simon era aquele que iniciará tudo, ou seja, o plano começará de dentro das minas. Depois que a atenção quase toda dos guardas estiverem na ação de Simon, eles entrarão após a queda de energia. A cerca era eletrificada, portanto impossível de ser escalada antes disso. Mas havia o fato de outros blackers e seguranças darem apoio. Joe e Sophia se encarregarão deles.

— Jason, Marshall e eu somos aqueles que atacarão de frente. Nikky, encontre-se com Simon e vão até Bruno para salvá-lo.

— Essa tarefa tinha que ser minha, Stone. Eu sou o pai.

— Você é um pé no saco, hein, Marshall? Preciso da sua força para abrir caminho. Nikky e Simon conhecem as minas. Eu também conheço, mas foi dois anos atrás. E atualmente apenas o Simon sabe do local. Ele passou quase dois dias inteiros investigando.

Jason levantou a mão e perguntou qual era o seu trabalho. Robert pediu ao filho que não se empolgasse tanto, haja vista era apenas uma criança. Luiza riu.

— Todos faremos a nossa parte. A Dora ficou em Rock'atown para guardar o museu e nos deixar informados. Enfim, chegou o momento. — Falou Stone, fechando o holograma.

Marshall chegou perto dele e disse que precisava ser útil. Queria esmagar Noah e todos os outros que se atreveram a tocar no seu filho.

— Tenho certeza que farei bem o meu trabalho — disse o pirata.

...

Depois de Flabébé, outros pokémons foram leiloados. Entretanto, a demanda não cobria as expectativas da oferta. Os compradores não se viam satisfeitos com o que era leiloado. Os pokémons eram simples e até comuns. Um Rattata preto, um outro do tipo voador, um aquático, mas nenhum evoluído ou shiny.

— Tragam aquele do tipo fantasma.

— Chefe... aquele Dusknoir não foi domesticado ainda.

— Faça o que eu peço!! — Gritou Faisal.

Os compradores viram um objeto duas vezes maior do que um humano adulto. Estava com o cobertor preto. Faisal retirou o pano e revelou ser um aquário sem água, mas com algo dentro. Era um espectro, ou melhor, um pokémon fantasmagórico chamado Dusknoir. Ele não conseguia escapar e correntes especiais o prendiam.

— Esse espécime macho foi capturado meses atrás. Como veem, é raro e evoluído. O lance inicial é de 4 milhões de pokedólares.

Mas a oferta de Faisal não agradou os compradores. Foram poucos os que levantaram as mãos (três). Nenhum deram um lance acima de 4,2 milhões. Isso enfureceu Faisal, pois acreditava que sairia do leilão ainda mais rico.

Noah foi chamado até o palco. Faisal sussurrou, pedindo que pegasse Bruno. Chegava o momento de usá-lo. Assim, o capitão ordenou para Bonney descer e pegá-lo.

— Será um prazer.

 

Khan foi informado de que a hora de Bruno chegou. Abriu a cela e segurou-o pelo braço.

— Desculpe, criança. Mas eu tenho que fazer o meu trabalho.

O menino choramingava. Khan ficou sentido com Bruno.

Bonney saiu do elevador e foi direto ao local das celas. Viu os dois pelo corredor e cobrou de Khan mais agilidade.

— Não precisa arrastar uma criança com tamanha brutalidade.

— Que foi, Khan? Tá parecendo que vai nos trair a qualquer momento.

— Eu não traio.

— Então pare de falar essas coisas. Somos blackers, por isso estamos aqui. Acredita mesmo que somos amiguinhos desse menino? Para nós não importa o que vai acontecer com ele. Coloque isso na cabeça. Ai ai... te conheço há dois dias e já te acho um peso morto.

Por mais arrogantes que as palavras de Bonney fossem, elas eram certeiras. Khan não podia fazer nada agora que traiu Jason e ficou ao lado de Noah.

 

Os compradores estranharam a demora para mostrar o próximo pokémon. Faisal pediu calma a eles. Alguns até insinuaram sair mais cedo.

— Tragam-me o rapaz — disse o árabe. Os compradores viram Bruno sendo levado até perto de Faisal.

Logo um coro de desaprovação ecoou naquele recinto. Os compradores pensaram que a criança estava lá para ser vendida.

— Ninguém me falou que você traficava pessoas.

— Maldição, Faisal!! Explique-se.

— Quero sair daqui. Não me envolva nisso.

— E quem é esse menino?

Faisal voltou ao púlpito, pegou o microfone e ordenou que todos ficassem quietos.

— Ele não está aqui para isso. Como vocês são um bando de mãos de vaca, resolvi apelar para os poderes dele. Esse menino vai até aí e me ajudará a ficar rico.

Os compradores reclamaram e se levantaram a fim de irem embora. No entanto, Noah deu um tiro ao alto e mandou todos sentarem. Os blackers ficaram vigiando.

— Ahahaha... pensaram que sairiam daqui sem nenhum propósito, não é? Testei vocês. Um bando de gente rica que só tem coragem de desembolsar 4,2 milhões. Isso é um absurdo. Sabem do trabalho que eu tive em conseguir esses pokémons? Quis ser gentil, e olha que tentei. Mas não deu.

Noah pegou Bruno pelo braço e colocou-o ao lado de um ancião empresário. O capitão, ameçando com a pistola, ordenou que o menino tocasse a mão do velho.

— Digam-me, senhor Wilker. A senha da sua conta bancária — falou Faisal.

O tal Wilker não entendeu, mas Bruno já coletava os seus pensamentos mais profundos. Tal como uma pedra que caía no fundo do rio, e que espalhava a areia, o menino invadiu a mente do homem. Os olhos do garotinho ficaram brancos. Bonney deu uma caneta para a criança psicografar num papel. Era a senha da conta bancária.

O poder aterrador de Bruno era mais conveniente do que imaginava.

Um blacker se aproximou de Noah e falou em seu ouvido que um intruso foi pego na superfície.

— Logo agora? Apenas coloquem ele para fora da mina.

— Ele disse que é um tal Marshall Williams, senhor. Disse que está aqui para salvar o seu filho.

Noah resolveu deixar o local do leilão para subir à superfície e ficar cara a cara com o Marshall. Queria acabar logo com isso.


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