Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 67
PPMAX-067: Parque Nacional Pré-Histórico




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— Bom dia, senhores.

CAPITÃO JAMES NOAH, LÍDER DA FROTA MARÍTIMA DA EQUIPE BLACK

— Meu bom capitão, demoraram mais do que o planejado. Se não fosse pelo chefe Ling, você jamais voltaria vivo.

PREFEITO GORDON, ASSOCIADO DA EQUIPE BLACK E CHEFE DO GOVERNO DE ROCK'ATOWN

— Você pensava mesmo que eu seria vítima daquela brincadeira de piratas? Além de gordo é ingênuo.

— O quê? Repita isso, velho James!

— Senhores, vamos nos acalmar. Não podem brigar entre si.

— E quem é você? — perguntou Noah.

— Sou a mente por trás das minas dessa região. Sou Mohammed Faisal.

MOHAMMED FAISAL, EMPRESÁRIO QUE FAZ NEGÓCIOS COM A BLACK. ATUAL DONO DAS MINAS.

O trio de homens experientes era o cérebro por trás de tudo que se passava na província de Kabuto. O homem que liderava o mar, o homem que liderava o governo e o homem que comprou as minas.

Simon e Zoroark viram Bruno sendo carregado por um Black até um carro preto logo atrás da limusine que levava os três líderes.

— O que vocês estão esperando? Vamos logo — disse um blacker empurrando os dois para dentro do microônibus.

Noah, Gordon e Faisal foram na limusine. Bruno, Jack, Bonney e Khan no carro logo atrás, os capangas foram em dois microônibus por último. Havia ainda alguns blackers vigiando o navio atracado.

— Tá com fome? — perguntou Bonney a Bruno. — Não vai responder? Garoto tolo. Só porque eu estava disposta a dar um biscoito.

Jack dirigia o carro.

Khan permaneceu calado.

Enquanto isso, Faisal ofereceu espumante aos dois colegas. O motivo era a compra das últimas minas.

— Podemos explorar à vontade. Nenhum chato ativista e arqueólogo passará pelo sistema de segurança que implantei.

— Faisal, foi dureza convencer os vereadores a aprovarem a venda. Nem o meu partido tava convencido.

— Senhor prefeito, pelo menos estamos no caminho certo. Depois que perdi a chance de botar as minhas mãos no Charmander... resolvi esfriar a cabeça e entrar de vez no que vai me dar mais lucro.

Noah pensou bastante na palavra do empresário. Charmander? Faisal revelou que estava contrabandeando um ovo de Charmander e que fora roubado.

— O que foi, velho Noah? — perguntou Gordon.

— Nada... — Para ele era apenas uma coincidência.

O comboio se aproximou dos portões de segurança. Os guardas armados permitiram a passagem após os portões abrirem automaticamente.

Noah e Gordon ficaram impressionados com o tamanho das minas.

— Impressionante, não? Toda essa região é minha.

As minas de Rock'atown apareceram nos olhares de todos ali. Era um local grandioso. Como será?

...

Parque Nacional Pré-Histórico

Administrado pela família Stone, o local ficava na periferia da cidade e possuía uma área equivalente a sessenta quarteirões. Dentro do local, seis áreas: floresta, campo, lagoa e pântano, partes rochosas, mar (uma parte do parque ficava no litoral) e serviço público. Este ficava os prédios da administração, lojas de produtos, etc. Toda a região era protegida por um muro de pedra de vinte metros. Os portões, que ficavam na entrada do parque, eram enormes e feitos de madeira lendária. Havia o nome do lugar logo acima desses portões.

Um jipe se aproximou da entrada principal. Nada bom. Os portões de doze metros estavam escancarados. Os guardas foram imobilizados com dardos com sedativos.

— Isso não é bom. Tem algo muito errado — disse Nikky ao verificar o homem.

— Eles foram atacados. Com certeza isso é obra da Black — falou Alfredo.

Os dois entraram na guarita de segurança e tentaram ver alguma filmagem. As fitas foram destruídas.

Ainda no carro, Jason ficou impressionado com a grandiosidade do parque. Ele concluiu que Stone era rico por manter algo tão colossal quanto esse parque.

— Vamos — disse Stone, entrando no jipe.

— A entrada vai ficar aberta? — Questionou Robert.

— Não se preocupem. Os portões vão se fechar automaticamente em trinta segundos. — Respondeu Nikky.

O carro entrou na área interna do parque, mas ainda era a continuação da estrada. Havia uma floresta ao redor daquela parte da reserva.

Stone olhou o mapa. Havia uma bufurcação logo à frente com seis pistas que levavam aos seis locais diferentes do parque.

— Não podemos simplesmente ir na área pública. Pode ser que os criminosos estejam lá.

— Querido, podemos pegar um atalho. Acredito que a nossa família, trabalhadores e visitantes estejam mantidos como reféns — disse Nikky.

Stone apertou o volante do carro e franziu o cenho. A Equipe Black foi longe demais.

Nos bancos traseiros, Robert e Jason prestaram atenção na conversa.

Enquanto isso, blackers armados mantinham as pessoas como reféns dentro de um tipo de shopping interno. Centenas de pessoas, incluindo a própria família Stone, foram colocadas sentadas no pátio.

O patriarca e pai de Alfredo era o irreverente Joe Stone, a mãe era Sophia Stone, e suas irmãs. Já a família de Nikky era composta apenas por sua irmã mais nova, Dora.

— Melhor ficarem calmos. Queremos apenas os pertences mais valiosos do parque, incluindo os pokémons hehehe.

O senhor Joe amaldiçoou os bandidos por fazerem tanta maldade. Sophia pediu calma.

O atalho foi suficiente para o quarteto chegar na área pública da reserva. Uma mini cidade era vista entre as árvores.

— Precisamos ser cautelosos. Vamos — falou Stone ao sair do carro.

Eles caminharam entre as árvores até chegarem perto da entrada da cidade. No entanto, era impossível ir além, haja vista havia uns quinze blackers armados.

— Nenhum deles possui pokémons? — Questionou Robert.

Jason apontou para um deles. Era o mesmo blacker que havia pego Tyrantrum de volta. Aparentemente era um dos líderes da invasão.

...

Por dentro da mina central, Mohammed apresentou aos seus colegas o ambiente contruído por dois anos.

— Aqui fica o grande salão. A caverna foi aberta o suficiente para abrigar um palco, uma plateia, sistema de luz e ar. Nem parece que estamos no subsolo, hein?

Noah e Gordon ficaram maravilhados com o recinto. Era a prova cabal da ambição daquele árabe.

— E para que você quer um palco dentro de uma mina? — Questionou Noah.

Faisal subiu ao palco e foi ao púlpito. Bateu um martelinho de madeira.

— É simples. Senhores, amanhã ocorrerá um leilão de pokémons. Convido-lhes a participar.


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