Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
O prefeito se afastou do computador e questionou Ling sobre a sua ideia de concordar com a exigência do pirata.
— Está me questionando?
O gordo sentiu um arrepio na espinha. Dark Ling passava uma aura ameaçadora.
O loiro retirou o óculos do rosto, revelando um par de olhos azuis reluzentes.
— Diga a ele que você aceita suas exigências. Em troca mandará a guarda costeira ao resgate.
O homem suou. Voltou a sentar na cadeira e ficar de frente à tela. Concordou com as exigências feitas por Marshall Williams.
As exigências eram: transferir uma quantia de 20 milhões de pokedólares, entrar em contato com o governador de White City e pedir a sua renúncia em troca das vidas dos prisioneiros, fechar as minas de pedras preciosas em Kabuto e expulsar o cartel de empresas que destinam o lucro à necessidade de treinadores, ou seja, as empregas vinculadas à Liga.
— Entre em contato com o governador agora pelo zoom. Vamos ter uma conversinha.
O prefeito se tremeu e engoliu em seco. Ligou para o seu secretário para entrar em contato com o gabinete do governador tal como Marshall pediu.
Dark Ling assistia à tudo isso com tremenda calma. Havia um espião da Equipe Black naquela região e seria uma oportunidade acabar com os piratas Neptune.
Uma hora depois, o vídeo encerrou. Mas o governador estava de viagem à Johto, por isso um assistente foi encarregado.
— Chefe Dark Ling, o que me pediu é algo fora do comum. A assembleia poderá me cassar com o impeachment.
— Mantenha a calma, Gordon. Esse é o meu plano. Meus homens se disfarçarão de guarda costeira e irão ao Q.G dos piratas. Será um ataque surpresa.
— Como o senhor sabe que dará certo?
O questionamento irritou o loiro. Dos seus olhos saíam faíscas elétricas. Toda aquela sala ficou sob uma energia sinistra que arrepiou todos os pelos do prefeito.
— Não me questione mais, Gordon. Não se esqueça que foi graças à Black que você conseguiu se eleger. Foi por causa da minha interferência que a fraude eleitoral te beneficiou!!
Raios elétricos apareceram e atingiram todo o local. Em volta de Ling apareceu um tipo de nuvem espiralada.
— Desculpa. Desculpa, chefe. Juro que não vou mais questioná-lo. — Disse o prefeito, prostrando-se.
— Amanhã o Faisal aparecerá na cidade. Assine o acordo. Venda imediatamente as últimas minas.
— Sim, chefe.
Dark Ling saiu da sala calmamente. Do lado de fora, seus subordinados o acompanharam.
Ainda dentro da sala, Gordon sentiu-se aliviado após passar por aquele momento excruciante.
— Ele sequer é... humano?
O motorista abriu a porta de trás do carro. Ling entrou.
No trajeto, apostou no plano de extermínio dos piratas Neptune. Havia alguém que estava devidamente disfarçado.
...
— Estou com sono. Posso dormir um pouco, capitão?
— Pode sim, Jason. Ainda estou bem acordado.
O menino se deitou no bote e descansou com Charmander.
Benny continuou remando.
— Que foi, idiota? — Falou para o marinheiro.
Noah pediu a arma para o marinheiro e apontou para Benny.
— Você vai falar a localização do seu quartel general. Vamos dar uma passadinha por lá.
— Você tá delirando, velho! Eu nunca direi onde fica o nosso local. Prefiro morrer.
O capitão olhou para Jason e percebeu que ele dormia. Segurou Benny pelos cabelos enquanto o marinheiro ficava com o remo.
— Não vai contar? — Pegou a cabeça do homem e empurrou na água. Por quase um minuto Benny se debateu. — E agora?
— Vai pro inferno, velhote!
Mais uma vez o capitão torturou Benny até ele falar. O pirata concordou em falar. Disse a latitude e longitude. Noah pegou o celular e viu offline o mapa da região. Viu a ilha da lua.
— É a leste daqui. Pegue o remo e faça o seu trabalho direito ou eu te jogo nesse oceano.
Charmander fingiu estar dormindo. Escutou tudo.
...
Marshall achou fácil demais. Pensou que o prefeito não aceitaria todas as suas solicitações.
— Algo te incomoda? — perguntou Bonney.
— Talvez sim. Vou descansar. Amanhã bem cedo a guarda costeira virá. Avise a todos para ficarem atentos.
A mulher entendeu o recado e deixou o seu chefe sozinho.
A porta do quarto de Bruno abriu. O menino olhou de um lado para outro. Não havia guardas por perto. Caminhou na ponta dos pés pelo local.
A sua consciência dizia para ajudar os prisioneiros. Conheceu pelo menos um: o Robert.
O guri olhou para o teto e viu um túnel de ar. De alguma maneira ele conseguiu subir e tirar a grade enferrujada. Foi engatinhando para onde o vento começava a circular.
Simon odiou a ideia dos piratas terem roubado os seus pokémons. Porém o que mais o preocupou foi Jason e o seu sumiço. Já era noite e desde antes da invasão havia sumido.
— Espera. Senhor Stone?
— Que foi? — O homem estava sentado e escorado na parede.
— O senhor conhece aquele pirata de antes? Eu vi e ficou claro. Na luta que tiveram, vocês conversaram entre si.
Alfredo ficou calado por algum tempo até criar a coragem para falar a verdade.
— Marshall e eu éramos colega desde a secundária. Fomos à faculdade juntos, formamo-nos em arqueologia e trabalhamos juntos em sítios por toda a Hokkaishin. Porém, tudo mudou desde que o novo prefeito assumiu o poder de Rock'atown há dois anos. Metade dos sítios arqueológicos viraram minas de exploração. Eu aceitei um acordo do governo de repasses de verba dos estudos e do museu de Rock'atown. Entretanto, Marshall rejeitou. Brigamos e nos separamos. Ele foi seguir o sonho do seu falecido pai que era marinheiro, mas no final fundou a Neptune.
— Eu sinto muito. Você deve estar triste por enfrentar o seu amigo.
— Isso é passado, Simon.
Stone olhou para a lua no céu noturno. Estava linda, sobretudo com um céu sem nuvens.
Noah acordou Jason.
— Humph... quê?
— Jason acorda. Estamos quase lá — disse o capitão.
O garoto coçou os olhos e viu algo no horizonte. Noah deu o binóculo para ele. A silhueta de Isla de la Luna surgiu.
— Precisamos pensar num plano de infiltração e resgate. O que acham?
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