Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 50
PPMAX-050: Os piratas Neptune




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— Olhem! São os piratas.

Os passageiros, incrédulos, viram os piratas atingirem o navio desde a quilha.

— Capitão, o que faremos?

Noah ordenou que os marinheiros se armassem e que usassem os pokémons de defesa. Eram Machops e Machokes.

Enquanto isso, Benny sorriu ao sentir os tremores dos ataques. Bem como o seu chefe avisou.

— Logo vou poder me vingar.

E assim os piratas pararam o navio à força. Por causa da destruição, eles fizeram furos consideráveis, e o navio começou a submergir aos poucos.

— Fecharam as escotilhas de emergência?

— Capitão, acho que não foi o suficiente para barrar o fluxo de água. O navio está afundando.

— Então avisem a todos que usem colete e esperem perto dos botes. Em cinco minutos preparem uma evacuação ordeira e segura.

— Sim, capitão.

Noah saiu da sua cabine e desceu para os andares inferiores do navio. Isso chamou a atenção de Jason.

— Esses bandidos querem pegar o capitão. Pyro, vamos proteger o capitão?

Charmander assentiu. Ambos seguiram Noah.

Os piratas Neptune usaram a propulsão dos seus jetskis para sobrevoarem o navio. Eles viram botes saindo com os passageiros.

— Vamos atacar os passageiros também? — questionou a mulher na garupa.

— Não. Ataquem apenas aqueles que atacarem. — Respondeu um homem.

As pessoas foram evacuadas. Os botes saíram com todos os passageiros pré-marcados.

...

Robert pediu para o menino sair debaixo da cama e afirmou que não o machucaria.

— Quem é você?

O menininho retirou um nariz vermelho do bolso e pôs no rosto. Depois dançou e se apresentou sem dizer uma única palavra.

— Não sabe falar?

A criança assentiu. Fez gestos com a mão. Robert logo notou que o menino palhaço era mudo.

— Você consegue me ouvir, mas não consegue falar. Isso é novidade.

Mais tremores.

— Eu posso te chamar de mudinho?

Ele negou. Pegou um papelzinho e escreveu com uma caneta o seu nome e a sua idade.

— Bruno. Você é bem esperto para uma criança de seis anos. Espere... Bruno. Eu estou procurando o meu filho, Jason. Ele é moreno, cabelo um tanto ondulado. Ele tá sempre com um Charmander por perto.

Bruno se lembrou de Jason e Pyro. O menino puxou Robert pelo braço para levá-lo até a sorveteria.

Durante o bombardeio, a cabine em que Benny estava foi destruída por fora. Um buraco surgiu.

— Adeus, otário. — Pulou no mar. O guarda que vigiava não fez nada.

Benny foi salvo por um colega seu. Ele subiu na garupa.

— Eu preciso voltar.

— Cê tá doido? O chefe só quer a criança. Vamos retornar para a base.

— Não! Eu me nego voltar. Tenho contas a acertar com um pirralho irritante.

Jason e Charmander sentiram o corredor se inclinando cada vez mais. O navio afundava aos poucos.

— Cadê o capitão?

Os botes saíram ordeiramente. Foram doze de um total de quarenta. Os milhares de passageiros aguardavam no convés.

— Será que exageramos? — questionou um pirata.

— Não podemos voltar atrás. Temos que entrar no navio e procurarmos pela criança.

Os piratas pousaram os seus veículos no meio da multidão. As pessoas se desesperaram.

Um jato de água e uma bola de fogo surgiram e impediram a passagem dos piratas.

— Não vão passar — disse Simon com o seu Houndour.

Stone e Kabutops também impediram.

...

— Bruno, eu já procurei por aqui. Não vi o Jason por aqui.

Robert ficou sentado na praça de alimentão quando Jason e Charmander passaram correndo por trás dele.

— Que foi? Não vi. O que é?

O garotinho correu atrás de Jason.

— Espera. É perigoso.

Mesmo assim, a criança correu com tudo. Sem entender, Robert seguiu.

O navio ficou cada vez mais inclinado. O número de botes a sair passava dos vinte. Mesmo assim ainda havia muitas pessoas na área do convés.

— Não queríamos usar armas, mas vocês nos obrigaram — disse um homem segurando um lança-foguete.

Ele disparou na direção de Stone e Simon, mas Kabutops conseguiu partir o míssil em dois. Explodiram no ar.

...

— Senhor, temos relatório de que alguns passageiros estão impedindo nossos homens de entrarem no navio.

Um homem que pilotava uma lancha reportou a situação ao seu chefe.

O tal chefe usava uma bandana azul na cabeça e utilizava uma jaqueta azul com um símbolo pirata atrás.

— Vamos até lá.

A lancha partiu com tudo em direção ao navio.

Enquanto isso, Jason e Charmader se depararam com homens carregando bolsas pretas para fora de uma cabine. Ambos se esconderam.

— O que faremos se os piratas nos roubarem?

O marinheiro que carregava as bolsas foi alvejado com um tiro que saiu de dentro da cabine. Ele caiu no corredor. A pessoa misteriosa não se revelou, pois sequer saiu da cabine.

Jason e Charmander ficaram escondidos dentro de um cômodo para guardar produtos de limpeza.

— Fica quieto.

...

Bruno perdeu Jason de vista, mas foi pego por Benny.

— Ahhhh... Uwaaaah.

— Para com isso, moleque.

— Ei. O que está fazendo? — Questionou Robert ao ver o homem segurar a criança.

— Isso não é da sua conta.

Robert viu o menino chorar de medo. Ele deduziu que o homem fazia parte dos bandidos que atacavam o navio.

— Eu sou pai. Não posso simplesmente ver um homem agredindo uma criança.

— Besteira. Sai da frente.

O pai de Jason não teve outra escolha a não ser correr na direção do pirata. Benny escondia uma faca por trás da cintura e puxou a fim de atingir Robert. No entanto, o navio deu um balanço impressionante, inclinando por um momento para o lado. Um estrondo quebrou todas as vidraças das lojas.

— Que foi isso? — Questionou Robert.

— Será que é ele?

— Quem?

Dois piratas vieram do teto e atingiram Robert com um cassetete em sua cabeça. O homem desmaiou.

— Valeu, gente. Esse teve sorte.

Do lado de fora, todos os botes dos passageiros saíram em segurança. Exceto os aliados e os marinheiros, todos que estavam no navio saíram em completa segurança.

A luta contra os piratas não durou muito, mas algo colidiu com a lateral do navio.

Um homem com os braços cruzados surgiu sobre uma baleia azul chamada Wailord. Era o líder dos neptuners.


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