Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
— Vicky, minha filha. Há quanto tempo não pisa nessa casa? Lembrou que existe uma família? — Yamashida colocou a pasta sobre a poltrona e colocou uísque no copo.
— Eu vim ver a minha irmã. Papai, a Britney não está bem. O senhor sabe que ela foi mais afetada pela morte da mamãe.
O magnata fez pouco caso da primogênita e sentou na poltrona.
— Essa guria não é mais uma criança de colo. Fazer birra não vai mudar em nada. Ela precisa superar. Apenas a superação deixa um humano mais forte.
Victoria não quis mais discutir tal caso com Anthony, haja vista o estresse seria muito. Mudou de assunto.
— Eu soube da sua proibição em vender pokébolas. Por quê?
— Tenho um plano para isso. A PokéBlack fechará as fábricas a partir da próxima semana e as lojas venderão apenas os estoques.
— Mas por quê?
— Não estou impedindo que os treinadores obtenham pokébolas. Outras empresas fabricam em Hokkaishin, exceto a Silph.
— Os preços ficarão absurdos e muitos treinadores serão impedidos de capturar. Como o senhor convenceu o governador a isso?
Yamashida franziu o cenho, terminou de beber o uísque e se levantou. Disse para a sua filha não interferir em assuntos sobre negócios, e que seu único trabalho era servir como entretenimento para as massas. Saiu sem se despedir da filha.
...
Celestial Town
Desesperado após perder a luta, Simon convocou o seu pokémon inicial chamado Houndour.
— Você tem coragem de colocar o pokémon que a sua mãe deu? Você está preparado para vê-lo derrotado?
— Cala a boca! Você um dia vai cair. Eu juro que ainda vou acabar com esse seu sorriso por trás da máscara.
Simon caiu de joelhas e pôs as mãos no chão. Era humilhante, mas decidiu não continuar com a luta. A derrota foi amarga, porém necessária.
El Charco, montado no Rapidash, deu a volta e saiu em disparada.
A luta mais importante continuou dentro da usina elétrica da cidade. Bem no centro de Celestial, a termoelétrica era uma das três fontes de energia das duas ilhas do arquipélago e a mais importante, pois atendia à própria capital.
Os dois monstros destruíram geradores de energia, desligando toda a capacidade energética da cidade. Logo tudo começou a ficar escuro.
A doceria ficou um breu, mas a dona Saito mandou o seu filho ligar o gerador de energia.
Jason comia o bolo enquanto continuou preocupado com o seu professor.
Maytsa pulou o muro da usina e caminhou até onde os dois pokémons batalhavam. Vencer era tudo o que ela queria, sobretudo agora que Salamence estava sem o treinador.
— Eu vencerei e levarei aquele Charmander como um verdadeiro troféu. Fufufufu...
Uma arma de choque atingiu a sua nuca, desmaiando na hora. Kobayashi usou algo que os blackers deixaram jogado por aí.
— Tente outra vez, minha querida.
— Kobayashi, nem tente parecer um herói só porque você acertou uma mulher. Lembra que você é velho demais para sair por aí se gabando.
— Cale a boca, múmia. Você tá com inveja de mim só porque eu salvei o dia.
— O quê?
— Oh... eu estou com a arma.
Ambos ficaram numa teimosia temporária até concordarem em ajudar Salamence contra Gyarados.
Enquanto isso, os dois monstros lutavam furiosamente no céu. Após tantos embates, Salamence e Gyarados deixaram as suas formas mega evoluídas e ficaram nas padrões. Caíram no chão da usina.
Trabalhadores correram a fim de salvarem as suas vidas.
Gyarados estava exausto, Salamence mal conseguia se mover nas quatro patas. Ambos prepararam os derradeiros golpes. Hyper Beam seria o que definiria o vencedor.
Os dois raios de energia se encontraram. A força foi tão grande que causou uma onda de choque.
Kobayashi e Yamato com a ajuda dos seus pokémons, ajudaram Salamence a vencer a luta. Ariados fez uma teia em forma de estilingue, Ledian carregou um fio grosso descascado, os dois anciãos fizeram força para jogar o pokémon e o fio até as costas de Gyarados. O choque que ele tomou foi tanto que dava pra ver até o esqueleto. Tanto o choque quanto o Hyper Beam atingiram ele de tal forma que não conseguiu permanecer na batalha. Salamence havia mordido o seu pescoço, forçando a sepernte desmaiar e com boa parte do corpo queimado. Salamence desmaiou.
— Sinto ter que falar isso, mas formamos uma bela dupla, Kobayashi.
— Nisso você tem razão, Yamato.
El Charco soltou um golpe explosivo de fogo. Os pokémons e os anciãos caíram longe.
— Uma pena que terminou assim. A Equipe Black dessa vez perdeu.
Ele pegou Gyarados numa pokébola extra. Depois foi até Maytsa e a segurou.
Os dois anciãos culparam mutuamente pelo ataque, e uma nova briga iniciou.
...
Simon foi até o shopping e ajudou Gary. O homem acordou com muita dor na cabeça.
— Quem é você?
— Sou amigo do Jason. Você está bem?
Na praia, El Charco colocou Maytsa no submarino e pediu a todos para voltarem para o quartel general. Chucky e Gamb assentiram.
Rapidash fez surgir asas de fogo e foi embora com o treinador, sobrevoando o mar.
A tempestade de gelo parou definitivamente a cair sobre a cidade de Celestial. Evidenciou a vitória dos aliados e a derrota da Equipe Black. Muitos moradores viram as pesadas nuvens se dissiparem e o céu da madrugada surgir.
— São quase duas da manhã. Acho que devo tirar umas férias — disse Gary. Ele era ajudado por Simon.
— Tem certeza que eles se foram? — Questionou Simon.
O homem viu o seu Salamence dormindo no chão enquanto os dois idosos tomavam saquê juntos.
— Absoluta. Celestial agora é um lugar livre.
A populacão começou a voltar. A polícia ajudou os moradores e prenderam alguns blackers.
Na doceria de Saito, Jason e seus pokémons aproveitaram os doces até estarem satisfeitos. Eles dormiram no andar superior que servia como pousada da Saito.
Gary sentiu um vento agradável no seu rosto. Por fim terminou.
— Venha, professor Gary. Beba conosco. — Kobayashi convidou.
Exceto Simon, os homens beberam saquê no terreno da usina. Era o momento ideal para celebrar a vitória. Eles brindaram e comemoraram. Por Celestial Town.
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