Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
Um burburinho tomou conta do salão após o anúncio de Yamashida. A maioria dos convidados não esperava algo do tipo. Um homem se levantou da cadeira e pediu para falar pois era um repórter. Yamashida permitiu que a imprensa começasse a fazer as perguntas.
O repórter perguntou o motivo que levou o magnata a fazer isso. Yamashida respondeu que estava num projeto maior e pelo bem de Hokkaishin, mas que não tinha o poder de proibir as capturas com outras pokébolas produzidas fora da região e que eram mais caras. Questionado acerca desse tal projeto, Yamashida afirmou que era ainda um segredo.
Gary ficou impactado com a notícia, mas a sua maior preocupação era como estavam as coisas em Celestial e se Jason vencera ou não o ginásio. Antes de ele se levantar e sair do salão, viu o governador ir até o púlpito e falar sobre a parceria do governo com a PokéBlack.
— Eu ratifiquei um acordo com o senhor Yamashida. A partir de um mês as lojas não poderão mais vender pokébolas fabricadas na região.
A mídia e outras personalidades ficaram em cima do governador, mas Gary preferiu sair. No corredor ligou para Windsor, mas dava em caixa-postal.
— Vamos... por que não está atendendo, Windsor?
Ainda em White City, na mansão de Yamashida, Britney se trancou no quarto depois que soube que o seu pai descontou da sua mesada.
Uma pessoa entrou na casa. Era Victoria Yamashida, irmã mais velha de Britney e atual campeã da liga. Ela subiu as escadas da mansão e foi ao quarto da irmã. Bateu na porta.
— Britney, abre a porta. Gerson me contou sobre a sua greve de fome.
— Sai. Prefiro morrer de fome a ficar sem a minha mesada.
Victoria pediu uma chave mestra ao mordomo. Assim ela abriu a porta mesmo sem o consentimento da irmã.
— Levanta do chão, Britney.
— Odeio o papai. Odeio todos dessa casa. Por que você teve que ir embora, Vicky?
— Sei muito bem como o papai é, por isso eu te entendo perfeitamente. Só que iniciar uma greve de fome não vai ajudar em nada. Mamãe ficaria triste se estivesse viva.
— Sinto falta dela, Vicky.
— Eu sei.
Depois de convencer Britney, Vicky foi procurar pelo seu pai na biblioteca. Gerson avisou da ausência dele no horário.
— O que vai fazer, senhorita?
— Preciso ver algo. Pode me deixar só? — Ela fechou a porta da biblioteca.
O local era repleto de livros e cheio de estantes. Havia um andar superior que ela subiu. Procurou por algo que vira tempos atrás, mas que não podia pegar.
— Achei.
Era um diário preto de capa dura. Distinguia dos demais livros e havia notado a sua presença dias antes de sair de casa. Vicky desceu e foi para a mesa do escritório a fim de ler.
...
Celestial Town - Porto
Simon escutou barulho de motocicletas surgindo no porto. Viu pela janela da cabine que um grupo com várias motos apareceu e com dois ou até três homens em cima de cada uma. Olhou para Hitmonchan e pediu para ele entrar na pokébola.
Dezenas de blackers retornaram ao porto, mas perceberam que o cara que vigiava a entrada do navio estava demaiado.
Os caras de dentro do navio escutaram as buzinas e desceram a rampa. Logo dezenas de motos foram entrando na embarcação.
— Mas que diabos está acontecendo aqui? — indagou Simon enquanto observava pelo binóculo na parte mais alta do navio.
Foram várias motos. Nem todas retornaram, haja vista a metade dos blackers foram derrotados.
Celestial Town - Dojo
Lola e Trent usaram os seus pokémons para atacarem os blackers da invasão enquanto Stone duelava contra Chucky e Gamb. Windsor ficou apreensivo.
Pyro estava dentro da rede e pendurado logo abaixo do balão. Mas ele não pensou duas vezes ao usar o fogo da cauda para queimar a rede e assim as chamas subirem. Os capangas sentiram a fumaça logo abaixo dos seus pés e se desesperaram. O balão começou a secar e a cair. Noctowl voou mais rápido que pode e salvou Charmander.
— Valeu, Noctowl! — bradou Jason.
Chucky ficou com muita raiva. Ameaçou o menino e pediu para Zangoose atacá-lo.
— Não vai passar do meu Kabutops. Desista. — disse Stone.
Tudo ia muito bem. Os blackers estavam perdendo, Charmander foi salvo e ninguém aliado estava ferido. Mas num momento de descuido, um homem apareceu do nada e capturou Jason por trás. Ele havia surgido a partir de uma tecnologia de invisibilidade na sua roupa.
— Jason! — gritou Robert.
Maytsa apareceu diante deles sobre uma prancha voadora. Ela agradeceu ao seu subordinado pela captura perfeita do menino.
Robert correu na direção do capanga que sequestrou o filho, mas Maytsa utilizou um canhão laser para atingir o chão na frente do homem.
Noctowl e Charmander tentaram atacar a mulher no ar, mas a figura colosal do Gyarados apareceu para protegê-la.
— Então esse é o moleque que roubou o Charmander do chefe? Leve-o.
O sequestrador subiu no Gyarados e levantou voo. Chucky e Gamb pegaram os seus pokémons de volta e subiram na cauda do monstro voador. Na subida e pelo impulso que o Gyarados deu, as pokébolas do garoto caíram e a sua pokédex também.
— Papai!
— Filho!
Maytsa mais uma vez usou o seu canhão laser que fez Robert mais uma vez retroceder.
— Fufufu. Vocês possuem uma difícil decisão pela frente. Salvar o garoto e me dar aquele Charmander ou pode ficar com ele e mato o garoto. O que vai ser?
— Me solta! Por que vocês querem o Pyro?
— Calado! — gritou o sequestrador.
Maytsa viu o Arcanine surgir ao longe e deu um prazo de até duas horas para entregar o Charmander. Foi embora na sua prancha enquanto os demais pegavam carona no seu Gyarados.
Windsor e Stone animaram Robert e disseram que salvariam Jason a qualquer custo.
A capitã Linda chegou montada no seu Arcanine. Mais atrás estavam Yamato e Kobayashi.
— Papai?
— Windsor, não se preocupe comigo. Salve o menino Jason. Estou aqui para apoiar a causa.
Os aliados estavam prontos para a operação resgate.
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