Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 292
PPMAX-279: Olho de fogo! Simon e El Charco




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Soldados kumos e blackers seguravam armas enquanto aguardavam Lady Kumo chegar até o recinto.

A rainha aranha, acompanhada por seus lacaios e Zeraora, entrou no salão e viu que destoava do resto do palácio: as paredes eram de concreto e havia algo que parecia uma piscina bem no meio, que estava vazia. No centro da tal piscina, um mausoléu; com escritas antigas entalhadas no concreto e um nome: ENTEI. Mas a porta de pedra estava arrombada. Dentro do mausoléu, correntes destruídas e paredes queimadas. Algo havia saído daquele lugar.

— Entei. Pelo que eu vejo, talvez, só talvez seja algum pokémon ancestral que estava preso aqui. Ele deve ter escapado há muito tempo — comentou Onodera para a sua rainha.

— Esse nome Entei não me é estranho. Quando trabalhava para a Equipe Rocket, eu viajei para Johto a fim de conquistar o país e darmos o comando ao Giovanni. Mas Giovanni nunca apareceu. Nesse meio tempo, eu soube de uma história sobre uma cidade chamada Ecruteak, que fora palco de uma tragédia séculos antes. Uma torre foi queimada e alguns pokémons morreram no processo. Ho-oh, um pássaro lendário do arco-íris, ressuscitou esses pokémons, transformando-os em bestas lendárias. Raikou, Suicune e Entei.

— Titia sabe das coisas.

— Mas minha rainha, as datas não batem. O que ocorreu lá em Johto foi em poucos séculos. Mas parece que o Entei acorrentado aqui estava preso há muito tempo antes desse incêndio — disse Onodera.

— Talvez Ho-oh se baseou numa espécie rara existente de pokémons ao ressuscitar as bestas de Johto. Mas o fato é que um outro Entei surgiu em Permafrost e ficou trancado por um bom tempo antes mesmo do Entei de Johto ser renascido.

As histórias por trás da criatura antes aprisionada não eram estranhas aos ouvidos de Elza. Ela era bem estudada quando o assunto era lendas pokémons. Ver o mausoléu dum pokémon lendário era uma experiência e tanto.

...

Grupo de Jason

A gruta atrás da cachoeira era bem grande, espaçosa e úmida. A temperatura também era mais aconchegante — por volta dos 20 graus.

— Ainda tenho frio. Esquentou, mas não adiantou muito — reclamou Jason atrás de Charmander enquanto usava a chama na cauda do pokémon como aquecedor.

— Precisamos entrar ainda mais. Quanto mais dentro da montanha, mais quente fica. Aguente um pouco mais — Nicolau sabia do que falava.

Cheyenne olhava para os lados e viu uma raiz de alguma árvore e puxou. Rasgou a aba do seu casaco e enrolou na raiz. Formou um tipo de tocha e entregou a Jason.

— Aqui. Mande o seu pokémon acender.

— Obrigado. Pyro!

Charmander acendeu a tocha improvisada.

— Assim fica melhor. Mas vocês também precisam se esquentar.

Nicolau e Cheyenne negaram mesmo tremendo de frio.

 

Grupo de Lorelei

Luiza se agachou e admirou o brilho quase ofuscante de uma orquídea rosa. Linda e exuberante, a planta conseguiu resistir ao desastre anterior, que havia arrancado as centenas de outras.

— Queria que Dimitri visse isso. Ele me deu esse objeto com a flor dentro, mas nem imaginava o quanto era algo tão bonito.

— Sério. Vai ficar perdendo tempo olhando essa flor? Temos uma missão a cumprir — reclamou Simon enquanto tentava segurar Snover. — Ele não para de se mexer.

Snover se soltou das mãos de Simon e correu para o fundo da caverna. O garoto foi atrás.

— Melhor irmos. Não sabemos quem arrancou essas flores. Vamos — disse Lorelei, correndo em seguida.

— Eu pedi para ele segurá-lo por alguns minutos. Droga, Simon. Cadê esse garoto?

Luiza percebeu que a caverna estava com algumas partes das paredes destruídas. Pedregulhos e mais pedregulhos pelo caminho. Até chegarem no que parecia um corredor feito de pedras retangulares tal como no subsolo de um castelo. De fato, ali ficava bem abaixo do palácio.

Simon correu até um caminho com muitas bifurcações. Eram cinco caminhos diferentes. Como saber para onde Snover foi?

— Aquele pestinha. A gente não devia ter trazido ele. Tudo culpa da Luiza.

Ele escolheu um caminho, mas não saiu do canto. Sentiu a presença de alguém bem acima. Simon fechou os olhos; e, ao abrir, as suas íris ficaram vermelhas como sangue.

— Achamos você, garoto! — exclamou Luiza.

Lorelei tentou puxar Simon, mas o rapaz se virou e mostrou um semblante ameaçador. Os olhos escarlates penetravam até a alma de quem via. Luiza perguntou o que aconteceu.

— Preciso que encontrem Jason. Ele já deve estar dentro da montanha. Não sei aonde Snover foi, portanto procurem sem mim.

— Peraí, garoto. Tá brincando conosco? E que olhos são esses?

As perguntas de Luiza não foram respondidas. Simon retirou Zoroark da pokébola e montou nas costas dele. Os dois foram com muita pressa para algum lugar.

— O seu amigo tá longe de ser uma pessoa comum, não é?

— Mas... é a primeira vez que ele fica assim na minha frente.

...

Enquanto isso na vila de chalés, Natasha e Nikita olharam as horas. Passava das 4 da manhã. Não conseguiram dormir nem por um minuto.

Nikita pediu para a filha acordar o senhor Shingo a fim de convidá-lo para um café em plena madrugada. A garota foi até o quarto e viu um bilhete colado na porta. O Shingo havia saído.

 

Aeronave Jorogumo

Tarantudo ficou de bruços no chão enquanto El Charco apoiava os seus pés nele. O general da Black aguardou uma resposta sobre os cristais, mas o cientista afirmou que Lady Kumo havia levado os objetos com ela.

— O que ela pensa que está fazendo?

— Não sei. Sai de cima de mim!!

— Desculpe. Você é tão baixo. Agora mesmo eu irei até lá — Levantou-se da cadeira, liberando Tarantudo.

O seu subordinado perguntou se ele iria sozinho. El Charco confirmou.

Saindo da Jorogumo, El Charco usou o seu Rapidash shiny e montou nele. Foi para a entrada do templo. Parecia até que já sabia o caminho.

Nesse ínterim, Simon sentiu a presença de El Charco, El Charco sentiu a presença de Simon. Ambos possuíam uma conexão. Um passado em comum.

— Venha até mim, Simon. Venha se vingar pelo que eu fiz à sua mãe — disse El Charco com os olhos vermelhos.


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