Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 267
PPMAX-254: Moscold




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Nicolau e Nikita ficaram chocados com a aparência e o comportamento de Elza. Antes de viajar, ela não era assim. Até saber tocar violão, sabia.

Jason adorou a personalidade da líder de ginásio, haja vista acreditava ser uma mulher fria e metódica. Também adorou o fato de ela saber tocar violão. Lembrou do tempo que ouvia um músico local de Cocconut tocar num luau na praia perto do vilarejo onde morava.

Todos os aliados se juntaram na base da estação de esqui, exceto Simon e Pyro.

— Esqueceram da gente?

— Senhor Shingo!!! Que massa. O seu Pignite evoluiu recentemente? — disse Jason ao ver Emboar.

— Pignite estava prestes a evoluir durante a guerra de Cacau. Só precisava de uma mãozinha. Acha que fiquei parado? Treinei meu Pignite com ninguém mais ninguém menos do que Sir Mutley Hemingway. Numa noite, evoluiu, finalmente.

Todos ficaram boquiabertos. Um dos membros da Elite 4 treinando Shingo Aramaki.

— Não quero me gabar, mas já fui aluno do dojo dele. E por coincidência, ele estava em Sahaarian esses dias.

Nome: Emboar

Designação: Pokémon mega porco de fogo

Número: 500

Tipo: Fogo/ Lutador

Sexo: Macho

Grupo de ovos: campo

Peso: 150 kg

Altura: 1,80 metro

Razão de gênero: 87,5% masculino; 12,5% feminino

Estado: Ataque

Elza tocou ainda mais forte, comemorando a vitória sobre os vilões. Luiza e Iceburgh aplaudiram o pequeno show da líder de ginásio.

Por volta de alguns minutos depois, Simon e Pyro chegaram. Finalmente Jason e Charmander estavam juntos mais uma vez.

— Staravia! Obrigado por ajudar Jason.

— Por que demorou tanto? — indagou Jason.

— Estive com alguns membros da Equipe Kumo. Gente, precisamos conversar a respeito disso.

 

Na vila de chalés da família Romanov, Simon revelou que a Equipe Black e a Equipe Kumo se juntaram e que a intenção dessa junção era ir atrás de cristais mágicos que emanavam uma grande quantidade de energia.

— O cristal que há no ginásio poderia ser o que eles procuram? — indagou Lorelei.

Elza parou de tocar violão e pediu um pouco da atenção a todos.

— Chamei Lorelei e os seus colegas aqui justamente para me ajudarem a desvendar a misteriosa movimentação no monte Koju. Há dias que detectamos um movimento de pessoas estranhas. A polícia investigou e disse que era um grupo de exploração de minerais. E eu caí nesse papo? Jamais.

— Por que você mesma não deu conta deles? — perguntou Luiza.

— É porque eu já estava com as malas prontas para viajar. Não me olhem com essas caras debochadas. Sou humana e precisei de férias para espairecer. Sair do frio de Permafrost para um calor de uma praia me fez muito bem.

— E também virou hippie — comentou Natasha.

Lorelei analisou a situação. De fato, o distrito estava em perigo. Só com dois dias, houve dois ataques.

Jason não pensou duas vezes. Tanto ele quanto Charmander aceitaram ajudar o povo do distrito do frio e expulsar os bandidos dali de uma vez por todas.

— Jason, sua irmã sabe de algo sobre a Equipe Black aqui? — perguntou Luiza.

— Ainda não entrei em contato com ela desde que saímos de Sahaarian. Esqueci completamente. Mais tarde eu falo!!

Enquanto isso, Iceburgh pediu que fossem para o centro pokémon de Moscold a fim de tratar do ferimento de Beartic. O urso estava dentro da pokébola, mas a sua saúde era crítica.

A próxima parada era a cidade de Moscold.

...

Moscold City

A capital do distrito de Permafrost era a única cidade da região, além dos pequenos vilarejos e comunidades espalhadas. Também era a única cidade onde não existia outras estações do ano, portanto sempre era frio e neve o ano todo. Por causa disso, as ruas e residências eram sempre cobertas pelo branco. Moscold também era uma das poucas cidades do mundo que tinha uma camada de gelo inderretível abaixo. A temperatura variava sempre entre -30 graus até 10 graus.

Jason viu as luzes das casas e predios de Moscold; eram quase todas amareladas ou avermelhadas. Havia um boneco gigante na entrada da cidade em que os carros passavam por dentro (como se fosse o Arco do Triunfo).

— É enorme! — exclamou Luiza.

— Tem 50 metros de altura e é feito a partir do cimento utilizado na fronteira entre Permafrost e Sahaarian — explicou Elza.

— Eu sei disso. Vi pessoalmente uma comunidade chamada Crystal Gelo. As casas deles eram brancas — falou Jason.

A explicação era de que 90% do material era oriundo de Permafrost. Como Crystal Gelo ficava na fronteira, acabou obtendo os 10% do cimento branco.

— Aqui também fabricamos joias feitas com diamantes frios — explicou Natasha.

— Pensei que só existia no norte de Sahaarian — Luiza ficou impressionada.

— Nunca fomos para esse tal Crystal Gelo, mas suponho que alguns materiais lá existem porque fica na fronteira. Mas aqui a matéria prima existe desde os tempos imemoriais. Por exemplo, o diamante frio aqui pode virar uma simples jarra de água.

As palavras de Natasha deixaram Jason e Luiza impressionados. O antigo governo Sandstone se gabava por fabricar uma joia rara, mas em Permafrost a joia era muito comum.

A van parou em frente a um iglu enorme. Era o Centro Pokémon da cidade. Todos descerem. Viram os habitantes patinando nas calçadas. Uma parte da calçada era de gelo liso justamente para a patinação. Outra parte era aderente para os pedestres caminharem.

— A propósito, você quer ir logo no meu ginásio? — perguntou Elza.

— Mas é claro que sim.

— Jason, não seria bom tratar dos pokémons para que fiquem 100% quando for no ginásio? — perguntou Simon.

— Amigo... cê tem razão. Vamos lá, Pyro!

Os dois correram. Lorelei pediu para eles não correrem no centro, mas já era tarde demais. Ambos passaram pela porta giratória e correram pelo salão. Mas as suas pernas não seguiam o ritmo, haja vista o chão era totalmente de gelo liso. Caíram, escorregaram até darem de cara no balcão da recepcionista.

— O que há com esse chão? — indagou Jason com Pyro sobre ele.

— Aqui em Moscold você precisa de patins para gelo em qualquer estabelecimento público. Na frente do centro tinha uma moça alugando. Enfim, bem-vindos. Sou a enfermeira Joyce. O que desejam?


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