Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 251
PPMAX-243: Para a terra do gelo




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Baoba estava emocionado demais durante o seu depoimento sobre Zeraora e o seu neto. O pokémon mítico havia feito parte da vida do garoto quando ainda era vivo; mesmo quando o menino havia morrido, Zeraora não esquecia dele.

— Agora eu percebo que fui infeliz em ter trazido Zeraora para cá. Se eu soubesse que aqueles bandidos estavam de olho nele...

Jason quis ajudar Baoba a recuperar Zeraora, mas Gary simplesmente não deixava isso acontecer. O guri tinha pelo menos mais 2 capturas e 4 insígnias de Hokkaishin para coletar.

— Escutei algo sobre Hokkaishin de um soldado. Não sei se eles vão para lá ou têm algum tipo de negócio — falou Baoba para Gary.

O professor disse que investigaria sobre a rota da nave Jorogumo; e quem sabe ela entrar no território de Hokkaishin.

— Agora não temos tempo a perder. Jason, vá atrás dos pokémons!

— Mas professor. A gente mal saiu de uma batalha...

— Não importa. Não cabule a sua missão. Um guia vai acompanhá-lo. Volte aqui apenas quando concluir as capturas.

Todos viram a moral que Gary tinha sobre Jason. O menino assentiu e saiu com Charmander para fora da sede. Um guia levou os dois.

Simon e Luiza foram dispensados da tarefa, haja vista não eram alunos de Gary.

— Aquele garoto é interessante, Gary. Você arranjou um aluno e tanto — falou Koga.

— Você não sabe da boa. A irmã dele é a atual campeã de Hokkaishin. Lembra dela?

— Ah! Aquela mocinha dos dragões? Perdi para ela no torneio da liga. Eu seria o atual campeão de Hokkaishin se não fosse por ela.

Lorelei surgiu por trás do Koga e pôs a mão no ombro dele.

— Conforme-se com o seu salário de elite 4 de Johto, Koga.

E os aliados seguiram na sede da Zona do Safári.

...

2 dias depois...

Ilha Cocconut

Os pescadores seguraram a rede e capturaram um cardume. Moradores viviam as suas vidas cotidianas.

No laboratório, Gary recebeu uma ligação de um conhecido que vivia em algum ponto ao norte de Hokkaishin; o tal conhecido havia visto a nave Jorogumo indo ao distrito de Permafrost.

— Permafrost? — indagou Jason ao homem.

— Sim. É a região mais fria de Hokkaishin. Existe uma montanha chamada Koju que separa a parte noroeste de Sahaarian do distrito de Permafrost. A cordilheira impede que o clima frio do norte vá para o sul quente, é por isso que Sahaarian é muito árido.

— Tirando Crystal Gelo — falou Luiza. — Meu vilarejo é frio por ser o local de Sahaarian mais próximo da montanha.

— O frio de Crystal Gelo tem uma média de 10 graus Celsius. Em Permafrost, -10 graus.

— MENOS DEZ GRAUS?!!! — Jason e Simon se surpreenderam.

— Só existe inverno naquela região. O bom que há uma estação de esqui e vários chalés.

Jason ficou com os olhos brilhando quando soube que era uma região de inverno. Desde muito jovem, tinha o sonho de conhecer a neve e esquiar. Via inúmeros filmes com temática de inverno.

Lorelei surgiu no laboratório. Havia sido convidada por Gary a comparecer e falar mais sobre o caso envolvendo Permafrost.

— Eu pedi ajuda da Lorelei para investigar o caso na Zona do Safári e, em troca, ela exigiu que eu fizesse um favor.

— Preciso da ajuda de vocês. Soube que ajudaram a guerrilha de Sahaarian. Fiquei interessada.

— O que a senhora quer? — perguntou Simon.

— Uma amiga minha vive em Permafrost. Ela é a líder de ginásio da cidade. Quer que eu a ajude a desvendar casos envolvendo as máquinas que vimos na zona. Muitos pokémons selvagens saíram dos seus habitats e invadiram a cidade. Ela também viu pessoas estranhas indo na direção do Monte Koju.

— Será que é a Equipe Black? — Luiza perguntou.

— Com certeza que sim. Estão usando gigaremos para controlarem os pokémons selvagens. Professor, pode fazer um favor?

— Sim, Jason.

— Darei dois dos meus pokémons para o senhor colocar na fazenda.

Gary assentiu.

Os dois pokémons a ficarem para trás eram Galvantula e Cacnea.

Jason se despediu de Galvantula. Estava com a aranha elétrica desde o começo da aventura, por isso a despedida era emocionante. Jason chorou por ter que deixar Volty para trás. Galvantula também ficou emocionado. Depois foi a vez de Cacnea. O cacto deu um murro na barriga de Jason e saiu cheio de marra. Gary colocou os dois nas pokébolas e transferiu para a sua nova fazenda em Pallet por meio de uma máquina que teletransportava os objetos.

Dos 5 pokémons que capturou, decidiu levar apenas 1. Se necessário, ligaria para Gary para transferir mais.

Lorelei aguardava os três adolescentes se despedirem de Gary e Milla. Partiriam para Celestial e dali pegariam um avião pequeno rumo a Permafrost.

A doutora Milla viu Gary se despedir dos três, prometendo arranjar mais duas pokédexes para Simon e Luiza.

— Esses garotos têm muito o que evoluir ainda, não é, professor?

— Jason está bastante adiantado por causa do treinamento no outro mundo, mas ainda precisa de mais. Sinto que desafios mais perigosos ocorrerão. Eles terão que se preparar. Jason, Simon, Luiza. Sinto que eles mudarão os rumos de Hokkaishin em breve.

— Eles já mudaram em Sahaarian. Aquelas criancas são prodígios.

— Sim, doutora. Um prodígio.

Antes de partir, Jason visitou a casa do velho Kobayashi, o dojo de Windsor e a cidade Celestial, que ainda se recuperava da invasão da Black meses antes. Já dentro do avião, Jason sofria com as pequenas turbulências. Simon chegou até ele e Luiza (ela estava ao lado do protagonista) e mostrou o mapa de Permafrost.

— Permafrost possui apenas 1 cidade, que é Moscold. É dividida em três regiões: Moscold, Alpes Koju e a floresta gelada de Ice Orion. O ginásio fica na cidade, mas vamos chegar primeiro na estação de esqui na periferia.

— Como será que está hoje? Saudades.

— Peraí, Luiza. Você já foi pra Permafrost? — perguntou Jason.

— Sim. Quando criança, fui com os meus pais. Eu era a filha do rei, né?. Bons tempos.

Jason e Simon fizeram cara de inveja. Queriam que o avião fosse o mais rápido para a próxima aventura.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo, Kou-chan e V-chan de volta.



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