Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 228
PPMAX-225: O amanhecer no deserto




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Caía um chuva forte em White City, com direito a trovões, raios e muito vento.

Na mansão, Yamashida dormia tranquilamente em seu quarto. Um barulho de telefone soou em seus sonhos, mas era um som na vida real. O aparelho exclusivo do seu escritório no andar de baixo. Yamashida abriu os olhos, colocou o roupão e saiu do quarto. Desceu as escadas e caminhou pela sala escura até entrar na biblioteca. Retirou uma chave do bolso, abriu o armário atrás da sua mesa e pegou o telefone vermelho.

— Alô?

— Dark Ling morreu.

A pessoa do outro lado da linha deu a notícia mais chocante da vida do empresário.

...

Um carro preto parou na entrada da Fazenda Paraíso. Arthur Poirrot e Pikachu eram os únicos no veículo.

— Quem são? — indagou um homem pelo interfone.

— Não fique preocupado à toa, senhor. Não trabalho para Yamashida pai, e sim para a filha mais velha dele. Sou o detetive Arthur Poirrot. Posso entrar?

O detetive aguardou alguns minutos até o portão da fazenda abrir automaticamente.

Minutos depois...

— Trabalha para Vicky?

— Sou mais um amigo do que um contratado. Ela soube há pouco que você escapou da sua casa. Portanto, pediu que eu chegasse até você.

O Sr. Hogan, a filha dele, Britney e Poirrot estavam na sala da casa.

— Senhorita, sou um detetive que investiga o seu pai. Suspeitamos que ele seja o cabeça de um grupo criminoso atuante em Hokkaishin. Há algumas evidências de que ele raptou um homem chamado Robert Krueger.

— Ah! Esse homem.

— Ouviu falar?

— Sim. Papai recebeu visitas estranhas em casa. E o mordomo de casa também está envolvido. Um dia, eu o segui até um bairro afastado da cidade. O taxista não quis prosseguir, pois, segundo ele, era uma localidade dominada pela máfia.

Poirrot ouviu o que Britney dizia. Era uma notícia quente. Com certeza, Robert estava mantido preso nesse local.

...

Fortaleza do Cacau - 2 dias depois

No hospital da cidade, feridos da guerra foram tratados como decreto pela nova junta revolucionária. Durante esse tempo, Guedara recebeu cuidados no corte do braço.

— Que dia é hoje? — indagou ao acordar e ver Luiza ao seu lado.

— 48 horas após o fim da guerra — Ela respondeu.

O líder guerrilheiro se levantou e viu outros membros da guerrilha no quarto. Pell Scorpion também estava ali.

— E Jason?

— Ele acordou também hoje. Melhor do que antes. Comendo feito um louco — disse Pell.

Luiza beijou o irmão e saiu do quarto. Havia muito o que ser dito entre o comitê da guerrilha. Caminhou para o outro quarto. Jason não estava.

— Pretende ir atrás do seu pai? — perguntou Simon. Ambos estavam num pátio externo do hospital, com os seus pokémons soltos.

— Sim. Ainda tenho que me organizar e procurar pistas sobre ele. Sinto muito. Terei que parar de ir atrás das insígnias — Jason vestia uma roupa branca hospitalar e com a cabeça enfaixada.

Pyro e os outros pokémons brincavam.

— Lembra da minha meta contra a Equipe Black, lembra? Decidi segui-lo, desde que arruine os planos deles. Também foi El Charco que raptou o seu pai. Irei junto contigo.

— Parece que as coisas não mudaram nadinha — falou Luiza ao chegar até eles. — Pensando na próxima aventura?

— E o senhor Guedara?

— Ele vai ficar bem. Confuso, pois será o próximo rei de Sahaarian. Ele propôs que o cargo de rei seja votado pela população e acabou com a linhagem por sangue. Sobre anteriormente, não tive tempo de agradecer pelo que fez por mim e por Sahaarian. Obrigada.

— Eu falei que ia acabar com o Dark Ling. Treinei para isso. O melhor de tudo é que Pyro agora consegue evoluir para a forma mega.

— Ô Luiza! Deixa de ser chata. Agradeça a mim também — resmungou Simon.

A guria nem deu bola para o ruivo. Apenas ficou ao lado de Jason.

 

Fortaleza do Cacau passou por um projeto de reforma das casas e lugares públicos. A área do castelo deixou de existir para dar lugar a uma praia pública à população. Destruíram o muro ao redor, haja vista Guedara decretou que nenhuma cidade seria privilegiada acima das outras. Os moradores receberam o aviso do novo governo provisório.

Passados os dois dias após a queda do rei, os políticos e aristocratas pró-Sandstone foram convidados a saírem de Sahaarian. Outros, que atuaram mais diretamente no governo, foram presos. Militares de altas patentes também foram encarcerados.

As famílias de Osiris, Chloe, Sansan e Sarkih decidiram fugir. Pegaram os seus pertences e entraram no primeiro navio rumo a outra região. Nunca mais retornaram.

E a vida em Sahaarian voltou ao normal.

— O que pretende fazer agora? — perguntou Simon.

— Tenho que voltar ao vilarejo — respondeu Luiza.

Uma van parou em frente ao hospital. Silverster, Legorio, Mama Silverster, Margot e Chandele estavam nele. Também apareceu Jason e Pyro.

— O que é isso?

— Luiza, Simon, vamos para Crystal Gelo. Aquela velhinha simpática merece saber o que houve — falou Jason, animado.

— Espera aí, cara. Não tá com nem poucas horas que acordou e já quer sair? — indagou Simon.

— O que eu tive foi uma leve concussão, mas já estou bem. Entrem!

Simon e Luiza se olharam e riram. Entraram na van rumo ao vilarejo de Crystal Gelo.

...

Baba Nami e os moradores de Crystal Gelo saíram das suas casas e viram um grupo de dez carros se aproximar. Eram os guerrilheiros e aliados.

— Nem acredito que conseguiram.

A van parou. Jason quase pulou para fora do veículo e avisou sobre a vitória. Os moradores se aglomeraram ao redor dele e carregaram-no. Jogaram Jason e Charmander para cima.

— É disso que ele gosta — comentou Simon. — O que foi? Tá triste?

— Não. É que nunca havia sentido essa sensação antes. Toda a minha vida era cercada pela iminência do perigo. Sem isso, sinto-me estranha — respondeu Luiza.

Simon não pode falar para a Luiza que ele se sentia assim. Também havia um perigo rondando a vida dele. Mas, no momento, não havia assunto para isso.

E Jason comemorava, ria e abraçava os moradores. Aproveitaram o início da liberdade de Sahaarian.


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