Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 221
Filler-02: A promessa de Kou-chan




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No capítulo anterior...

Machiko Kou, um menino sonhador que tem o desejo de se tornar um ranger. Junto com o seu Victini de estimação, foi para o centro da cidade a fim de encontrar a enfermeira Joy para ajudar com a Miltank doente. Mas no meio do caminho, deu de cara com dois rangers arrogantes maltratando um pobre velhinho e um Spearow. Kou se meteu no assunto e ajudou o idoso a ir ao centro pokémon.

Kou-chan pagou com a bondade em seu coração. O velho não parecia ser alguém comum, e viu potencial no menino. O que o futuro aguarda a Kou-chan?

 

CAPÍTULO 02

O pai de Kou-chan recebeu o remédio e agradeceu ao garoto.

— Vamos lá, V-chan!!

Eles foram para casa e subiram direto para o banheiro. Soga apressou o menino, pois faltavam 30 minutos para o fim das inscrições.

— Tão cedo? — indagou o marido.

— As vagas são limitadas e distribuídas em entre outras cidades — respondeu Soga.

O homem, chamado Nobunaga, deu a chave da caminhonete para a esposa a fim de levar o filho o mais rápido possível.

— Kou! Vamos nos atrasar!

— Estou pronto, mama! Papa, me deseja sorte.

— Vá com Deus, meu filho.

Os três entraram no carro e partiram para a cidade vizinha (era maior do que Abacaxi).

°•°•°

Soga fez de tudo para chegar a tempo. Tentou ser um pouco rápida na estrada, mas sequer podia acelerar mais. Seria multa na certa.

A cidade Cerejeira ficava uns 20 minutos de carro de Abacaxi. Era maior pelo menos três vezes e com mais condições para receber os inscritos do teste para ranger. Centenas de vagas foram preenchidas em apenas dois dias.

O prédio da universidade local era onde a inscrição era feita.

— Falta pouco. Estão fechando os portões. Vamos, Kou-chan!!

Eles atravessaram a pista e convenceram o segurança a deixá-los passar. Perderam um precioso tempo. Chegaram na recepção e foram guiados para uma sala de aula que recebia os inscritos.

— Esse é o meu filho Kou. Atrasamos um pouco e...

— Não há mais vagas — disse a mulher atrás de um birô. — A última vaga foi preenchida há cinco minutos. E mesmo assim chegaram atrasados.

— Espere, moça. Fala sério. Chegamos atrasados por causa do trânsito (nisso Soga mentiu). Não tem como reconsiderar?

— Senhora, não há mais vaga para recrutamento ranger esse ano. Sinto muito.

Kou ouviu a conversa calado e decidiu caminhar pelo corredor. Victini ficou preocupado com o parceiro. O menino choramingou.

— Sinto muito, filho. Eu vi uma sorveteria no andar de baixo. Que tal irmos até lá?

— Tanto faz...

Ambos foram a tal sorveteria e pediram sorvetes com casquinha. Sentaram em algumas cadeiras perto dali.

— Ai que preguiça de vir aqui. Estou muito velho para essas coisas — disse o mesmo velho que foi ajudado por Kou. Ele estava dentro do campus. — Oh... aquele é? O que ele faz aqui fora?

O idoso surpreendeu os dois por trás, vendo logo o rosto triste do garoto. Perguntou o motivo da tristeza.

— Esquece, velhote. Só vai dar para fazer ano que vem. Mas eu juro que no ano que vem, eu vou acordar de madrugada só para não me atrasar um segundo mais.

Soga sorriu orgulhosa do filho.

— Que besteira está falando? Ano que vem? A academia ranger não tem tempo parar esperar um ano por um garoto brilhante como tu.

— Desculpe... sou a mãe do Kou. Infelizmente não dá pra fazer nada. Chegamos atrasados. Minha culpa por Kou ter ido ao Centro Pokémon.

O velhote segurou a barba branca com a mão e alisou. Pensou por algum tempo e chamou os dois até a sala das inscrições.

— Velhote! Já disse que não deu tempo. O que pretende?

— Kou-chan, mais respeito aos idosos. Que linguajar é esse?

— Deixe-o, senhora. Kou é uma fonte de vitalidade. É natural que se comporte assim.

Eles caminharam pelo corredor e entraram na sala.

— Que é? Eu já disse que as vagas acabaram. Oh — A mulher viu o ancião parado na frente dela. — O... se-senhor?

— Sim, eu. E ao menos que queira ser apalpada, coloque o nome do garoto na lista.

— Senhor! Não posso dar privilégios a um que chegou atrasado.

— Você não pode, mas eu sim — Ele pegou a lista das mãos dela e escreveu os dados completos de Kou. — Pronto. Não foi tão dificil. Kou-chan, amanhã você será formalmente recruta e conhecerá a escola ranger da região.

Minutos depois, Kou e Soga perguntaram como um simples homem velho teve tanta influência na inscrição.

— Simples. Eu sou o chefe dela. Trabalho na academia ranger.

— Uau!

— Senhor, não quero privilégios ao Kou só porque te ajudou. Seria desrespeitoso para os demais participantes — comentou Soga.

— Não, senhora. Não se trata de privilégio, e sim da chance de termos um ranger que ama os pokémons. Kou-chan mostrou toda a sua benevolência quando me ajudou contra aqueles dois rangers. Seu filho é uma semente que dará a mais bela e frondosa árvore. E acredite... no meio dessas crianças, há muitas arrogantes e narcisistas.

— Velhote, obrigado — Kou abraçou o homem.

— Mas Kou-chan, quero que me faça uma promessa. Nunca desvie do caminho do bem. Um ranger de verdade é uma pessoa que nasceu para ajudar humanos e pokémons sem qualquer discriminação. Promete?

— Prometo. Ah... velhote. Não sei o seu nome.

— E nem precisa. Por enquanto não. Acho que é melhor eu voltar para casa. Tchau. Kou-chan... não se atrase! Ficarei brabíssimo se voltar a atrasar. Tenha responsabilidade.

— Pode deixar.

O velhote aparentemente não era um mendigo, pois entrou num carro sedan preto.

Kou-chan e V-chan brincaram depois que foram aceitos para integrar aos recrutas.

— Sorte a sua que conheceu um diretor da academia — disse Soga dirigindo o carro.

— Diretor? Uau. Ele é realmente importante.

— Não sei se ele é. Eu que estou deduzindo isso.

E voltaram para casa.

°•°•°

Enquanto isso, no sedan preto...

— Aonde vamos, senhor Seiji?

— Para Kalos. Tenho uma conferência por lá.

Em sua mão, um jornal com a manchete "Fundador da Academia Ranger presidirá conferência". E a foto do fundador era a mesma do velhote.


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Notas finais do capítulo

Pfff.... diretor?