Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
O franzino conseguiu o acesso do login e senha para o computador principal. Pediu para Silverster ser rápido, haja vista tinham apenas 3 minutos após a instalação do vírus para sair do sistema e desligar o computador antes da próxima varredura (33 minutos nesse momento).
— Mãos à obra — Silverster digitou rapidamente e pôs o pendrive no encaixe USB.
— Espero que dê tempo.
— Vai dar tempo, Lego. Confia.
Uma barra vazia começou a encher lentamente. Estava em 1% de upload. Meia-hora era o tempo suficiente.
O coronel-adjunto não estava no quartel na hora em que o grupo de Jade invadiu o sistema. Os soldados souberam que o homem havia ido a campo para outro lugar de Cidade de Sahaarian. Chamaram outras autoridades porque eles não tinham autorização para irem ao subsolo.
— E então?
— Nada. Nem mesmo o supervisor soube de militares em plantão lá em baixo.
— Liga para o general Heart.
A ideia não era muito boa, ambos conheciam o temperamento do general. Ele odiava ser incomodado à noite e quando estava em seu escritório. Suspiraram.
Heart estava sentado na cadeira atrás da mesa, com as pernas sobre ela, bebendo um chá gelado e brincando com as cartas do baralho. De vez em quando jogava uma carta contra o cartaz do reino e perfurava (a carta tinha as pontas afiadas como lâminas). Recebeu uma ligação. Pegou o telefone.
— Que é?
...
White City
A paciência de Britney Yamashida chegou ao limite. Queria fugir de casa e descobrir o que seu pai fizera com o tal Robert Krueger. O primeiro passo foi saber exatamente onde Gerson ia todas as vezes que se ausentava. O segundo passo era pedir ajuda de uma amiga importantíssima da escola a fim de ser uma rota de fuga segura pois Anthony não conhecia tal amiga. Terceiro passo era entrar em contato de outra forma com Victoria.
A adolescente esperou os empregados dormirem, incluindo Gerson, e arrumou as suas roupas e itens essenciais numa mochila.
Seu pai normalmente ficava acordado até meia-noite lendo algum livro ou trabalhando, mas dentro da suíte e com as cortinas fechadas. Não via a movimentação exterior da mansão.
Os maiores problemas eram os seguranças com Growlithes no externo. Rondavam até com lanternas. A sorte era que a moçoila sabia de uma rota pelo jardim até o muro.
Deu 23h30. Pegou o Pichu e pulou a janela do quarto. Saiu correndo pelo campo até o lado traseiro da propriedade. Havia até um lago que de vez em quando Pelipperes visitavam. Entrou no jardim e viu uma escada feita de raízes grossas. Lembrou que usara esse caminho na infância para fugir outras vezes. Depois parou. Yamashida, porém, nunca descobrira. Pulou o muro.
Britney caiu sobre a carroceria cheia de feno. Era da caminhonete do pai da sua amiga. Ele era fazendeiro e vivia afastado do centro urbano de White.
— Por favor, leve-me para longe.
— Tem certeza, garota?
— Sim.
O fazendeiro pediu que ela pusesse o cinto.
Britney fugiu das garras do seu pai. Mesmo que tal fuga fosse temporária. Queria revelar a verdade para Vicky o quanto antes.
...
Crystal Gelo
A ideia de Jason era usar Charizard para abrir espaço na nuvem preta e dispersá-la. Era algo que definitivamente podia dar muito errado, porém o garoto insistiu.
— Pyro, cê tá preparado? — Charizard assentiu.
Guedara e Baba Nami observaram a ação dos dois. Queriam ver até que ponto Jason podia ir.
— Ele é tão teimoso. Lembro-me que havia um jovem príncipe assim no passado — falou Baba.
— Acho que esse príncipe fica melhor como revolucionário, não? Só não faz essa cara. Sei que você não gosta da ideia de me ver como um guerrilheiro.
— Acertou. Sou conservadora, querido? A tradição fala mais alto. Com o seu pai morto, você seria o rei legítimo. Um Ramsés. Tá no seu sangue.
— E eu com isso?
— Argh! Moleque atrevido! O velho ranzinza do Sheshi fez a tua cabeça mesmo, hein? Guerrilheiro. Que piada. Do que adianta ser isso e tá morto? Esmirna Sheshi não pode lutar morto, assim como você não poderá se morrer. Pense nisso.
Baba saiu de perto de Guedara, deixando-o pensativo.
Pyro deu várias voltas no céu. Dentro da nuvem, deu várias voltas com bastante velocidade. A visibilidade era péssima na escuridão.
— Não funciona, né? — indagou o dono do restaurante.
— É. Que raiva.
O Charizard passou minutos tentando dispersar a nuvem, mas apenas se cansou.
— Tudo bem, amigo. Não precisa fazer mais isso — falou triste.
O dono do restaurante pediu que ele parasse com aquilo. Derrubar o governo seria o bastante. Todos os moradores do vilarejo se acostumaram a não ver o sol.
...
O upload do vírus estava em 75%.
General Heart chamou dois soldados para irem com ele até o subsolo. Ordenou que fossem no elevador sem nenhuma restrição.
A porta do elevador abriu.
90%...
91%...
92%...
Heart caminhou pelos corredores.
97%...
Todos estavam apreensivos. Demorava demais para instalar o vírus.
Jade e Simon entraram na sala do sistema e apressaram Silverster.
— A paciência é uma virtude, meu povo.
— A paciência vai nos matar. Vamos sair logo — falou Jade.
100%!
O general estava em frente a porta da sala. Zara ficou entre ele e a porta.
— O que faz aqui, soldado?
— Senhor, vim para vigiar o local — respondeu Zara.
— Nesse horário? Quem deu a ordem?
A mulher titubeou. Heart a empurrou para o lado e abriu a porta da sala. Não viu uma pessoa sequer no recinto.
— Isso é alguma brincadeira, soldado?
— Quê? Não! Juro que vi 3 pessoas. Havia 2 a mais com ela — respondeu o soldado.
— Soldado, talvez você precise de férias. Sua mente já está vendo coisas que não existem — falou Heart.
— Mas senhor...
— Os dois caiam fora. Ficarei para uma pequena conversa com a senhora Késh. Vão.
Assim que os dois militares saíram, Heart puxou a pistola e apontou para a cabeça de Zara.
— Eu sei que estão aí em algum lugar. Apareçam ou explodo o cérebro dela aqui e agora.
Os aliados, invisíveis por causa de Zoroark, ficaram chocados com as palavras de Heart.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Não contavam com a astúcia...