Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
— PAREM JÁ COM ISSO, SEUS MOLEQUES DESCEREBRADOS E IMPULSIVOS!!!
Jason e Guedara levaram um susto ao verem uma anciã gritar num megafone. Viram os moradores pararem o linchamento do general Smoker no mesmo instante.
— Não vale à pena perder a cabeça por um instinto efêmero e doentio. Não somos como eles.
Os moradores tentaram argumentar, mas a idosa pediu que apenas prendessem o general e os soldados. Aos poucos, os moradores foram esfriando até pararem o espancamento. Smoker ainda estava vivo, mas desmaiado.
— Essa não pode ser... — Antes de Guedara falar, uma bengala voou e atingiu a sua cabeça. O homem desmaiou com a pancada.
— Francamente. Aparecendo depois de anos ignorando suas origens. Ernest? Acorda!!
A velha era bem baixinha, com longos cabelos prateados. Vestia um casaco branco e sempre usava uma bengala feita de tronco de árvore. Era a matriarca do vilarejo e prima de não sei quantos graus dos avós maternos (já falecidos) de Guedara e Luiza. Conhecia os dois muito bem.
— E você quem é?
— Sou Jason Krueger, senhora.
— Esse peste do Guedara merece mais pauladas. Cadê a minha bengala de ferro...
— Não precisa, senhora. Acho que ele aprendeu a lição — disse Jason preocupado com o homem.
Guedara coçou a cabeça e pediu calma. A senhora bufou, mas assentiu. Não era o momento para castigá-lo.
— Essa doeu, Baba Nami.
— E olha que a bengala é de madeira. Se fosse a de ferro...
Guedara apresentou Jason para a idosa.
— Prazer conhecê-la.
— Foi preciso o melhor amigo da Luiza chegar em Sahaarian para fazer você mexer a sua bunda até aqui, Ernest? Prazer é meu, Jason.
Baba explicou que o general Smoker seria preso e levado para um julgamento popular. Linchamento não era a solução. Jason respirou aliviado.
Após a breve apresentação, um Lucario surgiu perto de Baba Nami e ofereceu a sua bengala.
— Quem é? — perguntou Jason.
— Meu ajudante. Prefiro ter um pokémon ajudando-me do que um humano.
— Isso explica o motivo do pokémon da Luiza ser um Lucario. Eles vivem nessa região naturalmente — deduziu o menino.
A anciã concordou. A espécie era endêmica daquela área, sobretudo em algumas partes de dentro do Monte Koju. Adoravam o clima frio. Explicou que a Lucario de Luiza fora um presente dela ainda no tempo em que a família Ramsés estava no poder.
— Eu dei a ela um Riolu fêmea. Presente do clã Ramsés. O nosso símbolo é o chacal-azul representado pelo Lucario — Mostrou um broche com a efígie do pokémon.
Os três caminharam até o meio do vilarejo. O povo saiu das casas e comemorou a queda do regime de Smoker. Havia Riolus e Lucarios juntos com os moradores. Um Riolu se aproximou de Jason e Pyro.
Nome: Riolu
Designação: Pokémon emanação
Número: 447
Tipo: Lutador
Sexo: Macho
Grupo de ovos: não descoberto
Peso: 20 kg
Altura: 0,70 metro
Razão de gênero: 87,5% masculino, 12,5% feminino
Estado: Ataque
Enquanto isso, Smoker, amarrado a um poste de luz, praguejou os moradores. Ameaçando fugir e contar tudo aos seus superiores.
— E você cala a boca já — Guedara chutou o rosto do homem.
— Ugh... — Desmaiou.
Os demais soldados foram amarrados.
— Quando vão partir? — indagou Baba.
— Em breve. Precisamos apenas que os outros façam o seu trabalho — respondeu Guedara.
— Querido, ainda pensa em derrubar o governo de Sahaarian?
— Baba, isso é algo que decidi fazer desde que virei revolucionário. Não apenas pelos meus pais, também pelo povo desse distrito. Não é possível continuarmos desse jeito. Derrubamos o general Smoker, mas até quando esse vilarejo ficará a salvo do governo? Eles podem mandar um exército para aniquilar todos vocês.
A idosa suspirou. Não tinha poder para impedir o ex-príncipe a renunciar esse objetivo. Pediu que tomasse cuidado.
Momentos depois, Jason e Pyro entraram num pequeno restaurante e ganharam comida gratuita. Os demais pokémons do garoto foram libertados para comerem também.
Levaram muitas frutas, massas e grãos. Também havia suco e carne de Magikarp.
— Eles estão com muita fome — falou o dono do restaurante para a esposa.
— Comam devagar — disse a mulher.
Charmander, Galvantula, Cacnea, Tyrantrum e Sylveon comeram um tipo de ração dos Riolus e Lucarios. O único que não comeu foi Cofagrigus, que se alimentava de comida espiritual chamada Maná. O próprio Jason viu o fantasma comer umas bolas brancas que surgiam no ar.
— O que é isso?
— Maná. Às vezes caem como chuva. Mas não comemos, pois não tem gosto — respondeu o dono do restaurante.
— Ele come como se fosse gostoso.
— Sim. Muitos pokémons se alimentam disso. Infelizmente o maná é escasso desde que o vilarejo fora amaldiçoado com a nuvem preta.
— Nuvem preta?
— Você não sabia? Existe uma nuvem preta que jamais vai embora dessa região. Você não olhou para o céu?
Jason correu para fora do restaurante a fim de olhar para o alto. Havia uma escuridão em cima com pontos luminosos.
— Pensei que era o céu estrelado!!
— Não. Isso é uma nuvem altamente carregada. Aqueles pontos devem ser algo relacionado a eletricidade. Mas de fato, a luz solar nunca bate até o chão. Já era difícil naturalmente...
— Senhor, diga-me, essa nuvem não é natural?
— Não. Isso foi produto da fúria do príncipe Sirajudin Sandstone. O pokémon dele fez isso.
Jason quase engasgou. Thundurus era tão poderoso assim?
...
23 HORAS PARA A INVASÃO!!
Às 22 horas, o grupo de Jade Ramírez já estava na ilha central da Cidade de Sahaarian.
Às 22h20, pararam num beco próximo à sede do exército. Fizeram os últimos preparativos.
— Aqui estão. As fardas que encomendei de um amigo — disse Zara ao abrir uma caçamba de lixo.
— Entrega original — zombou Jade.
Elas chamaram Simon e os outros para vestirem as roupas.
Às 22h40, uma Hummer militar saiu do quartel general. Um muro de dez metros com duas torres era por onde entravam e saíam os veículos civis e militares. O portão blindado abriu e a Hummer passou.
— Olha aquilo — disse um soldado a seu colega.
O outro soldado pegou um binóculo e viu outra Hummer aproximar como se fosse entrar. Era muito parecida com o carro que saiu.
Zara abaixou o vidro e acenou.
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