Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 191
PPMAX-191: Cidade de Sahaarian




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O grupo de Simon caminhou quase 2 quilômetros até se aproximar de uma rodovia movimentada. Era a estrada que ligava Cidade de Sahaarian com o Distrito de Alexandria. Carros passavam com frequência. Não lembrava o cenário inóspito do resto do deserto.

— Como faremos para entrar na cidade? — indagou Simon atrás de umas pedras a uns cinquenta metros.

— Precisamos de um carro. É impossível irmos andando até a cidade sem chamarmos a atenção da polícia — respondeu Jade.

— E isso não é tudo, não é? — questionou Silverster.

— Não. Há o risco de sermos parados pela PER: A Polícia Estatal Rodoviária, braço rodoviário da polícia dos comportamento.

Jade não sabia dar o próximo passo. Era extremamente arriscado para o grupo.

— Eu posso ajudar... — Todos olharam para Legorio.

Minutos depois, uma viatura da polícia estatal rodoviária viu alguém deitado no chão da estrada e parou (era Legorio). Os dois policiais desceram do veículo e foram ver. Noibat surgiu diante deles e usou o seu sonar das orelhas para hipnotizá-los.

— Não acredito que deu certo — falou Simon ao entrar no carro.

— Noibat pode não ser forte, mas é um bom suporte — respondeu Legorio.

Os policiais foram jogados no porta-malas. Todos entraram no carro. Jade dirigiu.

— E o nosso próximo passo? — indagou Simon a Jade

— Precisamos da ajuda de uma pessoa. Sem ela, nunca seremos capazes de entrar de fato na cidade.

O carro pegou uma direção diferente da cidade, mas ainda perto.

 

Cidade de Sahaarian

A maior cidade do distrito também era a que possuía mais residências, comércios e indústrias. Os bairros periféricos eram nitidamente residenciais mas também havia fábricas. No centro, os blocos de apartamentos em que pessoas com mais dinheiro viviam. No centro também havia os prédios públicos (não passavam de quatro andares), shoppings e outros locais essenciais (escolas, hospitais, delegacias, etc).

O Rio Cairo cortava a cidade ao meio. Quando chegava perto do centro, dividia-se em dois por um ponto e voltava a juntar-se num outro ponto, formando uma ilha. O centro rico da cidade era basicamente uma ilha. O antigo palácio real e atual sede das forças militares ficava nessa ilha.

As 3 grandes pirâmides ficavam num bairro periférico e longe da ilha central, eram 2 grandes e 1 média. A maior era conhecida como Grande Pirâmide dos Povos, que simbolizava a reunificação dos clãs a pelo menos 4 séculos atrás; a segunda maior era a Pirâmide da Independência, construída há 200 anos, simbolizando a independência sistêmica do resto de Hokkaishin; a terceira e menor, Pirâmide da Coroa, simbolizando a estabilidade de Sahaarian por meio do governo monárquico.

O atual governo Sandstone deixara as pirâmides intactas para dar alguma legitimidade a seu próprio governo. Os habitantes amavam as pirâmides, e era um forte atrativo turístico.

A Grande Pirâmide dos Povos possuía 210 metros de altura; a Pirâmide da Independência possuía 150 metros; e a Pirâmide da Coroa possuía 70 metros.

Jade passou por uma estrada de terra. Não era o caminho para a o centro da cidade.

— Não fiquem preocupados. Precisamos da ajuda dessa pessoa.

— Eu espero que sim — comentou Simon.

...

Hórus apontou para que Pell observasse a floresta logo à frente. Estavam na parte sul de Alameda dos Oásis, na região menos protegida da cidade.

— Aqui que vocês foram presos? — indagou Hórus.

— Mais ou menos. Precisamos descer.

— Esse é o problema, amigo. Não há uma superfície plana aqui perto. Mas acho que tive uma ideia. Segurem-se.

Hórus desceu o avião aos poucos. Eles viram uma parte do Rio Cairo. O piloto apertou um botão, acionando flutuadores na parte debaixo do avião. A aeronave virou um hidroavião. Pousou no rio.

— Isso me pegou de surpresa — comentou Pell ao ver o avião pousar na água.

— Eu sempre estou preparado, colega. O governo não sabe o que perdeu. Vamos.

Montaram um barco a motor. Mama Silverster e Sarah foram as primeiras a entrarem. Hórus amarrou uma extremidade de uma corda no bico do avião e a outra no corpo do seu Excadrill. O pokémon nadou com todas as forças, levando a aeronave para perto da margem. Hórus pilotou o motor do barco e levou o grupo para terra firme.

— Seu Excadrill é forte para caramba. Puxou um avião de várias toneladas.

— Pell Scorpion, sinto um pingo de inveja sua. Será que o seu Gliscor é forte o suficiente?

— Mas é claro que sim. Quer ver?

Sarah chamou a atenção dos dois. Uma competição entre compadres seria um grande infortúnio naquele momento.

Os quatro caminharam pela selva. A busca pelos membros dos Escorpiões começou.

...

Ainda na gruta de cristais de gelo, Guedara e Jason caminharam dezenas de metros até chegarem num dos campos de trabalhos forçados. Homens com picaretas quebravam as pedras de gelo da caverna, outros carregavam em carrinhos de mão. Os guardas carregavam chicotes.

— Deve ter uns dez guardas só nessa gruta — Jason observou que os guardas usavam balaclavas brancas. — Mas podemos ter uma chance.

— Você é muito pequeno para se passar por adulto. Isso quer dizer que apenas 1 disfarce é suficiente. Eu me disfarçarei.

Guedara chamou a atenção de Jason para que usasse Cofagrigus para atrair um guarda. Jason não gostou da ideia. Ainda estava traumatizado com o fantasma.

— Deixa de frescura, garoto. É a nossa chance.

— Tudo bem...

A farda dos guardas eram roupas de lã preta com casacos amarelos por cima. Escondiam o rosto para assim permanecerem anônimos.

Um guarda tomava sopa quando escutou uma voz vinda do fundo da gruta. Segurou o seu chicote e o cassetete, caminhou por um tempo até dar de cara com o fantasma. Viu Cofagrigus abrir o sarcófago e puxá-lo para dentro.

Guedara surgiu com a farda do guarda, colocou a balaclava e pegou as armas.

— Pode ficar mais um pouco aí?

— Claro que sim. Ele não vai acordar tão cedo — Jason apontou para o guarda só de cueca e amarrado.

— Então vou nessa. Deseje-me sorte.

Ernest saiu dos fundos da gruta e apareceu diante dos outros. A missão não era simples: acabar com toda a comunicação de Smoker e libertar o vilarejo.


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