Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 140
PPMAX-140: Banho x Mistério x Sequestro




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— Comprei os adesivos para botar nas pokébolas. Infelizmente o meu amigo não quis — disse Simon, sentado num banco debaixo de uma palmeira.

— Já falei que odeio essas frescuras. Mas essas compras não foram todas em vão. Comprei 3 bolas, uma hiper-poção e algumas berries. Mas o que mais me interessou foi a informação daquele vendedor.

— Qual?

— Ele viu pessoas venderem a pedra-chave no Distrito de Alexandria. É para lá que eu vou.

Simon levantou a sobrancelha e questionou como Jason faria isso. Alexandria era dominada pelo governo de Sahaarian.

De repente, a pokédex do rapaz tocou. Era uma mensagem do professor Gary. Perguntou como as coisas estavam, as aventuras, as capturas e os estudos.

— Hehehe... professor! Eu parei de estudar esses dias.

— Eu sabia. Recebi uma ligação da sua professora preocupada. Você parou de assistir às aulas online. Sabe que eu posso ter problemas com isso?

— Desculpa, mas atualmente não estou com cabeça para isso. Papai foi sequestrado pela Equipe Black e agora estou no meio de uma questão política em Sahaarian.

Em Cocconut, Gary caiu da cadeira ao saber das notícias. O primeiro impacto foi ver a diferença de fisionomia do garoto, mas ele não questionou isso. Agora o sequestro de Robert e Jason estar envolvido com a guerrilha de Sahaarian eram as coisas mais preocupantes.

— Professor, o senhor pode me ajudar? Pode entrar em contato com o detetive Poirrot? Acho que ele tá com alguém que diz ser a minha irmã.

— Tudo bem, Jason. Investigarei sobre isso. Também falarei com a sua professora.

— Valeu.

E assim, Jason, Simon e Pyro retornaram para o sítio onde os Camerupts foram deixados. Lá seria o local em que ficariam hospedados.

...

Depois de tomarem sorvete, Margot e Sasha voltaram para o sítio após o meio-dia. Elas foram acompanhadas por um guerrilheiro.

No encalço delas, estavam Chucky e Gamb. Ambos observaram a Charmander shiny e já preparavam um plano para roubarem a pokémon das suas donas.

— O que vocês estão olhando? — questionou um guerrilheiro de 2 metros de altura.

Gamb deu com a língua nos dentes, mas Chucky socou o queixo do colega e disse que era brincadeira e que eram turistas. Após essa breve conversa, Chucky arrastou Gamb para um beco.

— Desculpa...

— A minha vontade é de te matar!! Mas ainda preciso da sua ajuda.

— Quando roubaremos o shiny?

— Hoje à noite. Gamb, faça algo certo dessa vez.

— Pode deixar comigo.

...

O horário do almoço chegou. Jason e a sua turma fizeram a festa com os comes e bebes.

Simon libertou os seus pokémons e deu uma ração especializada para eles. Jason fez o mesmo.

— Que tipo ele é? — perguntou Simon ao ver Cacnea encurralado.

— Do tipo planta. Ele atacou a caravana que a gente tava. Capturei esse safadinho — disse Jason tentando fazer carinho.

Cacnea meteu a porrada nos dois.

E assim o dia passou.

À noite, os rapazes foram tomar banho no banheiro coletivo (que tinha uma grande piscina térmica) separados das moças. Jason, Pyro, Cacnea, Sylveon, Galvantula, Simon, Ludicolo, Zoroark, Hitmonchan, Anorith e Houndour de um lado; Margot, Sasha, Chandele e Tyrantrum de outro.

...

Na delegacia...

O policial recolheu a bandeja com os pratos dos detentos. Pell comeu tudo, a mulher piloto não.

— Hei, cadê o Ernesto? — perguntou ao policial, que não respondeu. — E como tá a tua esposa? Ela gostou da pegada. Corno!

O policial trancou o portão que dava acesso ao corredor das celas, deixando os detentos sozinhos.

— Você mal triscou na comida. Sabe que de agora em diante é um lixo humano para o marechal Rosé?

— O que você sabe? Não passa de um criminoso preso por outros criminosos.

Pell se surpreendeu quando ela falou. Era a primeira vez dela falar.

— Você luta por uma causa completamente errada, moça. Os golpistas estão do lado de lá. Você não percebe o que acontece, porque mora em Sahaarian, mas é só ver a situação dos mais pobres sob esse governo. É só fome e miséria.

— Vocês parecem tão unidos que até prendem um ao outro. Por que está aqui?

— Estou aqui porque quero. Eu sabia que isso aconteceria. Explodi o quartel general da Estrela Dourada. Existe um traidor entre nós.

— Mas é só explicar o que houve. Com certeza vão investigar o ocorrido.

Pell sorriu e disse que a situação era mais complicada do que imaginava. A pessoa que relatara sobre o traidor era um soldado arrependido do governo. Se Pell contar isso no julgamento, quem seria taxado de traidor seria ele.

— Existe um velho muito cabeça dura que não arreda o pé quando o assunto é dar uma sentença punitiva. Esse velho é o chefe da justiça de Omã.

Quarteirões longe dali, o chefe da justiça repousava com a sua esposa no quarto quando a porta de entrada abriu. Uma figura desconhecida entrou repentinamente.

No sítio, Guedara mexia no computador do seu quarto quando alguns guerrilheiros bateram com força na porta. O homem abriu, vendo os seus colegas arfarem.

— O que houve?

— Mataram o chefe da justiça e a sua esposa.

A informação deixou Guedara desnorteado. Ele foi ao local do crime.

...

Enquanto isso, os convidados continuaram tomando banho. Foram quase duas horas na piscina.

No lado das moças, Margot havia terminado. Enxugou a filha e Chandele. Nesse meio tempo, Tyrantrum havia retornado para Jason.

Mãe e filha saíram para a área externa. A noite estava linda e estrelada. Caminharam um pouco no campo. Os Camerupts estavam dormindo.

— Que estranho.

— O que foi, mamãe?

— Não vejo os guerrilheiros. Deve ter acontecido algo de muito incomum para saírem assim.

Numel acordou ao ver as humanas caminharem e saiu de perto da sua mãe.

Passado alguns minutos paradas, Margot e Sasha foram surpreendidas por Chucky e Gamb, que estavam disfarçados de trabalhadores.

Jason ouviu um grito.

Todo mundo se enxugou. Os rapazes puseram as suas roupas imediatamente e os pokémons voltaram para as suas bolas. Ao chegarem lá, viram Margot e Sasha no chão.

— O que houve? — questionou Jason.

— Levaram... — disse Margot.

— Quem? Quem levou e o quê? — perguntou Simon.


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