Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
— Obrigado pela comida!!! — disse Jason na cantina e com os talheres nas mãos.
Havia um grande banquete oferecido pelos revolucionários. Muitas frutas, cereais, leite, queijo e carne. Tudo em abundância.
Jason, Sasha e Margot comeram bastante. Os pokémons ficaram na ração, mas Pyro aproveitou para comer à mesa junto com o seu parceiro.
— Vocês fazem bolo também? — indagou Margot ao ver trazerem a sobremesa.
— Mas é claro. Tem colegas que possuem habilidades de culinária — respondeu uma guerrilheira.
A mulher provou um pedaço e avaliou o gosto. Palpitou sobre o bolo e falou que era uma boleira de mão cheia. Convidaram-na para fazer o próximo bolo.
— Posso te acompanhar, mamãe?
— Não, querida. Volto já.
Enquanto isso, Jason adorava comer tudo o que via pela frente.
...
Abriram a porta do corredor. Guedara caminhou sozinho até chegar na frente da cela. Olhou a piloto sentada na cama e com a cabeça baixa.
— Ela não quis comer?
— Não, comandante.
— Sabe que esse tratamento não é dado aos meus colegas que são pegos pelo seu exército real. Sou genuinamente generoso aos prisioneiros de guerra, mas o lado de lá é cruel. Amanhã bem cedo vamos para a Cidade de Omã. Lá você terá um julgamento justo com juízes civis.
A mulher levantou a cabeça e mostrou o dedo do meio para o homem. Este sorriu e pegou um charuto para fumar.
— Qual é o seu nome?
— Que se dane!
— Wow! Uma gata selvagem. Coloquem pão com leite para ela comer. Se quiser comer, coma. Apenas saiba que você é lixo para o Marechal Rosé e a sua trupe.
Guedara saiu daquele corredor e retornou para a cantina almoçar junto com os outros.
— Onde está a mulher? — perguntou para Jason.
— Foi fazer bolo. Sabia que a dona Margot é uma boleira de mão cheia?
— Ela faz bolo?
— Sim, senhor. Quando a conheci, não sabia. Só fui saber ontem. Ela é uma senhora adorável. A Sasha tem muita sorte de ter uma mãe como ela.
— Você não tem mãe, Jason?
— Não, senhor. A minha mãe morreu alguns anos atrás. Ela era médica. Hoje só tenho um pai...
O homem viu o semblante de Jason ficar entristecido. Perguntou se o pai do garoto também havia falecido. Jason explicou que o seu pai fora sequestrado pela Black.
— Pretendo salvar o meu pai das garras da Equipe Black. Antes, porém, pretendo recuperar os meus amigos. Isso inclui a Luiza. É por isso que estou aqui.
— Torço por você, Jason.
O menino perguntou como era a situação geográfica do país, já que sairiam para Omã na manhã seguinte.
Guedara colocou um mapa da região para mostrar a Jason que o distrito de Sahaarian era composto por cinco cidades principais.
— Existem cinco cidades maiores. Quatro sob controle do governo, 1 sob o nosso. Omã fica sob o nosso. Existem mais quatro: Alexandria, que é o porto; Cidade de Sahaarian, antiga capital do reino e sede das forças armadas; Alameda dos Oásis é onde provavelmente Luiza está; e a capital Fortaleza do Cacau, que vive a família Sandstone e a burguesia de Sahaarian.
— Essa fortaleza é segura?
— É a única cidade de Hokkaishin que é murada. Fica bem ao norte e longe do deserto. Aqueles malditos desdenham da própria realidade de Sahaarian. A capital antigamente ficava no meio como um simbolismo de que todas as direções do distrito eram iguais. Mas Cacau fica no extremo norte, nas planícies verdes e distante do que 90% da população vive.
— E essa Alameda dos Oásis... dá para ir até lá?
— É uma cidade verde — Jason prestou atenção. — Um pedaço de terra fértil. O maior oásis de Sahaarian. Também é bastante vigiada. Jason, eu sei que você quer salvar a Luiza, mas as coisas não funcionam rapidamente. Eu estou nessa luta há dez anos.
Jason se levantou e prometeu que salvaria Luiza. Aproveitou para afirmar que ajudaria na luta contra o atual governo da Fortaleza do Cacau.
Margot trouxe um bolo de chocolate. Quem provou disse que era o melhor bolo já feito.
...
Quartel General Kaktus
Os soldados se ajoelharam quando Dark Ling surgiu no corredor com tapete vermelho do palácio. Entrou no escritório de Rosé e o aguardou.
— Alteza Real? Há quanto tempo não vem para Sahaarian? Os seus pais estão preocupados — disse o Marechal Rosé assim que entrou.
Dark Ling estava sentado na cadeira de Rosé e com as pernas sobre a mesa.
— Eu quero te pedir algo em nome da nossa amizade, marechal. Há alguém que eu quero que se torne alvo do governo.
— Alteza?
— O nome dele é Jason Krueger — Mostrou uma foto de Jason pelo celular. — Mandarei essa foto para o seu celular. Ela foi tirada recentemente em Woodland.
— Não creio que um simples garoto preocupe tanto o senhor...
— Eu não estou preocupado. Não seria difícil para o seu exército ir atrás dele, não é?
— Não.
— Então tem carta branca, homem. Quero Jason Krueger preso o mais rápido possível.
Dark Ling saiu do escritório, deixando o marechal sozinho.
...
Jason e os outros aproveitaram a estadia no bunker para conhecerem mais sobre a vida dos guerrilheiros. À noite, dormiram nos dormitórios reservas. Havia beliches vazias, pois os demais guerrilheiros estavam em Omã e em outras partes do distrito.
Na manhã seguinte, Jason estava em pé antes mesmo das 6 horas. Chegava o momento da partida para Omã.
Os Camerupts foram preparados para o transporte de pessoas. Colocaram em cada pokémon um par de cadeiras acopladas que ficavam uma em cada lado. Assim cada Camerupt podia levar até duas pessoas, e no total 20 pessoas.
A caravana seguiu por volta das 6h30min.
Sasha ficou no colo da mãe; Pyro no colo de Jason. E assim seguiram viagem rumo a cidade sob domínio da guerrilha. Era lá que Simon estava.
— Seu amigo está te esperando. Outra pessoa também te espera — falou Guedara.
— Quem? — indagou Jason.
— Pell Scorpion. Ele é líder de ginásio e meu amigo de infância.
— Então eu tô dentro!!
E a viagem para Omã seguia. Quais seriam os próximos desafios para Jason e Pyro?
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