Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 135
PPMAX-135: Sahaarian




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A base secreta da guerrilha era grande suficiente para guardar armas, alimentos e ter dormitórios coletivos para os homens e mulheres.

— Olha só! Vamos lá, Pyro.

Sasha viu Jason ir na direção de alguns pokémons e pediu à sua mãe para ir também.

— Claro, querida.

Havia um grupo de dez pokémons chamados de Camerupt, que serviam como transporte de cargas e pessoas pelo deserto. Como Sahaarian era formada por 70% de puro deserto, os carros não conseguiam ir longe. Portanto, os guerrilheiros optaram pela criação desses animais.

Camerupt era uma criatura robusta, quadrúpede, com pelos vermelhos e nariz cinza. Possuía duas corcovas nas costas que eram pequenos vulcões (que podiam liberar lava orgânica a uma temperatura de até 1000 graus). Frequentemente dócil, por isso era a criatura necessária para os guerrilheiros.

Nome: Camerupt

Designação: Pokémon erupção

Número: 323

Tipo: Fogo/Terra

Sexo: Fêmea

Grupo de ovos: campo

Peso: 220 kg

Altura: 1,90 metro

Razão de gênero: 50% masculino e feminino

Estado: Ataque/Ataque Especial

O menino chegou perto de um Camerupt fêmea e passou a mão no focinho dela. O animal era dócil e aceitou o carinho.

— São pokémons de carga e transporte. São bem fortes e adaptados ao calor do deserto. Conseguem caminhar por locais em que os nossos jipes não passam — explicou um guerrilheiro.

— O que é isso nas costas deles? — perguntou Margot.

— Vulcões. Sim, eles possuem corcovas em forma de vulcões. Há um fluído quente em suas costas que se assemelha ao magma e é expelido quando o animal está estressado. Mas agora eles estão bem relaxados.

Pyro correu para um outro Camerupt e se enfiou debaixo dele. O guerrilheiro explicou que era uma outra fêmea. Nessa havia uma outra criatura. Era menor, amarela e estava mamando.

— Isso é um filhote de Camerupt? — perguntou Jason.

— Sim. É um Numel. Ele nasceu mês passado e o chamamos de Pipito.

Nome: Numel

Designação: Pokémon dormente

Número: 322

Tipo: Fogo/Terra

Sexo: Macho

Grupo de ovos: campo

Peso: 22 kg

Altura: 0,70 metro

Razão de gênero: 50% masculino e feminino

Estado: Ataque/Ataque Especial

Pyro começou a se comunicar com Numel. Este parou de mamar para dar atenção ao Charmander. E Jason achou uma interação bonita.

— Pode liberar os seus pokémons se quiser— disse o guerrilheiro.

— Eu posso?

— Claro.

Jason libertou Galvantula, Sylveon e Tyrantrum.

Sasha achou uma gracinha como Pipito mamava nas tetas da sua mãe Camerupt e ficou a olhar encantada sem dar atenção aos outros.

— Temos rações para Pokémons. Não se preocupe, pois é suficiente.

O guia pediu que os outros guerrilheiros pegassem sacos de ração para dar aos pokémons de Jason.

— Obrigado — agradeceu Jason. Ao mesmo tempo estava curioso com o que Guedara fazia no momento.

 

O piloto pousou no solo em segurança, mas teve o seu caça destruído pelos morteiros do exército revolucionário. Tentou fazer contato com a base militar, porém o seu comunicador no pulso havia danificado.

— Merda. Onde estou?

Ao redor havia apenas uma natureza quase árida. Ali era a divisa entre Mokuzai e Sahaarian.

Retirou as cordas do paraquedas e saiu caminhando para fora do território a fim de pedir ajuda ao governo de Woodland para uma extradição.

— Parado aí!!

— Mãos na cabeça!!

Cerca de cinco homens segurando fuzis apareceram e prenderam o piloto. Este apenas colocou as mãos na cabeça e se rendeu.

...

Base Militar Kaktus - Sahaarian City

O antigo palácio da família Ramsés fora transformado em quartel general das forças armadas do distrito (exército e aeronáutica). E quem administrava todos os militares da região era o infame Marechal Rosé.

Marechal Rosé era um homem de 40 anos que havia se tornado o defensor mais radical da atual dinastia política do distrito. Era o ministro da defesa e o responsável direto na guerra civil contra os guerrilheiros. Um homem robusto, de pele bronzeada e cabelos brancos. Usava um tapa-olho no olho esquerdo. Sempre vestia um uniforme militar com uma braçadeira rosa com o brasão da casa monárquica Sandstone (um pinheiro com duas espadas de cores verdes).

— Senhor! Com licença — disse um militar ao entrar no escritório do superior.

— Diga — Rosé estava sentado na poltrona preta enquanto analisava alguns papéis.

— Perdemos um dos pilotos.

Rosé foi até a sala de operações e aguardou as informações pelos monitores na parede. Havia dois pontos verdes nos radares, que eram as localizações dos dois caças restantes.

— Eles conseguiram abater um dos nossos melhores pilotos.

— Quero saber tudo acerca dessa localização, quem foi o piloto e o modelo da aeronave.

— Sim, senhor.

— Contate o Distrito de Alexandria. Alerte a força policial para uma possível movimentação de Ernest Guedara Ramsés.

— Sim!

...

A porta automática do bunker abriu. Os guerrilheiros levaram o piloto como prisioneiro até chegar perto do líder.

— Acharam o avião? — perguntou Guedara.

— Sim.

— Vai ser muito importante estudarmos as peças dele e a tecnologia daquela energúmeno do Rosé. Enfim, não vai tirar o capacete?

Mas o piloto continuou inerte, negando com a cabeça.

— Tire o capacete dele.

Um guerrilheiro tirou o objeto. Longos cabelos negros e lisos caíram sobre os ombros. O piloto era uma bela mulher. Uma mulher com os olhos verdes e lábios carnudos. Deixou os homens, inclusive Guedara, sem palavras.

— Levem-na para a cela...

...

Em algum lugar de Sahaarian...

Luiza estava sentada numa cadeira perto da janela quando o guarda abriu o recinto para um homem chamado Henry Candy passar.

— Precisamos conversar.

O homem vestia um belo terno vermelho listrado com babados de rendas nos punhos. Ostentava um ordinário bigode fino e cabelos pretos penteados para trás. Em seu ombro esquerdo estava um pokémon pássaro chamado Chatot.

— Não vai comer? Prefere fazer birra? Logo você que gosta de ser adulta. Não vai falar? Está com raiva só porque eu fui te pegar em Woodland?

— Não estou com fome — A barriga dela roncou.

— A sua estupidez causa consequências, mocinha. Já recebi uma bronca do Sirajudin.

— Estúpida! Muito estúpida — falou Chatot.

O homem disse que Jason já estava em Sahaarian. Luiza arregalou os olhos.

— Aquele burro!!

— Seu amigo é corajoso. Mas contra Sirajudin... não tem chance alguma. O máximo que ele pode conseguir é se aliar aos guerrilheiros sem nenhuma perspectiva de vitória contra o governo.


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