Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 115
PPMAX-115: O Grande Bruce




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Poucos meses antes...

Uma operação policial conseguiu prender oito pessoas ligadas à Equipe Black no porto da cidade Vermilion. Um carregamento com cerca de vinte pokémons foi apreendido num navio.

O detetive Poirrot tomou a frente das investigações acerca do grupo criminoso.

— Pode dizer quem é o seu chefe. É o tal de Dark Ling? Pode nos passar a aparência desse sujeito?

Poirrot estava na sala de interrogação com um capanga blacker.

— Como se eu fosse dizer...

— Andei investigando a sua vida. Há uma extensa ficha criminal. Pequenos furtos e desordem. Nada que poucos meses de cana daria jeito, mas agora... ah, agora é outro papo, meu jovem. Tráfico de pokémons aqui em Kanto são de 6 a 10 anos de reclusão. A pena aumentaria com os agravantes. E aí?

O blacker confessou sobre uma ligação que sempre tinha de um dos comandantes. Poirrot quis saber o local exato da ligação, mas o homem não sabia.

— Ele não sabe que fui preso. Deve ligar para mim.

— Ótimo. Farei com que essa prisão não saia para a imprensa. Faça a sua parte se quiser redução de pena.

El Charco ligou uma única vez para o celular, mas não puderam rastrear a ligação. No entanto, dois dias depois, uma mulher desesperada ligou para o mesmo celular do capanga preso e se passou por um outro capanga de hierarquia maior. A chamada fora rastreada.

Poirrot chegou com alguns policiais na frente de uma ilha vulcânica. Ele olhou pelo binóculo. Era o local em que a ligação da misteriosa mulher aconteceu. Os seguranças (numa lancha) impediram a passagem da polícia, alegando que era uma ilha particular.

— E de quem pertence? — perguntou Poirrot.

— Ao senhor Anthony Yamashida — respondeu o segurança.

 

— E foi assim que descobri que o seu pai tem envolvimento, nem que seja mínimo, com a Black.

Victoria ouviu a história com incredulidade. Sabia do tipo de homem que era o seu pai, mas nunca se passou pela sua cabeça que ele era um criminoso, ou pior, o chefe de uma organização criminosa.

— O senhor tem mais alguma prova?

— Ainda não. Voltei para Hokkaishin para passar férias. Daí recebi a ligação hoje do professor Gary sobre você. É por isso que estou te contando.

— Então o senhor está na mira do papai. Ele tem muitas conexões. Além disso, disse que a Black te viu aqui.

Poirrot deu de ombros. Não tinha medo de Yamashida nem de ninguém.

— E que história é essa de você ser a irmã do Jason?

— Calma, senhor. Não estou inventando. É a mais pura verdade. Somos irmãos. E preciso me encontrar com ele.

— Aí é que está, garota. Nem a gente sabe onde ele foi parar. Talvez já esteja nas mãos dos bandidos.

...

Deitaram Jason sobre uma cama com lençol amarelo colorido e com estampas de lótus. O móvel era retangular com grades de madeira ao redor.

Uma serva com uma máscara sem face trouxe um pano com água e pôs sobre a testa do menino.

— Como ele tá? — perguntou o velho ancião.

— Estável. Precisa apenas descansar por mais algumas horas.

No salão do templo, Fujin, Jizo, Ryūjin e Kagutsuchi aguardavam mais informação do velho. Celebi brincava com mais dois pokémons que moravam ali.

— Ele está bem. Precisa descansar — avisou o idoso.

Esse velho ancião era chamado de Gyatso pelos mais íntimos, incluindo o Grande Bruce.

Os 4 guardiões da floresta chegaram no salão principal do templo e falaram com os guardas do lugar. Eram homens com roupas pretas tais como de mestres de artes marciais.

Quem apareceu? Os dois pokémons que brincavam com Celebi. Um era de estatura mediana, magro, com pele de cor azul, um Z preto deitado que se estendia pela sobrancelha esquerda e nariz. Usava um quimono de karatê (que na verdade era o seu pelo natural, pois era de uma espécie lutadora de pokémon). Três dedos se prolongavam da mão. Seu nome era Sawk. O outro era quase igual ao anterior. Throh tinha um corpo mais volumoso, de cor vermelho e vestindo um quimono (que também era o seu pelo natural). Três dedos e um T preto que cobria as duas sobrancelhas e descia até o nariz.

Throh e Sawk ficaram de guarda na porta dos aposentos pessoais do Grande Bruce. Eram pokémons mortos e que tiveram as suas almas restauradas em corpos mais resistentes. Nem mesmo os anciãos tinham poder para lidar com eles.

O rapaz que usava um uniforme preto pediu que todos entrassem.

As portas foram abertas. Eram grandes e feitas de uma madeira vermelha. Dentro dos aposentos havia um salão com pilares.

Uma bola de bilhar foi na direção de Gyatso. Os 4 guardiões ficaram espantados, mas uma pessoa surgiu repentinamente na frente deles e deu um chute na bola. O objeto foi para o teto e atravessou com facilidade.

— Por que não deteve a bola, velho?

— Eu senti a sua presença, senhor.

Os demais ficaram parados. Os guardiões não costumavam ter contato direto com Bruce.

— Trouxeram criaturas terrenas para essa dimensão. Deixe eu adivinhar... Da Terra.

Celebi se aproximou dele e ficou alisando a bochecha dele com a sua.

— Own! Celebi. Às vezes esqueço que a minha vida eterna é um saco! Devia voltar mais vezes.

O velho ancião pigarreou. Mostrou o Charmander nos braços de Fujin.

O Grande Bruce era um sujeito estranho. Muito poderoso. Era mestre em artes marciais. Um sujeito com traços asiáticos, cabelo liso e preto no formato tigela. Meio magro, mas forte. Usava um uniforme preto de mestre de luta chinesa. Seu visual era imponente, exceto a sua perversão por mulheres e preguiça em seus deveres.

— Deixe-me ver.

Bruce pôs a mão no corpo quase frio de Charmander e passou uma energia vital. O fogo na cauda acendeu um pouco.

— Mestre, trouxemos um garoto terráqueo para ser o seu servo — falou Fujin.

— Fujin, cale-se. Perdoe-o, senhor.

— Que nada, velho. Agora não posso ver o menino. Chegou a hora da minha meditação.

(Que na verdade era Bruce vendo algum site XXX e se tocando)

 


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Notas finais do capítulo

Podem ter a certeza que o Jason vai estar em boas mãos rsrs