Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 114
PPMAX-114: Arthur Poirrot




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A EQUIPE DO MAL CONSEGUE UMA VITÓRIA RETUMBANTE!!!

O helicóptero da Equipe Black se distanciou de Woodland e já estava sobre a floresta.

Bernardo recebeu uma mensagem de vídeo do tio Gerson.

— Conseguiu?

— Sim, tio. Transfira o restante do pagamento para a minha conta.

— Trouxe o Jason também?

O loiro estranhou a fala do tio e afirmou que o contrato era sequestrar apenas o Robert. Mas Gerson disse que ocorreu uma mudança de planos, e o chefe quis saber tanto do pai quanto do filho.

— Não pode fazer essa sacanagem comigo! Eu estive aqui para capturar o Robert Krueger. Passei sufoco e errei vários alvos até chegar ao verdadeiro. Agora quer me dar chapéu?

— Não interessa as suas lamentações. Traga o Jason Krueger. Aposto que o El Charco está aí para ajudar — A transmissão desligou.

Bernardo xingou o tio de vários nomes.

El Charco ordenou que o piloto retornasse e fosse até o estádio de beisebol, local da última batalha.

Cinco minutos após saírem, os homens da Equipe Black pousaram de volta sobre o gramado. Bernardo correu por todos os lados e viu apenas os amigos de Jason desmaiados. Tanto Jason quanto os seus pokémons desapareceram.

— Não achou? — indagou El Charco.

— Merda! Ele estava aqui há cinco minutos! Nem ele nem o Charmander. Os outros pokémons também desapareceram.

Bernardo não achou Jason. Gerson, em nome de Yamashida, falou para El Charco por uma pulseira no braço do garoto. Bernardo não podia escapar até achar Jason.

— Seu coroa maldito!

— Se fugir, a Equipe Black vai te caçar. Espero que fique ciente disso.

Os blackers e El Charco foram embora e deixaram Bernardo sozinho. A polícia se aproximava do local. Bernardo conseguiu pegar a sua prancha voadora e sair dali.

...

Floresta de Aonikahara

O portal de Celebi abriu. Eles saíram de Woodland para Aonikahara num piscar de olhos. Caíram no templo do vento de Fujin.

— Muito bonito, hein? — repreendeu o velho ancião da floresta.

Os demais guardiões também estavam no templo. Jizo, Kagutsuchi e Ryūjin. Jizo correu para ver o estado preocupante de Jason.

— O que houve com ele? — perguntou o elfo.

— Uns homens maus bateram nele. Os outros pokémons estão desmaiados, mas o pior é esse Charmander — falou Fujin.

Charmander estava num estado crítico. Seu fogo apagou, mas ainda estava vivo. No entanto, a vida de Pyro estava por um fio.

— Kagutsuchi, faça o favor...

— Fujin, imbecil! Existem dois tipos de fogo na natureza. Aquele causado por seres vivos (pokémons) e o causado por fenômenos da natureza. Eu apenas crio e manipulo o fogo da natureza. Fogo criado por criaturas, não manipulo. Então eu não posso reanimar essa criatura. Deixa morrer.

— Kagu!! — gritou Jizo. — Não seja um canalha. Tenha mais empatia.

Ryūjin perguntou se não seria melhor deixá-lo morrer. Jizo era contra o sofrimento de crianças, e Jason sofreria muito com a morte de Charmander. Ela então falou que a única maneira de salvá-lo era o Grande Bruce usar os seus poderes curativos nele.

— Que absurdo! Um humano entrar no mundo espiritual é absurdo — reprovou o velho.

Celebi, que já estava na forma normal, abriu um portal para o outro mundo. O ancião ficou de queixo caído pela insolência do pokémon. Tentou negociar para não levar Jason e Pyro ao mundo espiritual, mas Celebi ficou com raiva do ancião.

— Vocês aprovam isso? — perguntou Fujin, levantando o braço.

Jizo e Ryūjin acompanharam. Kagutsuchi e o velho ancião disseram não.

— 3 contra 2. Jason e Pyro vão ao mundo espiritual e ofereceremos os dois ao Grande Bruce. Aproveitamos e pedimos para ele salvar a vida do Charmander.

Fujin segurou Jason e Pyro e voou para dentro do portal de Celebi. Os demais anciãos acompanharam. Era a primeira vez em décadas que Aonikahara ficava sem guardião.

...

A polícia chegou alguns segundos após a fuga de Bernardo Greco.

Arthur Poirrot acordou com uma pessoa o chamando. Era uma mulher jovem. Ela fazia companhia aos policiais.

— Você é...

— Sim. O senhor deve saber muito bem quem eu sou — disse Victoria Yamashida.

O detetive procurou por Hastings. O Pikachu ainda estava desmaiado. Simon era tratado pela ambulância. Luiza escoltada pela polícia.

— Esperem! Há um engano. Essa garota não é a verdadeira criminosa. Eu sei quem é.

Depois de desfazer o mal entendido, Poirrot quis saber do motivo para o qual Victoria ali estava. Ela contou a ele que procurava por Jason e Robert Krueger.

Simon e Luiza apareceram e quiseram saber do tamanho interesse dela com o garoto.

— Eu sou a irmã dele.

Todos ali gritaram em uníssono. Como assim a irmã? Era a pergunta que todos faziam.

— Eu explicarei. Mas onde estão?

Depois falaram sobre a Equipe Black e o sequestro de Robert. Só após Victoria mencionar que era a irmã de Jason que eles se lembraram do menino. Mas ele sumiu.

— Já ouvi falar desses criminosos. Precisamos encontrá-lo imediatamente — disse Victoria.

Poirrot pediu um tempo sozinho com a campeã. Ambos se afastaram dos outros.

— O senhor quer falar mais íntimo comigo. Posso contar tudo sobre mim...

— Você é a filha mais velha do Anthony Yamashida da PokéBlack, não é?

— Bom... não é segredo pra ninguém. Somos figuras públicas.

— Equipe Black. Você já sabia dessa organização criminosa, hein?

— Sim, senhor. Eles também são conhecidos em Hokkaishin. Por que fala isso?

— Prazer em conhecê-la. Recebi o telefonema do professor Gary Oak.

— Oh... que legal.

— Sou Arthur Poirrot. O detetive oficial que está investigando Anthony Yamashida e a possível conexão dele com a Equipe Black.

A informação pegou Victoria de surpresa. Mas Poirrot nem falara isso para os outros (nem para as sobrinhas). Ele era o detetive algoz de Yamashida.

...

O portal abriu.

O mundo espiritual parecia uma parte da China antiga. Eram casas, templos, muralhas, etc. As pessoas que caminhavam para lá e para cá vestiam trajes típicos da Dinastia Ming.

No centro da cidade, um templo chinês.

Nos jardins do templo... uma figura deitada sobre a grama. Um homem asiático que coçava o "saco" enquanto lia uma revista de mulher pelada. Aquele era o tal Grande Bruce.


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