Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 110
PPMAX-110: Bernardo Greco




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Um incêndio teve início no banheiro do térreo do ginásio. A fumaça tóxica se espalhou pelo teto, e as pessoas correram para fora. O ginásio também servia como espécie de atração para os turistas, pois havia exibição de plantas raras e informações sobre pokémons de planta e itens raros.

Pessoas se aglomeraram na entrada. A recepcionista pediu aos seguranças que fossem aos andares de baixo e salvassem os demais. Chamaram os bombeiros.

O fogo se alastrou.

Lea pediu calma a todos. Havia uma passagem de incêndio por trás da colmeia. Era umas escadas que davam para a parte exterior do ginásio.

— Senhorita — disse um dos dois seguranças. — Viemos pela passagem de segurança.

Lea e Udonna assentiram. Era a hora de fugirem dali antes que fosse tarde demais.

O corredor que dava acesso à escada começou a cheirar a fumaça. Mesmo no último andar da colmeia, o fogo se alastrou muito facilmente.

— Precisamos nos apressar — falou Simon. — A fumaça é pior do que o fogo.

Os seguranças abriram uma porta e havia um recinto que parecia um salão de festa. Caminharam por todo o local até chegarem numa sacada. Ao lado da sacada, um escada que dava a volta na colmeia e terminava dentro do tronco da grande árvore.

— Que alto — falou Jason ao ver a altura. A cidadela era pequena de cima.

— Não olhe para baixo, filho.

Jason assentiu e continuou a andar; e a segurar o seu Charmander no braço. Infelizmente não deu tempo de recuperá-lo.

Poucos minutos depois, os bombeiros chegaram. Vestiram o uniforme e puseram as máscaras com oxigênio. Entraram.

As escadas de incêndio eram protegidas por um túnel de vidro em forma cilíndrica. Assim o vento não batia nas pessoas.

Estavam na metade do caminho. Dava para ver a fumaça saindo das paredes do ginásio.

A fuga seria um sucesso, porém uma explosão ocorreu perto do fim das escadas. Os seguranças quase caíram. Uma parte da parede da colmeia foi destruída. De dentro do buraco surgiu alguém sobre um tipo de prancha motorizada. Era vermelha com preto, com algumas luzes na frente e uns jatos propulsores em baixo.

— Achei você, Robert Krueger. — comentou Bernardo Greco cara a cara com os demais.

Robert não entendeu. Não sabia quem era o rapaz que falara o seu nome.

Jason quis saber quem era o adolescente. Bernardo sorriu e cutucou o ouvido. Explicou que odiava conversar com crianças e que era um papo de adultos.

— Fui contratado para levar Robert Krueger. Se me desafiarem, morrerão na queda.

Simon ameaçou pegar a sua pokébola, mas Greninja surgiu de repente e soltou uma bombinha de fumaça. Com a sua língua, segurou o braço de Robert e o levou para a prancha.

— Foi você! O criminoso da cidadela?! — esbravejou Lea ainda com os olhos lacrimejando.

— Mas é claro. Eu não tenho nada contra aqueles homens. Eu procurava por esse aqui.

Jason gritou, perguntando o que ele queria com o seu pai. No entanto, Bernardo riu e falou para o garoto ir tomar leitinho. Com a sua prancha voadora, saiu em disparada para algum lugar no céu.

...

O detetive Arthur Poirrot ligou os pontos. O menino que vira na frente do ginásio provavelmente era o criminoso. Correu. Luiza, porém, acalmou o homem.

— Eu não posso manter a calma, senhorita. Não acredito que fui enganado. Infelizmente o Hastings estava certo quando ficou arisco. Devia ter seguido a minha intuição de detetive. Falhei.

O celular de Poirrot ligou. Era Lea pedindo ajuda. Explicou superficialmente o ocorrido e que estavam presos na escada de incêndio.

— Que houve?

— O ginásio tá pegando fogo e o pessoal tá preso. Tenho que ajudá-los.

— Posso ir com vocês?

Era arriscado para Luiza sair do pântano, haja vista os policiais ainda estavam lá. Mas Poirrot teve uma ideia. Pikachu usou o Thundershock em três policiais que ficaram na entrada do pântano.

— Desculpa, rapazes. É uma necessidade. Vamos, moça.

Luiza seguiu o senhor até o drone de transporte. Todos se enfiaram ali e voaram.

Durante o trajeto para o ginásio, Poirrot e Luiza viram algo curioso: duas pessoas sobre uma grande prancha voadora. O detetive retirou o binóculo do porta-luva e deu para a moça. Ela quase teve um treco ao ver o pai de Jason desmaiado sob os pés do que parecia ser um adolescente loiro encapuzado.

— É o senhor Robert!

— Por que ele tá sendo levando? — indagou Poirrot.

— Por favor, senhor Poirrot. Pode abrir a porta ao meu lado?

— O que vai fazer?

— Ganhando tempo.

Poirrot abriu a porta automática. Luiza se levantou da cadeira e ficou em pé do lado de fora. Retirou Drampa e pulou sobre as suas costas. Aquilo surpreendeu o detetive.

— Diga ao Jason que fui salvar o seu pai e que ele vai me dever uma.

— Tome isso. — Era como um broche com uma luz vermelha. — É um localizador. Logo chegaremos com reforços.

— Aceitarei. Mas acho que não precisarei de ajuda — disse arrogante.

E assim, Luiza saiu com Drampa no encalço de Bernardo e Robert.

Bernardo viu algo se aproximar. Era um pokémon voador grande. Alguém o seguia. Era um policial ou amigo do homem em seus pés? Logo ficou ao lado de Drampa.

— Desça agora! — exclamou Luiza.

Bernardo faz um sinal de legal invertido e balançou negativamente a cabeça. Apontou para a sua vítima em seus pés.

— Eu só preciso destruir essa prancha então. Pego o senhor Robert no ar.

Aquilo deu um banho de água fria em Greco. Se caísse, morreria. Concordou em descer em algum lugar de Woodland.

...

As pessoas na escada de incêndio não tiveram como fugir. Por trás a fumaça do incêndio original tomou conta do recinto, à frente havia a fumaça da explosão causada por Bernardo.

Poirrot chegou com o seu drone de transporte. Os seguranças pediram que fossem os últimos a serem salvos, pois dava para transportar um de cada.

A sequência foi assim: Jason e Pyro, Simon, Erika, Udonna, Lea e os dois seguranças. Todos foram salvos.

 

Por fim, Bernardo pousou num campo de beisebol para um duelo.


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