Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 105
PPMAX-105: Mal-entendido na cidadela! Um duelo espinhoso




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Lea e Jason estavam prontos para o duelo. Antes, porém, a líder de ginásio decidiu explicar as regras antes da batalha em si.

— Regra um: liberado o uso de qualquer item durante o duelo; número dois: será permitido apenas dois pokémons divididos em principal e suporte. Ambos precisam ser escolhidos na arena e juntos farão parte do duelo. Regra três: turno único. Regra quatro: o pokémon suporte pode ser atacado e assim o suporte do pokémon principal ser comprometido. Regra de número cinco: proibida a mega evolução. Regra seis: vence aquele que se render ou os seus dois pokémons forem derrotados. Espero que tenha entendido bem, Jason.

— Mas é claro que entendi perfeitamente.

Lea pediu a ele que escolhesse os seus dois pokémons que usaria no duelo. Jason sorriu e disse que Charmander era a sua certeza absoluta. Pyro obedeceu o seu treinador e correu para o meio da arena.

— Escolha o seu suporte.

— Meu suporte? Agora tô na dúvida. Galvantula, Eevee ou Tyrantrum?

Lea olhou para o relógio de pulso e pediu mais agilidade ao menino.

— Então eu escolho a minha Tyrantrum para dar suporte ao Pyro.

Lea permitiu que ele tirasse o pokémon. Tyrantrum surgiu no meio da arena.

Enquanto isso, Simon não viu nenhuma insegurança nos olhos de Lea Ginger. Mesmo com dois pokémons com tipagens mais fortes do que planta, ela ainda mantinha um ar calmo e desafiador.

— Não será um duelo simples. Lea possui muita persistência e inteligência. — Avisou Erika.

A líder retirou as duas pokébolas do bolso da jaqueta e mostrou dois tipos de bola: uma azul e uma verde. Ela afirmou que um dos seus pokémons era mítico.

— Sabe da consequência, não é? Duelar com um mítico não é fácil.

— Estou esperando.

— Pois bem... meu suporte será o Ferrothorn!

Um pokémon surgiu diante de todos. Sua aparência era bem selvagem. Um durião achatado com a pele metálica e espinhos ao redor. Havia um par de olhos e um espigão no topo de seu corpo. Além disso, havia três videiras com pontas em forma de discos metálicos pontiagudos.

Era a primeira vez até mesmo que Simon via um pokémon desse tipo. Concluiu que era um evoluído.

— Toma cuidado, Jason. Esse pokémon parece ser evoluído — disse Simon.

— Pode deixar.

 

Nome: Ferrothorn

Designação: Pokémon vagem de espinho

Número: 598

Tipo: Planta/Aço

Sexo: Macho

Grupo de ovos: planta / mineral

Peso: 110 kg

Altura: 1 metro

Razão de gênero: 50% masculino e feminino

Estado: Defesa

— Sim... dá pra perceber que é forte. Mas a minha Tyrantrum também é e será um ótimo apoio para o meu Pyro.

— Esse é o espírito. — Falou Lea bastante empolgada.

...

Enquanto isso, Luiza continuava a sua procura para vender os artefatos. Não era uma tarefa fácil, haja vista as lojas de antiguidades e penhores não davam o devido valor aos objetos.

Um homem chamado Mr. Barns se interessou pelos objetos da mocinha e pediu por um encontro com ela. Soube por um amigo de uma das lojas que ela visitou e pegou o número do seu celular que a própria Luiza dera ao dono.

— Tudo bem. Prefiro num local menos movimentado.

— Darei o endereço.

Alguns minutos depois, ela entrou num estacionamento abandonado. Viu o homem desmaiado no chão com a porta do seu carro aberta.

— Que merda é essa?

O tal Mr. Barns foi atingido por algo na nuca. Parecia uma arma tranquilizante. Havia uma maleta com dinheiro, mas não houve tempo dela roubar pois policiais apareceram.

— O que fez com ele? PARADA!!

— Merda. Vá, Drampa!

O dragão soltou fogo e assustou os policiais. Luiza subiu no pokémon e fugiu.

— Não podemos deixá-la ir. Provavelmente é a pessoa que está atacando a cidade.

Um mal entendido. Agora Luiza Sylvester era caçada pelas autoridades da cidadela.

 

Fujin e Celebi conseguiram fugir para bem longe dos problemas. Não era o momento para ficarem procrastinando a busca inicial por Jason. Eles tinham que fazer algo.

— Tudo bem que você é o protetor da floresta, mas não estamos nela. Então por que está voando no meio da rua, Celebi?

O garotinho chamou a atenção das pessoas quando decidiu levitar em plena luz do dia. Explicou ao careca que Jason não estava na cidadela.

— E você me diz isso agora? Acho que precisamos subir.

Fujin também levitou. As pessoas arregalaram os olhos ao verem dois "humanos" voarem como se fosse algo mais normal do mundo.

 

No encalço de Robert estava Bernardo. Sorrateiro, passou despercebido pelas autoridades. Seu próximo destino era o topo, a cidade de Woodland.

— Próximos!

Havia um sistema de elevadores tanto para veiculos quanto para pessoas. Bernardo subiu num desse como se fosse um pedestre comum.

— Chegamos. Estamos 600 metros do chão.

As pessoas caminharam ordeiramente para fora do elevador sempre guiados por pessoas que ali trabalhavam.

Bernardo colocou o capuz da blusa sobre a cabeça a fim de disfarçar um pouco mais a sua aparência.

O local era um terminal para pedestres que vieram da superfície. Um fluxo de milhares de pessoas, incluindo turistas, ocorria todos os dias. O terminal era bastante amplo e lembrava o interior de um aeroporto.

— Acharam o criminoso?

— Sim. Dizem que é uma garota que fugiu montada num dragão.

— Uma garota? E pensar que ela fez aquelas coisas horríveis. Eu jamais imaginaria.

Dois policiais comentavam perto do táxi. Bernardo preferiu não ficar e entrou no veículo.

— Aonde quer ir?

— Ginásio pokémon.

O rapaz apenas ficou quieto durante o trajeto.

...

Lea Ginger e Jason começaram o duelo pokémon valendo uma insígnia. Após colocar o seu Ferrothorn, a moça se preparava para usar o seu pokémon atacante.

Durante aqueles breves segundos, Poirrot recebeu uma chamada. Era do delegado da Cidadela. A notícia era bombástica, acharam o suposto criminoso.

— Preciso me ausentar. Vamos, Hastings.

— Pikapi?

Udonna não quis perguntar o motivo da ida do tio.

— E então... qual o seu próximo pokémon? —Perguntou Jason.

Ela jogou a pokébola. Uma luz surgiu.

— Esse é o meu pokémon mítico. Shaymin.

O monstrinho era tudo aquilo que Jason não esperava. Uma criaturinha fofa e longe de ser intimidadora. Lea pediu para Jason não subestimá-la.


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