Little Accidents escrita por JFP


Capítulo 29
Capítulo 29 - Family


Notas iniciais do capítulo

gente, olha só, tenho avisos para o melhor entendimento do cap. :
— vai ter um flashback (LOL *u* ), mas ele é beeem grande, então pelo que não percam o '' fio da meada '' como diz minha mãe, não esqueçam sobre o que eles estão falando pois o flashback é no meio da conversa, e é um flashback importante para a/o *****.
bem, na verdade é só um aviso '-' mas ok, vou deixar vocês lerem, até lá em baixo V



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 Sábado, finalmente sábado. Essa semana realmente foi incrível, ou melhor eu diria inacreditável, a garota que namorava vários em um único ano, agora será mãe e ira se casar.

 Fiquei pensando nisso e outras coisas enquanto tomava café e fui interrompida pela voz da Car.

- Elenaaa! Vem aqui! - Subi as escadas correndo, pulando sobre qualquer coisa em minha frente, mesmo que o seu tom não fosse de desespero ou qualquer coisa parecida, mas nunca se sabe.

 Cheguei lá e Caroline ficou olhando para mim como se eu parecesse uma idiota.

- Correu uma maratona é?

-  Você - Parei para respirar - me chamou, - Dei mais uma respirada profunda - Eu vim rápido.

- Elena, justo você que correu por anos esta assim, eu não quero imaginar o que você fez além de correr para chegar aqui.

-  Ah para de reclamar - Eu falei já me recompondo - O que foi?

- Olha só! - Ela disse se virando para seu espelho grande e apontando sua barriga, que já mostrava uma saliência, ela sorria do mesmo jeito de quando ela tinha 8 anos, aquele sorriso grande, verdadeiro, ela realmente, sem dúvidas estava feliz, e eu também.

- Car que lindo!

- É mesmo. - ela disse chorando e rindo, o que me fez chorar também.

- Ta Elena, vamos parar, estamos parecendo aquelas titias velhas que choram em filmes. - Ela falou limpando suas lágrimas.

- Ok, ok.

 Nós fomos para a cozinha e voltamos a conversar.

- E ai Elena, me conta sobre você e o Damon.

- Contar o que?

- Como vocês vão, se vocês se “amassaram” de novo.

- Caroline! - Eu falei a repreendendo.

- Elena! - Ela falou fazendo a mesma cara que eu fiz. - Ah, qual é?! Vocês devem sair, tipo... hoje?

- Como assim?

- Ah, ele vem aqui, você vai lá, isso ta muito sem sal, saiam, vão ao cinema.

- Tu sabe que isso não é a praia do Damon.

- Nem era a do Klaus, mas eu pus ele na linha e agora ele gosta disso... Eu acho. - Ela falou depois de pensar um pouco e então riu.

- Acho que não hein. - Falei rindo. - E de qualquer maneira, não vou fazer do Damon meu escravo, ele não é muito romântico nem nada disso, mas é assim que eu gosto dele, é assim que eu am...

P.O.V Caroline

- Acho que não hein. - Elena falou rindo. - E de qualquer maneira, não vou fazer do Damon meu escravo, ele não é muito romântico nem nada disso, mas é assim que eu gosto dele, é assim que eu am...

- É assim que tu ama ele né?

- A-ma? eu não falei nada de amar.

- Elena, não seja estúpida, eu não sou burra, você ia completar que ama ele. E você pode não dizer isso, mas seu olhos mostram, toda vez que você fala dele você me lembra uma pessoa.

- Quem?

- Minha mãe.

- Caroline...

- Elena, eu sei que ela tem todos seus defeitos, mas eu não posso negar que ela foi apaixonada pelo meu pai, ela realmente amou ele, e quando falava dele, eu via um brilho em seus olhos, o mesmo brilho que eu vejo nos seus.

 Eu apenas vi Elena sorrindo, como se aquilo fosse a coisa mais linda que ela ouviu, mas é apenas o que ela sente, e ela não pode negar.

- Nossa, eu nunca tinha conhecido esse seu lado poeta.

- É porque esse lado é mostrado apenas para os privilegiados, os apaixonados - Eu falei gesticulando como uma verdadeira poeta.

- Nossa, isso é tão profundo que eu até achei petróleo.

 Eu apenas revirei os olhos e me entreguei na risada junto com a Elena.

- Ó Elena. - Eu falei entregando o telefone para ela.

- Para que isso?

- Para ligar para o Damon hora.

P.O.V Elena

 Caroline fez de tudo para mim ligar para o Damon, e quando eu vi que não tinha mais argumentos eu concordei.

(horas depois)

 Caroline fez de tudo - e quando eu digo de tudo é de tudo mesmo - para me arrumar, mas não aceitei sua ajuda, pois senão era capaz dela me colocar em um vestido justo e curto e um scarpin, o que não era nada apropriado para um passeio no parque a noite.

 Quando eu ia saindo ela me deu conselhos, absurdos é claro, mas um deles me chamou a atenção. “ Elena, puxa bem essa regata para baixo e deixa o decote bem grande.” Sim, Caroline é louca.

Depois de 10 minutos cheguei até o parque e vi que o carro do Damon já estava lá. Fui até os banquinhos que tem perto do lago e lá estava ele, camisa preta, calça jeans e bota preta. Ele me viu e acenou, então cheguei perto dele e começamos a conversar.

- Só uma pergunta, por que estamos aqui?

- Caroline me obrigou.

- Ah, ta explicado.

 Nós nos levantamos e começamos a caminhar por todo o parque, uma hora depois, quando o assunto “bebê” se esgotou - e até que durou muito -, decidi falar sobre família.

- Você já pensou em ter uma família?

- Você quer dizer nós dois? Porque ai eu preciso conhecer sua mãe?

- Como assim?

- Ué, a sogra é o reflexo de sua namorada mais velha, se tua mãe for um porre, com certeza tua mais vai ser um porre também.

- DAMON! - Eu falei repreendendo ele dando um tapa.

- AU! Mas eu só falei a verdade. - Revirei os olhos e continuei.

- Não, mas não responde pensando se caso fosse nós dois, eu falo no geral, com qualquer pessoa. Você já pensou em ter uma família.

P.O.V Damon

 Por que ela tanto insistia na palavra, por que ela insistia tanto na família?

 " Damon nunca soube exatamente o que é família, qual é o sentido dessa palavra? Damon e seu irmão aparentavam ter essa tal de família normal, mas dentro de casa a realidade era bem diferente. Giuseppe, o pai dos garotos, não era muito envolvido com os filhos nem com sua mulher, Edna, mas ela também sofria problemas, é assim que se chamava, problemas, nenhum médico nunca a diagnosticou, ou muito menos a tratou, ela sofria alterações de humor muito rápidas, de um dia para o outro, e as vezes parecia uma criança, quando ela queria algo, ela "precisava" e se emburrava e brigava com todos, eles suspeitavam de bipolaridade, mas nada foi confirmado. Em uma noite qualquer ela se embirrou, queria jantar fora, mas nenhum dos homens da casa queria, não havia problema nenhum querer jantar fora, o problema é chovia muito e o céu aparentava que mais chuva viria, e uma chuva muito mais forte. Depois de horas de insistência Edna e Giuseppe saíram, Damon e Stefan foram convidados, mas preferiam ficar em casa assistindo jogos e "lendo" playboys.

 Dois minutos depois que seus pais saíram a forte chuva que tanto ameaçava aconteceu, e a luz se apagou. Giuseppe ligou para os meninos e pediu que eles abrissem o portão e a porta da garagem, pois estavam voltando para casa, Damon deu um cutuco em Stefan e apontou para a porta, Stefan assentiu, levantou e parou do lado do irmão que estava com o telefone, e Stefan começou a ouvir a conversa, Damon perguntou onde eles estavam e o pai disse que estavam na wickery bridge. Sua mãe esperneava ao ouvir que sua vontade não seria feita, os dois se assustaram, e quando iriam dizer ao pai para acalmar sua mãe, eles ouviram apenas uma coisa.

 - Edna!

E então ninguém falou mais nada, a luz subitamente voltou, eles raciocinaram, juntaram os pontos, Damon soltou o celular e caiu no sofá, Stefan se ajoelhou no chão e depois de muito tentar não conseguiu segurar e chorou, e esse foi o limite de Damon, ele chorava mas olhava para o além, e Stefan então falou para ele mesmo: - Por favor... . E mesmo sem ser a intenção, Damon completou: - Estejam vivos...

Então perceberam que podiam ter perdido o pouco que eles tinham de família."

 - Ah, sei lá Elena, isso eu tenho que pensar com o tempo. - Eu falei tentando não transparecer o que eu sentia.

 Nossa conversa não durou muito, Elena recebeu a ligação de Caroline pedindo que quando ela voltasse trouxesse um remédio para enjoo, Elena depois de alguns minutos foi embora e eu agradeci mentalmente por isso.

" Fruto da falta se sorte, da chuva forte, da discussão no carro e da vontade de Deus, Edna e Giuseppe morreram naquela noite na ponte, o carro caiu na água e a morte foi confirmada poucas horas depois. "

 Cheguei em casa e Stefan estava sentado no sofá, me olhou e se espantou com o que viu.

- Damon, que cara é essa, você, você andou chorando?


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Notas finais do capítulo

oi gente, sim, é triste, eu tenho pena dos salvatores. Galera, o Stefan ainda vai ´´ brilhar ´´ na fic hahaha, calma, ele vai ter seu momento.
Eu queria saber se eu mereço reviews e quem sabe uma recomendação, como eu disse daqui a pouco a fic chega ao final, e eu queria terminar ela com quem sabe 3 recomendações *u*
mas isso é com vcs ok, mas preciso saber o que acharam do capítulo, por isso eu peço reviews
xoxoxo : *