Como Irritar Um Capitão Pirata escrita por Mrs Jones


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Esta história é bem diferente da série, pois não tem a maldição. Na fic o Killian não conheceu a Milah (nunca gostei dos dois juntos). E eu ainda vou fazer outra capa, pois agora estou sem photoshop no pc e vou precisar instalar de novo. Espero que gostem!



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A carruagem corria veloz pelo caminho de terra. Dentro dela, duas princesas conversavam sobre seus futuros casamentos.

– O Príncipe James é tão corajoso! Salvou-me duas vezes e acabamos por nos apaixonar... É um alívio saber que papai aprova o casamento... – ia dizendo Princesa Mary Margaret até notar que sua irmã, Princesa Ruby, não prestara a atenção a uma palavra. – Ruby! Não está ouvindo nada do que estou dizendo, não é mesmo?

– Desculpe, Mary... estava distraída... o que estava dizendo?

– Deixa pra lá... estava pensando em que?

Ruby suspirou.

– Esta história de eu me casar com Peter. Sempre quis viver um amor puro e verdadeiro... não um casamento forçado. Tudo bem que ele é príncipe e muito rico, mas...

– Mas... você não gosta dele – Mary completou o que a irmã não conseguira terminar. – Papai só quer o melhor para você. Não acho que ele a obrigaria a se casar.

– Se eu não me casar com Peter serei a solteirona da família. Papai quer que eu me case com alguém rico o bastante para me dar uma vida luxuosa e feliz, e esse alguém é o Peter.

Antes que Mary pudesse dizer algo que consolasse a irmã, a carruagem parou com um solavanco. Ruby quase caiu do assento e Mary se levantou e abriu a porta para ver o que estava acontecendo. Ela mal pôs a cabeça para fora e um par de mãos a agarrou. Ruby gritou de pavor e ficou paralisada de medo, enquanto Mary Margaret era puxada para fora e berrava a plenos pulmões. A outra porta da carruagem foi aberta e um homem imundo puxou Ruby para fora. Ela se debatia, mas seu esforço era em vão. Estavam no meio de um ataque pirata! Havia cerca de cinco ou seis piratas armados, imundos e fedidos.

– Ora, ora! Vejam o que temos aqui – disse um dos piratas imundos – Me parece que estas duas são muito ricas...

– O que vamos fazer com elas? – perguntou outro pirata.

– Não nos machuque! Nosso pai é muito rico. Soltem-nos e poderão levar quanto dinheiro quiserem... – disse Mary Margaret com muita calma. O condutor da carruagem estava caído no chão, o que significava que talvez estivesse morto, e as duas irmãs estavam completamente sozinhas com aqueles homens nojentos. A única esperança que elas tinham é que os piratas aceitassem seu ouro em troca de deixá-las ir.

– Não é assim que funciona, lindinha – riu o pirata que falara primeiro. – Certamente, vocês devem vir de um reino muito rico... – ele examinou as jóias caras que as princesas usavam. – O Capitão vai gostar disso. – os outros piratas concordaram com a afirmação.

– Hey, Smee, devíamos levar essas duas ao Capitão. Ele vai decidir o que fazer – um dos piratas falou.

– Está certo! – Smee concordou – Amarrem-nas!

E assim as duas foram amarradas e obrigadas a caminhar pela floresta. Infelizmente, seus sapatos não ajudavam em nada, pois eram desconfortáveis e a todo momento faziam com que elas tropeçassem nas raízes das árvores. Seus vestidos também não ajudavam, pois eram pesados e esquentavam por demais. Os piratas tratavam as princesas com indiferença, como se elas jamais tivessem sido damas da realeza. Gritavam que elas se apressassem e empurravam-nas com força para que andassem mais depressa. Quando eles finalmente chegaram onde o navio encontrava-se atracado, no porto de uma pequena aldeia, as princesas estavam exaustas demais para pensar.

As irmãs foram arrastadas para o navio e, literalmente, foram jogadas no chão. Aqueles homens decididamente não sabiam como tratar uma princesa. O pirata conhecido como Sr. Smee foi chamar o capitão enquanto os outros trataram de ir fazer suas tarefas, mas nenhum deles tirou os olhos das garotas nem por um instante.

– O que vai ser de nós? – murmurou Ruby em completo desespero.

– Vai dar tudo certo. – Mary a tranqüilizou – Já passamos por situações difíceis antes.

– Mas nada como ser seqüestradas por piratas...

– Não acho que eles vão nos machucar. Querem apenas nosso dinheiro... – Mary não teve tempo de terminar o que dizia, pois nessa hora o Capitão vinha andando na direção delas. E ele não era como elas haviam imaginado. Nas histórias que tinham escutado, o capitão costumava ser um sujeito cruel e arrogante, muitas vezes perneta ou maneta ou com um olho faltando. Mas aquele capitão era muito charmoso.

– O que temos aqui? Duas princesas... – ele disse com um ar de aprovação. Ordenou que as duas fossem desamarradas e então as colocou de pé. Ruby tremia dos pés a cabeça, enquanto Mary parecia confiante e um tanto desafiadora. O Capitão examinou as jóias que elas usavam, olhou-as da cabeça aos pés e então resolveu o que fazer.

– Como é seu nome, benzinho? – ele perguntou dirigindo-se a Mary.

– Mary Margaret

– Então, Mary Margaret, vá e diga ao seu papaizinho que se ele não nos der o que queremos, esta aqui sofrerá as conseqüências. – ele indicou Ruby. As irmãs ficaram bastante assustadas, mas não havia o que fazer – Diga a ele que venha sozinho e então iremos combinar o preço de sua liberdade...

Mary, então, foi solta e correu para casa o mais rápido que pode. Mas o Capitão não iria cumprir com sua palavra. Tudo não passava de uma armadilha, por isso, quando o rei chegasse eles já teriam partido. O Capitão ordenou que seus homens se preparassem para partir e em seguida arrastou Ruby até sua cabine. Confusa demais para entender o que estava acontecendo, Ruby acabou por perceber que tudo havia sido combinado e os piratas iam levá-la dali. Ela não tinha forças para lutar e era inocente demais para saber se defender, de forma que não teve outra opção a não ser obedecer aos comandos do Capitão. Já na cabine do Capitão, o mesmo já começava a arrancar as refinadas jóias que a princesa usava, e parecia muito feliz por isso.

– As regras daqui são as mesmas para todos – ele disse a ela – Eu sou o Capitão e você me trata como tal. Tente roubar ou fugir e será abandonada numa ilha deserta. Cumpra as tarefas que eu lhe der. Respeite os outros e faça tudo o que eu disser. Estamos entendidos?

– S-sim... – ele a empurrou para sua cama e Ruby pensou que ele fosse violentá-la, mas ele apenas tirou os sapatos que ela calçava.

– Não se preocupe, amorzinho... Isto é apenas o começo...



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Deixem reviews!