Tempos atuais (quarto de Draco)

Pan e Gina continuavam no hospital bruxo. Aguardavam notícias de Hermione. Como seu caso era extremamente delicado, não era permitido visitas.

Gina! - chamou Pan. Não entendo até agora o que aconteceu. Zabine amava muito Hermione. Até agora não acredito que ele foi capaz de tanta barbaridade.

-Sabe, Pan. Concordo com você. Tem alguma coisa errada ai. Sabemos que Blaize era obssecado pela Mi, mas não a ponto de tentar matar Draco e ela também!- falou Gina.

- Eu sei... eu sei..., mas é aí que está o ponto. Se Zabine quisesse ferir os dois ele já teria feito isso antes, não acha?- interrogou Pan.

- Pode ser que tenha razão. Sabe o que é mais estranho?- falou Gina.

-O quê ruiva?

- O Harry me disse que Zabine estava sem aquela cicatriz que ele levou daquela briga com o Nott, Lembra? No lugar onde havia sido ferido no peito não havia nada. Nem sinal. O que é muito estranho porque se bem me lembro, a Mi me disse uma vez que, por ter sido feita por magia negra, a cicatriz jamais desapareceria.

- Já pedi para ele investigar. Isso tá me cheirando armação, e das grandes. E se for..., ai Merlin!

- Eu não sei, não, estou com medo que isso ainda não tenha acabado.- falou Pansy.

Vamos esquecer um pouco disso. Temos um problema ainda maior agora. E que se não me engano, estará acordando daqui a meia hora.

- E porque você acha que estou tão aflita? Tenho medo da reação de Draco. Ele não vai aguentar se a Mi não...

- Para com isso, não termine a frase. Nunca mais repita isso. Ela ainda está viva! - Gina chorara. Draco precisa de nós agora. Não demonstre pessimismo para ele. - Gina estava muito nervosa.

- Será que ele se lembra de tudo? Como será que ele vai reag...

Pan não terminou sua fala, pois do corredor do Hospital, escutou uma gritaria, dentro do quarto de Draco. O coração das duas, parecia sair pela boca enquanto corriam para lá. Era exatamente a reação que elas no fundo esperavam.

- Meu filho, se acalma!- falava Narcisa desesperada.

- Não! Não. Eu não vou me acalmar! Eu quero ver a minha mulher!

Draco estava fora de si, e os enfermeiros não conseguiam contê-lo dentro do quarto.

- Filho, você não pode vê-la ainda. -falou Narcisa com medo de alarmá-lo ainda mais.

-Hermione! Mione... amor! Eu quero vê-la. Ela morreu... não morreu? Vocês estão mentindo pra mim! Ela foi tirada de mim. Eu sabia! Eu sabia! Eu estava sentindo que iria perdê-la. Me soltem, imundos.

Draco debatia como um serpente dentro de uma jaula. Nesse momento entra Gina e Pan e tentam conversar com o loiro.

-Pan! Você não mentiria pra mim, não é?

Draco conseguiu se soltar dos dois enfermeiros e agarrou desesperado os braços de Pansy num choro que comoveu a todos dentro do quarto.

-Me diga... por favor minha amiga. Me diz que minha esposa está viva! Me diz que ela não foi tirada de mim! Me fala, que quando eu sair deste quarto ela vai estar lá fora me esperando! Por Merlin! Diga alguma coisa!

Draco estava tão desesperado que não viu os médicos se aproximando dele para aplicar-lhe um sedativo. Mas antes voltou seus olhos desesperados, para sua mãe e em seguida à Gina que se encontravam no mais triste pranto. Draco sentiu um bolo se formar em seu estômago e perdeu as forças em suas pernas. Encostou-se na parede e foi caindo devagar até o chão. Colocou as mãos na cabeça, abaixando em seus joelhos e chorou como uma criança. Pansy e Gina se aproximaram dele devagar. Ele levantou sua cabeça e as encarou com seus olhos vermelhos de lágrimas. Perguntou com sua voz carregada de tristeza:

- Só me diz que ela não morreu...- suspirou profundamente. Porque sem ela eu não aguentaria.

Gina se abaixou a sua altura e disse ternamente.

- Não meu amigo. Ela não morreu mas... -tomou fôlego para continuar. ela sofreu vários cruciatus e...

Draco já se desesperava novamente... Seu choro era contido, mas era de cortar o coração. Pansy , vendo que Gina fraquejaria, terminou:

-Ela salvou você meu amigo. Ela levou um Avada Kedrava em seu lugar.

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Festa de casamento da Pan

A festa estava maravilhosa. Todos dançavam na pista de dança. Draco e Hermione pareciam namorados. Se beijavam e se abraçavam como nunca. Rony estava radiante. Pansy era tudo para ele. Convencê-la a se casar com ele foi um custo. A festa tava linda. Gina dançava abraçada com Harry na pista de dança, Fred e Luna faziam o mesmo.

Draco olhava para sua esposa maravilhado. Ele a venerava, passando as costas das mãos na face rosada dela. Como se ela fosse uma joia rara, que precisava ser admirada. Os dois se amavam tanto que parecia que o mundo para eles não existia. O que acabava gerando inveja em muitas pessoas. Hermione atraía os homens como imã. Seu jeito sensual e natural de ser era como uma droga viciante para a classe masculina. Os ciúmes de Draco não eram a toa.

Esse vestido é muito indecente Mi. Se soubesse disso não teria deixado você usá-lo. - falou Draco de olho num ponto não distante dali.

- Amor, vai me dizer que não gostou! - falava Hermione no ouvido de Draco. Eu fiquei bonita pra você! Só para você, meu anjo loiro.

Eu sei. É claro que gostei. Mas olha como esses marmanjos estão te secando! - falou Draco se alterando. Eu não consigo me controlar! É mais forte que eu. Você é minha esposa. Minha mulher. Minha gostosa! - Draco falou numa seriedade tamanha que Hermione não pôde deixar de sorrir.

- Sua gostosa é! Então deixa eu te mostrar o que é gostoso de verdade. - falou Hermione maliciosa.

-Aqui, agora amor? Eu já estou excitado desde a hora que vi você neste vestido. A minha vontade é arrastá-la para aquele canto e possuí-la ali mesmo, e se continuar me provocando, eu farei isso agora.

- Não brinca amor, é o casamento de sua amiga, seu pervertido! Eu disse isso, mas para quando chegássemos em casa. Hermione beijou-o delicadamente.

Tá bom! vou me controlar. - falou o loiro sorrindo.

Querida, dá para você ficar um pouquinho com as meninas? Vou ao toalhete. Mas não quero que fique sozinha. Pode ser?- Draco disse.

- Claro, já tô indo. Não demora amor.

- Tá. Antes de sair Draco segurou na face de sua esposa, olhou em seus olhos como sempre fazia e...

Te amo... te amo... te amo! -falava ele entre beijos.

Hermione sorriu e foi para perto dos amigos, sem perceber que estava sendo observada de longe.

Theodoro Nott, alto, cabelos negros, olhos verdes e venenosos. Nunca aceitou o desprezo de Hermione. Ele era lindo. Porém sem nenhum pingo de caráter.

Esperou quase que a noite inteira para que Draco se ausentasse pelo menos uma vez de perto de dela. E sorriu exultante ao ver que essa hora havia chegado.

Hermione caminhava tranquilamente para junto dos amigos, quando uma mão forte segurou seu braço.

Harry, Gina, Luna e Fred conversavam com Pan e Rony na mesa, quando perceberam movimentação na pista de dança.

Pan olhou a cena e murmurou em pensamento: Lá se foi minha festa!

- Granger, como vai? - perguntou Nott.

Hermione já olhava para todos os lados a procura de Draco. Isso não ia acabar bem- pensou. Mas mesmo assim respondeu:

- Melhor impossível! Por favor solte meu braço.

- Me concede uma dança? Nott ao ver a expressão de Hermione continuou: Ah, Hermione é só uma dança!

Eu não acho uma boa ideia, Nott. Você conhece meu marido. Ele pode não gostar e...

- Você não faria uma desfeita comigo aqui na festa, faria? Estão todos olhando, não me deixa com vergonha vai.

Perto dali, Gina tremia dos pés a cabeça. Rony bufava como se fosse um touro. Harry estava mais pálido que o normal.

- Meu Merlin façam alguma coisa! - Disse Pan. Se o Draco ver isso ele fará um estrago. Vocês já viram como ele se descontrola quando está com ciúmes.

Amor, não podemos fazer nada. - disse Rony. Os pais dele são amigos do seu. Seria uma desfeita minha, com eles. Posso dizer que estou me segurando para não arrebentá-lo. Nott é muito folgado!- resmungou Rony.

O pior que Hermione não fará desfeita com a aquele retardado! Minha amiga e ingenua demais tem hora. Nem parece a sabe tudo de Hogwarts. - falou Harry.

Rony olhou para a lateral e observou um loiro bufando de raiva indo em direção a pista de dança.

É. Eu não posso fazer um escândalo no meu casamento. Seria muito feio.- falou sério. Mas não posso impedir que meu amigo loiro o faça. - disse dando o sorriso mais maldoso que se pode ter para Harry. Que foi retribuído incondicionalmente.

Tá bem Nott, espera só até eu ir falar com meus amigos, e já volto. Hermione tentou enrolar mas, Theodoro leu sua mente e não deixou que ela se afastasse.

Tem medo de que Granger? De não resistir a mim? Tem medo de cair nos meus braços e deixar aquele loiro aguado? - Nott já obrigava Hermione a dançar com ele. Como não queria escândalo continuou rebatendo.

Quem pensa que é para falar do meu marido desse jeito? - Nott não resistiu e tentou agarrá-la. Ela tentava sair mas ele era muito forte.

Enquanto isso, um jovem loiro saia do banheiro. Ao chegar ao Hall de entrada, seu corpo enrijeceu, seu sangue subiu para seu cérebro e com uma fúria descontrolada viu que seu maior rival enconstava aquele corpo nojento ao de sua mulher.

Como ela pôde? Draco parecia um demônio. E ficou ainda pior ao ver Theodoro Nott...

Filho da puta! Desgraçado! Ele está tentando agarrar a minha mulher! Ele tentou beijá-la Não pensou duas vezes! Avançou sobre o invíduo como um tigre faminto. Tirou Hermione dos braços de Nott, virou para ela e disse: Com você converso depois! Agora você...

Draco deu um soco em Theodoro Nott, esse foi arremessado em cima das mesas de alguns convidados. "Eu disse que se você chegasse perto dela eu te mataria!" Draco desferiu outro golpe, agora no estômago, em seguida chutes, pontapés. Os convidados ficaram horrorizados com a violência, outros se divertiam como nunca. Nott nunca apanhou tanto na sua vida.

Ao deixá-lo semi consciente no chão, abaixou sua cabeça perto de seu ouvido.

- Se tentar encostar suas mãos imundas na minha mulher de novo, cuidarei para que fique sem elas! Entendeu?

Theodoro apenas murmurou um " isso não vai ficar assim."

Draco estava tão nervoso, que ao rebentar o indivíduo saiu para fora do salão para espairecer. Não queria ver ninguém. Nem mesmo Hermione.

Hermione fez menção de segui-lo, porém foi impedida por Fred. Não Mi! Não é uma boa ideia! Espere aqui com as meninas. Eu vou falar com ele.

Os convidados ficara de boca aberta. Rony e Harry se divertiram como nunca vendo o loiro em ação. Destestavam Theodoro Nott, com todas as forças. E Draco então, nem se fala. Rony com aceno da varinha arrumou a bagunça, e virou para seus convidados como se nada tivesse acontecido e disse:

Bom, vamos continuar a festa pessoal. Foi só um pequeno contra- tempo. - falou sorrindo.

Pansy, Gina e Luna ficaram de boca aberta com a tremenda cara- de- pau dele. Homens! - exclamaram juntas.

Sabe que já gosto mesmo desse loiro, Harry!

- É cara, ele subiu no meu conceito.- disse sorrindo para Rony.

Fred, se tornou um grande amigo de Draco. Era uma das poucas pessoas que confiava.

Chegou na sala de jogos que ficava do lado do salão principal. E não ficou surpreso com o que viu. Draco tinha quebrado tudo que encontrou pela frente. Estava num canto com os olhos vermelhos, e o rosto virado para o lado do espelho que ficava em cima de um pequeno lavatório. Estava de olhos fechados. Mas Jorge sabia que o loiro sentia sua presença.

-Onde ela está? -perguntou a Jorge.

Está com os amigos agora.-respondeu Fred.

-Por que ela aceitou dançar com ele? Eu pedi que ela ficasse com vocês. Aquele desgraçado estava de olho nela desde que ela apontou na igreja. Maldito seja! Quem ele pensa que é para tocá-la. Que ódio!

- Ela estava indo para nós quando aquele idiota agarrou seu braço. Ela ama você Draco. Se não, teria desistido de você a muito tempo por causa desse seu ciúme, dessa possessão. Cara! Você tem que se controlar. Tá hoje até eu, teria perdido a compostura. Mas às vezes, você exagera! A Mi, é uma mulher maravilhosa eu sei! Mas...,Fred falou para implicar com o loiro. No qual funcionou muito bem.

Draco olhou para Fred com um tremendo ódio.

Tá vendo cara! Até de mim, Harry e Rony você tem ciúmes. Nós somos seus amigos! Gostamos de Hermione, mas com irmã, não como mulher. Nem todas as pessoas a veem como um pedaço de carne.

Draco abaixou os ombros em sinal de redição!

Eu sei amigo. O pior é que sei. Mas o que posso fazer? É maior do que eu. Sou um Malfoy lembra? Não consigo dividir nada do que é meu. Ela é tudo que tenho de mais puro.Você sabe que nunca tive nada tão verdadeiro na minha vida. Ela preencheu todos os espaços vazios. Ela é minha vida, o ar que respiro. Sem ela é como se eu não existisse. Eu tenho tanto medo de perdê-la que chega a doer. Será que estou ficando louco?

Não Draco. Respondeu Rony entrando na sala junto com Harry. Se fosse assim eu também seria. E posso te falar loiro, que não perco nada para você. Amo Pansy com todas as forças e faria pior se estivesse em seu lugar.

Draco deu um sorriso cansado.

Sabe lá em casa, é exatamente o contrário. Mesmo Gina sendo osso duro de roer, tenho vontade de matar qualquer um que olhe para ela.- Harry se pronunciou pela primeira vez. - E todos gargalharam em seguida.

Fred, colocou as mãos no ombro de Draco em sinal de conforto e cumplicidade.

É amigo, é o preço que se paga por termos mulheres tão bonitas! Amá-las é fato! E conviver com os urubus a espreita é difícil, mas vale a pena por elas. Afinal se nos escolheram, é porque somos muito bons no que fazemos!- sorriu maliciosa Fred.

Todos riram novamente.

Draco permaneceu ali ainda depois que seus amigos, saíram. Não se arrependia de sua atitude, faria tudo de novo se fosse preciso.

Será que toda essa possessividade era normal?- Pensou nas palavras de Fred. Será que ele estava mesmo certo? E se fosse assim, como se controlaria?

-Draco! Chamou uma voz doce bem na entrada da sala. Seu corpo se arrepiou, seu coração disparou em uma velocidade absurda. Ele estava de costas, e não pode ver a pequena lágrima que escorreu, no rosto de sua amada.

No momento em que ela o chamou. Toda a raiva que tinha conseguido conter, voltou à tona. A imagem dela nos braços de outro o fez ficar insano. Lembrou de como estava linda e provocante naquele maldito vestido. Fechou seus olhos, numa promessa muda de se controlar para não brigar com ela.Não queria descontar sua raiva nela. Mas foi inútil. Fechou os punhos e virou-se para ela para tomar satisfações, e  dizer-lhe tudo que estava engasgado nele. Sua raiva era tanta, que poderia enforcá-la, só por ter tido a ousadia de dançar com outro. Já ia avançar sobre ela quando parou ao visualizá-la.

Ela estava em pé parada, a poucos passos dele. Com seus belos olhos castanhos, agora vermelhos o olhando. Seus próprios braços estavam em volta do corpo como se isso fosse aquecê-la do frio. Draco podia sentir seu tremor. Parecia que ouvia os batimentos de seu coração, pois refletia o seu próprio. E viu mais do que isso. Viu em seu olhar o mesmo que ele sentia às vezes. Perda. O medo da perda. Sua boca estava pálida e preparava para falar alguma coisa. Mas fechava todas às vezes, sem saber o que fazer. 

E Draco se rendeu. E, todo e qualquer sentimento ruim, se esvaiu como a água da chuva. Dando lugar ao imenso amor que sentia por ela. Nesse momento, ele não teve dúvidas, tudo que fizesse por ela seria pouco. E pro diabos, se era assim tão louco por ela.

Hermione ficou desesperada para encontrar Draco. Um sentimento de vazio se apossou de seu coração. Era como brasa que queima e corroe. Quando o achou na sala sentiu uma imensa tristeza por não saber o que fazer nem dizer. Ele estava de costas, mas mesmo assim o chamou. Draco não se virou, e ela sentiu como se fosse morrer.

Ele vai me deixar! Merlim, ele não vai me perdoar! Eu não tive culpa. Não me deixe agora meu amor, não agora! Ela exclamou desesperada em pensamento.

Draco, amor... eu...me...,eu queria me explic...

Mas ele não deixou que ela falasse. Avançou sobre ela e tomou seus lábios com volúpia e desespero. Suas línguas dançavam, e travavam uma guerra majestosa. Num gesto deliberado Draco a tomou em seus braços e em seguida rasgou seu vestido com selvageria e ela não deixou por menos. Botões voaram, roupas foram ao chão. Ela enroscou as pernas na cintura de Draco enquanto se beijavam furiosamente. Ele andou com ela em seus braços até uma mesa enorme de jogos e a colocou lá. Draco a apertava contra seu corpo como se quisesse que entrasse dentro de si. Beijava agora seu pescoço. Nesse momento não havia palavras para descrever tamanho desejo e paixão.Só ela o fazia se sentir assim. Jamais pensou que amaria tanto uma mulher como amava Hermione. Seu corpo ardia por ela com um simples toque de sua mão. Seu corpo tremia por sua simples presença. E nesses momentos ele sabia que nada lhe faltaria na vida. 

Hermione pegou a face do loiro com as duas mãos e fez com que ele a encarasse, e deu um pequeno selo em seus lábios.

Desculpa! Amor, não tive a intenção de te ferir. Eu te amo com todo meu ser. Eu não tinha ideia que aquele louco ia fazer isso comigo. Eu fiquei com medo de um escândalo. Eu sinto muito, por tudo.

Ela falava chorando e as lágrimas já desciam pelo rosto do loiro.

Eu sei amor, eu sei. Eu sou um idiota ciumento. Mas não irei mudar. Serei sempre assim. Sou egoísta, principalmente se for relacionado a você. Te amo com todas as minhas forças. Você é a minha vida. Eu mataria e morreria por você.

Hermione sorriu feliz para ele. Ela sabia que ele nunca mudaria e nem ela queria. Gostava dele assim do jeito que é.

E não mediu esforços em derrubá-lo no sofá que estava perto e beijá-lo com ardor. Ele sorriu entre os beijos pela ousadia de sua esposa, era sempre ele que tomava iniciativa. Hermione não sabia, mas com aquele ato, tinha feito Draco o homem mais feliz que possa existir.  

E ele a amou, naquela noite, naquela sala com fogo e desespero, sem pudor ou receio de serem encontrados ali. O que não tardou a acontecer.

Seria sempre assim e não mudaria por nada desse mundo. Um Malfoy não divide nada do que é dele. Principalmente a mulher que ama.

Seria sempre assim e ele sabia que não mudaria. E nem ela queria.