Unidos pelo Destino 2 escrita por Camila Dornelles


Capítulo 30
Capítulo 30




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      Lizzie, Tom, Abraxas e Eileen estavam escondidos atrás de algumas armaduras, enquanto dois homens carregavam uma maca coberta pro um pano branco. Hermione arregalou os olhos, era a murta-que-geme. O diretor Dippet ia à frente, a maca atrás e Dumbledore os seguia de longe.

- Sugiro – disse ele para as armaduras – que voltem as masmorras. Já passou da hora de dormir. Boa noite, Sr. Riddle, Sr. Malfoy, Srta. Prince e Srta. Ross.

      Com cara de culpados, Eileen, Tom, Abraxas e Lizzie saíram de trás das armaduras e rumaram rapidamente para as masmorras.

- O culpado já foi descoberto – disse Tom a Lizzie – Rubeo Hagrid.

- Aquele gordinho da Grifinoria?

- Ele mesmo.

      Hermione se viu dentro de uma cabine do Expresso de Hogwarts. Abraxas e Eileen estavam estourando bombinhas de ar no ouvido de Lizzie e Tom. Que exibiam orgulhosos em seus peitos um distintivo dourado com as siglas “MF”.

- Monitores chefes! – exclamou Eileen animada.

- Ah, como estou orgulhoso dos meus meninos! – disse Abraxas apertando um em cada braço.

- Pois é Abe – riu-se Eileen – Nossos bebes estão crescendo.

- Calem a boca! – disse Lizzie rindo.

      A cena mudou e Hermione viu Lizzie, Eileen e Abraxas andando sorrateiramente indo em direção a um quarto de monitor nas masmorras. Estava tudo escuro e silencioso, obviamente já passara da hora de dormir. Todos usavam um roupão de seda verde com um “S” prateado.  Carregavam alguns potes e grandes sacos pretos cheios.

      Abraxas bateu três vezes na porta e ela se abriu.

      Em silencio eles adentraram o quarto.

      Era todo verde e prata, na parede oposta à porta um grande “S” prateado brilhava. Abaixo, a cama de casal de dossel.

      Riddle usava um roupão igual ao de seus amigos.

- Pensei que não viessem mais! – brandiu Tom.

- Desculpe senhor – respondeu Eileen – Estávamos tentando não ser pegos.

      Ela colocou os três potes que carregava sobre uma escrivaninha que ali havia e os abriu. O maior deles tinha um suculento bolo de chocolate, o outro tinha docinhos de diversos sabores e o outro, pães recheados. Lizzie tirou de uma sacola varias garrafas de cerveja amanteigada e suco de abobora enquanto Tom ajudava Abraxas a espalhar grandes almofadas verdes pelo chão.

- Peguei quase todas do salão comunal - ia dizendo Abraxas.

- Amanhã cedo as devolvemos e assim ninguém vai notar. – respondeu Eileen.

- Não vamos nos meter em encrenca? – perguntou Lizzie com os olhos arregalados.

- Liz. – chamou Tom – Vai dar tudo certo. Não estamos fazendo nada de errado. Só uma pequena reunião intima.

- Não estamos mesmo – completou Eileen – Estaríamos se os garotos estivessem no seu dormitório. Mas nós estamos no do Tom.

- É Lizzie – disse Abraxas – Relaxa! Você e o Tom são monitores, nada vai acontecer!

- O que é uma falta de sacanagem é não permitirem que os garotos subam no dormitório das garotas. – disse Tom franzindo ligeiramente a testa.

- É muito injusto mesmo – concordou Abraxas.

- As garotas são mais responsáveis. – disse Lizzie e Eileen concordou rindo.

- Injustiça! – Abraxas fez bico tirando seu roupão e revelando um pijama azul escuro.

      Tom fez o mesmo mostrando seu pijama de flanela preto. Eileen tirou seu roupão e deixou a mostra sua longa camisola amarela até os calcanhares. Só Lizzie ficou com o seu roupão.

      Os quatro levaram os comes e bebes para as almofadas e se sentaram. Eles comeram, conversaram, riram e se divertiram muito jogando snap explosivo.  Quando a comida e a bebida tinham acabado, eles começaram e se preparar para dormir.

      Tom e Abraxas se deitaram sobre as grandes almofadas e deixaram a cama para Lizzie e Eileen. Lizzie finalmente tirou seu roupão, revelando uma camisola de seda rosa clara de alcinhas indo até o joelho.

      Abraxas assoviou e Lizzie lhe tacou uma almofada na cara.

- Boa noite. – disse ela para todos.

- Boa noite – responderam juntos.

      E apagaram as luzes.

      Hermione se viu em sua parte favorita de Hogwarts. A biblioteca.

      Lizzie estava sentada em uma das mesas mais afastadas frente a uma janela onde a neve caia lentamente. Um livro jazia aberto sobre seu colo, mas seus olhos estavam presos na neve. Tom se aproximou lentamente e tocou-a levemente no ombro.  Ela, em um pulo se levantou derrubando o livro no chão. Atordoada, se abaixou para pega-lo, quando Tom fez o mesmo. Suas mãos se tocaram causando um choque e os dois estremeceram. Ela se levantou rapidamente e Tom pegou o livro se levantando em seguida.

- Romeu e Julieta? – perguntou ele lendo o titulo do livro.

- C-Como?

- O livro – ele lhe entregou o objeto pesado.

- Ah. Sim – ela o pegou e voltou a se sentar – Gosto de romances.

- Liz – ele suspirou – Podemos conversar?

- Fala.

- Você gosta de neve, não é?

- Sim.

- Lizzie – ele se ajoelhou ao lado dela – Qual é o problema? O que eu te fiz?

- Nada. – ela abriu o livro e o levou para frente do rosto.

- Você não esta lendo isso.

- Como pode ter certeza?

- Esta de ponta cabeça.

      Lizzie revirou os olhos e virou o livro.

- O que eu te fiz? – perguntou ele de novo.

- Já disse Tom. Você não me fez nada.

- Você nunca me chamou de Tom – refletiu o moreno – Era sempre de Riddle ou Tomy. Mas Tom? Nunca. Vai, me conta!

- Já disse que não é nada, pelo menos não com você. – sussurrou, mas ele ouviu.

- Esta bem. Não é comigo – ele respirou aliviado – Então com quem é? Foi o Abraxas com as brincadeirinhas ridículas de novo? Pode falar! Se for ele ou parto-lhe a cara!

- Não! Não tem nada a ver com o Abraxas – ela respirou fundo como se tomasse coragem e voltou a encarar a janela – Recebi uma carta do meu pai hoje de manhã. Minha mãe esta doente.

- Sinto muito – respondeu ele sem jeito.

      Lizzie tirou um pergaminho de dentro das vestes e entregou para Tom, ele o abriu e se pois a ler em voz alta:

“Querida Lizzie,

            Faz tempo que não nos escreve. Receio te trazer más noticias. Sua mãe não esta nada bem, pegou uma gripe de trasgos muito forte e esta de cama. O doutor da família a examinou, ele achou melhor interná-la. E é o que vou fazer.  Levarei-a para o St. Mungus e acho que ela ficará lá por um longo tempo. O Natal esta chegando e você terá que ir para casa dos Malfoy. Já mandei uma carta ao Dippet e outra para os pais de Abraxas. Vá com ele e se comporte.

      Mando noticias o mais rápido possível. Cuide-se. Eu te amo.

Papai.”

- Ela vai ser mesmo internada? – perguntou Tom.

- É o que diz ai.

      Ela se levantou e rumou para uma estante, guardou o livro, e quando se virou, Tom estava ao seu lado.

- Quer conversar?

- Não – respondeu ela – Estou bem.

- Não esta.

- Estou

- Não esta Lizzie. Conheço-te.

      Ela o encarou severamente e em seguida se largou sobre seus braços. Tom a envolveu carinhosamente e respirou profundamente o aroma de seus longos cabelos.

- Vai ficar tudo bem – disse ele ao solta-la relutantemente. – Então, você vai passar o natal com o Abraxas?

- É o que parece – ela fez uma careta – Detesto a avó dele.

•••

24 de Dezembro.

- Lizzie? – chamou Eileen entrando no dormitório de monitora dela – Abraxas esta te chamando, vocês vão de Flu.

- Droga! – exclamou Lizzie pegando suas coisas – Vai acabar com o meu cabelo!

- Vamos garota mimada!

      Lizzie riu e elas desceram as escadas do dormitório chegando ao salão comunal onde Tom e Abraxas estavam conversando largados em um sofá. Quando as viram, prontamente se levantaram.

- Já disse a vocês dois – Abraxas apontou para Eileen e Tom – Deviam ir conosco lá pra minha casa.

- Obrigada pelo convite Abe. – respondeu Eileen – Mas vou ficar em Hogwarts com o meu irmãozinho do coração.

      Eileen abraçou Tom e eles riram.

- Vocês que sabem – ele deu os ombros pegando sua mala – Vamos Lizzie? Vamos pela lareira da sala do professor Dumbledore.

      Lizzie assentiu e Tom puxou as suas malas da mesma.

- Vamos levá-los até lá.

      Eles saíram das masmorras e rumaram para a sala de Transfiguração. Dumbledore os aguardava na porta.

- Pensei que não viriam mais – disse ele – Digam adeus e entrem.

      Virou as costas e adentrou sua sala deixando a porta entreaberta.

      Tom e Abraxas deram as mãos e se abraçaram de forma bruta enquanto Lizzie e Eileen riam e reviravam os olhos.

- Homens – sibilou Lizzie abraçando Eileen – Tchau amiga!

- Nos vemos logo – exclamou Eileen dando pulinhos.

- Feliz Natal! – disse Abraxas dando um abraço em Eileen.

      Lizzie e Tom se encararam por um momento sem saber o que fazer. Abraxas, notando o embaraço, fingiu que tropeçou e bateu nas costas de Tom, fazendo-o colidir com Lizzie.

      As mãos dele foram para a fina cintura dela, e as dela foram parar no peito dele.

- Oops! – riu-se Abraxas – Tropecei! Desculpem-me!

- Tchau Tomy – sussurrou Lizzie.

- Adeus Liz. Até logo. – ele lhe deu um beijo na testa.

      Lizzie e Abraxas adentraram a sala de Dumbledore e foram em direção a lareira. Lizzie segurou Abraxas pela cintura enquanto ele pegava uma quantidade suficiente de Pó de Flu e gritava “MANSÃO DOS MALFOY”.

      Chamas verdes os envolveram e algo os sugou.

      Hermione se viu agora em Hogsmeade.

      Um estalo anunciou uma aparatação bem ao lado. E Lizzie e Abraxas vinham com um homem loiro de olhos azuis e aparência arrogante.

- Obrigada pai – disse Abraxar.

- Obrigada Tio – repetiu Lizzie.

- De nada crianças. Vão direto para as carruagens. Escreva mais filho. Vejo vocês nas férias – e desaparatou.

      Lizzie e Abraxas pegaram suas coisas e adentraram a primeira carruagem que viram. Estava vazia. Eles então, se sentaram um de frente para o outro.

- É bom estar de volta – disse Lizzie.

- Estava com saudades?

- Sim. De tudo.

- Do Tom também? – perguntou com um sorriso sapeca.

- Claro que sim – ela corou – E da Eileen e...

- Lizzie. Qual é! Você sabe que pode me contar tudo! Então me diga. Você esta afim do Tom não é?

- O que? E-eu? Ficou louco? Claro que não. Ele é só um amigo.

- Você falou rápido de mais.

- O que tem?

- Não falou com convicção. – ele sorriu e a carruagem começou a andar. – Vai confessa!

- Não enche garoto! – ela cruzou os braços, franziu a testa e fez bico. – O que te faz pensar que eu gosto dele?

- Quer a lista completa em ordem alfabética ou por data?

- Escolha você. – ela ergueu uma sobrancelha ameaçadoramente.

      Abraxas gargalhou e se pois a contar.

- Você gagueja quando fala com ele. Estremece quando ele a toca. Suspira quando ele sorri, seus olhos brilham ao vê-lo... Quer mais ou esta bom?

- Nada do que você disse é verdade!

- É sim. Mas você não percebe.

- Você... Você acha?

- Tenho certeza.

- Eu... Não...

- Lizzie. Pare! – ele ergueu as mãos abertas frente ao rosto dela – Você não consegue admitir para si mesma. Mas eu. O gostosão aqui – ele sorriu convencido – vai te ajudar.

- É mesmo? Senhor “modéstia-é-meu-nome-do-meio”. E como você pretende fazer isso?

- Bom – ele assumiu uma postura seria pensando – Primeiro, você deve assumir isso para si mesma.

- É mesmo gênio? Então, como eu faço isso?

- Repita comigo Esta bem? Mas forte e decidida.

- Ok.

- Eu...

- Eu... – repetiu ela.

- Lizzie Ross – disse ele.

- Lizzie Ross.

- Estou...

- Estou – disse mais forte.

- Apaixonada...

- Apaixo...  – ela travou – Abe! Isso nunca vai dar certo.

- Por que parou? Estava indo tão bem!

- Apaixonada... – continuou ela.

- Por.

- Por.

- Tom Riddle.

- Tom Riddle! – ela respirou fundo fechando os olhos.

- Você conseguiu! – ele sorriu – Admitiu para si mesma. Agora vez a pior parte.

      Ele fechou o sorriso e ela estremeceu.

- E qual seria essa parte?

- Contar a ele.

- NÃO! Abraxas! Não. Por favor. Prometa-me que não vai contar nada a ele.

- Tudo bem.

- Prometa! Jure por tudo o que lhe é mais sagrado.

- Esta bem Lizzie! Calma. Eu não vou contar.

- Obrigada – ela suspirou aliviada.

      Hermione agora se viu voando no vácuo, a cena seguinte demorou um pouco mais para se formar. E no começo estava embaçada, mas segundos depois voltou ao normal. Hermione se viu agora caminhando por entre as cabines do Expresso de Hogwarts. Ela abriu a porta de uma delas e viu Tom, Eileen e Abraxas.

- Lizzie! – exclamou Eileen sorrindo, mas seu sorriso morreu ao ver os olhos de Lizzie vermelhos.

- O que foi? – perguntou Abraxas.

      Ela não falou. Simplesmente correu para os braços de Tom soluçando e o abraçou.

- Hey! Calma Liz – sussurrou ele a envolvendo – Estamos aqui. Esta tudo bem.

      Eileen e Abraxas os encararam curiosos. Tom deu os ombros. E acariciou os cabelos de Lizzie. Eles ficaram em silencio por um momento. Lizzie fungou e se soltou de Tom.

- É a minha mãe... – disse ela num fio de voz.

- Ela piorou? – perguntou Abraxas.

- Ela... Esta morta. – e começou a chorar outra vez.

      Silencio. Ninguém soube o que dizer. Ela encostou a cabeça no peito de Tom, enquanto Abraxas apertava suas mãos e Eileen afagava seu joelho.

- Obrigada por estarem aqui – sussurrou ela rouca.

- Lizzie – disse Abraxas serio – Sempre estaremos aqui. Aconteça o que acontecer. Somos o Quarteto Fantástico.

- Isso mesmo – afirmou Eileen.

- Se depender de mi... Nós. Você nunca vai estar sozinha.

- Obrigada gente! Eu amo vocês.

      Ela os puxou para um abraço forte.

- Também te amamos Lizzie – respondeu Abraxas.

•••

- Nosso ultimo ano em Hogwarts – exclamou Eileen adentrando as masmorras com os outros e se jogando em um sofá.

- Onde vocês vão passar o Natal? – perguntou Abraxas.

- Aqui – respondeu Tom de imediato.

- Aqui também – respondeu Eileen com um muxoxo.

- Aqui. – disse Lizzie.

- Você vai ficar? – questionou Abraxas.

- Não quero ficar só com o meu pai.

- Então eu vou ficar também! – disse Abraxas sorrindo – Vamos passar nosso ultimo Natal aqui. Justamente aqui.

      Hermione estava no meio do salão, o Quarteto Fantástico estavam na mesa da Sonserina. Eles conversavam e davam gargalhadas.

- Tom – disse Elizabeth.

- Sim? – respondeu o garoto.

- Sabe que não devia ter feito isso! Por que nunca me contou?

- Ora Lizzie. Eu não podia contar.

- Como você fez isso com o coitado do Hagrid? Não foi ele que abriu a Câmara Secreta e matou aquela garota.

- A murta-que-geme? – perguntou Eileen – a do banheiro?

- Sim Eileen, a própria.

- Por que não me contou? Tom Ridlle? – perguntou Lizzie com a testa franzida.

- Desculpe sim? Eu não podia contar.

- É Liz, desencana fofa, já passou. O professor Dumbledore não permitiu que ele fosse embora – disse o loiro.

- Abraxas , meu querido loiro aguado – disse a garota com uma expressão assassina, que Hermione reconheceu como sua. – CALA A BOCA!

      Eileen e Tom riram.

- Ta bom baby.

- Você é um idiota sabia? – disse tacando um pedaço de torrada nele.

- Eu sei que sou demais. – disse levantando fazendo pose de galã e ficando serio de repente – Lizzie tenho que te dizer uma coisa.

- Diga – disse a morena com azedume.

- Eu te amo. – e deu um selinho dela.

      Feito isso saiu correndo pelo salão principal.

- Seu canalha!

      Elizabeth se levantou e correu atrás dele. Tom e Eileen se olharam e correram atrás dos dois, antes que Lizzie matasse Abraxas. Hermione se viu agora na beira do lago. Lizzie batia em Abraxas em baixo de uma arvore.

- Lizzie! Não! – Eileen gritou se aproximando deles com Tom.

      Tom pegou Lizzie pela cintura, e a afastou de Abraxas que já tinha marcas roxas nos braços. Ele fechou seus braços protetoramente sobre a barriga de Lizzie, e esta se acalmou.

- Ficou louca mulher? – perguntou o loiro.

- Você que é louco! Palhaço! – retrucou à morena.

- Hey, se acalmem os dois! Hoje é domingo, estamos de folga dos estudos, vamos só relaxar.

      Os quatro se sentaram abaixo da arvore. Lizzie se sentou entre as pernas de Tom, e apoiou sua cabeça no abdômen dele. Hermione olhou boquiaberta para os dois. Nunca imaginaria Voldemort assim, tão carinhoso. Quando Abraxas a beijou, Hermione notara talvez uma pontinha de ciúmes no olhar de Riddle.

      Seria imaginação? 

      Hermione se viu agora em frente cabana de Hagrid, Elizabeth batia na grande porta. Hagrid apareceu na porta visivelmente surpreso por alguém bater àquela hora, afinal era horário de aula.

- Sim? Elizabeth Ross? – perguntou o meio-gigante surpreso.

- Ola Hagrid.  –disse a garota sorrindo – Podemos falar?

- Claro, entre. Sente-se.

      Ele se afastou e deu passagem a garota. Ela entrou e se sentou diante a grande mesa.

- Hagrid. Tom me contou sobre a Câmara Secreta. Não foi culpa sua. Desculpe-me por julgá-lo mal.

- Do que... ? O que... ? – ele balbuciou confuso.

- A Câmara Secreta. No banheiro, A garota que morreu.

- Ah sim.

- Me desculpe, serio. Sinto-me horrível por te ter julgado mal. Sabe, o Tom é meu amigo, você também era.

- Você era minha única amiga, Lizzie. – disse o meu gigante.

- Me desculpe Hagrid. – disse a morena com lagrimas nos olhos. – Quero que seja meu amigo de novo.

- É claro que sim Lizzie.

      Eles se levantaram e Hagrid deu um abraço de urso em Elisabeth, quase quebrando suas costelas.

      Hermione voou novamente. Segundos depois, seus pés bateram no chão firme, ela abriu os olhos e viu que estava parada no meio do salão comunal da Sonserina. A passagem se abriu e Tom entrou acompanhado de Elizabeth.

- O que foi Tom? – perguntou a garota – Porque queria falar comigo aqui?

- Lizzie, você é uma garota inteligente. – ela corou – E sabe muito sobre os fundadores de Hogwarts. Sabe que eles deixaram pertences valiosos aqui, não sabe?

- Sim.

- E o que eles deixaram?

- Bom – a garota começou a andar de um lado para o outro – Os mais conhecidos, são a espada de Godric Gryffindor, que esta na sala do diretor, o medalhão de Salazar Slytherin, a taça de Helga Hufflepuff.

- E de Ravenclaw?

- Li algo sobre um diadema, uma vez.

- O que é um diadema?

- Uma especie de coroa, eu acho. Quem deve saber é o fantasma da Corvinal.

- E qual deles é o fantasma?

- A Mulher Cinzenta. Minha tatatatatatatatatatataravó.

- Serio? – perguntou Tom surpreso.

- Sim, eu ja não disse pra voce? Sou sonseriana mas sou decendente direta de Rowena Ravenclaw.

- Podemos falar com ela?

- Porque esse interesse todo em objetos antigos Tomy?

- Só curiosidade, ok? E não é Tomy, é Tom.

      Ela mostrou a língua e eles saíram do salão comunal da Sonserina. Hermione se viu em frente a um fantasma, muito bonito. Tinha até certa semelhança com sua avó e com sigo mesma, os mesos traços faciais.

- Olá – disse Lizzie educadamente – Você é a fantasma da torre da Corvinal, certo?

- Correto. – disse o fantasma com pouco interesse -  E a senhorita?

- Elizabeth Jean Ross. Sou sua tatatatatatatatatatatataraneta.

- Mesmo? – disse o fanstasma encarando a garota.

- Sim.

- Em que posso ajuda-la minha querida?

- Queríamos, eu e meu amigo – ela apontou para Tom ao seu lado – Saber sobre o diadema de Rowena Ravenclaw.

- O diadema? O que querem? Inteligencia? Não são os unicos que vem me importunar...

- Não queremos notas melhores! É só uma questão de curiosiade, senhora. – disse Tom.

- Tudo bem. O diadema de minha mãe...

- Sua mãe? – sibilou Lizzie.

- Quando eu era viva, fui Helena Ravenclaw. Eu roubei o diadema de minha mãe.

- Coméqueé? – perguntou a garota com os olhos estreitos – você roubou?

- Sim, eu queria ser mais inteligente. Então fugi com o diadema e os escondi.

- Aonde senhora? – perguntou Tom.

- No oco de uma arvore, em uma floresta na Albania.

- E depois que a senhora foi morta?

- Ele ficou lá. E é só o que contarei. Adeus.

      E flutuou para longe dos garotos. Lizzie e Tom se olharam e deram os ombros. Hermione se viu flutuando pela escuridão outra vez.


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