Unidos pelo Destino 2 escrita por Camila Dornelles


Capítulo 1
Capítulo 1




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05 de Junho.


– Bom dia! – disse Hermione Granger abrindo as cortinas da janela do quarto de hospedes.

– O que? Já esta na hora? – perguntou uma voz sonada vinda debaixo das cobertas.

– Já Draco. São é quase uma da tarde. O almoço esta pronto!

– O que? – ele exclamou se levantando – Porque não me chamou? Eu queria te ajudar!

– Eu te chamei – disse caminhando para a porta – Mas você não acordou. Vem almoçar.

– Já vou.

Draco se levantou, rumou para o banheiro, fez sua higiene matinal, trocou de roupa e desceu as escadas, rumo à cozinha. Ao chegar à porta, avistou Hermione, ela usava um avental cor de rosa e estava em frente ao fogão, os braços cruzados, a testa franzida. Ela resmungava.

– Oi. – ele lhe deu um beijo na testa e começou a arrumar a mesa – O que foi?

– Essa porcaria de forno! Ah finalmente! – exclamou ao “bip” do forno.

Ela tirou uma lasanha de dentro do forno e a colocou sobre a mesa. Eles comeram e conversaram normalmente como vinha sendo desde que voltaram de Hogwarts. Quando Draco levou a ultima garfada a boca, Hermione se levantou e abriu a geladeira.

– Agora a sobremesa – disse animada e tirou lá de dentro um pequeno bolo coberto com glacê branco e enfeitado com chantilly verde. E o colocou sobre a mesa.

Draco encarou a vela verde com um “17” e leu no bolo “Feliz Aniversario, Draco!”, ela, com um aceno da varinha fez a vela acender.

– Parabéns! – exclamou animada.

Ele se levantou e a abraçou.

– Obrigado. Mas como soube que hoje é meu aniversario? – disse assoprando a vela.

– Tenho meus contatos – ela sorriu e pegou uma faca.

Eles comeram o bolo e passaram a tarde toda jogando jogos de tabuleiro e vendo televisão – que Draco jurava ser mágica -.


•••


29 de Julho.


Hermione afastou a cortina da janela da sala uns centímetros para espiar a rua como fazia todos os dias e viu seu ex- professor, Remo Lupin parado do outro lado da rua.

– Draco! – ela gritou e ele que estava na cozinha, veio correndo – Olha!

Ele olhou pela janela, e viu Lupin, mas ele não estava sozinho. Olho-Tonto Moody mancava ao seu lado.

Os dois atravessaram a rua e calmamente tocaram a campainha. Draco e Hermione empunharam suas varinhas, e abriram a porta.

– Srta, Granger – disse Moody formalmente – Sr. Malfoy.

– Qual a espécie de aranha que o professor Moody nos mostrou e praticou as Maldições Imperdoáveis no quarto ano?

– E em que se transforma o bicho papão de Remo Lupin? – perguntou Draco.

– Uma Theraphosa blondi. – respondeu Moody

– Se transforma na Lua Cheia. – respondeu Lupin.

Hermione respirou aliviada.

– Um passo para trás, por favor.

Os dois deram um passo para trás, e com um aceno da varinha, uma barreira se tornou visível, como uma bolha protetora sobre a casa. Hermione desfez o encantamento e seus ex-professores entraram na casa. Os quatro se sentaram no sofá.

– O que aconteceu? – perguntou Hermione.

– Vamos levá-los a Toca – disse Lupin – E de lá, vamos buscar o Harry na casa dos tios.

– Mas não podemos aparatar e nem usar a Rede de Flu. O ministério saberia que estamos transportando dois dos Escolhidos e viria atrás. Viemos com uma vassoura só, não cabem quatro pessoas em uma vassoura.

– Então como vamos? – perguntou Draco – E o que diabos é isso de “Toca”?

– E sua vassoura? – perguntou Hermione a Draco.

– Ficou em Hogwarts.

– Toca – esclareceu Lupin, - é a casa dos Weasley. Eles a chama carinhosamente assim.

– Vamos de carro – disse Hermione – Eu dirijo.

– De carro? – exclamou Draco – Você pirou? Nem tem carteira.

– Mas sei dirigir. Acha que alguém vai ligar? Qual é. Vamos fazer as malas.

Ela correu para o andar de cima, e Draco a seguiu.

Vinte minutos depois, os malões estavam prontos e dentro do porta mala do carro. Hermione se sentou no banco do motorista, Lupin no banco do carona e Draco e Moody atrás no banco dos passageiros.

Em uma hora estavam na Toca. Chegaram quando sol já sumia no horizonte.

Ao avistar um carro se aproximando, o Sr. Weasley se apressou para desfazer os feitiços protetores e refazê-los quando o carro passou.

Hermione estacionou na lateral da casa. E eles desceram do carro. Molly Weasley veio correndo e abraçou a garota, seguindo para Draco.

– Que bom que chegaram! – exclamou a matriarca.

– Hermione! Importa-se se eu der uma olhada no carro? – perguntou o Sr. Weasley com os olhos brilhando, diretamente no capo do Porsche verde limão.

– Claro Sr Weasley. À vontade – a garota riu.

– Vamos entrando.

Hermione e Draco adentraram a Toca, o loiro ficou abismado com a simplicidade e a perfeição do lugar. Era tão claro, e bonito.

– Seja Bem Vindo a Toca, querido – disse a Sra. Weasley ternamente – É simples, eu sei.

–Esta brincando? – ele sorriu – é fantástica!

– Mione? – Gina vinha descendo as escadas com Luna.

– Ola Gina! – exclamou a castanha e elas se abraçaram, no mesmo instante em que Luna abraçava Draco.

– Hermione? – os gêmeos se juntaram a eles na sala.

– Ola garotos.

Gui e Fleur chegaram em seguida, e Olho Tonto lhês explicou o plano dos Sete Potters.

– Quem serão os Potter? – perguntou Lupin.

– Rony, Fred, George, Fleur, Draco e Hermione.

– E nós? – perguntou Gina indignada por não ir.

– É – concordou Luna – Queremos ir também.

– As duas ficaram aqui para me ajudar. – disse a Sra. Weasley.- E alem disso são meninas.

– Mas a Hermione também é menina! – exclamou Gina – e a Fleur também.

– Fleur é uma mulher. – corrigiu a Sra. Weasley – E Hermione é a melhor amiga do Harry.

– Droga! – sibilou Gina para Luna.

– Esta na hora! – anunciou Tonks entrando na sala com Olho- Tonto. – Temos um Testrálio, a Moto de Hagrid, e cinco vassouras.

– Estamos prontos. – disse Lupin.

– Nos vemos em algumas horas querida – o Sr. Weasley deu um beijo na testa de sua esposa.

– Cuidem-se.


•••


Harry correu para o quintal quando viu pessoas se materializando no quintal da casa dos tios. Hermione correu para abraçá-lo.

– E ai Harry! – exclamou Hagrid – Pronto para o bota fora?

– Claro! – respondeu o moreno sorrindo – Mas não esperavam tanta gente!

– Mudança de planos! – rosnou Olho-Tonto, que segurava duas sacas grandes e cheias e cujo olho mágico girava do céu do anoitecer para a casa e dali para o jardim, com estonteante rapidez. - Vamos entrar antes de lhe explicar tudo.

Harry guio-os para a cozinha, onde se espalharam, sentando em cadeiras ou sobre os moveis.

– Não podemos aparatar, nem usar a Rede de Flu. Porque o Ministério saberia. – disse Olho Tonto – Então vamos usar os únicos transportes impossíveis de se rastrear. A moto de Hagrid, um Testralio e vassouras. Haverá sete Harrys Potters voando esta noite, cada um deles com um companheiro. Cada um indo para um lugar.

Moody tirou de dentro do bolso um frasco com um liquido lamacento.

– Nem pensar! – exclamou Harry entendo o plano – Não podemos arriscar a vida deles desse jeito!

– Bom, nenhum de nós gostou muito da idéia, Harry — disse Fred, sério. — Imagine se alguma coisa der errado e continuarmos para o resto da vida retardados, magricelas e "ocludos".

Harry não sorriu.

– Não poderão fazer isso se eu não cooperar, precisarão que eu ceda uns fios de cabelo.

– Então, lá se vai o plano por água abaixo — comentou Jorge. — É óbvio que não há a menor possibilidade de arranjar fios dos seus cabelos, a não ser que você colabore.

– É, treze de nós contra um cara proibido de usar magia; não temos a menor chance — acrescentou Fred.

– Engraçado — disse Harry. — Realmente hilário.

– Se tivermos que usar a força, usaremos — rosnou Moody, seu olho mágico agora estremecendo um pouco na órbita ao encarar Harry com severidade. — Todos aqui são maiores de idade, e todos estão dispostos a se arriscar. Portanto Potter, uns fios de cabelo por gentileza.

Sobre pressão, Harry levou a mão a cabeça e arrancou um punhado de fios, deixou-os cair no frasco que Olho Tonto segurava.

– Os falsos Potter, façam uma fila aqui pro favor.

Draco, Hermione, Fred, George e Fleur se alinharam e Moody lhes serviu, um a um a poção.

– Todos juntos, por favor.

Eles beberam. Moody começou a soltar os cordões das enormes sacas que trouxera: quando tornou a se aprumar, havia seis Harry Potter exclamando ofegantes diante dele.

Fred e Jorge se viraram um para o outro e disseram juntos:

– Uau... Estamos idênticos!

– Não sei, não, acho que estou mais bonito — comentou Fred, examinando seu reflexo na chaleira.

– Bah! — exclamou Fleur, mirando-se na porta do microondas —, Gui, nam olhe parra mim: estam horrenda.

– Se as roupas ficarem largas em vocês há tamanhos menores aqui — disse Moody, indicando a primeira saca —, e vice-versa. Não esqueçam os óculos, há seis pares no bolso lateral. E depois de se vestirem, a bagagem está na segunda saca.

Ao terminarem de se vestir e pegarem corujas empalhadas em gaiolas, Moody empunhou sua vassoura.

– Ótimo. Os pares serão os seguintes: Gui levara Fleur no testrálio. George vai com Lupin, Fred com Arthur, Malfoy com Kingsley, Rony com a Tonks. Quem sobra? Ah, Potter original, você vai com Hagrid na moto. E a Srta. Granger vai comigo.

– Porque ela vai com você? – perguntou Harry-Fred.

– Achamos que os Comensais da Morte pensaram que Harry estará em uma vassoura. E ela é uma garota.

– Qual o problema de ser uma garota? – perguntou Harry-Hermione perplexa.

– Você não sabe voar. Os garotos sabem se virar no ar, mas você não. Precisa, digamos de certa proteção.

Harry-Hermione revirou os olhos com desgosto.

– Esta na hora. – alertou Lupin.

– Vamos. – disse Moody.

Eles se postaram no quintal.

– Segure-se, Srta. Granger. Vejo vocês em uma meia hora na Toca. Prontos? Agora!


Hermione agarrou os ombros de Olho Tonto quando a vassoura inclinou para cima e criou vôo. Ela viu, próximo a ela, Kingsley e Harry-Draco. Ele sorriu e piscou para ela, que revirou os olhos.

Draco logo perdeu de vista Olho Tonto e Hermione. Foi quando varias pessoas usando mantos negros, montadas em vassouras, apontaram no céu.

– São os Comensais! – berrou Draco para Kingsley largando a gaiola com a coruja falsa que sumiu metros abaixo e empunhando sua varinha.

– Ataque! Vamos! – ele escutou Lupin berrando longe.

– Crucio! – apontou para trás mas errou.

Kingsley fez uma manobra para leste e cinco Comensais o seguiram. Draco estuporou dois deles, e Kingsley um. Sobraram dois. O loiro escutou um grito feminino, que ele reconheceu como de Hermione, e se virou, mas se arrependeu amargamente. Lorde Voldemort vinha flutuando atrás deles mas mudou de direção. Draco mandou um Crucio e acertou no peito de um Comensal.

Então, Kingsley rumou para uma cabana velha. Eles entraram e o único objeto que encontraram foi um cabide de casacos.

– É a chave. – disse o auror – Vamos.



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