Destruíndo Lembranças escrita por Weasley Malfoy, Lene McKinnon Black, Angel Herondale, Pierce Salvatore


Capítulo 3
Canadá, tortura e Carly Rae - POV Scorpius


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁ AMORAS!! O esperado cap 3 no ponto de vista do inconsequentemente desejado Scorpius Malfoy. Tentei pegar bem o estilo dele e espero ter conseguido. Por favor, me falem se deu certo nos reviews, é MUITO importante!!!
Aproveitem
Nos vemos lá em baixo
Ruiva.



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Não vejo muita graça em um país que fica em outro continente que é frio pra caramba e que o símbolo é uma folha. Mas era necessário... quer dizer, o mundo precisava de mim.

Fechei minha mala e peguei a de Albus. Não que eu goste do “trabalho de elfo”, mas se você tivesse que escolher entre levar as malas de Albus ou explicar para ele que a América do Oeste não existe, a primeira opção se tornaria tentadora. Mandei que ele fosse perguntar para a sabe-tudo Weasley. Não, isso não foi um elogio.

Me encontrei com a MTS – falar em siglas pode ser mais fácil e menos pertubador – e saímos dos terrenos de Hogwarts. Depois disso, McGonagall aparatou com todos nós até o Canadá. Ela nos encarou com preocupação, mas não sabia ao certo se era por nós ou pelo país que estávamos.

– Por favor, não destruam o Canadá.

Deu pra sentir o amor dela por nós depois dessa.

– E lembrem-se de voltarem assim que conseguirem a lembrança. Não posso ficar com vocês, terão que voltar de maneira trouxa até Hogwarts. Boa sorte.

E ela vazou antes que pudesse ser culpada por alguma besteira nossa. Pelo menos foi o que pareceu.

– Vamos então – James foi na frente. Andamos até um hotel enquanto Albus ia cantando suas “músicas de viajem.”

– Vamos lá, todo mundo! Ela vem pela montanha, ela veeeem... Ah, vamos pessoal, alegria! – Al começou a jogar confetes. De onde ele tirou aquilo? – Não acredito que vocês vão ficar com essas caras horríveis no Kansas.

– Al? – Nina falou.

– Sim.

– Estamos no CANADÁ, CARAMBA!

Ele a encarou por alguns instantes e tocou no rosto dela.

– Ah, sim. As caras de vocês sempre foram assim horríveis. – E ele continuou andando.

Senti então a Chang se jogando pro meu lado – e ela estava usando uma camiseta escrito “Rock in Scorpius, eu fui”...aquela noite não deveria ter acontecido. Me senti incomodado. Tudo bem que eu tenho meu lado irresistível, mas essa garota não desgruda.

– Ahn... alguém tem ideia de onde devemos ir? – Tentei me esquivar dela e prosseguir com a missão.

– Vamos à uma exposição de máquinas de tortura da idade média. – Rose respondeu encarando o caminho à frente. Ela então olhou para mim, como se fosse tentador me empurrar pra uma daquelas máquinas.

– E por que? – Dustin perguntou.

– É um lugar com objetos da idade média. Sabem o quanto de magia era praticada naquela época?

– Sim, e era proibida – Poisé, eu fiz o comentário. Scorpius Malfoy não é só um rostinho bonito. Eu também sei pensar. Mas a Weasley não se mostrou surpresa.

– Exatamente – Ela continuou – Quer lugar mais apropriado pra Voldemort esconder uma lembrança?

Brilhante. Merda, essa garota não conseguia fazer algo que eu pudesse discordar ou fazer piada?

Começamos a correr até o hotel, já estávamos perto. E a tão esperada discussão entre o Minnie Top Secrets começou.

– E como vão ser distribuídos os quartos? – James perguntou assim que entramos na recepção.

– Que tal um para meninas e um para meninos? – Nina sugeriu. Automaticamente Rose e Taylor Chang se encararam e falaram “não!”

– Vai ser um quarto para as meninas e um para os meninos! – James falou com o recepcionista.

– Ah, vamos Rosie, eu consegui dividir um quarto com ela quase a vida inteira – Nina falou – Tenho certeza que você consegue também!

– Ei, olha só! Ali tem um aquário gigante! – Albus exclamou. Ignoramos o comentário dele. Grande erro.

Depois de tirarmos Albus de dentro do aquário e de oferecermos um trabalho voluntário no hotel como desculpas para o recepcionista, fomos até os quartos.

– MTS, os trabalhos no hotel começam amanhã, 14:00 da tarde. Temos que nos mandar antes disso! – Eu falei. Ninguém discordou, é claro. Ninguém discorda de mim.

No outro dia de manhã já estávamos na exposição de máquinas de tortura.

– Muito bem – Rose começou a dar ordens. – Eu falo com o gerente para distraí-lo. Vocês tentam descobrir alguma coisa e por favor, não estragem nada!

Blá blá blá.

Acontece que quando chegamos lá, nos deparamos com um cara gigante que parecia um lutador de box aposentado com braços gordos e musculosos e um crachá de gerente. Eu olhei para a Weasley.

– É. Foi um plano brilhante. Se esse cara te esmagar primeiro, não sentiremos falta. – Era óbvio que ela estava com medo.

Ela me ignorou completamente e andou confiante até o cara. Já falei que odeio quando me ignoram? Então como eu sou uma pessoa madura, resolvi ignorá-la também.

Coloquei os meus novos fones de ouvido da Zonko’s e uma música começou a tocar. Ouvir música é ótimo quando se quer ignorar alguém.

Procurei por algo que pudesse conter alguma lembrança de Voldemort. Não estava fácil, então procurei pelos outros. Chang parecia muito ocupada com um espelho ao lado das facas, Dustin procurava sem sucesso, James dormia em uma cadeira de pregos, Nina e Albus... não encontrei Nina e Albus. Tentei de verdade me desesperar com isso, mas algo dentro de mim dizia que um deles sumir não é novidade. É incrível, quando você tenta ser uma pessoa prestativa os outros vão lá e estragam tudo com a personalidade que tem!

E a ruiva... isso foi muito interesante. Ela estava sendo expulsa do lugar! Isso eu não poderia perder... ah não. Eu estava ignorando ela. Não iria ligar pelo fato de ela estar sendo expulsa e sujando o nome da família. Não era lá tão interessante...

Ela tentou chamar minha atenção lá de fora. Não não, Weasley. Estou te ignorando hoje. Foi o que eu pensei. Ela teria que fazer algo como, dançar um mix de macarena com gangnam style e gritar como uma louca pra chamar a minha atenção!

...

Weasley! Quer parar de dançar um mix de macarena com gangnam style e gritar como uma louca enquanto eu tento te ignorar? – Eu soei ríspido.

– Tudo bem, Scorpius. Nós dois sabemos que esse não foi o seu único plano mal sucedido!

Estremeci ao ouvir meu nome. Nós geralmente nos tratávamos pelo sobrenome, mas ela fazia questão de mudar isso ocasionalmente pra me irritar. E infernos, ela conseguia.

Eu olhei pra ela esperando que dissesse algo útil.

– O que? – Ela perguntou.

O que? Weasley, você me chamou aqui! O que foi?

– Ah, é... é que... – Ela desviou o olhar. E eu infelizmente conhecia Rose Weasley suficientemente bem pra saber o que ela queria. Um sorriso apareceu em meu rosto, mostrando que eu havia entendido.

– Vamos, ruiva... é só falar... – Eu usei o meu sussurro irresistível de manhãs de domingo. Ela negou com a cabeça. – Ah, fale... você não se diz Grifinória?

Pronto! O ponto fraco dela!

– Eu preciso da sua ajuda. – Ela murmurou, revirando os olhos.

– Nah... você pode fazer melhor do que isso!

O que? Malfoy, estamos sem tempo...

– Então é melhor você falar logo...

Ela bufou de raiva.

– Scorpius Malfoy, eu estou perdida e preciso de sua brilhante ajuda.

– Agora sim! – Eu sorri mais ainda. Ela bateu – forte - na minha cabeça e começou a explicar. E não, não doeu... muito.

– Aquele cara – Ela apontou para o gerente. Ele dançava com Chang e Dustin. Estranho. – Não ouviu uma palavra que eu disse...

– Normal.

– Apenas perguntou se eu gostava de Carly Rae...

– Jepsen? A do Call me Maybe?

– É. Eu falei que não, ele se irritou, me ameaçou e me expulsou. E agora ele está fazendo Chang e Dustin dançarem e se esquivarem do plano. O que me fez pensar que o gerente está...

– ... Enfeitiçado – Eu concluí. – E a música também. Eu não fui influenciado por que não estava ouvindo... – Mostrei os meus fones. – Aí, você viu o Al e a Nina?

Ouvi... presos em uma câmara, eu acho. – Ela suspirou. – Temos que resgatá-los. Todos. – Ela se moveu em direção à porta.

– Espere – Eu falei puxando-a de volta. – É melhor usar isso – Eu tirei do bolso o par de fones do Alvo, haviam ficado comigo. Coloquei os fones nela e minhas mãos passaram por seu cabelo ruivo... era macio...

Não acredito que disse isso! Me matem. Não, não me matem, muitos – muitas, pra ser mais específico - sentiriam minha falta.

– Então vamos? – Ela perguntou. Eu assenti e abri a porta.


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Notas finais do capítulo

E agora? Que merda vai dar o plano da Rose e do Scorp?? Eles podem fazer um plano juntos que não resulte em mortes? Sexta feira no globo reporter!
--' o que foi isso??
Bom, espero que tenham gostado!
Não se esqueçam amoras, deixem um review, adotem uma baleia e amem até os seus parentes mais chatos! - ou finjam amar - :D
Bjoooos!
Ruiva



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