Eu Odeio (amo) Seu Beijo. escrita por Coca, Fanta


Capítulo 27
Marilu x Josefina


Notas iniciais do capítulo

To puta da vida com vocês...No capitulo passado não teve NENHUM comentário,nem pra xinga,dizer que a fic ta uma bosta,essas coisas...
Digamos que é a primeira vez que eu quero reviews pro próximo capitulo.Pelo menos um pra contar historia,mas se como dessa vez,não tiver nenhum,nada de capítulos por um longo tempo :/
Eu nem queria fazer isso,mas as circunstancias exigem.
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Galo maldito,fazenda maldita,travesseiro fofo e cheiroso maldito,mas espera,o travesseiro ontem a noite estava com cheiro de guardado,e meu cabelo com cheiro de xampu de chocolate.Vou abrir os olhos lentamente para não me assustar com a invocação do John Lennon.

–Bernardo? – Murmuro assustada.Ferrou,como vou me afastar dele sem o acordar?

–Hm? – Ele murmura me apertando mais ainda contra ele.

–Me solta. – Sussurro carinhosamente.Ui,carinhosamente,ui.

Então ele abre os olhos lentamente,olha para meus olhos vesgos e sexys,da um sorriso de lado,e fala :

–Me ama demais.

[...]

–Não precisava ter me dado um soco,agora to com esse hematoma na cara. – Fala o idiota do Bernardo enquanto nós pegávamos os ovos no galinheiro.

Pra quem pensa que pegar ovos é que nem em filme,que vem uma galinha e te ataca,está completamente errado.É só você entrar no galinheiro,se por acaso tiver alguma galinha no ninho,você pode esperar ela sair (ou tirar ela dali),ai então você pega o ovo e pronto,que lindo não? Não...

–Segura esses ovos direito,eles são nosso café da manhã e nosso almoço. – Falo entregando outro ovo para ele,que ia colocando na caixa.

–Só to falando,que você é muito agressiva. – Ele quase derruba a caixa.

–Agressiva é minha mão na tua cara de novo. – Murmuro tirando uma galinha do ninho.

Alias,por que as penas das galinhas são tão fofas?Tipo,meu cabelo é estilo palha de milho,isso que eu uso esses cremes do capeta.Mas a galinha não usa nada,vive suja,mas ainda sim as penas dela são mais fofas que meu cabelo.Indignante isso.

–Égua. – Ele murmura.

–Cavalo. – Murmuro.

–Vaca.

–Boi.

–Zebra. – Zebra?

–Elefante.

–Elefante? – Ele pergunta e eu dou de ombros. – Que seja,é melhor a gente apurar,to com fome. – E eu com isso?

–Sabia que essas galinhas me lembram coisas. – Falo pensativa encarando um galo e uma galinha.

–O que? – O idiota pergunta interessado.

–Olha essa ali, - aponto pra galinha do lado do galo – essa ali me lembra a Francisca,e essa ali – aponto pra outra que tava em volta do galo – me lembra a Natali.

–Maldosa você. – Ele murmura.

–Alias,são duas galinhas atrás de um galo,um galo retardado,afinal,o outro é bem mais colorido e bonito que ele.E qual a lógica se ficarem com ele se ele fica com várias? – Indireta cof cof indireta.

–Talvez ele tenha seus motivos. – Ele fala e sai do galinheiro,e eu fico pensando no sentido que essa frase não tem.

[...]

–Vou te chamar de Marilu. – Falo abraçada com uma galinha.

–Ah meu cavalo,solta minha Josefina. – Berra o ruivo louco,que eu por acaso esqueci o nome. – Solta a galinha. – Ele aponta para mim com aquela cara de maníaco.

–O QUE? A Marilu é minha.Vá achar uma Josefina em outro terreno. – Falo e fico de costas pra ele.

–NÃÃÃO. – E ele simplesmente pula em cima de mim.

–ME SOLTA. – Berro e solto a galinha,que por acaso sai correndo. – TEM UM LOUCO AQUI,SOCORRO. – E ele começa a me fazer cócegas.Sim,eu achei que ele iria me bater.

–MONTINHO. – Oi? Queridas pessoas,deixo tudo para meu cachorro,que eu não tenho.Na verdade,deixo tudo pra Marilu.

–Saiam seus estúpidos,sou uma garota em fase de desenvolvimento,saiam de cima de mim,meus hormônios estão a flor da pele. – Falar besteiras é comigo mesmo.

–Pensou coisas pervertidas com nós em cima de você foi? – Pergunta o ruivo se levantando e me ajudando em seguida,sigam o exemplo inúteis.

–Eu? Nãão. – Falo rápido e com a voz fina.

–Hm,sei.Safadinha. – E esse ruivo desgraçado começa a me cutucar.

–Para desgraça. – Falo e dou um tapa na mão dele.

–Vou atrás da Josefina. – E sai correndo atrás de galinhas.

–Vou atrás dele pra ele não cair no rio. – Fala o moreno delicia.

–Bananas de pijamas... – Sai cantarolando a copia feia do Bernardo.

–Sobramos nós. – Fala o coisa estranha,digo,o Bernardo.

–Idiota. – Murmuro tentando tirar os matos de mim.

–Tem aqui. – E ele limpa minhas costas.E me da um tapa “forte” nas costas.

–Desgraça. – E dou um tapa no braço dele.

–Cavala. – Ele murmura.

–Idiota. – E bato nele de novo. – Não sou cavala.

–É égua. – Coloco as mãos na cintura e encaro ele.Que começa a rir de mim.Começo a bater mais nele.

–Retardado. – Falo e ele segura meus dois pulsos,abaixando minhas mãos.-Imbecil,canalha,desgraçado...

–Chega de elogios. – E então a magia acontece.

Mentira,ele apenas me beija.Mas o que é receber um beijo do meu meio irmão mesmo? Ah espera,MEIO IRMÃO.Por que isso parece tão errado,mas mesmo assim parece certo? Não somos irmãos de sangue,somos apenas,de,hm,afeto? Não,nem afeto sinto por essa mula.Alias,perceberam que meu vocabulário está em uma faze de animais? Essa “fazenda” ta afetando meus neurônios.Espera,EU TO BEIJANDO O BERNARDO.

[...]

–Você tem irmão Sofie? – Pergunta o ruivo.

–Tenho.

–Como ele é? – Ele me encara com certa curiosidade.

–Um jegue ambulante.

–Mas que tipo,especificamente de jegue? – E jegue tem tipo?

–Ele tem orelhas,olhos,UMA boca,braços,pernas,órgãos...Essas coisas assim. – Falo encarando o céu.

–Interessante. – Volto a encarar o ruivo,que está com uma mão no queixo e com cara de quem pensa.

–Por que você quer saber? – Pergunto pra ele.

–Mas qual é o nome dele? – Ruivo insistente.

–Hm,João Pedro.

–Quantos anos ele tem? – Boa pergunta.

–7,8 ou 9. – Falo pensando.

–Nem sabe a idade dele? Tsc tsc,que feio Sofie. – Fala o primo do Bernardo.

–Sim,acha que é quem pra falar comigo assim,seu zumbi. – Zumbi?

–Então cambada,quem começa a farra. – Hm,oi?

–UHUL THEO GOSTOSO. – Estou começando a suspeitar da sanidade mental desse ruivinho ai.

–Certo,o Felipe começa a farra. – Fala o tal Theo,ou seja,o moreno gostoso do barranco.

–Farra,que farra? PORRA,não quero ser desvirtuada hoje,me mantenham longe daqui. – Falo abraçando o Bernardo. – Quero minha mãe.

–Me solta Sofie,não é putaria isso. – Soltei o Bernardo,abraçando a mim mesma,por que só se pode confiar em si mesmo nessa vida.

–Mas pode ser. – Fala o tal Theo com um sorriso malicioso.

–Assim,a gente vai beber um garrafa de Velho Barreiro,e depois ver no que vai dar. – Não pensem que eu toda assim como eu sou,sou de beber,alias,sou de não beber,devo ser o ser mais fraco pra bebida do mundo.

–Ver no que vai dar? – Pergunto ainda assustada.

–Ou o que nós vamos fazer. – Ele explica.

–To vendo a putaria rolar solta essa noite. – Fala o ruivinho que sai dançando.

–To vendo que vamos ir pro “centro” essa noite. – Fala com aspas o Bernardo.

–To vendo que eu to ferrada essa noite. – E resto de tarde.

Se eu for pra vida,espero ser uma mulher da vida boa e que eu ganhe muito dinheiro.Amém.

[...]


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Notas finais do capítulo

Hey,não fiquem putiadas/putiados da vida comigo.
Um único review e eu posto.Isso ai,pode só uma pessoa pelo menos manda review e eu posto.Comemorem porra,to sendo legal em posta hoje.
Serião mano,fiquei triste com isso.
Mas,sou a pessoa mais doce e legal do mundo e postei.
Mentira não sou doce nem legal...
Até breve (eu espero)...



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