Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 42
Capítulo 41 - Sonho X Realidade


Notas iniciais do capítulo

Oii
Desculpem a demora espero que gostem !
Boa Leitura



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POV Damon

Acordei largado na mesma cama em que me encontrara da primeira vez, aquilo tinha sido um sonho então? Sobre Alyson e tudo mais? Ela não tinha estado com Brian? Eu não tinha transado com Katherine noite passada?

Meu corpo doía por inteiro abri minha camisa e eu estava cheio de cortes onde eu havia andado noite passada? Gemi ao ver os cortes e voltei ao me deitar.

Abigail estava mexendo com a minha cabeça a falta de sangue nas minhas veias deixava minha mente aberta para ser influenciado a qualquer tipo de mágica e meu corpo predisposto a ser degradado.

Suspirei aliviado por eu estar delirando noite passada e a Ally não estar com ele, mas, será mesmo? Eu não acreditava que ela seria capaz disso, jamais.

Eu queria acreditar que ela havia conseguido voltar para casa e que eles estavam cuidando bem dela.

Abigail entrou remexendo os quadris sorrindo sinicamente, seu sorriso era muito parecido com o da Ally um sorriso enigmático que não se podia definir se era alegria ou sarcasmo ou os olhos mistos entre marrom e azul com verde, algo que eu nunca vira em ninguém.

-Oi meu amor – mas, bastava ela abrir a boca para as semelhanças acabarem por aí.

Não respondi estava tão fraco que até minhas tiradas irônicas haviam se esvaído.

-Sabe Damon nós dois costumávamos nos divertir – disse jogando-se ao meu lado – Mas, eu sei que você não se lembra nem da metade e nem lembra que amou minha irmãzinha, mas, eu vou te fazer lembrar.

Antes que eu pudesse responder ela colocou as mãos no meu peito e como se nelas tivessem verbena meu corpo começou a queimar e meus gritos não conseguiram ser sufocados.

Mas, foi naquele momento em que tudo começou na minha cabeça com um filme, eu conhecendo Elisabeth e matando Brian por causa da sua escolha errada ao quere ló, quando eu me aproveitei da paixão de Abigail para esquecer da irmã dela, lembrei-me de quando eu vi a Ally pela primeira vez naqueles vestidos longos com espartilhos e como ela estava linda.

Eu havia me apaixonado no mesmo instante, lembro-me de ter visto ela sido obrigada a casar-se com Vincent e eu concordar por ela querer uma vida normal que nunca teria ao meu lado, ver ela triste por saber que ninguém nunca seria como eu fui para ela.

Lembro-me de ir até a porta da igreja onde ela se casaria e a chamar pelo nome, Alyson abriu um grande sorriso e veio correndo toda de branco até mim e foi no mesmo dia em que descobri que Vincent nunca havia amado Alyson por vontade própria fora sempre a maldita compulsão e que ele a traia com minha irmã.

-Se lembra não é fofinho? Mas, saiba que isso só vai ser o motivo do seu fim da sua lenta e dolorosa tortura, porque sabe que não vai mais ver ela porque não vai sair daqui vivo – disse rindo – Você deveria ter me escolhido Damon e agora vai morrer com isso.

-Vadia psicótica – murmurei.

Ela começou a dizer aquele maldito feitiço que queimava minha cabeça e fez isso até que eu perdesse a consciência.

POV Alyson

Havia uma pequena discussão na sala sobre como iriam resgatar Damon eu havia tido uma longa conversa com o Klaus por conta do que eu tinha visto com Bonnie, ele me explicou e Bonnie confirmou que as bruxas podiam alterar a realidade, ou seja, Abigail poderia fazer Damon ver o que ela quisesse que visse assim como eu.

Eu continuaria acreditando que era apenas isso, Abigail com seus truques de bruxa e o Damon não tinha feito nada daquilo.

-Vocês estão indo para o covil da morte – disse Klaus chamando minha intenção com a intensidade da frase.

-É o único jeito de salvar o Damon – disse Lexi que estava ao lado de Vincent, estava tão desligada do mundo que nem percebera quando eles chegaram.

-Salvem o Damon e façam com que todos morram – rosnou Klaus.

De repente enquanto conversavam um corte abriu no meu braço e um sangue escuro e incomum começou a sair do mesmo, uma dor súbita me atingiu no pescoço minha cabeça tombou para o lado e embora eu quisesse gritar aquilo começava a me sufocar, do meu pescoço começou a sair sangue também.

-O que está havendo? – questionou Caroline em tom desesperado.

Bonnie não respondeu apenas começou a falar latim novamente e tudo parou e eu consegui respirar novamente mesmo que ofegante e de forma desesperada.

-Que diabos aconteceu? – questionei.

-Ela ligou você ao Damon – disse Bonnie um pouco triste.

-Como tem certeza disso? – questionou Stefan.

-Olhe as veias do seu braço – disse Bonnie – Suas veias estão quase roxas e saltadas, eu havia notado fazia algumas horas, mas, estava querendo ter certeza, provavelmente Damon também tem as veias do braço assim, aconteceu à mesma coisa quando Elena foi ligada a Katherine.

-O que isso quer dizer?  - questionei.

-Que tudo que o Damon sentir fisicamente você vai sentir também – disse Klaus – E tudo que você sentir sentimentalmente ele vai sentir também.

Estão machucando ele assim? Se eu visse Abigail eu a mataria com minhas próprias mãos.

-Nós temos que tirar ele de lá o mais rápido possível – disse Stefan sério como nunca antes eu vira – Uma estaca em uma veia vital, próxima ao coração mata a Alyson, se ele não conseguir se recuperar logo o que nós vemos pelo braço dela, pode ser perigoso.

-Você pode conseguir enfraquecer quem estiver mantendo ele preso, Bonnie? – questionou Elena.

-Eu consigo… Bem posso tentar é arriscado – disse ela – Se eu conseguir vocês tem no mínimo meia hora para tentar matar quem estiver lá e matar o Damon.

-Podemos tentar não há muitas outras opções – disse Stefan – Elena e Caroline tiram Damon de lá, eu e Klaus matamos quem estiver lá dentro.

-É arriscado, mas, é a nossa única opção – disse Elena – Eu e Caroline conseguimos tirar ele de lá, mas, como vamos ao menos entrar lá dentro?

-Me usem como isca – disse de repente.

-Nada disso – disseram todos quase que simultaneamente.

-Eu posso fingir entrar e fazer de tudo para que ela me pegue vocês entram logo atrás não vai ter perigo – disse.

-Se você morrer o Damon me mata – disse Stefan.

-Não vai ser perigoso – disse – Eu não sou uma criança, vamos até lá e vocês sabem que eu sou a única que vai conseguir entrar lá.

-É a nossa única chance, Alyson tem razão – concordou Caroline.

-Eu vou dar cobertura pra ela até vocês conseguirem – disse Klaus.

-Podemos tentar, mas, por hoje apenas vamos descansar – pediu Stefan.

-Amanhã cedo – disse Elena.

[…]

Naquela noite uma coisa estranha aconteceu, eu me via com o 16 anos e era real de mais, era como um flashback misturado a um sonho louco.

Flashback/ Sonho On

Eu estava no antigo beco escuro em que eu bebia com Brian e meus “amigos”, eu estava me vendo com 16 anos ainda tinha os cabelos indefinidos entre o cacheado e o liso, mas, o corpo sempre bem definido.

Estava com uma garrafa de uísque nas mãos, todos estávamos sentados no chão escondidos e esperando que a polícia não chegasse, Brian me agarrava e apertava minha bunda e eu em parte bêbada e sei lá se até drogada, apenas ria.

-Você é muito gostosa – disse ele no meu ouvido.

-Eu sei – disse distorcido.

Eu+álcool uma junção que nunca deu certo, Damon tinha razão eu era um verdadeiro show ambulante quando bêbada.

-Nós poderíamos nos divertir não acha Ally? – perguntou Brian malicioso.

-Porque não – disse bêbada – Sabe que eu não mediria esforços para resistir.

Onde ficava mesmo o sentido aquela frase?

-Poderiam vir com a gente galera – disse Brian – Não é Ally?

-Claro, claro – disse sem noção – Eu preciso de mais uma garrafa.

Como eu conseguia me estragar daquele jeito? Eu tinha me destruído ou desistido tanto assim? Nem eu mesma conhecia quem estava vendo ali, o vestido que eu estava era tão curto quanto uma camisola os tênis gastos e velhos que mal combinavam com o mesmo, a maquiagem forçada era tudo horrível, se alguém me chamasse de prostituta agora eu mesma concordaria.

Brian passava as mãos nas minhas pernas e beijava meu pescoço e eu continuava a beber a nova garrafa que ele me dera, meu telefone tocara e eu o peguei em meu bolso.

-Alô? – perguntei.

Lembrava-me muito bem daquela ligação mesmo mal me lembrando daquele dia, meu coração apertou.

-Ally? – uma voz infantil chamou do outro lado.

-O que você quer Esthela? – rosnei.

Esthela naquela época ela tinha oito anos e mesmo assim já era mais esperta que eu que tinha 16, éramos e sempre seriamos muito unidas foi naquela ligação que eu percebi que Esthela não era bem tratada em casa, mas, eu egoísta ignorei pois os meus problemas pareciam maiores.

-Ally, volta pra casa, por favor – pediu ela com a voz chorosa.

-Eu não sou sua mãe, não tenho que cuidar de você – rosnei.

-Por favor, eu estou com fome – disse ela chorando.

-Pede comida pra Abigail – disse sem emoção.

-Sabe que ela não gosta de mim Ally – disse ainda chorando – Eu não como desde que você saiu, estou com frio e ela me bateu de novo, volta pra casa eu preciso de você.

-Abigail não me quer mais aí e aí não é mais minha casa – disse desligando.

Eu era quem tinha lágrimas escorrendo dos meus olhos, eu sempre soube o quanto Abigail tratara Esthela mal e só agora sabia por que meu pai nunca fez nada ou porque ela mal se lembra disso, eu tinha sido uma egoísta em deixar minha irmã passando fome.

Então naquela loucura em que eu estava eu havia aparecido em minha casa, dias para frente quando eu voltara para mesma, via eu cuidando da Esthela que estava cheia de marcas roxas e cortes pelo corpo.

A pequena chorava nos meus braços e eu afagava seus cabelos depois de quase três dias sem comer eu havia lhe preparado algo mesmo sem saber, como eu amava aquela garota e se ela morresse eu iria junto.

-É duro ver como a gente age como idiotas às vezes não é? – perguntou alguém atrás de mim.

Vire-me e tive a visão do Damon como naquele dia em que chegara machucado em casa, mesmo todo machucado ainda era magnífico olhar para ele, sem pensar corri para lhe abraçar e ele retribuiu fortemente meu abraço.

-Ela nunca te culpou por isso – disse Damon – Ela esperou todos os dias em que esteve fora sentada na janela, apenas querendo ver a irmã.

Eu sabia que Damon estava falando aquelas coisas porque o sonho/flashback era meu.

-Eu a deixei mesmo sabendo que era errado – disse – Mas, eu também estava cheia de tudo.

-Eu também te deixei mesmo sabendo que era errado – sorriu.

-Eu estou com tanta saudade de você – disse agarrada ao seu pescoço.

-Se eu nunca mais voltar promete não ficar triste?

-Eu amo você, eu não vou conseguir viver em um mundo no qual você não exista – sorri.

-Eu também te amo princesa – disse sorrindo – Mas, me prometa coloque sua vida acima da minha.

-Nós vamos de salvar.

-Eu tenho tanto a lhe contar

Disse ele antes de sumir, ou melhor, antes de tudo sumir.

Sonho/Flashback Off


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Notas finais do capítulo

Curtiram?