Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 35
Capítulo 34 - Brigas & Desculpas


Notas iniciais do capítulo

Oii >
Dois capítulos para o tão esperado beijo Dalyson u.u.
Nesse capítulo Damon e seu ciume aparecem novamente.
Boa Leitura



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POV Alyson

Estava preocupada com o Damon, minha “mãe” ou tia sei lá tinha me ligado ontem à noite e ameaçou matar ele quando eu menos esperar, disse que ela quem fez aquilo com o Damon naquele dia em que sentiu dor de cabeça e que ela o mataria bem lentamente.

Estava no Grill tomando um café com Vincent, como estávamos nas mesas ao ar livre conseguia ver o alto da prefeitura lembrando-me das ameaças que eu e Damon trocamos, sorri involuntariamente.

-Você está diferente Ally – disse Vincent arrancando-me do meu devaneio.

-Como assim diferente?

-Apenas não é mais a mesma – disse sério.

-Você é quem ficou dormindo quase um mês lindinho – disse sujando seu nariz com o chantilly do café.

-Ally você está gostando do Damon? – perguntou pegando-me totalmente desprevenida.

-Não, claro que não, que idéia maluca – disse séria.

-Mesmo? Eu não quero que fique comigo por dó – disse.

-Vincent, isso não tem nada a ver.

-Você não sorriu um minuto comigo ontem, mas, bastou ver ele para você abrir um sorriso.

-De onde você tirou essa idéia maluca Vincent?

-Então me diz que é mentira.

Fiquei quieta sabendo se respondia ou não, se mentiria apenas para agrada ló, mas, antes que eu pudesse responder Elena e Lexi apareceram me salvando da complicada situação.

-Hey Ally – ambas disseram.

-Eai garotas fazendo o que de bom?

-Comprando roupas para o fim de semana – disse Lexi animada, notei que Vincent não parava de olhar pra ela.

-Vocês vêm com a gente não é Ally?

-É vamos ver – sorri vendo que Vincent tinha fechado a cara.

-Ah, antes que eu me esqueça – disse Lexi tirando um diário com a capa de couro vermelha da sua bolsa – Damon pediu para eu lhe entregar.

-O que é isso?  - perguntei pegando o diário.

-É um diário disse algo sobre uma carta algo assim – disse ela.

-Ah claro – sorri.

-Eu vou indo – disse Vincent nervoso saindo com raiva da mesa.

-Vincent… - tentei chama ló.

-Depois conversamos Alyson – disse indo embora.

-Brigaram? – questionou Lexi curiosa, ela e Elena sentaram-se na mesa.

-Acho que sim – disse confusa.

-Deixe-me adivinhar o problema é o Damon? – questionou Elena.

-Ele tem ciúmes dele – sorri.

-Com razão Ally – disse Elena.

-Nunca aconteceu nada entre mim e Damon.

-Nunca aconteceu nada físico entre vocês dois, mas, está estampado na cara dos dois os sentimentos de um pelo outro – disse Lexi.

-Eu não quero magoar nenhum dos dois – disse sincera.

-Quer uma chance de realmente descobrir o que sente pelo Damon?

-O que seria Lexi? – perguntou Elena curiosa.

-Enquanto vamos para Miami fique sozinha com ele.

-Já ficamos milhares de vezes sozinhos e Vincent me mataria de verdade.

-Primeiro eu digo sozinhos mesmo, sem ninguém apenas vocês dois na mansão sem ninguém para ver o que vão fazer ou para julgar vocês, eu consigo levar o Vincent – disse ela.

-Gosta dele Lexi? – perguntei séria.

-Não…Não que idéia besta Ally – sorriu sínica.

-Não sei gente isso é errado, trair é errado – disse.

-Ué se nunca aconteceu nada entre vocês porque acha que aconteceria agora? – perguntou Elena maliciosa.

-Ah gente sei lá – disse confusa.

-Pense e ligue para a gente – disse Elena.

-O que estão aprontando?

-Nada – disseram.

[…]

Estava em casa novamente deitada em Vincent, mesmo que estivesse brigando desde a hora em que eu cheguei, Damon tinha bagunçado tudo e eu mal conseguia imaginar o que Vincent tanto fazia com a irmã dele.

-Então você vai para Miami? – perguntou ele.

-Não sei – sorri – Quer ir?

-Se você for eu vou – sorriu beijando minha bochecha.

-Adora me seguir – disse maliciosa.

Vincent beijou minha boca docemente tinha que admitir que estava com saudades dos seus beijos e suas mãos passeando pelo meu corpo.

Aquela noite realmente tinha sido prazerosa.

[…]

Vincent havia saído depois do almoço não me disse aonde iria e nem com quem para evitar me magoar não quis nem perguntar, então estava em casa indo ler o diário do Damon, me joguei no sofá e peguei o diário para ler.

Querido Diário,

Espero que a Ally curiosa esteja lendo esse diário nesse momento, gostaria muito que ela viesse na minha casa à noite e que traga meu diário, tenho algo pra mostrar a ela.

Que ela venha bem gostosa, não que ela não seja todos os minutos do dia.

Que ela esteja consciente de que eu vou quebrar a cara do namorado ridículo dela, até ela ver que eu sou bem mais gostoso.

Ally curiosa, se for mesmo curiosa vai sair na porta e ver o que eu trouxe para você.

16/02/13

Vira a data Damon tinha escrito isso ontem, sorri e ri de sua própria besteira, ao menos teria algo para fazer a noite fui andando nas pontas dos pés como uma bailarina e abri a porta me deparando com o Damon.

-Diário antigo esse seu – disse rindo.

-Então você é mesmo a Ally curiosa – sorriu entrando.

-O que tem para mim? – perguntei curiosa.

-Um beijo bem gostoso – disse me erguendo no ar.

-Me solta seu bobo – disse rindo – Diga a verdade não fica sem mim.

-Nem por um minuto – disse sedutor – Mas, é sério olha meu diário, eu escrevi sobre você.

-Como sabia que eu começaria a ler agora? – questionei.

-Intuição – disse.

-Estava olhando pela janela?

-Ah, isso não vem ao caso agora – sorriu.

-Tá então me mostra onde está o que você escreveu sobre mim – disse lhe entregando o diário.

Ele foliou o diário até que chegou à página especifica que queria me mostrar, sabe quando você sente que a pessoa está aprontando algo? Bem, tinha certeza de que Damon estava.

Damon me entregou o diário e eu comecei a ler mentalmente o que estava escrito.

Querido Diário,

Como ela é linda se parece infinitamente com a mãe dela, mas, bastou trocar duas palavras com ela para ver que nem de longe se parece com Elisabeth.

A garota não é doce como Elisabeth e nem vulnerável ou fraca como ela Alyson é forte e determinada, um pouco mal humorada e não leva desaforo para casa.

Alyson tem apenas 16 anos, mas, tem um corpo desejado por qualquer um, os longos cabelos loiros que parecem fios de ouro deixam seu rosto incrivelmente belo.

Alyson, esse nome não sairia da minha cabeça tão cedo, ela não havia ido com a minha cara, mas, não tinha problema eu a faria mudar de idéia.

Não sabia como responder depois de ter lido aquilo, Damon colocava a data ao final de cada dia o que não o deixava mentir sobre isso, essa página era de 1910.

-Você sempre foi assim convencido? – questionei tentando não focar no verdadeiro assunto.

-Sempre fui, um dos meus milhares defeitos – disse com desdém.

-Só há essa parte falando sobre mim?

-Não há outros, mas, não vai gostar de ler – sorriu sínico.

-Por quê?

-Coisa de gente safada – sorriu malicioso.

-Guarda esses só pra você então – disse rindo.

-Para de fugir do verdadeiro assunto Ally – disse sério.

-E o que você quer que eu diga? Tudo isso é loucura para mim, como eu posso ter 103 anos.

-Quase nunca eu te entendo – disse – Você quer saber que a raios aconteceu com você, com nós e com todo mundo, mas, sempre quando descobre rejeita toda a verdade e continua vivendo como se nada daquilo ligasse a você.

-E o eu você quer que eu faça? Que eu pare minha vida de verdade para viver esse conto de fadas com você?

-Pra você tudo isso é história Alyson? – questionou – Eu não sou história, fantasmas não são história, bruxas existem, cópias e coisas piores, sair vivo do que você chama de conto de fadas é mais difícil do que conseguir ganhar na loteria.

Damon estava nervoso de novo e consequentemente me deixando nervosa também, ele e eu nunca conseguíamos conversar como duas pessoas normais, nunca.

-Talvez eu devesse ir embora e esquecer isso tudo, ter uma vida igual a minha já não é fácil ainda com essas coisas todas para digerir? Eu não sou a Elena, ou quem quer que concorde com isso.

-Então vai embora ter sua vida humana como tanto quer casar, ter filhos e ficar com aquele cara patético, saiba de uma coisa você vai enlouquecer quando sair daqui vai desconfiar de cada pessoa que passar por você na rua, vai sentir medo quando escurecer vai pensar em nós mais do que imagina – disse como se estivesse me ameaçando.

-Porque implica tanto com o Vincent? Tudo que nós conversamos acaba nele? Damon, depois que nós descobrimos isso nunca mais conseguimos ter uma conversa normal, acabamos sempre gritando um com o outro.

-Ele não merece você, por isso me irrita tanto – gritou – Sabe por que sempre acabamos brigando? Porque você recusa a acreditar na verdade, você vive submersa na mentira, mas, gosta disso.

-E você merece Damon? – gritei de volta – Verdade? Eu estou tentando acreditar nisso tudo eu realmente estou, mas, eu não vivi minha vida cercada por vampiros.

-Eu desisto de você Alyson, eu tentei ser alguém que eu nunca fui pra você exclusivamente para você, mas, não adianta nada disso, porque nunca vai ser eu não é verdade?

-Porque você joga as coisas em mim Damon? Faz eu me sentir um lixo uma pessoa horrível? – perguntei quase chorando – Você não precisa nem me forçar a nada como seu irmão faz, porque toda vez que ele termina de brincar comigo eu me sinto assim, culpada e horrível um lixo.

-Alyson…

-Mas, você às vezes não precisa fazer nada disso para me sentir-se assim, nada Damon – disse com os olhos cheios de lágrimas – Às vezes você é a melhor pessoa do mundo, mas, às vezes me quebra só com um sopro.

-Não é a minha intenção – disse pegando em minhas mãos – É que eu me preocupo tanto…

-Eu entendo Damon – fabriquei um sorriso falso.

-Ally…

-Não precisa dizer mais nada, por favor, não diz mais nada – pedi.

-O que ele está fazendo aqui? – perguntou Vincent entrando pela porta sorrateiramente.

-Não lembrava da casa ser sua – disse Damon ignorante.

-E eu não me lembrava de ter falado com você idiota

-Sabe, você está realmente começando a me irritar – disse Damon indo em direção a ele.

-Você fala muito Damon, mas, não faz nada – disse Vincent sínico.

-Você se acha não  é mesmo? Acho que esqueceu que está falando com um vampiro que pode te matar antes de levantar.

-Parem vocês dois – disse.

-Fica fora disso fofinha – disse Damon.

-Você julga muito as pessoas antes de conhece lás Damon – disse Vincent malicioso.

-A é e você é o que? Um unicórnio? Porque um idiota eu sei que você já é.

-Eu só de digo uma coisa, falta muito pouco mesmo para eu quebrar sua cara.

-Você não seria tão estúpido assim ou seria? Sabe Ally realmente não entendo porque gosta de alguém tão estúpido.

Vincent foi para cima do Damon, mas, agiu como um burro e assim que tentou acerta ló Damon o socou no rosto o fazendo cair inanimado no chão e com machucado na cabeça.

-Qual é o seu problema Damon? – perguntei me agachando ao lado de Vincent.

-Ele é quem veio para cima de mim – disse em sua defesa.

-Só que ele é mais fraco do que você – rosnei.

-Ah, vai chorar só porque eu bati no seu namoradinho? – perguntou braço.

-Você é um idiota – gritei – Eu realmente tento ignorar tudo que eu escuto sobre você, saber que tudo que me dizem é mentira porque eu quero conhecer você como é, mas, você não ajuda Damon!

-Ally…

-Vai embora agora, por favor, Damon – pedi e então olhando-me com aqueles olhos piedosos saiu pela porta rapidamente.

Fui até a cozinha e fiz uma compressa de gelo improvisada, me sentei no chão e coloquei a cabeça de Vincent no meu colo, coloquei a bolsa pressionando onde tinha ficado meio roxo por conta da força do Damon.

[…]

Demorou umas três horas para que Vincent acordasse, abriu os olhos e eu sorri aliviada ao menos Damon não tinha matado ele de vez ou deixado ele me coma novamente.

-Oi – disse enquanto ele terminava de abrir os olhos.

-Eu posso atirar no Damon? – perguntou cômico.

-Seu idiota – disse cômica – Quis logo bater em um vampiro.

-Ele me irritou – disse baixo.

-Ele me irrita o tempo todo e nem por isso eu saio batendo nele – disse rindo – Gosto do meu pescoço onde está.

-Isso porque você gosta dele – disse.

-Ainda com essa idéia?

-Não tente negar Ally – disse passando a mão no meu rosto.

-Fica quietinho, estou cuidando de você – disse pressionando mais a bolsa de gelo.

-Está bem doutora – sorriu.

-Vem, te ajudo a levantar – disse.

Levantei e o ajudei a levantar subimos até o quarto e deitamos na minha cama, me deitei ao seu lado ficando abraçada por ele.

-Minha cabeça dói – resmungou.

-Imagino, sua bochecha ainda está roxa – disse apertando levemente o machucado.

-Ai Ally – resmungou.

-Desculpa – sorri beijando sua bochecha – Tente dormir.

-Ally, o que o Damon estava fazendo aqui mais cedo?

-Lexi me entregou um diário, lembra quando te disse sobre Klaus, minha mãe e o fato de nós sermos mais velhos do que pensamos, pois bem, o Damon me mostrou algumas coisas com sentido em seu diário.

-Você uma cópia, vampiros…

-Sabe, não ficou assustado quando soube de tudo, você é um deles Vincent?

-Eu sou um hibrido Ally, meio humano meio vampiro por isso não envelheço.

-Porque nunca me disse?

-Porque quando você soube de tudo isso eu estava quase morto híbridos se machucam e morrem diferente de vampiros e depois não tive a oportunidade, mas, eu juro que não sabia disso tudo sobre o passado eu não me lembro.

-Nenhum de nós se lembra – sorri.


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Notas finais do capítulo

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